Vem aí o Huawei Video. Um novo jogador na batalha pelo streaming

A aplicação começa a funcionar em Espanha e em Itália. Em Portugal ainda não há previsão da data de lançamento deste serviço semelhante ao Netflix, mas só para smartphones.

Há um novo jogador na batalha pelo streaming. E vem da parte da fabricante de telemóveis Huawei. Chama-se Huawei Video e vai juntar-se aos rivais Netflix, HBO e Amazon Prime através de uma plataforma de streaming que chega à Europa depois de alguns anos em funcionamento na China, onde chegou ao top seis de plataformas de vídeo.

O serviço da empresa chinesa vai funcionar, inicialmente, em Espanha e Itália, mas o objetivo é, posteriormente, estender-se a outros países da Europa. Em Portugal, ainda não se sabe quando é que esta aplicação vai estar disponível. Questionada sobre o assunto, a Huawei não deu resposta a tempo da publicação deste texto.

O Huawei Video é exclusivo para telemóveis e tablets da marca, onde, a partir de agora, já virá automaticamente instalado. Jaime Gonzalo, vice-presidente de serviços móveis da Huawei Consumo na Europa, considera que esta decisão é “a otimização perfeita entre máquina e serviço”, avança o Business Insider (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Três opções, todas elas sem anúncios

O Huawei Video tem três serviços à disposição do utilizador, todos eles sem publicidade:

  • Versão gratuita: sem custos e inclui conteúdos menos premium.
  • Versão de aluguer: o utilizador pode alugar os filmes ou séries que pertencem ao catálogo por a partir de 0,10 euros e até aos 4,99 euros, consoante o conteúdo escolhido.
  • Versão de subscrição: é a mais semelhante à Netflix. Por 4,99 euros por mês, o utilizador consegue aceder ao catálogo completo do Huawei Video e pode usufruir do primeiro mês grátis. Além disso, a subscrição também possibilita a visualização simultânea, em mais do que um ecrã.

Quanto ao catálogo, por agora, e ao contrário da tendência que está a dominas as principais plataformas de streaming, a Huawei não possui conteúdos próprios. No entanto, Jaime Gonzalo afirma que isso dependerá da aceitação e necessidade dos utilizadores.

Uma das particularidades da aplicação é que alguns conteúdos serão Live Events, através dos quais serão transmitidos em direto eventos desportivos ou concertos.

“Isto não é Netflix ou Huawei, é Netflix e Huawei”

De acordo com a marca, a intenção do Huawei Video é responder às necessidades dos clientes, que veem cada vez mais vídeos no smartphone.

“Isto não é Netflix ou Huawei, é Netflix e Huawei”, afirma o vice-presidente de serviços móveis da Huawei Consumo na Europa, acrescentando que a aplicação da Netflix continuará a vir pré-instalada na maioria dos dispositivos da marca chinesa.

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REITs estão para breve. Governo quer apresentar proposta até ao final do ano

  • ECO
  • 18 Setembro 2018

Pedro Siza Vieira anunciou a intenção do Governo em apresentar no Parlamento uma proposta para criar sociedades de investimento imobiliário.

O Governo espera apresentar, até ao final do ano, uma proposta sobre a criação de REITsReal Estate Investment Trust –, sociedades de investimento em imobiliário, anunciou Pedro Siza Vieira, em declarações no Portugal Real Estate Summit, citadas pelo Dinheiro Vivo. O objetivo passa por aumentar a oferta do mercado de arrendamento de longa duração no país.

São sociedades que terão o seu capital admitido à cotação e que captam poupanças para depois as investirem em imóveis para arrendamento de longa duração. As sociedades só poderão deter imóveis que terão de ter em carteira durante um período longo e têm que estar dedicados ao arrendamento. Isto não existe neste momento em Portugal”, disse o ministro-adjunto, durante o Portugal Real Estate Summit, no Estoril.

