Catástrofes naturais penalizam lucros da Allianz
Tempestades e catástrofes resultaram em sinistros correspondentes a 1.100 milhões de euros, mais 700 milhões de euros do que no ano anterior. Lucro da Allianz caiu 2,3%.
A seguradora alemã Allianz registou lucros globais positivos, mas registou uma queda de 2,3% em relação aos valores do ano anterior, devido a sinistros mais elevados provocados por catástrofes naturais.
No relatório apresentado esta sexta-feira na Alemanha, a Allianz acrescenta que os lucros operativos melhoraram no mesmo período com a obtenção de 0,4%, 11.100 milhões de euros.
O mesmo documento refere que a seguradora aumentou a faturação em 3%, no ano passado, (126.100 milhões de euros) comparativamente a 2016.
O grupo Allianz diz que alcançou um “resultado forte” em 2017 devido à gestão de ativos e dos seguros de vida e de saúde.
O departamento de seguros de Propriedade e Acidentes viu reduzidos os lucros operativos devido a sinistros provocados por catástrofes naturais.
O ano de 2017 “foi o ano mais caro para o setor dos seguros”.
Os incêndios na Califórnia, os furacões Harvey, Irma e Maria, assim como as tempestades e outras catástrofes na Europa registaram sinistros correspondentes a 1.100 milhões de euros, mais 700 milhões de euros do que no ano anterior.
Os lucros (valores brutos) também foram influenciados pelos efeitos da reforma fiscal nos Estados Unidos e pela venda do banco alemão Odenburgische Landesbank (OLB).
Oliver Bate, do Conselho de Administração da Allianz, disse na apresentação dos resultados que o “grupo atingiu os objetivos” tendo distribuído aos acionistas 3.000 milhões de euros em 2017.
A Allianz destacou ainda os novos projetos que incluem uma sociedade de risco partilhado no Reino Unido e a expansão nos mercados africanos.
Por outro lado, a seguradora alemã frisou que aumentou a participação na seguradora francesa Euler Hermes em mais de 90%.
A administração acrescentou que vai propor na próxima reunião geral de acionistas a distribuição de dividendos correspondente a oito euros por ação: 5,3% mais do que os lucros distribuídos em 2016.
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