“O que pagámos de CESE equivale a um ano de resultado líquido”

  • Lusa
  • 30 Março 2017

Rodrigo Costa, presidente executivo da REN, voltou a contestar a Contribuição sobre o Setor Energético (CESE).

Rodrigo Costa, presidente executivo da REN, afirmou hoje que a empresa já pagou da Contribuição sobre o Setor Energético (CESE) o equivalente a um ano de resultado líquido, isto é, cerca de 100 milhões de euros em quatro anos.

“O que já pagamos de CESE equivale a um ano de resultado líquido”, afirmou Rodrigo Costa em conferência de imprensa de apresentação dos resultados relativos a 2016, ano em que a gestora das redes energéticos teve um lucro de 100 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Rodrigo Costa adiantou que a REN continua a fazer “o pagamento da CESE sob protesto”, que está a decorrer nos tribunais.

Em 2016, a REN pagou 25,9 milhões de euros de CESE, taxa criada em 2013 e que entrou em vigor em 2014, correspondendo o valor a pagar anualmente por cada empresa a 0,85% dos ativos.

No quarto ano de aplicação da CESE, Rodrigo Costa lembrou que o nome do imposto é “extraordinário” e não “extraordinário permanente”, aludindo ao facto de ter sido lançado como uma medida provisória.

“Nem um ano tinha passado [desde a privatização] e fomos postos perante esta situação. Há dois anos tomámos a decisão que era melhor pagar a CESE e ver nos tribunais se temos razão ou não”, acrescentou o gestor.

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Lone Star quer manter Novo Banco em Espanha

  • Margarida Peixoto
  • 30 Março 2017

O Lone Star quer manter a atividade do Novo Banco em Espanha. A vontade do futuro dono da instituição faz sentido: o fundo norte-americano está a ganhar milhões em solo espanhol.

O Lone Star, o fundo que se prepara para comprar 75% do Novo Banco, quer manter a atividade da instituição financeira em Espanha. A vontade daquele que deverá ser o novo dono do banco faz sentido: os negócios do Lone Star no país vizinho estão a render milhões.

O Novo Banco tem 28 agências e centros de empresas em Espanha. A sua passagem das mãos do Fundo de Resolução para um novo dono poderia implicar um desinvestimento na operação espanhola mas, ao que apurou a Rádio Renascença junto de fontes partidárias, o Lone Star terá dado informação ao Governo de que pretende mantê-la.

A vontade do futuro acionista do Novo Banco faz sentido se for enquadrada na atividade que o fundo tem tido em Espanha. O Lone Star está a ganhar milhões com ativos da banca em solo espanhol, conforme noticiou já o ECO. O fundo norte-americano gastou 930 milhões de euros a comprar ativos imobiliários da banca. Depois, através de uma oferta pública de venda colocou-os em bolsa. As ações foram colocadas em bolsa a 16,45 euros cada, mas o seu valor disparou para 18 euros na estreia. Contas feitas, os 60% de capital que a Lone Star vendeu renderam 750 milhões.

O acordo da venda do Novo Banco deverá ser anunciado esta sexta-feira. Já há vários aspetos do negócio conhecidos, mas continua muito por esclarecer. O ECO preparou-lhe um guia para se orientar enquanto ainda não há informação oficial.

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Somague sai do capital da Benfica SAD

  • Lusa
  • 30 Março 2017

A Somague alienou a totalidade da sua participação de 3,65% no capital social da Benfica SAD. José António dos Santos, presidente da Valouro, ficou a com posição.

A construtora Somague alienou a totalidade da sua participação de 3,65% no capital social da Benfica SAD, informou a Sociedade Anónima Desportiva dos ‘encarnados’, em comunicado hoje divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o comunicado, a operação foi realizada “fora de bolsa” no dia 24 de março, representando 840 mil ações da SAD.

A Somague, atualmente controlada pela espanhola Sacyr, deixa assim de contar com “qualquer participação e correspondentes direitos de voto na Benfica SAD”.

Na véspera, em 23 de março, o acionista José António dos Santos, presidente da empresa do setor avícola Valouro, adquiriu 840 mil ações “ordinárias, escriturais e nominativas, representativas do capital social” da Benfica SAD, passando a deter 988.096 ações, pode ainda ler-se em comunicado.

Este acionista passa assim a deter uma percentagem de 4,296% “dos direitos de voto correspondentes ao capital social” da sociedade

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Portugal Ventures vai cofinanciar startups nacionais na Seedrs

A empresa pública de capital de risco quer premiar investimento obtido pelas startups nacionais através da plataforma: para isso, cada ronda será duplicada pela Portugal Ventures.