Estas ferramentas de investimento poderão estrear-se em Portugal, mas em Espanha, por exemplo, já são bastante conhecidas — as chamadas SOCIMI. Para que possam ser aplicadas por cá, é necessário implementar um regime fiscal e regulatório, algo que o Governo pretende fazer até ao final do ano.

“O Governo já preparou um pacote para melhorar a oferta de habitação acessível e de arrendamento de longo prazo para as famílias de classe média. Queremos agora dar um passo adicional criando sociedades de investimento que só possam investir em imóveis para arrendamento. Existem vários veículos, como fundos e sociedades, que investem em imóveis para comprar e revender. Mas o que precisamos é de trazer investimento para o arrendamento. Com isto estamos a colmatar uma falha de mercado que precisa de uma resposta que não está a ser dada. Esperamos que com isto possamos dar um contributo para o aumento da habitação a preços acessíveis nas cidades”, continuou Siza Vieira.

Os REITs permitem aos investidores investir no setor imobiliário, distribuindo cerca de 80% a 90% dos lucros em forma de dividendos. “Temos muitas empresas a investir em Portugal, a criar empregos, que precisam de espaço para escritórios. Este tipo de investimento produtivo precisa de uma oferta de arrendamento que só veículos exclusivamente dedicados à detenção de imóveis para arrendamento poderão satisfazer”, rematou.

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Bolsas resistem à guerra comercial. Em Lisboa, Sonae brilha

Lisboa avançou 0,6%, com a retalhista Sonae a liderar as subidas. BCP e papeleiras ajudaram a travar o impacto da queda da Galp Energia.

Washington falou, Pequim respondeu, mas as bolsas europeias ignoraram. Os investidores parecem estar a “fazer ouvidos moucos” a mais um episódio da guerra comercial entre os EUA e a China. Em Lisboa o sentimento foi semelhante. A bolsa nacional encerrou em alta pela segunda sessão consecutiva, com a Sonae a ser a estrela. As ações dispararam mais de 4%.

O PSI-20 terminou a sessão a ganhar 0,61%, para os 5.361,16 pontos, com a grande maioria dos seus títulos em terreno positivo. O índice português acompanhou os pares europeus, num dia em que o IBEX-35 foi o índice que mais subiu.

Os índices europeus não se deixaram intimidar pelo anúncio de Washington de novas taxas aduaneiras às importações chinesas. Os EUA vão impor uma tarifa alfandegária de 10% sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares de produtos chineses importados, já a partir de 24 de setembro. Pequim prontamente respondeu esta terça-feira a imposição de novas taxas alfandegárias a bens norte-americanos que representam 60 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) de importações anuais na China, em resposta ao anúncio norte-americano no mesmo sentido.

Sonae acelera mais de 4%

Em Lisboa, esses anúncios não fizeram mossa. Dos 18 títulos do PSI-20 apenas cinco encerraram em terreno negativo, enquanto dois ficaram inalterados. A Sonae foi a cotada a registar ganhos mais acentuados, com as suas ações a somarem 4,39%, para os 95,20 cêntimos.

O avanço do BCP foi um dos principais motores da subida do PSI-20, com as ações do banco liderado por Miguel Maya a somarem 1,63%, para os 24,94 cêntimos.

Destaque positivo ainda para o setor das papeleiras. As ações da Altri ganharam 3,2%, encerrando a cotar nos 8,39 euros, enquanto as da Navigator apreciaram 1,6%, para os 4,31 euros.

Os ganhos do índice nacional só não foram mais pronunciados devido ao recuo de duas cotadas de peso do setor energético: a EDP e a Galp Energia.

As ações da elétrica liderada por António Mexia deslizaram 0,43%, para os 3,25%. Já as ações da Galp Energia recuaram 0,73%, para os 16,33 euros, condicionadas pela entrada em ex-dividendo. A petrolífera vai distribuir um dividendo intercalar de 27,5 cêntimos a partir de 20 de setembro.

