Um clássico, um ponto para cada lado

  • Lusa e ECO
  • 1 Abril 2017

Benfica e Porto chegaram ao clássico separados por um ponto, com vantagem para os encarnados. Ao final dos 90 minutos, com um golo para cada lado, houve divisão de pontos.

O Benfica e o FC Porto empataram a um golo no clássico. No jogo grande da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, os encarnados marcaram primeiro, mas Maxi Pereira empatou o jogo, resultado que se manteve até ao final. O Benfica mantém-se, assim, na liderança do campeonato.

O brasileiro Jonas, que celebrou o seu aniversário, inaugurou o marcador aos sete minutos, na marcação de grande penalidade. Marcou, colocando o Benfica em vantagem, mas o marcador voltou a mexer já na segunda parte do encontro.

Depois de Jonas, foi a vez do uruguaio Maxi Pereira, ex-jogador dos encarnados, conseguir colocar a bola no fundo das redes defendidas por Ederson. Empatou o jogo aos 49 minutos, mantendo-se a igualdade a uma bola até final, o que levou as duas equipas a ficarem com um ponto cada.

Nas casas de apostas o empate era o resultado menos provável, gerando o maior ganho para os apostadores. A maioria dos apostadores apontava para um vitória do Benfica por uma bola a zero (resultado que dava um ganho de cinco euros), mas os encarnados acabaram por ceder um empate em casa.

Com este resultado, o Benfica continua, no entanto, na liderança do campeonato nacional de futebol. Soma 65 pontos, mais um do que o FC Porto.

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Comprar um carro sem andar (mesmo) nele?

Quando procura um automóvel novo vai ao stand para o ver. E, claro, também para o experimentar. Mas e se pudesse fazer tudo isso em casa? Com a realidade virtual vai poder fazê-lo, diz a Ford.

Tal como não compra uma casa sem a ver, não compra um automóvel sem o ver… e levar a dar uma voltinha. Faz parte da tradição de adquirir um carro levá-lo para um test drive. Vai ao stand, fala com o vendedor, pega na chave e arranca. Mas e se pudesse fazer tudo isto sem ter de sair do conforto do sofá? Em breve, vai poder. A Ford vai dar-lhe toda a experiência através da realidade virtual.

A Ford está já a integrar a realidade virtual na forma como desenha os seus veículos. E, agora, está a começar a explorar de que forma a tecnologia pode mudar a experiência de venda. A ideia é simplificar o processo de compra, permitindo aos potenciais clientes levarem os veículos onde quiserem sem saírem de casa.

“É fácil imaginar que alguém que queira comprar um SUV poderia experimentar levar aquele carro [com a realidade virtual] para um teste de condução sobre dunas do deserto sem sair do conforto de sua casa”, diz Jeffrey Nowak, chefe de experiência digital global da Ford Motor Company.

“Da mesma forma, se estiver no mercado à procura de um carro citadino, poderia estar em casa, descontraído e em pijama, e experimentar o percurso para a escola na hora de ponta, depois de colocar as crianças na cama”, acrescenta o mesmo responsável, num comunicado da Ford.

A marca norte-americana diz que o maior impulsionador de vendas de carros, “depois das questões práticas financeiras, é ‘puramente emocional’ e o test drive pode ser um crucial ‘primeiro encontro’ para o comprador e o seu potencial próximo carro“. Ao permitir que os clientes experimentem diferentes modelos num momento e lugar que lhes sejam convenientes, a realidade virtual “também poderá significar que os clientes têm uma ideia muito mais clara do carro que eles querem antes mesmo de entrar num concessionário”.

A Ford está atualmente a “explorar o potencial de uma gama de tecnologias de realidade virtual e aumentada, criando hologramas digitais para o mundo real que poderá dentro da próxima década permitir que as pessoas interajam com todos os aspetos dos produtos de acordo com a sua conveniência”, remata.

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Oi: Orascom prolonga proposta de recuperação por mais um mês

A Pharol anunciou à CMVM ter sido informada pela Orascom TMT Investments que o plano alternativo de recuperação judicial se mantêm por mais um mês.

A Pharol enviou à CMVM, neste sábado, um comunicado da Oi onde esta diz ter sido informada pela Orascom TMT Investments que as sugestões apresentadas por um grupo de credores para um plano alternativo de recuperação judicial se mantêm válidas até ao dia 1 de maio.

