Energia pressiona Lisboa. Mota-Engil afunda mais de 6%
A bolsa nacional fechou a sessão desta terça-feira em terreno negativo, muito por culpa do pobre desempenho dos títulos do setor energético e da Mota-Engil.
Pela sexta sessão consecutiva, Lisboa fechou em terreno negativo. Esta é a maior série de quedas desde fevereiro. A pesar sobre a praça nacional esteve, sobretudo, a família EDP e a Mota-Engil, que afundou mais de 6%. Apenas quatro das 18 cotadas terminaram em alta, com os títulos do BCP a evitar perdas mais significativas.
No fecho da sessão, o índice de referência nacional, o PSI-20, fechou em terreno negativo, desvalorizando 0,76% para 5.368,78 pontos. Lá fora, as renovadas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China atiram as praças do Velho Continente para o vermelho: o Stoxx 600 perdeu 0,8%, o alemão DAX caiu 1,1%, o francês CAC recuou 1,3% e o espanhol IBEX perdeu 0,2%.
Lisboa esteve pressionada, esta terça-feira, sobretudo pelos títulos do setor energético. As ações da EDP caíram 0,42% para 3,33 euros, depois da Autoridade da Concorrência ter acusado esta gigante de ter abusado da sua posição dominante. Os danos estimados para os consumidores e para o sistema elétrico chegam aos 140 milhões de euros.
Também a EDP Renováveis recebeu sinais negativos dos investidores, tendo visto os seus títulos desvalorizarem 0,65% para 8,445 euros. Isto apesar de ter anunciado novos contratos de fornecimento de energia nos Estados Unidos e no Brasil. O desânimo dos investidores tem origem nos receios de que a OPA da China Three Gorges possa estar em risco.
No mesmo setor, as ações da Galp Energia recuaram 1,22% para 17,475 euros. Do lado das perdas, destaque ainda para a Mota-Engil, cujos títulos afundaram 6,18% para 2,43 euros.
A contrariar, os títulos do BCP evitaram uma queda mais acentuada da praça nacional, tendo valorizado 0,36% para 0,25 euros.
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