A empresa pública de capital de risco Portugal Ventures vai passar a cofinanciar startups portuguesas inscritas e que obtenham financiamento na plataforma de equity crowdfunding da Seedrs. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, esta tarde, em Lisboa, na inauguração dos novos escritórios da empresa luso-britânica.

A parceria tem, segundo o secretário de Estado da Indústria, vários objetivos: “Promover plataformas de financiamento deste tipo como alternativa porque é um bom teste ao produto, ao serviço e à sua gestão. Se conseguem levantar 100, 200 mil euros, de 100 ou 200 investidores, merecem que o Estado português esteja ao lado delas. E também com outro objetivo: queremos que um estrangeiro que está a colocar o seu investimento na Seedrs, que ele saiba que se mudar para Portugal, cá receberá o dobro do dinheiro que vai receber através da plataforma”, explicou.

Queremos que empresas de Portugal que se financiem na Seedrs tenham um coinvestimento de um fundo português que será a Portugal Ventures.

João Vasconcelos

Secretário de Estado da Indústria

“O Brexit é uma oportunidade se soubermos criar uma boa caixa para startups e tech, podemos atrair muitos negócios, investimento e bons escritórios como estes”, afirmou ainda João Vasconcelos, acrescentando que o programa de coinvestimento da Portugal Ventures pode servir de atração a empresas estrangeiras que possam ver uma oportunidade para constituírem empresa em Portugal.

A Seedrs é uma plataforma de equity crowdfunding cofundada pelo português Carlos Silva e serviu de cenário à ronda de financiamento que várias startups portuguesas conseguiram levantar. Uma das mais significativas foi a de 600 mil euros, obtida pela Tradiio em dezembro do ano passado.

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Bolsa com o maior ciclo de ganhos desde agosto

O PSI-20 foi impulsionado pelo setor energético e pelo BCP, num dia em que os juros da dívida soberana caíram.

A praça lisboeta está a subir há seis sessões consecutivas, o maior ciclo de ganhos desde agosto do ano passado. Esta quinta-feira, o PSI-20 foi impulsionado pelo setor energético, mas a estrela do dia voltou a ser o BCP. O banco liderado por Nuno Amado avançou 4,38%, para os 19,79 cêntimos por ação. Isto num dia marcado pela descida dos juros da dívida soberana, reflexo da diminuição da perceção do risco em torno de Portugal.

O otimismo não chegou ao Montepio, uma das poucas cotadas a fechar no vermelho. Em dia de assembleia geral da Associação Mutualista, a única acionista da Caixa Económica, e numa altura em que tem enfrentado uma série de polémicas, o banco caiu 0,24%.

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Teresa Leal Coelho promete taxa de IMI de 0% em Lisboa

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Março 2017

"Embora nós tenhamos um IMI baixo, esse IMI pode passar mesmo para o nível 0%", afirmou a candidata do PSD em entrevista ao Observador.

Se Teresa Leal Coelho ganhar a Câmara de Lisboa, o IMI pode baixar para zero. E a taxa de proteção civil na fatura da água vai desaparecer “na primeira oportunidade”. Promessas deixadas em entrevista ao Observador.

“Embora nós tenhamos um IMI baixo, esse IMI pode passar mesmo para o nível 0%“, afirmou a candidata do PSD, apontando para “uma faculdade que a Câmara tem de fazer”. Mas o principal problema para Teresa Leal Coelho “é o valor patrimonial sobre o qual incide o IMI”, uma responsabilidade que atribui à atual maioria.

A candidata entende que o turismo é importante mas discorda da “linha de orientação” do atual presidente da autarquia, Fernando Medina, que diz ser “fundamentalmente vocacionada para aquilo que é o negócio imobiliário e também o turismo”, sobrepondo-se a uma política virada para as pessoas.

Teresa Leal Coelho também promete reduzir a fatura da água: “Seguramente que irei revogar a taxa de proteção civil que é paga no âmbito da fatura da água”, por ser “inconstitucional” e “injusta”. Além disso, defende a concessão da Carris e Metro a privados, considerando que isso permitirá aumentar a qualidade do serviço. Mas assume que não usa, em regra, transportes públicos.

Sobre a ausência nas reuniões da Câmara enquanto vereadora, a candidata do PSD afirmou que as suas substituições “decorreram quase exclusivamente para assegurar outras responsabilidades políticas” e prometeu mais assiduidade enquanto presidente.