“Oi S.A. – Em Recuperação Judicial (“Companhia”), em continuação e adicionalmente às informações dos Comunicados ao Mercado divulgados pela Companhia em 19.12.2016,
30.01.2017 e 02.03.2017, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que a Orascom TMT Investments S.à.r.l. enviou voluntariamente à Companhia nesta data correspondência estendendo até o dia 01.05.2017 a validade das suas sugestões para um plano alternativo de recuperação judicial”, diz o comunicado publicado no site do regulador do mercado acionista nacional.

A operadora brasileira informa ainda no mesmo comunicado que “manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento do assunto objeto deste Comunicado ao Mercado”.

De recordar que, a 19 de dezembro do ano passado, a operadora brasileira comunicou que iria analisar a proposta de um grupo de credores que apresentou à empresa um plano alternativo de recuperação judicial. No comunicado enviado nessa ocasião, a empresa brasileira adiantava que em 16 de dezembro de 2016 “recebeu um grupo formado por representantes de credores da companhia (Moelis & Copany e FTI Consulting) e um potencial investidor, Orascom TMT Investments, sociedade em Luxemburgo, os quais apresentaram um plano alternativo de recuperação judicial”.

Detida em 27% pela Pharol, a Oi e encontra-se atualmente em processo de recuperação judicial por não ter conseguido negociar a sua dívida de 65,4 mil milhões de reais (19,3 mil milhões de euros).

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Eurogrupo? Marcelo quer Centeno em Portugal

  • Lusa
  • 1 Abril 2017

O Presidente da República desejou hoje que o ministro das Finanças permaneça no cargo e não opte por ir presidir ao Eurogrupo.

O Presidente da República desejou hoje que o ministro das Finanças permaneça no cargo e não opte por ir presidir ao Eurogrupo, conforme hipótese noticiada recentemente.

“Acho que seria uma má solução para Portugal, porque o ministro das Finanças faz falta em Portugal, com o devido respeito que há pela presidência do Eurogrupo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa. A liderança do Eurogrupo não implica, contudo, a saída do ministro das Finanças da pasta.

O Chefe de Estado português sublinhou ainda haver por resolver “ativos problemáticos no sistema financeiro” e a necessidade de consolidar e afirmar a política financeira e de crescimento.

Mudar um ministro das Finanças a meio do percurso não me parece uma boa ideia, mas o primeiro-ministro não me falou disso. Penso que isso terá passado pela cabeça de alguém em Bruxelas, eventualmente, mas foi um vento que passou e já foi“, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa insistiu que “esta não é a altura para estar a mudar de ministro das Finanças, mas isso é um problema do primeiro-ministro”, acrescentando que António Costa não lhe comunicou nada, algo que desejou que continuasse assim.

O Expresso noticia hoje que Mário Centeno “já foi sondado” para substituir o presidente do Eurogrupo, “mas António Costa não quer ver o seu ministro das Finanças dividido entre Lisboa e Bruxelas”.

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Temos clientes que confiam em nós há mais de 35 anos

  • ADVOCATUS
  • 1 Abril 2017

O sócio fundador da Manuel Rebanda & Associados – a operar em Coimbra - dá uma entrevista ao Search a Lawyer onde fala quais as apostas do escritório pós-pandemia e na possibilidade de aumentar o núm

O sócio fundador da Manuel Rebanda & Associados – a operar em Coimbra – dá uma entrevista ao Search a Lawyer onde fala quais as apostas do escritório pós-pandemia e na possibilidade de aumentar o número de sócios

Numa fase de pós pandemia, quais são agora as áreas de aposta que surgiram como fundamentais no vosso escritório?

Aproveitámos esta fase pandémica em que a comunicação à distância se tornou mais presente, para fazer uma série de contactos com escritórios de advogados de outros países para estabelecermos parcerias com vista à cooperação na resolução de questões de nacionalidade, visto de residência para diversas finalidades, atração de investimento estrangeiro, benefícios fiscais para reformados, etc. Com esse objectivo já estabelecemos parcerias com 2 escritórios brasileiros através dos quais procuramos divulgar a atractividade de Coimbra e da região centro nas áreas do ensino superior, da saúde, da qualidade de vida das cidades médias desta região ( Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria) para atrair investimento, designadamente imobiliário, jovens para o ensino superior, etc. A cada vez maior instabilidade e insegurança no Brasil leva cada vez mais cidadãos brasileiros a procurarem Portugal, até pela questão da língua, mas também pela maior facilidade em adquirir a nacionalidade portuguesa.

