Saíram mais de 30 colaboradores do BPI desde o início do ano
São, ao todo, 34 os funcionários que saíram do banco liderado por Pablo Forero. O presidente do BPI garante que esta diminuição "está dentro do plano" da instituição financeira.
O BPI assistiu à saída de mais de 30 colaboradores nos primeiros três meses do ano, quando a instituição financeira liderada por Pablo Forero registou lucros de 210 milhões de euros, em comparação com um prejuízo de 122 milhões. Segundo o presidente do BPI, esta saída de funcionários está em linha com o plano de cortes do banco, que continua a encerrar balcões em Lisboa e no Porto.
Ao todo saíram 34 pessoas no primeiro trimestre do ano, de acordo com a apresentação dos resultados do BPI para este período. “A saída [dos 34 trabalhadores] está dentro do plano”, garante Pablo Forero quando questionado sobre a redução do número de colaboradores.
"A saída [dos 34 trabalhadores] está dentro do plano.”
Além dos funcionários, também o número de agências sofreu uma quebra: fecharam duas no início do ano. Mas estes cortes não vão ficar por aqui. O BPI já comunicou que vai encerrar mais dois balcões no final deste mês, um no Porto e outro em Lisboa, à semelhança do que já tinha feito em março. Será a 27 de abril que vão fechar os balcões Praça da Galiza, no Porto, e o balcão Paço do Lumiar, em Lisboa. A domiciliação das contas dos clientes passará para outros balcões, nomeadamente para as agências Boavista – Júlio Dinis e Lumiar.
Estes cortes são transversais ao setor. Depois de ter fechado 64 balcões no ano passado, a Caixa Geral de Depósitos vai encerrar mais 70 a 80. O número foi avançado pelo presidente do banco estatal, Paulo Macedo, em entrevista ao ECO24. São mais balcões a fechar portas, sendo que estes encerramentos serão muito rápidos. Deverão acontecer até à chegada do verão, disse João Lopes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), ao ECO. Em menos de três meses, juntando o Novo Banco, vão desaparecer mais de 100 balcões.
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