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Petróleo volta acima dos 50 dólares em Nova Iorque

  • ECO
  • 30 Março 2017

Com os países da OPEP a sinalizarem que poderão chegar a acordo quanto ao prolongamento dos cortes na produção, as cotações da matéria-prima estão a recuperar. O crude está acima dos 50 dólares.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, voltou acima dos 50 dólares. O barril da matéria-prima está a recuperar nos mercados internacionais perante os crescentes sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) poderá prolongar o corte de produção.

O WTI está a valorizar 1,43% para os 50,22 dólares, tendo chegado a valorizar um máximo de 1,92% para os 50,46 dólares. Em Londres, mercado que serve de referência para as importações nacionais, o Brent segue a tendência e está a valorizar 0,3% para os 52,72 dólares por barril.

Depois quebra na produção da Líbia, os investidores estão a reagir ao facto de o Kuwait ter vindo revelar que o país, bem como outros membros da OPEP, apoiam o prolongamento dos cortes na produção, que estão previstos para expirarem em junho. A informação foi avançada por Issam Almarzooq, ministro do petróleo do Kuwait, à agência noticiosa KUNA, citada pela Bloomberg.

“Os investidores estão a corresponder de acordo com a especulação de um possível prolongamento nos cortes da produção”, disse Michael Lynch, presidente do Strategic Energy & Economic Research em Winchester, no estado do Massachussetts, à Bloomberg. “Isto é mais importante que os níveis dos inventários, neste momento. Vamos começar a ver os inventários a descerem muito antes de os preços o fazerem”.

O preço da matéria-prima estava já a valorizar antes desta informação. Os dados do Governo dos Estados Unidos mostraram apesar de os stocks terem voltado a atingir recordes na semana passada, o aumento dos inventários foi inferior ao que era antecipado pelos analistas consultados pela Bloomberg, o que significa que está a haver uma maior procura pela matéria-prima.

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CGD: Saiba quais os balcões que vão encerrar

Já se conhece a lista dos 61 balcões que a CGD vai encerrar em todo o país. Já há um concelho onde há apenas uma caixa automática. Será que o seu é o próximo? Conheça a lista dos balcões a fechar.

Já se sabe quais são as agências que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai encerrar. Ao todo, a lista que foi enviada para a comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco estatal tem 61 balcões, no Norte, Centro, Grande Lisboa, Sul do país e ilhas, menos nove do que o plano inicial para este ano. E, de acordo com a pesquisa do ECO, nenhum concelho, além de Porto Moniz, na Madeira, fica sem balcão.

 

Se mora em São Lázaro, Souselas, Brandoa ou na Quinta das Conchas, o balcão da CGD da sua zona vai encerrar. Estes são apenas três dos 61 que vão fechar nesta vaga de encerramento de balcões, de acordo com a lista que chegou aos deputados da comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco público, conforme avançado pelo Observador e confirmado pelo ECO.

Os encerramentos fazem parte do plano de recapitalização do banco liderado por Paulo Macedo. Mas têm criado polémica junto dos partidos, da esquerda à direita. Críticas que levaram a administração da Caixa a definir uma “linha vermelha”: manter um balcão em todos os concelhos onde o banco já se encontra, uma presença que pode no entanto não ser na sede do município.

Apesar de o número de encerramento de balcões ainda ser elevado, o banco cumpre, nestes cortes, com aquilo que foi pedido pelo Presidente da República: haverá pelo menos um balcão em cada concelho do país, de acordo com a pesquisa realizada pelo ECO. Em Porto Moniz, na Madeira, contudo, não há um balcão com gestores de conta… há apenas uma caixa automática. Aumenta, no entanto, a percentagem de concelhos em que há apenas uma dependência da CGD.

Conheça a lista completa dos balcões que vão fechar este ano:

A Norte:

  1. Gualtar
  2. São Lázaro
  3. Campo-Valongo
  4. Ponte da Pedra
  5. Pinhais da Foz
  6. Termas S. Vicente
  7. Santa Quitéria
  8. Fontainhas
  9. Senhora da Agonia
  10. Merelim
  11. Lordelo
  12. Pedras Rubras
  13. Oliveira do Douro
  14. Pádua Correia
  15. Portas Fronhas

No centro do país:

  1. São Bernardo
  2. Cucujães
  3. Atouguia da Baleia
  4. Silvares
  5. Febres
  6. Caranguejeira
  7. Pousos
  8. Aida
  9. Souselas
  10. Branca
  11. Almeida
  12. Universidade de Coimbra (Pólo II)
  13. ISPV

