Franceses da Engie preparam oferta sobre a EDP Renováveis, avança a Bloomberg
A Engie está a preparar uma oferta para comprar uma parte ou a totalidade da EDP Renováveis, avança a Bloomberg.
A Engie está a preparar uma oferta para comprar uma parte ou a totalidade da EDP Renováveis EDPR 0,00% , avança a Bloomberg. Mas são vários os cenários que a elétrica francesa se encontra ainda a estudar juntamente com os seus advisors.
Os franceses estão muito interessados na compra do portefólio norte-americano da elétrica portuguesa, mas ponderam apresentar uma proposta para adquirir toda a unidade de energias renováveis da EDP, segundo adiantaram várias fontes à Bloomberg. As discussões estão numa fase inicial e a Engie poderá até não fazer qualquer oferta formal pela cotada portuguesa.
Em abril passado, o jornal francês BMF informou que a Engie poderia avançar para a aquisição da EDP, tendo revelado que Isabelle Kocher, líder do grupo francês, e António Mexia já tinham mantido contactos nesse sentido. Nenhuma decisão havia sido tomada na altura, isto porque Kocher estava de saída. Já foi substituída entretanto por Jean Pierre Clamadieu na liderança do grupo francês a 18 de maio e o processo terá conhecido novos desenvolvimentos.
A Bloomberg diz que a EDP Renováveis tem atraído muitos interessados por parte das utilities europeias, que procuram expandir-se no setor das energias limpas. E diz ainda que os potenciais compradores estão à espera que a China Three Gorges tenha de vender alguns ativos da EDP para obter luz verde dos reguladores de forma a assegurar que a sua oferta pública de aquisição (OPA) sobre a elétrica portuguesa seja bem-sucedida.
Nem a EDP nem a Engie prestaram qualquer esclarecimento adicional sobre esta notícia.
As ações da EDP Renováveis ganham já 20% desde o início do ano, tendo fechado a sessão desta segunda-feira nos 8,37 euros. A China Three Gorges oferece 7,33 euros por título da EDP Renováveis, detida em 83% pela EDP. Simultaneamente, os chineses dão uma contrapartida de 3,26 euros para comprar a EDP. Mas as duas OPAs foram rejeitadas pelas respetivas administrações, porque o preço é demasiado baixo.
Para que a OPA sobre a EDP seja bem-sucedida, a operação tem de obter a autorização de vários reguladores em todo o mundo, incluindo do Comité de Investimento Estrangeiro dos EUA. A China Three Gorges já disse que não descartava qualquer “medida de mitigação” para satisfazer as exigências regulatórias.
(Notícia atualizada às 17h58)
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