(Notícia atualizada às 17h10 com mais informação)

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Procura por quartos para estudantes dispara nos distritos do interior

A procura por quartos para estudantes disparou nos distritos do interior, possivelmente influenciada pela redução de mais de 1.000 vagas de acesso em Lisboa e no Porto.

Com o novo ano letivo à porta, os estudantes universitários também sentiram o peso da especulação imobiliária. Com as rendas dos quartos cada vez mais altas, a procura disparou nos distritos do interior, tendo chegado mesmo a cair no distrito de Lisboa.

Neste ano letivo, os alunos procuraram alternativas, nomeadamente no interior do país. Aveiro, Castelo Branco e Setúbal foram os distritos mais procurados pelos estudantes para encontrar quarto no portal imobiliário Imovirtual, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Este aumento sentiu-se principalmente na semana de 8 a 14 de setembro, depois de serem publicados os resultados de acesso ao ensino superior.

O distrito de Aveiro foi o mais procurado, com uma procura de 129%, à frente de Castelo Branco (79%), Setúbal (73%) e Leiria (56%). Contrariando a tendência — e refletindo os preços elevados que são praticados pelos senhorios –, esteve Lisboa, onde a procura caiu 7%, subindo apenas 6% no Porto.

Esta procura pode ter sido gerada pela redução de mais de mil vagas, que se verificou este ano, em Lisboa e no Porto. Para além disso, o crescimento do alojamento universitário tem sido uma tendência generalizada no país inteiro, gerando oportunidades para os proprietários de rentabilizar os seus imóveis”, diz Sylvia Bozzo, responsável de marketing do Imovirtual, em comunicado.

Durante esta semana, as visitas ao Imovirtual aumentaram 73% em comparação com o mesmo período do ano passado, traduzindo-se em mais de 1,3 milhões de acessos.

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FMI aprendeu com Portugal que “há coisas que não devem ser feitas”, diz António Costa

  • Lusa
  • 18 Setembro 2018

"Angola não é Portugal e é natural que os programas sejam distintos, assim como também o FMI (...) já não é o FMI que é hoje, porque também aprendeu seguramente com o programa português".

O primeiro-ministro português defendeu esta terça-feira, em Luanda, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) que assinou um programa de resgate com Portugal “já não é o de hoje”, pois “aprendeu” com o exemplo português “que há coisas que não devem ser feitas”.

“Angola não é Portugal e é natural que os programas sejam distintos, assim como também o FMI que assinou um acordo com Portugal já não é o FMI que é hoje, porque também aprendeu seguramente com o programa português que há coisas que não devem ser feitas“, afirmou António Costa. Desta forma, o primeiro-ministro português concluiu uma resposta do Presidente angolano, João Lourenço, que fora interpelado pelos jornalistas sobre se as negociações em curso com o FMI constituem ou não um programa de resgate económico de Angola.

A questão foi destinada a esclarecer as palavras ditas por João Lourenço durante a visita oficial que efetuou em agosto último à Alemanha, em que afirmou que o pedido de assistência financeira feito por Luanda ao FMI não era igual ao de Portugal. A 24 de agosto, o ministro das Finanças angolano, Archer Mangueira, afirmou que Angola vai discutir com o FMI um programa de financiamento ampliado no valor de 4,5 mil milhões de dólares (3,91 mil milhões de euros), no quadro da assistência financeira solicitada pelo Executivo angolano,

Segundo Archer Mangueira, caso Angola chegue a uma conclusão com a instituição de Bretton Woods, o montante será disponibilizado em três tranches de 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) por ano, com vista à execução do Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM) definido pelo Governo angolano.

As negociações nesse sentido começarão em Luanda a partir de outubro. “[Durante a visita à Alemanha] estava a falar sobretudo para o interior de Angola, onde, durante muitos anos havia, e, se calhar, em certa medida, ainda existe, algum temor pelo FMI. Há anos atrás, falar-se do FMI em Angola era algo que suscitava alguns temores”, referiu hoje João Lourenço.