Na Direção de Particulares e Negócios de Lisboa:

  1. Quinta das Conchas
  2. ISEG
  3. Cascais Av.
  4. Colares
  5. ISEL
  6. Universidade Nova
  7. Palácio da Justiça
  8. Avenida Fontes Pereira de Melo
  9. Torres Vedras Sul
  10. Sobreiro Curvo
  11. Abrigada
  12. Merceana
  13. Brandoa
  14. Pólo da Ajuda
  15. Tagus Park
  16. Caneças
  17. Colinas do Cruzeiro
  18. 5 de Outubro (já está encerrada)

A Sul e ilhas:

  1. Angra – Avenidas
  2. Fajã de Cima
  3. Sobreda da Caparica
  4. Cacilhas
  5. Fórum Almada
  6. Quinta do Amparo
  7. Ameijeira
  8. Lavradio
  9. Fórum Madeira
  10. Alexandre Herculano — Portalegre
  11. Pedro de Santarém
  12. Canha
  13. Monte Gordo
  14. Gambelas
  15. Santa Margarida

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Banco de Portugal chama banqueiros para discutir Novo Banco

  • ECO
  • 30 Março 2017

A reunião acontece nas vésperas de se fechar a venda do banco. Na sexta-feira, Mário Centeno vai anunciar publicamente os detalhes do negócio. No sábado, a venda deverá ficar oficialmente concluída.

O Banco de Portugal chamou, esta quinta-feira, os presidentes dos bancos nacionais para discutir a intervenção do Fundo de Resolução na venda do Novo Banco ao Lone Star. A notícia é avançada pelo Público, que cita fonte do supervisor.

Segundo o mesmo jornal, a reunião, que começou às 16h00, foi convocada pelo administrador Luís Máximo dos Santos, que assume no Banco de Portugal o pelouro do Fundo de Resolução. Para além de Máximos dos Santos, estará presente na reunião uma comitiva de banqueiros liderada por Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

A reunião acontece nas vésperas de ficar fechada a venda do Novo Banco. Na sexta-feira, Mário Centeno vai anunciar publicamente os detalhes do negócio e, no sábado, a venda deverá ficar oficialmente concluída.

O banco que resultou da resolução do antigo Banco Espírito Santo (BES) vai ser vendido ao fundo norte-americano Lone Star, que ficará com 75% do capital do banco. Os restantes 25% ficarão nas mãos do Estado, que fica, contudo, sem poder de voto ou de intervenção na gestão do banco.

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Resultados da REN em queda (sem extraordinários). Lucra 100 milhões

A REN fechou o último ano com lucros de 100 milhões de euros. Uma quebra que traduz a ausência de extraordinários, como no ano anterior, mas também a pesada fatura da CESE. O dividendo mantém-se.

Os resultados da REN recuaram, mas continuaram positivos no final do ano passado. Passaram de 116 milhões de euros para 100 milhões de euros, reflexo da ausência de ganhos extraordinários. Mas também traduz o forte impacto da contribuição extraordinária do setor energético. O dividendo é de 17,1 cêntimos.

O resultado líquido atingiu 100,2 milhões de euros menos 13,7% do que no ano anterior. Excluindo os itens extraordinários, o resultado líquido recorrente subiu 6,8% para 126,1 milhões de euros”, diz a empresa liderada por Rodrigo Costa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O resultado líquido menor em 2016 explica-se pelos seguintes eventos não recorrentes ocorridos em 2015: a mais-valia da venda da participação da REN na Enagás) e uma recuperação extraordinária de impostos (+9,9 milhões de euros). Também em 2016 os resultados foram penalizados pelo pagamento da contribuição extraordinária do setor energético (25,9 milhões em 2016)“, acrescenta.

Tal como os lucros, também o EBITDA se ressentiu da venda da participação da REN na Enagás. Encolheu em 2,8%, já o RAB médio, ou seja, a remuneração da base dos ativos regulados, registou uma quebra de 1,4%, passando de 3.585 para 3.537 milhões de euros em 2016. Houve uma quebra nos ativos do gás que foi, contudo, atenuada pela subida da remuneração da base de ativos da eletricidade.

Apesar da quebra nas contas, a empresa liderada por Rodrigo Costa vai manter a remuneração aos acionistas. “Na próxima assembleia geral de acionistas, o conselho administrativo irá propor o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação, à semelhança do ano anterior e de acordo com a política de dividendos definida”, nota. Este dividendo oferece uma rentabilidade de 6% à cotação atual da REN de 2,816 euros.