Como encaram o vosso escritório aos tempos de hoje face ao que era quando nasceu?

O nosso escritório, dedicando-se desde seu inicio em grande medida ao apoio jurídico a empresas, continua a apostar muito numa advocacia preventiva e de muita proximidade com o cliente. Mas com o alargamento do numero de advogados fomos entrado noutras áreas e somos actualmente uma firma full service. O desenvolvimento de outras áreas deu-se também muito na sequência da nossa entrada na rede de Parcerias Nacionais PLMJ, a partir de 2006.

Pretendem aumentar número de sócios brevemente?

Actualmente o nosso escritório conta com 4 sócios e 3 associados e é natural que, pelas nossas regras internas, nos próximos 2 ou 3 anos pelo menos algum deles cumpra os critérios para passar a sócio.

O que é que o vosso escritório pode dar de mais valias aos clientes, comparando com os da concorrência?

Pensamos que a nossa mais valia está exactamente na proximidade que mantemos na relação com o cliente, que sabe que estamos sempre disponíveis seja para dar uma opinião na questão mais simples, seja para o apoiar num processo ou numa negociação mais intrincada. Temos clientes que confiam em nós há mais de 35 anos. A nossa postura é sempre de uma grande proactividade, tentando jogar na antecipação, promovendo ações de divulgação e discussão com os clientes de alterações legislativas importantes, etc.

O mercado está a abrir para os pequenos e médios escritórios?

Haverá sempre mercado para os pequenos e médios escritórios, relativamente aos quais a relação com o cliente é mais personalizada. No nosso caso especifico, a relação de parceria com um dos maiores escritórios nacionais abre-nos também a perspectiva de trabalho com clientes de outra dimensão, atenta a circunstância de podermos contar com a especialização e a experiência de uma equipa de mais de 400 advogados e em todas as áreas do direito.

A advocacia de negócios é o caminho mais óbvio da advocacia?

A advocacia de negócios é necessariamente um dos caminhos, mas está longe de ser o único caminho. Uma sociedade em constante e rápida mudança obriga todas as áreas e também a advocacia a reinventar-se todos os dias e a saber em cada momento quais as especificas necessidades dos clientes.

Como avalia a atuação do atual bastonário face à classe?

A actuação do actual Bastonário está longe de ser consensual junto dos advogados. A minha passagem pelos orgãos da Ordem deu-se quando era Bastonário o saudoso Dr. António Pires de Lima.

Tive a honra de com ele trabalhar, tendo feito parte do Conselho Regional ( à época Distrital) de Coimbra. Tenho, assim, relativamente à figura do Bastonário, uma expectativa muito alta. Faço, desde logo, uma declaração de interesses: apoiei publicamente o Dr. Guilherme Figueiredo. Sem querer ofender a classe docente, assalta-me um aforismo: “ quem sabe, faz, quem não sabe, ensina”.

Alguma área do vosso escritório que não tenham e que pretendam apostar?

Nos últimos 2 ou 3 anos fizemos uma maior aposta no direito publico ( administrativo) devido à maior procura tendo em conta a dimensão dos operadores públicos em Coimbra ( os maiores empregadores, por exemplo, são a Universidade, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Câmara e empresas municipais).

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A pandemia não afetou a prática da Macedo Vitorino

  • ADVOCATUS
  • 1 Abril 2017

António Macedo Vitorino, fundador da Macedo Vitorino, explica que até 2020, as relações com clientes implicavam um conhecimento pessoal e reuniões presenciais e tudo isso mudou  com a pandemia.

António Macedo Vitorino, fundador da Macedo Vitorino, explica que até 2020, as relações com clientes implicavam um conhecimento pessoal e reuniões presenciais e tudo isso mudou com a pandemia.

Numa fase de pós pandemia, quais são agora as áreas de aposta que surgiram como fundamentais no vosso escritório?

