Ações dos CTT recuam 3%, o pior registo num mês. Jefferies baixa target
As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda lideram as quedas do PSI-20. Deslize acontece depois de o título ter sido alvo de uma descida de preço-alvo.
Os CTT destacam-se pela negativa numa sessão sombria na praça bolsista nacional. As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda encabeçam as perdas do PSI-20, com um recuo em torno de 3%, naquele que é o pior registo para o título em mais de um mês.
As ações dos CTT perdem 3,39%, para os 2,904 euros, depois de já terem estado a recuar 3,86% até um mínimo de 2,89 euros. O título apresenta assim a maior queda desde o deslize de 3,45% protagonizado no fecho da sessão de 29 de maio.
A queda registada nesta sessão coloca o título em mínimos de mais de duas semanas e acontece depois de os CTT terem sido alvo de uma revisão em baixa de avaliação.
Ações dos CTT em queda
A Jefferies desceu o preço-alvo que atribui às ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda, dos 3,35 euros para os 3 euros, segundo a Reuters. Trata-se de um corte de mais de 10% do target atribuído pelo banco de investimento, mas que fica praticamente em linha com a cotação das ações da empresa de correio postal. O título terminou a última sessão a cotar nos 3,006 euros. A Jefferies atribui ao título uma recomendação de “manter”.
Esta queda acontece apesar de, na passada quinta-feira, ter sido conhecido que os CTT estão a apostar na conquista de mercado nas encomendas ao anunciar a pretensão de começar a distribuir as encomendas da Amazon. “Já temos a distribuição da Amazon em Espanha mas não em Portugal, o que acontecerá um dia destes”, afirmou Lacerda num encontro com jornalistas, que teve lugar na manhã de quinta-feira, no Porto.
Os CTT estarão também a preparar o lançamento de um novo serviço online direcionado para o mercado de arrendamento, segundo apurou o ECO. Em vista estará a criação de um portal na internet onde os senhorios possam fazer a gestão dos seus imóveis, em mais um esforço da administração de Francisco Lacerda para diversificar o negócio da empresa.
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