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BCP leva PSI-20 para melhor sessão desde maio

O banco liderado por Nuno Amado acelerou e levou a bolsa nacional para a melhor sessão em 10 meses. Isto num dia marcado pela descida dos juros da dívida portugueses, que ficaram abaixo dos 4%.

A bolsa nacional está em máximos de maio. O PSI-20 encerrou no verde pela sexta sessão consecutiva, naquele que é o mais prolongado ciclo de ganhos na praça portuguesa desde agosto de 2016. O índice de referência acompanha a tendência europeia, impulsionado pelos ganhos expressivos da EDP e da Galp Energia. Mas sobretudo pela subida de 4% do BCP, num dia marcado pela descida dos juros portugueses.

O índice de referência nacional, o PSI-20, fechou em alta de 1,83% para os 4.977,45 pontos — o nível mais elevado em 10 meses. A valorização da praça lisboeta, que está em linha com o otimismo no resto das praças europeias, está a ser promovida pelo setor energético.

Destaque para a valorização de 2,6% para 3,15 euros da EDP. Isto depois de o Société Générale ter subido a recomendação para “manter” e a S&P ter reiterado o rating BB+, com outlook positivo. Mas também para a Galp Energia, que disparou 2,35% para 14,15 euros. Já a REN acelerou 1,22% antes de divulgar os resultados referentes ao ano passado.

Mas a cotada que mais animou a bolsa nacional foi o BCP. O banco liderado por Nuno Amado avançou 4,38% para os 19,79 cêntimos, atingindo máximos de dezembro. O BCP acelerou num dia marcado pela descida dos juros da dívida de Portugal, o que reflete a menor perceção de risco dos investidores em torno do país.

O mesmo não se pode dizer do Montepio, que foi das poucas cotadas que encerrou em terreno negativo. Apesar de ter conseguido apresentar um prejuízo menor, na ordem dos dos 86,5 milhões no ano passado, em comparação com 2015, isso não foi suficiente para animar as ações. A Caixa Económica Montepio Geral cedeu 0,24%.

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Televisão paga a crescer. Já há 3,6 milhões de assinantes

  • Lusa
  • 30 Março 2017

De acordo com a Anacom, este crescimento foi "impulsionado sobretudo pelas ofertas suportadas em fibra ótica, que atingiram o valor máximo histórico de 1,057 milhões de assinantes".

O serviço de televisão paga aumentou em 2016 para 3,67 milhões de assinantes, mais 145 mil ou 4,1% do que no ano anterior, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

De acordo com a Anacom, este crescimento foi “impulsionado sobretudo pelas ofertas suportadas em fibra ótica, que atingiram o valor máximo histórico de 1,057 milhões de assinantes”.

Este valor recorde da fibra ótica, explica o regulador, “foi alcançado graças a um crescimento de 28,6% do número de assinantes, traduzido em mais 235 mil assinantes em 2016″.

No final de 2016, a fibra representava “28,8% do total de assinantes (mais 5,5 pontos percentuais face a 2015), continuando, ainda assim, a ser a segunda forma de acesso mais importante”.

O primeiro lugar continua a pertencer aos acessos por cabo (36,7%), que manteve o número de assinantes face a 2015 (1,347 milhões).

Já a tecnologia xDSL diminuiu 9,5%, atingindo os 678 mil subscritores, mantendo-se em terceiro lugar entre as redes de suporte do serviço (18,5%), seguindo-se o DTH (16,1%), que diminuiu 3% face ao período homólogo.

A Anacom refere que a taxa de crescimento do número de assinantes em 2016 (4,1%) “foi idêntica à média dos últimos cinco anos”. Do total de assinantes, 90,4% dispõem do serviço integrado num pacote.

Em termos de oferta de programação, “cerca de 79,7% dos subscritores do serviço tinha acesso a mais de 80 canais”, enquanto a parcela de lares que dispõem de ‘canais premium’ atingiu os 15,3%, menos 3,3 pontos percentuais em termos homólogos.

“O Grupo NOS tinha a maior quota de assinantes, cerca de 43,5%, seguindo-se a MEO com 38,9%, a Vodafone com 12,8% e a Nowo 4,7%. A Vodafone foi o único prestador a aumentar a sua quota de assinantes (mais 2,3 pontos percentuais), sendo também o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou em 2016″, termina a ANACOM.

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