Eu gosto da pergunta porque pressupõe que estamos próximos de uma fase “pós-pandemia”, o que nos faz sentir mais otimistas. É verdade que talvez ainda tenhamos de esperar alguns meses para podermos falar numa verdadeira fase pós pandemia, mas podemos já falar sobre como a MACEDO VITORINO viveu a pandemia e como nos estamos a preparar para o pós-pandemia.

A nossa perceção é que, no essencial, a pandemia não afetou a prática da MACEDO VITORINO. Quando em março de 2020 ficámos sujeitos ao primeiro confinamento, tudo continuou a funcionar de forma muito semelhante, isto porque já estávamos preparados para o teletrabalho e porque temos excelentes ferramentas de trabalho. O que mudou foram as relações com clientes. Até 2020, as relações com clientes implicavam um conhecimento pessoal e reuniões presenciais e tudo isso mudou com a pandemia.

Assim, a resposta à pergunta é que a pandemia não fez mudar as áreas de trabalho nem as nossas apostas, embora nos tenha levado a reforçá-las. 2020 foi um ano em que nos preparámos para trazer aos nossos clientes novos serviços, de onde destaco o programa «MVCompliance», que como o nome indica incide sobre a área de compliance, vista de uma perspetiva de 360º, ou seja abrangendo todas as áreas do escritório.

Acreditamos que o nosso programa «MVCompliance» poderá ajudar as empresas a mudar a sua forma de trabalhar. Em vez de uma advocacia reativa ou mesmo preventiva, queremos fazer uma advocacia proativa. No caso do «MVCompliance» queremos introduzir os valores da Transparência, Igualdade, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental para o centro da atividade da empresa e dar-lhes os instrumentos jurídicos para o fazer.

Estamos ainda a investir em tecnologia jurídica. Durante o ano de 2021 iremos lançar um programa de apoio a LegalTechs e um programa informático na área da automação jurídica. Mas este projeto é aberto. Queremos fazê-lo com outras sociedades de advogados.

Como encaram o vosso escritório aos tempos de hoje face ao que era quando nasceu?

Celebramos o nosso 25º aniversário em 2021 e ainda temos o mesmo espírito de aventura que nos levou para este projeto. Em 2021 renovámos a nossa imagem. Sentimos o mesmo entusiasmo e a mesma vontade de fazer bem que tínhamos em 1996. Hoje é mais fácil trabalhar porque já temos um caminho percorrido. Mas o mercado é muito mais competitivo e infelizmente tão fechado hoje como no século passado. Por isso temos de ser muito incisivos na nossa atuação. Fazer apostas difíceis. E trabalhar muito.

Pretendem aumentar número de sócios brevemente?

O caminho faz-se caminhando. A maioria dos sócios da MACEDO VITORINO fizeram o estágio connosco. Chegar a sócio na MACEDO VITORINO não é fácil, mas a porta está sempre aberta. Aberta para os de dentro e para gente de fora. É apenas preciso que compartilhemos uma mesma visão da advocacia e uma mesma visão do negócio da advocacia. Há grandes advogados em Portugal que gostaríamos de ter como sócios.

O que é que o vosso escritório pode dar de mais valias aos clientes, comparando com os da concorrência?

A nova assinatura da MACEDO VITORINO diz o essencial sobre o que somos e o que procuramos dar aos nossos clientes: «Advocacia com Clareza» / «Bringing Light to Law». Procuramos ser diretos, claros e rigorosos. Há muitos outros advogados com estas qualidades fora do nosso escritório. Mas a nossa atitude e a nossa cultura de empresa são diferentes. A advocacia portuguesa ainda é fechada, hermética e formalística. Mesmo em muito bons escritórios ainda existe uma maneira de pensar e agir à antiga. Nós lutamos todos os dias para passar para os nossos advogados a vontade de encontrar palavras claras e simples. Depois procuramos compreender o nosso cliente, o seu negócio, os seus objetivos e ambições. Por último, procuramos não ter palco, não ser o centro das atenções. O centro das atenções é o cliente e o seu negócio. Nós trabalhamos para o cliente, com e dentro da sua equipa. É isto que nos define e nos distingue.

