Bolsa contraria ganhos da Europa. Papeleiras evitam queda mais expressiva
A praça portuguesa não conseguiu acompanhar a tendência positiva das restantes praças europeias. Foi penalizada pela Jerónimo Martins num dia em que as papeleiras impediram uma queda mais expressiva.
A bolsa portuguesa voltou a ceder. Num dia marcado por sucessivas oscilações entre ganhos e perdas, a praça nacional não conseguiu acompanhar a tendência positiva das restantes praças europeias. O PSI-20, índice de referência nacional, fechou com uma descida 0,05% para os 5.633,88 pontos.
Depois das quedas acentuadas das últimas sessões, o Stoxx 600 fechou a valorizar 0,79% para 384.43 pontos, corrigindo da pressão vendedora provocada pela intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China. O alemão DAX ganhou 0,61%, a praça francesa CAC 0,97% e o espanhol IBEX 0,35%.
Lisboa acabou por não conseguir acompanhar a recuperação das restantes praças europeias. Foi penalizada pela queda de mais de 1% da Jerónimo Martins, que caiu os 12,58 euros.
A pressionar a bolsa esteve, também, a Galp Energia que fechou com uma queda de 0,91% para 16,855 euros, apesar de a sessão ter sido de ganhos nos preços do petróleo perante o alerta da Agência Internacional de Energia de que os esforços da OPEP para manter a oferta no mercado não vão ser suficientes para dar resposta à crescente procura.
A EDP e a EDP Renováveis também recuaram. Perderam, respetivamente, 0,11% para 3,501 euros e 0,06% para os 9,00 euros. O terreno negativo em que fechou o PSI-20 acabou assim por ser ditado pelas energéticas, sendo que a queda só não foi mais expressiva devido ao desempenho positivo das papeleiras.
A Navigator registou uma valorização de 0,98% para 5,13 euros, enquanto a Altri soma e segue. A empresa de pasta e papel subiu 0,77% para os 9,13 euros, mantendo-se próxima de valores recorde.
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