Auditoria à CGD promovida por Centeno custou um milhão de euros
A auditoria da EY custou cerca de 700 mil euros, ao que se adicionou os custos da verificação pela PwC.
A auditoria à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), promovida por Mário Centeno, custou cerca de um milhão de euros. O documento não é de conhecimento público, já que foi apenas enviado à Procuradoria-Geral da República.
A EY, antiga Ernst & Young, esteve encarregue da auditoria, cujos custos rondaram os 700 mil de euros. Foi ainda necessária uma verificação por parte da PwC, o que aumentou a fatura, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).
A revisão das contas foi pedida para o período entre 2000 e 2015, depois de o Ministério Público revelar suspeitas de gestão danosa no banco do Estado, abrindo uma investigação. O documento final, que demorou cerca de um ano até ser entregue, encontra-se agora na posse do Ministério, em segredo de justiça.
A auditoria incidiu sobre a concessão de crédito, a alienação de ativos e as decisões estratégicas e de negócio. A capitalização pública do banco chegou a 3,9 mil milhões de euros.
Por lapso, o ECO escreveu que os custos com a EY foram de 700 milhões de euros mas, na verdade, foram de 700 mil euros. Notícia corrigida às 11h10 de 2 de agosto.
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