O mercado está a abrir para os pequenos e médios escritórios?

Infelizmente não. Há meia dúzia de projetos bem-sucedidos, mas os entraves são muito grandes: os custos da estrutura, a falta de dimensão, o esmagamento dos preços. As trincheiras da velha guarda que existiam quando começámos ainda estão aí, mas hoje é mais difícil. Admiro muito os advogados que lançam novos projetos hoje, mas acho que o futuro está numa maior consolidação dos médios escritórios do que em múltiplas boutiques.

A advocacia de negócios é o caminho mais óbvio da advocacia?

É e será sempre. Num país pequeno como o nosso é muito difícil sobreviver sem uma prática multifacetada e a advocacia serve principalmente para ajudar os clientes em atividades comerciais. Claro que sempre haverá uma advocacia de Direito da Família Sucessório e também de Direito Criminal, mas o grosso da atividade está na advocacia comercial.

Como avalia a atuação do atual bastonário face à classe?

Ser bastonário é um grande desafio. Há uma espécie de “tensão” entre a advocacia dos grandes escritórios e grande para este efeito é tudo o que tenha mais de 15 ou 20 advogados, e quase todos eles estão concentrados em Lisboa, e a pequena advocacia, que inclui os advogados não organizados em sociedades ou em pequenas sociedades, muitas delas fora da capital. O bastonário tem de gerir essa tensão e isso é muito difícil. O atual bastonário tem-no feito muito melhor que os anteriores bastonários, o que é já uma grande vitória. Mas ainda falta um projeto aglutinador que faça essa ponte e que nos liberte do corporativismo. Não acho que sejamos uma “classe”, somos iguais a todos as outras profissões. Não somos diferentes dos engenheiros, dos médicos, dos arquitectos ou mesmo dos empregados de escritório ou dos agricultores. Somos uma “profissão” diferente. Lidamos com leis e tribunais. É isso que é único na advocacia. Mas não nos coloca num pedestal. Temos de ser mais iguais aos outros. Aprender com as outras profissões. Defender menos os interesses corporativos. Onde houver uma lei, um tribunal ou um contrato haverá sempre a necessidade de um advogado. Não é preciso criar barreiras à entrada na profissão e à concorrência.

Alguma área do vosso escritório que não tenham e que pretendam apostar?

Há uma área que gostaríamos de desenvolver ainda mais: a área do Direito administrativo geral que é complementar de tudo o que fazemos em setores regulados como a Energia ou Telecomunicações, ou do nosso trabalho em Concessões Administrativas ou em Direito Imobiliário. Estamos bem no que fazemos mas queremos fazer mais.

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Novo Banco: PR considera solução “importante” dentro das “menos más”

  • Lusa
  • 1 Abril 2017

O Presidente da República considerou hoje "importante" a solução de venda do Novo Banco ao grupo norte-americano Lone Star, num quadro em que já só existiam "soluções menos más".

O Presidente da República considerou hoje “importante” a solução de venda do Novo Banco ao grupo norte-americano Lone Star, num quadro em que já só existiam “soluções menos más”.

“É importante para os mercados e para o sistema financeiro português, é estabilizador. É importante que seja o Fundo de Resolução e não o Estado, portanto incluindo os outros bancos, ir acompanhando os chamados ativos problemáticos, as eventuais perdas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma homenagem às atrizes Laura Soveral e Adelaide João, na Casa do Artista, em Lisboa.

A operação foi conhecida na sexta-feira, após anúncio do Banco de Portugal e do Governo socialista. A venda de 75% do banco originado pela resolução do BES não terá impacto direto ou indireto nas contas públicas, nem novos encargos para os contribuintes, constituindo “uma solução equilibrada”, segundo o primeiro-ministro.

Quanto ao resto, já não havia boas soluções. Foi um processo que nasceu complicado. Em três anos houve três gestões. Foram feitas várias tentativas de venda sem sucesso, nomeadamente em 2015. Portanto, o que havia era soluções menos más e que tinham de ser concertadas com a Europa”, continuou o Chefe de Estado.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “neste quadro, é bom que tenha havido solução, que essa solução, na parte mais complicada, recaia sobre os bancos, como vinha do Governo PSD/CDS e não sobre o Estado, através de uma garantia, que não existe”.

