Governo pretende recuperar casas florestais para turismo de natureza
É uma das medidas que consta no Programa Nacional de Reformas, que visa "reabilitar, valorizar e rentabilizar" estas habitações espalhadas pelo país, a maioria em estado de abandono.
O Governo pretende recuperar várias casas florestais espalhadas pelo país e convertê-las em turismo de natureza. Ainda sem data de arranque, esta medida que consta no documento do Programa Nacional de Reformas, visa “reabilitar, valorizar e rentabilizar o património público”.
Intitulada “Dinamização turística das casas de abrigo e casas florestais”, esta medida visa recuperar este tipo de habitações, outrora ocupadas por guarda florestais, vão ser reaproveitadas para os turistas, através da “criação de uma rede de casas de turismo de natureza“, localizadas em “todas as áreas protegidas”. Posto isto, serão colocadas no mercado através da “criação de um fundo imobiliário“, conforme consta no documento e avançado esta segunda-feira pelo Jornal de Negócios (acesso pago).
Espalhadas pelo países há centenas de casas florestais, de acordo com os dados avançados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas ao ECO, algumas delas abandonadas e em mau estado, outras aproveitadas para escolas e outros serviços. Só no Parque Nacional da Peneda-Gerês existem cerca de 50 casas destas tipologias, a maioria por aproveitar, lê-se no blog das Minas dos Carris, localizadas na mesma região.
Ainda no final de 2016, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza alertava para as casas de guardas florestais “em estado de degradação e absoluto abandono” no Parque Natural do Alvão, acrescentando que “a situação se arrasta há mais de uma dezena de anos sem que as autoridades tomem medidas”.
Contudo, há autarquias onde este reaproveitamento já arrancou. É o caso de Cabeceiras de Basto que restaurou cinco casas e as disponibiliza para utilização turística por preços que variam entre os 86 e os 130 euros.
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