Futuro dos CTT não passa por despedimentos ou abandono de território, diz Francisco de Lacerda
"Temos que preparar os CTT para o futuro", afirmou esta terça-feira o presidente dos CTT, apontando depois para uma "estratégia de transformação, qualidade, eficiência e sustentabilidade".
O presidente da Comissão Executiva dos CTT – Correios de Portugal, Francisco de Lacerda, disse hoje que o futuro da empresa não passa por despedir trabalhadores ou abandonar território, mas sim por se consolidar.
Francisco de Lacerda falava, via áudio conferência entre Lisboa e o Funchal, na Comissão Especializada Permanente de Economia, Finanças e Turismo no âmbito de uma audição parlamentar regional, requerida pelo PCP, sobre a “Degradação do serviço prestado pelos CTT no cumprimento do serviço público postal, decorrente da extinção de postos de trabalho e do encerramento de Estações dos CTT”.
“Temos que preparar o CTT para o futuro, isso não significa degradação da qualidade do serviço postal universal, não significa abandonar o território, não significa despedir trabalhadores, significa sim assegurar o futuro do CTT com base numa estratégia de transformação, qualidade, eficiência e sustentabilidade, apostando nas alavancas de crescimento”, nomeadamente a atividade expresso, encomendas e serviços financeiros através do Banco CTT, disse aos deputados.
Francisco de Lacerda considerou de “muito boa” a densidade e o nível de penetração do serviço postal universal na Madeira através de uma rede de atendimento composta por 19 lojas e 35 postos de correio apesar de reconhecer a diminuição “muito significativa” de clientes na região, que “caiu 27,5%” nos últimos seis anos.
Segundo o presidente da empresa, o número de operações de serviço postal universal entre 2013 e 2015 registou um decréscimo de menos dois milhões de operações e a rede de atendimento conheceu menos 128.000 visitas.
“Os CTT desejam continuar a prestar o serviço postal universal às populações, mantendo sempre a proximidade às mesmas”, concluiu.
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