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu na sexta-feira que foi estudada a hipótese de o Novo Banco ser nacionalizado, mas advogou que essa opção, a ser implementada, implicaria encargos para os contribuintes de até 4,7 mil milhões de euros.

O grupo norte-americano de fundos de investimento Lone Star vai realizar injeções de capital no Novo Banco no montante total de 1.000 milhões de euros, dos quais 750 milhões de euros logo no fecho da operação e 250 milhões de euros até 2020, anunciou o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, na sexta-feira, confirmando a venda e assinatura dos documentos contratuais por parte do Fundo de Resolução.

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Petróleo nos 50 dólares acelera produção nos EUA

Há 11 semanas que o número de plataformas a produzir petróleo nos EUA aumenta, para mais do que duplicarem face ao mínimo de 2016.

O esforço da OPEP para limitar a produção de petróleo é uma moeda de duas faces. O acordo histórico celebrado entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros países produtores no final do ano passado conseguiu colocar a cotação do petróleo acima da fasquia psicológica dos 50 dólares e aproximá-la mais dos seus objetivos, mas ao mesmo tempo está a puxar pelo apetite dos produtores norte-americanos. A contagem de plataformas em atividade nos EUA atesta isso mesmo.

Na semana, passada, o número de plataformas de petróleo em produção nos EUA cresceu pela 11ª semana consecutiva, o que corresponde ao ciclo de subidas mas dilatado desde o ano de 2011. Segundo dados reportados pela Baker Hughes, prestadora de serviços para o setor petrolífero norte-americana, o número de plataformas petrolíferas aumentou em dez, com estas a ascenderem a um total de 662, na última semana. Este número implica um aumento para mais do dobro face ao mínimo de plataformas em atividade registada no ano passado, que foi de 316 em maio.

O incremento do número de plataformas em atividade coincidiu com um período em que os preços do petróleo registaram fortes ganhos. Na semana passada, a cotação do “ouro negro” valorizou mais de 5% no mercado norte-americano e acima de 4% na Europa. O barril do crude negociado em Nova Iorque terminou a semana nos 50,60 dólares, superando a barreira dos 50 dólares pela primeira vez em três semanas. No mesmo dia, o barril do brent transacionado em Londres fechou a valer 52,83 dólares.

Estes ganhos ocorreram no seguimento de notícias que apontam para que a OPEP venha a estender o acordo para o corte de produção de petróleo. Segundo o secretário-geral da OPEP, Mohammad Barkindo, o reequilíbrio do mercado de petróleo já está a fazer o seu percurso. Já os analistas do Citigroup disseram no início da passada semana que os mercados de petróleo irão ficar mais “apertados”, sobretudo no segundo trimestre deste ano, perante a retoma sazonal da procura de crude e a queda do abastecimento por parte dos países da OPEP e de outros produtores.

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Venezuela: Supremo Tribunal de Justiça renuncia a assumir poderes do parlamento

  • Lusa
  • 1 Abril 2017

A renuncia em assumir os poderes do parlamento controlado pela oposição ao presidente Nicolas Maduro, acontece depois de várias condenações internacionais.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela renunciou a assumir os poderes do parlamento controlado pela oposição ao presidente Nicolas Maduro, depois de várias condenações internacionais.

No seu site, a instituição indicou que anulava a decisão de assumir os poderes legislativos da Assembleia Nacional, o que os opositores denominaram como um “golpe de Estado”.

O presidente venezuelano tinha anunciado hoje que o STJ iria rever a sua decisão de ficar com os poderes do parlamento, horas antes de várias manifestações previstas contra aquela posição.

Os representantes das principais instituições do país reuniram-se na noite de sexta-feira, no âmbito do Conselho de Segurança Nacional, e decidiram, segundo o texto divulgado, “exortar” o Supremo Tribunal a “rever as decisões” em causa “a fim de manter a estabilidade institucional e o equilíbrio de poderes”.

A decisão do STJ, favorável a Maduro, de assumir os poderes da Assembleia Nacional e de privar os deputados da sua imunidade, suscitou a reprovação internacional, nomeadamente da União Europeia, dos EUA e das Nações Unidas, e reações de vários quadrantes da sociedade da Venezuela.