O que eu pretendia dizer, na altura, é que se o programa com Portugal foi o de um resgate, o programa que estamos atualmente a negociar com o FMI não é um programa de resgate, é um programa diferente. Se havia temores de que nós assinássemos um programa de resgate, o que eu queria dizer aos angolanos é que não era um programa de resgate a exemplo do que aconteceu com Portugal e com a Grécia”, explicou João Lourenço ao terminar a resposta, ao que se sucedeu o comentário de Costa.

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Medidas fiscais para o interior não atraem empresas. Mais de 70% não pensa deslocalizar-se

O Orçamento para o próximo ano vai prever medidas de incentivo fiscal para levar as empresas para o interior. Um inquérito da EY revela que estes benefícios apenas atraem cerca de 30% das empresas.

O Governo prepara-se para incluir no Orçamento do Estado (OE) para 2019 medidas de incentivo fiscal à deslocalização para o interior do país, mas este tipo de soluções parece não ser determinante para as empresas na hora de escolher a localização. Um inquérito feito pela consultora EY Portugal mostra que, embora a quase totalidade das empresas apoie incentivos adicionais, 70,2% das empresas não pensa ir para o interior do país mesmo que as condições fiscais sejam mais vantajosas.

O estudo, divulgado esta terça-feira, a um mês da entrega do OE2019 no Parlamento, coloca várias questões às empresas, nomeadamente em matéria de benefícios fiscais de IRC. Uma delas tem como objetivo avaliar as condições de atratividade nas deslocações para o interior.

“Concorda com a introdução de medidas fiscais adicionais, nomeadamente benefícios, que incentivem de forma significativa o investimento no interior do país” é uma das questões colocadas às empresas. 94,7% responderam que sim. No entanto, na hora de concretizar os benefícios, as empresas parecem resistir à mudança.

“Pondera deslocalizar a atividade da sua empresa para uma região do interior do país caso fosse aprovada uma redução significativa da taxa de IRC sem limite da matéria coletável?” Esta é a questão colocada no inquérito e à qual apenas 29,8% responderam sim. Isto significa que a maioria das empresas (70,2%) não se sente atraída por baixa de impostos para ir para o interior.

Em maio, o primeiro-ministro anunciou a intenção de avançar com uma redução drástica do IRC para as empresas no interior. A ideia é aplicar “reduções substanciais do IRC, podendo chegar até uma coleta de zero, em função do número de postos de trabalho criados“, disse António Costa.

O OE2019 deverá contar já com medidas para incentivar as empresas a apostar no interior.

Depois dos incêndios de 2017, que mataram mais de 100 pessoas, e que aconteceram no interior ou em territórios de baixa densidade, o Executivo tem sido pressionado a adotar medidas transversais que tornem o interior do país viável.

O inquérito da EY foi feito entre 10 de julho e 14 de setembro. Os responsáveis pela área fiscal foram os que mais responderam ao inquérito (31,1%). As empresas da indústria transformadora e de serviços financeiras foram responsáveis por metade das respostas recebidas pela EY. Mais de 100 empresas responderam a este inquérito, mas a EY tratou apenas 61 respostas.

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Luís Roquette Geraldes é formador em workshops de venture capital e private equity em Macau

Luís Roquette Geraldes, coordenador da Team Genesis da MLGTS desloca-se a Macau para ministrar vários workshops dedicados a venture capital e private equity.

Luís Roquette Geraldes, coordenador da Team Genesis da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS), desloca-se a Macau para ministrar vários workshops dedicados a venture capital e private equity.

No âmbito da rede MLGTS Legal Circle, a MLGTS e a MdME prepararam uma série de workshops dedicados a empreendedores, investidores e reguladores, em que a Team Genesis poderá partilhar o seu conhecimento especializado e experiência numa área que se encontra em pleno crescimento, com a multiplicação de fundos criados e de oportunidades.

