Lisboa lidera perdas na Europa. PSI-20 cai 1%
A praça lisboeta arrancou em terreno negativo, condicionada pelas quedas acentuadas de Wall Street e Ásia. O índice bolsista nacional está a ser condicionado pelo deslize do BCP e energéticas.
A bolsa nacional não escapa à onda de perdas que inundou Wall Street na última sessão e contagiou a Ásia já nesta sexta-feira. O PSI-20 iniciou o dia a desvalorizar perto de 1%, condicionado pelo recuo dos títulos do BCP e do setor da energia. O índice nacional é o mais penalizado na Europa.
O PSI-20 abriu a recuar 0,93%, para os 5.320,12 pontos, com a quase totalidade dos títulos em terreno negativo, perdas que entretanto estendeu para 1,3%. Trata-se da décima nona sessão das últimas dez que o índice português cai. Na Europa, as perdas variavam entre 0,1% na Alemanha e 0,6% em Itália.
"O mercado nacional deverá ser influenciado pelo nervosismo que impera na conjuntura externa.”
“O mercado nacional deverá ser influenciado pelo nervosismo que impera na conjuntura externa”, dizia o BPI no seu diário de bolsa no arranque da sessão lisboeta.
Apesar de as perdas serem transversais aos diferentes títulos que compõem o índice bolsista nacional, o recuo das ações do BCP e dos títulos do setor energético são as que mais peso exercem.
As ações do BCP recuam 2,11%, para os 29,25 cêntimos. No setor da energia, referência negativa para os títulos da EDP, EDP Renováveis e da Galp Energia. As ações da elétrica liderada por António Mexia perdem 1,11%, para os 2,674 euros, enquanto as da cotada comandada por Manso Neto desvalorizam 0,86%, para os 6,88 euros. Por sua vez a Galp Energia, vê as suas ações deslizarem 1,09%, para os 14,535 euros, em sintonia com a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
Entre as maiores quedas do PSI-20 destaque também para a Jerónimo Martins, cujos títulos caem 0,83%, para os 16,78 euros. Mas também para a Navigator.
Os títulos da papeleira deslizam 1,94%, para os 4,0540 euros, apesar de ontem após a apresentação dos resultados, a empresa ter mantido uma perspetiva positiva relativamente à evolução dos preços na Europa, enquanto que nos EUA, uma parte relevante do impacto causado pela desvalorização do Dólar deverá ser compensada pelos elevados preços praticados no país e nos mercados externos. “Desta forma, o CaixaBank BPI Research reforça a sua perspetiva positiva em relação a estas ações“, disse a instituição financeiro no seu diário de bolsa desta sexta-feira.
(Notícia atualizada às 8h30 com mais informação e novas cotações)
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