Uma reunião tinha sido convocada de urgência pela Organização dos Estados Americanos (OEA) para segunda-feira, em Washington.

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Porto vence ou Benfica ruma ao tetra?

Benfica e Porto vão entrar em campo separados por apenas um ponto, com vantagem para os encarnados. É um clássico que pode ser determinante para quem vence o campeonato. Saiba o que dizem as apostas.

Benfica e Porto vão a jogo. Não é apenas mais uma partida no calendário. É o clássico. E este reveste-se de grande importância, já que pode decidir quem ganha o campeonato. Separados por apenas um ponto, uma vitória no Estádio da Luz pode decidir se os azuis e brancos rumam ao título ou se os encarnados podem vir a celebrar o primeiro tetra. De que lado estão os apostadores?

É um jogo de milhões. Sejam os 230 milhões de euros em que estão avaliados os plantéis dos dois clubes, sejam os 25 milhões que este encontro de futebol vai dar à economia. Parte destes são resultado dos muitos euros investidos nas casas de apostas, seja online, seja no Placard, da Santa Casa.

E são muitos os que além de torcerem pela sua equipa, para poderem celebrar a vitória, querem também ganhar com isso. E a julgar pelas probabilidades implícitas nas apostas já registadas, o Benfica parte em vantagem para o encontro das 20h30 no Estádio da Luz. A vitória dos encarnados é a que gera o menor retorno nas várias casas de apostas, reflexo da maior confiança dos apostadores na equipa de Rui Vitória.

No Placard, a um euro apostado na vitória do Benfica no final da partida está a gerar um retorno líquido de 1,38 euros. Na Bet.pt, paga 1,45 euros, exatamente o mesmo que é oferecido pela Betclic aos apostadores adeptos dos encarnados. Nestas três casas de apostas, parece não haver, assim, dúvidas sobre quem ganha.

O Porto, pela menor probabilidade de vitória, está a pagar 1,87, 1,90 e 2 euros, no Placard, Betclic e Bet.pt, respetivamente. Menos provável parece ser o empate entre águias e dragões. É, nas três casas, a divisão dos pontos pelas duas equipas a aposta que dá mais dinheiro, mas a mais improvável de se verificar.

A vitória dos encarnados deverá, contudo, ser magra. De acordo com as apostas registadas na Bet.pt, os 65 mil que vão estar no estádio, mas todos os outros que vão ver o jogo pela televisão, apenas irão ver a bola no fundo das redes por uma vez. O 1-0 é o resultado que paga menos nesta casa de apostas: dá um lucro de 5 euros.

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Um clássico com 230 milhões em jogo

Benfica e Porto vão a jogo com argumentos avaliados em 230 milhões de euros. Mas estatísticas valem o que valem sobretudo quando se fala de futebol. Emoções também jogam e os treinadores sabem disso.

Duelo entre Samaris e Diogo Jota poderá repetir-se esta noite no Estádio da Luz.José Coelho / Epa

O clássico desta noite vai dar 25 milhões à economia, mas dentro das quatro linhas, entre Benfica e FC Porto, mais de 230 milhões de euros vão disputar um jogo que pode ser decisivo para o título de campeão nacional. Com os encarnados e portistas à distância de um ponto na liderança da Liga, também as estatísticas do mercado apontam para um cenário de equilíbrio e espetacularidade opondo os intervenientes mais valiosos do campeonato nacional.

Na antevisão ao jogo que pode dar vantagem determinante na questão da atribuição do vencedor da liga, ambos os treinadores salientaram o cenário de dificuldade que esperam da partida de mais logo no Estádio da Luz. Um cenário que se pode comprovar, de resto, com a mínima diferença entre as avaliações de mercado aos prováveis onze iniciais que é de apenas um milhão.

De acordo com o site especializado Transfermarkt, não há grande sinal de superioridade de uma equipa sobre a outra no que toca ao valor de mercado dos jogadores que deverão atuar de início logo à noite.

Se Rui Vitória, treinador do Benfica, mantiver a estrutura dos últimos jogos, o onze inicial dos encarnados deverá apresentar uma avaliação de 117 milhões de euros, com destaque para o defesa sueco Lindelöf e para o médio português Pizzi, cujos passes estão avaliados em 18 milhões e 17 milhões de euros, respetivamente.