Entre os temas debatidos estarão os erros mais comuns cometidos pelos empreendedores, e como os evitar no momento de criação do negócio, aconselhamento sobre preparação de term sheets, e discussão de casos reais, com exemplos práticos. Estes workshops pretendem fomentar uma conversa franca de partilha de experiências e crescimento a partir do erro, num mercado especialmente dinâmico.

A Team Genesis é uma equipa de advogados, criada para assessorar start-ups e PMEs e aconselhar business angels e capital de risco institucional (venture capital e private equity). Composta por advogados especializados nas diversas áreas do direito e com particular vocação para o empreendedorismo e a inovação, a Team Genesis é uma equipa multidisciplinar capaz de compreender as necessidades dos clientes e participar na criação de valor. Para manter sua estratégia de internacionalização, a MLGTS lançou a Team Genesis Asia.

Com sede nos escritórios da MdME em Macau, o principal objetivo da Team Genesis Asia é apoiar os empreendedores locais e investidores, por forma a impulsionar os seus negócios, num contexto global. A cidade de Macau, enquanto ponte entre os países de língua portuguesa e a China, reúnes características únicas que permite à Team Genesis Asia um posicionamento privilegiado para ajudar as empresas na sua expansão, naquele que é um dos maiores mercados do mundo.

 

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Ferrari vai lançar 15 novos modelos. E vem aí o primeiro SUV

O mais recente CEO da fabricante italiana pretende manter a meta de lucros fixada pelo seu antecessor. Entre os novos modelos que serão apresentados até 2022 está o primeiro SUV.

A Ferrari vai lançar no mercado 15 novos modelos, incluindo veículos híbridos, o primeiro SUV e ainda outras edições especiais, entre 2019 e 2022. O anúncio foi feito esta terça-feira pela marca, durante um encontro com investidores na sede em Maranello, e faz parte do plano estratégico do novo CEO, cujo objetivo passa por manter as metas de lucro definidas pelo antecessor, avança a Reuters (conteúdo em inglês).

“A Ferrari lançará 15 novos modelos entre 2019 e 2022 em diversos segmentos”, disse Enrico Galliera, diretor comercial da empresa, citado pela agência noticiosa italiana ANSA. Desses modelos, 60% serão híbridos, também devido ao aperto das regras de controlo de emissões. “Vocês irão ver o primeiro modelo híbrido em breve. O híbrido é mais caro, mas dá-nos a oportunidade de aumentar o preço“, adiantou Louis Camilleri, CEO.

O responsável falou ainda sobre o primeiro utilitário desportivo da marca, embora tenha evitado usar o termo “SUV”. “Para mim, é impossível aproximar o termo SUV à Ferrari. Não quero ofender ninguém, mas a palavra SUV não é boa. Vamos chamá-lo de “Purosangue”. Será, sem dúvida, um Ferrari com uma performance nunca antes vista“. Descrito por Camilleri como “único”, “elegante, poderoso, versátil, confortável, espaçoso e com uma conectividade e entretenimento de última geração”, deverá ser lançado em 2022, no final do plano industrial.

Estes novos modelos fazem parte dos objetivos de Camilleri para manter a meta de lucros definida pelo antecessor: entre 1,8 e dois mil milhões de euros nos próximo quatro anos. “Este é um plano ambicioso, mas exequível”, disse Camilleri, CEO da Ferrari, citado pela Reuters. Isto porque a marca pretende aumentar de forma expressiva a sua oferta.

Depois da morte repentina de Sergio Marchionne, em julho, — que os investidores esperavam que se mantivesse ao volante da Ferrari até 2021 –, Camilleri substituiu-o como CEO, tendo em mãos atualmente um negócio com margens de lucro de 30% e uma invejável lista de espera de clientes, escreve a Reuters.

