Revista de imprensa internacional

  • Guilherme Monteiro
  • 18 Dezembro 2018

Roma e Bruxelas continuam a negociar orçamento italiano e Salvini já veio pedir "bom senso". Na Alemanhã, Berlim vai tomar medidas para afastar a China de setores tecnológicos estratégicos.

A Câmara dos Comuns, em Londres, continua a ferro e fogo. O líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn, vai avançar com uma moção de censura a Theresa May, por ter adiado em praticamente um mês a votação do acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia. Mais a sul, em Itália, o Governo continua empenhado em conseguir um acordo com Bruxelas para fechar o Orçamento.

BBC News

Corbyn apresenta moção de censura contra May

O líder do partido trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, vai avançar com uma moção de censura a nível individual contra a primeira-ministra britânica. Em causa o atraso da votação do acordo para a saída do país da União Europeia, que foi adiada para 14 de janeiro. Uma eventual derrota vai aumentar a pressão sobre Theresa May. No entanto, esta moção de censura não é movida contra o Governo mas apenas contra May, pelo que não tem poder para derrubar o Executivo e forçar eleições antecipadas. Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Alemanha toma medidas para afastar a China de tecnologia estratégica

A Alemanha prepara-se para endurecer as regras de entrada de empresas não europeias em áreas que considera críticas para a segurança nacional. Qualquer empresa fora da Europa que pretenda comprar 10% de alguma empresa alemã terá que submeter a operação às autoridades germânicas. E embora Berlim não queira apontar diretamente a China para o motivo destas alterações, certo é que o país só o ano passado rejeitou dois grandes investimentos de empresas do gigante asiático. Leia a notícia completa em The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Duros protestos contra o presidente húngaro

As manifestações contra o Governo conservador nacionalista de Viktor Orbán duram há seis dias consecutivos. A sede da televisão pública húngara, em Budapeste, é o novo epicentro dos protestos. Dois deputados independentes do país foram violentamente expulsos do edifício da televisão pública no decorrer de uma ação de protesto. A comunicação social húngaro não tem dado voz aos intensos protestos contra a lei laboral que os opositores chamam de “lei da escravatura”. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso pago, conteúdo em inglês).

Corriere Della Sera

Itália luta pela aprovação do Orçamento

O Governo italiano está ainda em negociações com Bruxelas para evitar sanções em relação ao orçamento para 2019. Apesar da cedência, Roma ainda tem de cortar três mil milhões de euros para atingir a redução do défice estrutural. O vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini, já veio apelar ao “bom-senso” da União Europeia. Leia a notícia completa no Corriera Della Sera (acesso livre, conteúdo em italiano).

Expansión

Os bancos espanhóis Unicaja e Liberbank estão a considerar vender as suas participações na seguradora Caser. Fontes financeiras próximas do processo dizem que o objetivo é evitar ou minimizar um possível aumento de capital. Ambas podiam vir encaixar 250 milhões de euros pelos 22% que detêm da seguradora. Leia a notícia completa em Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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