Quanto ao FC Porto, com maiores dúvidas sobre a utilização do mexicano Corona para o início do jogo, os 11 jogadores que ouvirão dentro de campo o apito inicial assumem um valor de mercado de 116 milhões de euros. Quem pode desequilibrar? O argelino Brahimi e o português André Silva são os mais bem cotados, com avaliações estimadas em 18 milhões e 16 milhões, respetivamente.

Onze inicial provável avaliado em 230 milhões

Fonte: Transfermarkt (valores em milhões de euros)Infografia: Raquel Sá Martins

Jogo difícil e de emoções

As estatísticas valem o que valem quando falamos de assuntos do domínio humano e, sobretudo, quando falamos de futebol, onde os sentimentos e emoções mais salientes podem facilmente escapar ao controlo do mais racional do adepto, jogador ou treinador.

Assim, dentro da racionalidade que costuma acompanhar as antevisões aos jogos, tanto Rui Vitória como Nuno Espírito Santo deixaram elogios à capacidade dos plantéis que um e outro têm ao dispor, esperando dificuldades e emoções de um jogo de onde querem “conquistar os três pontos”.

"Será um jogo difícil, mas jogamos em nossa casa e queremos muito ganhar, contra um adversário forte.”

Rui Vitória

Treinador do Benfica

“Este campeonato vai-se decidir minuto a minuto, golo a golo. Este é um jogo importante, é mais uma final, jogada na nossa casa, mas não vai resolver nada. Nós queremos é somar três pontos”, declarou Rui Vitória. “Será um jogo difícil, mas jogamos em nossa casa e queremos muito ganhar, contra um adversário forte”, disse ainda o técnico encarnado.

Para Espírito Santo, “o FC Porto está impossibilitado de perder pontos”. “Todos os jogos são, para nós, finais. Vamos à Luz competir com ambição de conquistar os três pontos. Essencialmente centramo-nos em nós e queremos contrariar tudo o que disse do Benfica. Queremos controlar e dominar. Vai ser um jogo de emoções. Será necessário o controlo de emoções. Se o fizermos seremos fortes e capazes de conseguir o que queremos”, disse o técnico portista.

"Vamos à Luz competir com ambição de conquistar os três pontos. Essencialmente centramo-nos em nós e queremos contrariar tudo o que disse do Benfica. Queremos controlar e dominar. Vai ser um jogo de emoções.”

Nuno Espírito Santo

Treinador do FC Porto

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IRS pode baixar em 2018, diz secretário de Estado do Orçamento

  • ECO
  • 1 Abril 2017

O secretário de Estado do Orçamento, João Leão, confirmou em entrevista ao Expresso que pode haver uma redução global do esforço dos contribuintes portugueses no próximo ano.

Os portugueses poderão sentir um alívio na fatura a pagar de IRS no próximo ano. Quem o diz é João Leão, secretário de Estado do Orçamento, que em entrevista ao Expresso (acesso pago), confirmou a possibilidade de ocorrer uma redução global do esforço dos contribuintes nacionais, em 2018.

“É possível que, ao nível do IRS, haja uma redução para 2018”, disse João Leão. Esta confirmação surge escassos dias depois de o próprio ministro das Finanças, Mário Centeno, ter admitido que os contribuintes mais necessitados poderão beneficiar de uma redução no IRS do próximo ano. Mário Centeno, em entrevista ao Público e à Rádio Renascença, admitiu esta semana que a medida está a ser estudada pelo seu ministério e que poderá ser apresentada neste mês de abril, no âmbito da atualização do Programa de Estabilidade que o Executivo terá de apresentar no final de abril na Assembleia da República e junto das instituições europeias.

A revisão dos escalões de IRS foi um dos temas abordados na entrevista concedida ao Expresso na edição deste fim de semana. João Leão assumiu que este tema tem sido discutido entre a maioria parlamentar e o Governo, realçando contudo que a margem orçamental “é limitada”. “É importante garantir que quem mais precisa e tem mais necessidade possa ser beneficiado“.

De recordar que, em 2013, o então ministro das Finanças, Vítor Gaspar, alterou os escalões do IRS – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares — eliminando três escalões, passando assim de oito para cinco.

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