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Empresas reclamaram do aumento da derrama, mas investimento não travou

Inquérito da EY mostra que a grande maioria das empresas não alterou os seus planos de investimento para este ano e os próximos devido ao agravamento da derrama estadual.

As empresas não alteraram as suas decisões de investimento por causa do agravamento da derrama estadual. Esta é uma das conclusões do inquérito que a EY divulgou esta terça-feira, a um mês da apresentação do Orçamento do Estado (OE) para 2019, onde quase dois terços das empresas defendem uma descida da taxa nominal de IRC.

Segundo o documento, 87,8% das empresas não reequacionou uma decisão de investimento, este ano ou nos próximos, na sequência da taxa marginal de derrama estadual para lucros acima de 35 milhões de euros. Esta taxa agravou-se no último Orçamento de 7% para 9%, o que tem motivado queixas de algumas organizações representativas das empresas.

O caderno de encargos da CIP para o OE2019 prevê a eliminação da derrama estadual, começando por reverter o aumento introduzido no OE 2018.

O inquérito da EY mostra também que apenas 12,3% das empresas repensaram o seu plano de investimentos perante o agravamento da derrama.

A simplificação de obrigações declarativas em geral é o objetivo que o maior número de empresas quer ver contemplado no OE 2019. 73,7% das empresas apontou para este desejo.

Em segundo lugar as empresas apontam a descida da taxa nominal de IRC como objetivo para o último OE da legislatura: 63,2% das empresas olham para esta medida com interesse e gostavam de a ver no OE 2019. Esta medida está também incluída no caderno de encargos da CIP para o último OE.

O inquérito da EY foi feito entre 10 de julho e 14 de setembro. Os responsáveis pela área fiscal foram os que mais responderam ao inquérito (31,1%). As empresas da indústria transformadora e de serviços financeiras foram responsáveis por metade das respostas recebidas pela EY. Mais de 100 empresas responderam a este inquérito, mas a EY tratou apenas 61 respostas.

 

 

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Wall Street resiste à nova vaga de tarifas. Tecnológicas ajudam

Setores da tecnologia e petrolífero animam bolsas norte-americanas, isto apesar de nova vaga de tarifas na guerra comercial entre EUA e China.

Apesar da nova onda de tarifas no comércio entre EUA e China, as bolsas norte-americanas iniciaram o dia com ganhos, com Wall Street a ser impulsionado sobretudo pelos setores petrolífero e tecnológicos.

O S&P 500 caiu esta segunda-feira pela primeira vez em seis sessões, depois de se saber que Donald Trump iria impor taxas alfandegárias sobre exportações de bens chineses avaliadas em 200 mil milhões de dólares. Mas já após a China anunciar que vai retaliar, este índice de referência mundial avança 0,15% para 2.893,67 pontos. Também os outros dois principais índices americanos apresentam ganhos: o tecnológico Nasdaq sobe 0,63% e o industrial Dow Jones valoriza 0,37%.

Washington vai impor uma tarifa alfandegária de 10% sobre vários produtos importados da China, medida que entrará em vigor no próximo dia 2. Estava prevista uma taxa de 25% até final do ano, mas esse aumento só deverá ocorrer no final do ano, minimizando para já o impacto deste novo capítulo na guerra comercial dos EUA com vários dos seus parceiros.

“Há uma esperança no mercado de que esta decisão deverá levar a China à mesa das negociações novamente e a maioria dos participantes do mercado acreditam que tudo vai ficar bem”, explicou Scott Brown, economista chefe da Raymond James, citado pela Reuters.

Há dois setores em destaque: o tecnológico, onde as ações da Apple somam 1,41% para 220,95, depois de o iPhone ter ficado de fora da lista de produtos que poderiam vir a ser afetados por esta nova ronda de tarifas; também o petrolífera regista ganhos, após a Arábia Saudita ter dito que estava confortável com um intervalo de preços mais elevado para o barril de petróleo, uma notícia que está a puxar pelos preços do ouro negro nos mercados internacionais. O Brent avança mais de 1,5% para perto dos 79,30 dólares.

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Portugueses entre os europeus mais satisfeitos com os comboios

Num contexto de forte contestação à CP e à supressão de horários que começou a ser feita em janeiro, os dados do Eurobarometro mostram que os portugueses são dos mais satisfeitos com os comboios.

Portugal está entre os países europeus mais satisfeitos com o serviço ferroviário, em janeiro e fevereiro deste ano, de acordo com os dados do Eurobarometro publicados esta terça-feira. Estes resultados surgem num contexto de forte contestação à CP e à supressão de horários que começou a ser feita em janeiro e de greves agendadas para o início do ano.

O índice de satisfação calculado com base em cerca de mil entrevistas telefónicas em cada um dos Estados-membros (exceto Chipre e Malta onde não foi feita a sondagem) revela que os austríacos são os mais satisfeitos (13,8 pontos), seguidos dos irlandeses (13,5) e dos portugueses e finlandeses ambos com 13 pontos.

No extremo oposto surgem os búlgaros (9,1), romenos (9,7) e croatas (10,3). Quanto mais elevado o índice maior o nível de satisfação. De referir que a média europeia é de 25,4 pontos.

Austríacos são os mais satisfeitos com o serviço ferroviário

Fonte: Eurobarómetro

Quando se analisa os vários itens do barómetro a satisfação com a frequência dos comboios, os portugueses, apesar de estarem ao nível da média europeia (66%), caem para 15.º lugar na comparação europeia. O topo é ocupado pela Holanda (78%). Recorde-se que, em janeiro, a CP reduziu em 51 o número de comboios diários que circulam na linha de Cascais, passando de 251 para 200. Já em agosto, a CP mudou de horários com os quais “tem obtido índices de regularidade superiores a 99%”, garantia o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins.

Já no que se refere à pontualidade e fiabilidade, a satisfação dos portugueses volta a subir para 76%, surgindo em quinto lugar na comparação europeia.

Ainda assim, os portugueses estão entre os europeus que menos recorrem à utilização de transportes públicos — comboios e autocarros –, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat em agosto deste ano. De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia, Portugal está no fundo da tabela: atrás dos portugueses, só os lituanos. Em 2016, apenas 10,9% dos quilómetros viajados por terras lusitanas foram feitos com recurso a transportes coletivos, número muito abaixo da média europeia, onde a percentagem sobe para 17,1%.

A Comboios de Portugal encolheu os prejuízos na primeira metade do ano. Mesmo assim, perdeu 55,3 milhões de euros, prejuízos que agravaram ainda mais a situação líquida da empresa cuja “continuidade e sucesso” depende “não só do suporte financeiro por parte do Estado”, mas também, diz o Conselho Fiscal, do fim dos adiamentos sucessivos dos investimentos no “rejuvenescimento do material circulante”.

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Nas empresas nada se cria, nada se perde, tudo se transforma

  • ECO + CEGOC
  • 18 Setembro 2018

3.ª edição do Business Summit Transformation da Cegoc em Lisboa: que transformações estão a caminho?? Que experiências trazem e porque são tão importantes para a sobrevivência das empresas?

“Na natureza, nada se cria, nada de perde, tudo se transforma”. A emblemática frase de Antoine-Laurent de Lavoisier é o ponto de partida para um paralelismo com a atualidade empresarial, que nunca viveu uma fase de transformação tão rápida, tão profunda e que faz com que existam experiências verdadeiramente transformadoras a acontecer dentro das organizações que importa compreender e saber desenhar.

Num mundo em rápida mutação, as empresas enfrentam um ambiente cada vez mais global, mais digital e com um nível de interligação sem precedentes. Estas mudanças têm impacto profundo na forma como criamos, trabalhamos e aprendemos pelo que é fundamental acompanhar e compreender quais as transformações em curso no tecido empresarial sob pena de perder competitividade.

É neste contexto de grande e rápida transformação de todo o ecossistema empresarial que o futuro das empresas em Portugal vai estar em debate na 3ª edição do Business Transformation Summit, a realizar-se a 9 de outubro, no Centro de Congressos de Lisboa e que vai contar com alguns dos mais reputados speakers internacionais que se vão centrar no caráter experiencial das transformações em curso na perspetiva dos clientes, colaboradores e formandos:

 

  • Martin Lindstrom, um dos mais consagrados Branding Futurists e Best Selling Authors sobre Customer Experience Transformation de todo o mundo, considerado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes, pelo Linkedin como uma das Top 10 Voices in Social Media and Marketing, e pela Thinkers50 como um dos 20 maiores pensadores sobre Business Transformation do mundo, vai incidir a sua apresentação na resposta à questão “Como é que um velho par de ténis contribuiu para que a LEGO se tornasse a empresa líder mundial na industria dos brinquedos?”

Através daquela que é provavelmente a história de recuperação mais emblemática do mundo, Martin Lindstrom levará o público aos bastidores, revelando como o conceito de Small Data ajudou a transformar algumas das maiores empresas do mundo: da Maersk ao Burger King, passando pela Lowes e pela LEGO.

  • Jeanne Meister, a conceituada keynote speaker internacional, considerada uma das 20 profissionais mais influentes do mundo nas áreas de Recursos Humanos e Formação irá focar o tema da sua apresentação em torno da questão “A Experiência do Colaborador pode ser transformada através da Inteligência Artificial?”

Na sua intervenção irá explicar:

  • De que forma as empresas estão a utilizar a IA e que medidas estão a implementar para reinventar processos como o recrutamento, a seleção, a entrevista, a formação e o desenvolvimento e o coaching contínuo de candidatos e colaboradores.
  • O que podem os responsáveis de L&D fazer para implementar uma estratégia de IA que melhore a employee experience.
  • Que novos papéis, funções e programas de L&D estão a ser criados para alavancar de forma eficaz a IA no local de trabalho.

Durante a tarde, Jeanne Meister irá ainda conduzir um Transformation Lab intitulado “O futuro do trabalho: criar Employee & Learning Experience mais atrativas”.

Este workshop imersivo com a duração de meio dia baseia-se nos conceitos do premiado livro The Future WorkplaceExperience: 10 Rules for Mastering Disruptionin Recruiting and Engaging Employees (A experiência do ambiente de trabalho do futuro: 10 regras para dominar falhas no recrutamento e envolver os colaboradores).

  • Chris McChesney, um dos mais conceituados profissionais do mundo para as áreas da execução e produtividade é o Global Practice Leader of Execution da FranklinCovey, reputada empresa global, especializada na melhoria de desempenho organizacional. Ele é o speaker principal de “As 4 Disciplinas de Execução” da FranklinCovey (4DX), um dos dez áudios de negócio mais vendidos da Amazon.

Chris tem sido o principal motor de desenvolvimento da comprovada metodologia 4DX ao longo de mais de uma década. Ele participou em inúmeros vídeos de case-studies solicitados por clientes, é apresentado nos vídeos de visão geral 4DX da FranklinCovey e é um dos speakers mais requisitados da FranklinCovey em todo o mundo.

Temas verdadeiramente impactantes para o futuro das empresas em Portugal vão estar assim em debate na 3ª edição do Business Transformation Summit que decorre no dia 9 de outubro, no Centro de Congressos de Lisboa.

O Business Transformation Summit é um evento disruptivo, inovador e, como o nome indica, capaz de contribuir positivamente para a transformação do modus operandi do tecido empresarial.

Venha descobrir como desenhar uma experiência verdadeiramente transformadora para os seus clientes e colaboradores e diferenciar-se num mundo em constante mutação.

Mais detalhes sobre a conferência aqui.

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