Chairman da Abreu Advogados distinguida pela Inspira Law

  • ADVOCATUS
  • 26 Janeiro 2018

A chairman da Abreu Advogados, Carmo Sousa Machado, está entre o Top 50 Women List da Iberian Lawyer, um prémio da Inspira Law que distingue o melhor da liderança feminina no setor jurídico.

Carmo Sousa Machado, presidente do conselho de administração da Abreu Advogados, está entre o Top 50 Women List da Iberian Lawyer, um prémio da Inspira Law que distingue o melhor da liderança feminina no setor jurídico.

"É com enorme satisfação, pessoal e profissional, que recebo esta distinção, que entendo como um reflexo da enorme evolução na inovação na transmissão e difusão na cultura jurídica ao longo dos últimos anos. A advocacia de negócios tem efetivamente um contributo a dar ao mercado, inclusivamente através da liderança feminina, e com o contributo de jovens advogados.”

Carmo Sousa Machado

A advogada diz ter recebido a distinção “com enorme satisfação, pessoal e profissional”, que entende “como um reflexo da enorme evolução na inovação na transmissão e difusão na cultura jurídica ao longo dos últimos anos”. Reforça ainda que “a advocacia de negócios tem efetivamente um contributo a dar ao mercado, inclusivamente através da liderança feminina, e com o contributo de jovens advogados”, à margem da cerimónia que decorreu esta semana em Madrid.

A 1ª edição desta iniciativa elegeu as 50 advogadas que mais se destacam pela sua carreira na Península Ibérica, das quais constam 40 profissionais em Espanha e 10 em Portugal, apuradas por votação de mais de 500 pares.

As dez portuguesas da lista são:

  • Carmo Sousa Machado – sócia da Abreu Advogados;
  • Gabriela Rodrigues Martins -sócia da AAA Advogados;
  • Graça Carvalho – Head of Legal dos CTT;
  • Magda Cocco – sócia da VdA;
  • Margarida Olazabal Cabral – sócia da MLGTS;
  • Maria Castelos – sócia da CS Associados;
  • Mariana Norton dos Reis – sócia da Cuatrecasas;
  • Paula Gomes Freire – sócia da VdA;
  • Serena Cabrita Neto – sócia da PLMJ;
  • Susana Pimenta de Sousa – sócia da Garrigues Portugal.

A capacidade de liderança e de desenvolvimento de negócio, a posição que ocupam na área jurídica ou no ramo da advocacia, supervisão de grandes projetos internacionais, grau de especialização em determinada área de prática ou indústria constituem os principais critérios de avaliação.

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Espanhóis da Merlin compram Almada Forum

As negociações para a Merlin Properties adquirir o Almada Forum estão avançadas, escreve a Bloomberg. Negócio envolve 450 milhões de euros.

Está agitado o mercado dos centros comerciais em Portugal. Depois de esta semana se ter ficado a saber que o Dolce Vita Tejo, o segundo maior centro comercial no país, foi vendido à AXA por 230 milhões de euros, agora é a venda do Almada Forum que está praticamente concluída.

A notícia é avançada pela Bloomberg que dá conta de que os espanhóis Merlin Properties estão em “negociações avançadas” para adquirirem à Blackstone Group o Almada Forum. O valor do negócio deverá rondar os 450 milhões de euros. A Merlin, contactada pela Bloomberg, não quis comentar.

O Almada Forum, com 230 lojas, fazia parte de um conjunto de quatro centros comerciais que o fundo norte-americano tinha colocado à venda e era o único para o qual não havia comprador.

Também já esta semana, a Autoridade da Concorrência tinha sido notificada da compra por parte do grupo Auchan, através do seu braço imobiliário Immochan, dos outros três centros comerciais que o fundo norte-americano tinha à venda, nomeadamente o Sintra Retail, o Forum Sintra e o Forum Montijo.

Mas as transações no setor imobiliário de retalho não se ficaram por aqui, uma vez que a Sonae Sierra já em 2018 alienou o MaiaShopping e o Guimarães Shopping, à Ocidental.

Recorde-se que, de acordo com os dados avançados pela consultora JLL, no início deste ano, o investimento em imobiliário comercial em Portugal cresceu 50% em 2017, em comparação com o ano anterior, para 1.900 milhões de euros. E a perspetiva é que a tendência “se mantenha em linha com 2017″, de acordo com Pedro Lancastre, director geral da JLL Portugal, visto continuar o “muito forte” interesse internacional, ao “mesmo tempo que os portugueses também estão mais ativos”, disse citado pela Lusa, a 3 de janeiro.

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O mercado imobiliário no ano de 2017

  • ADVOCATUS + CUSHMAN & WAKEFIELD
  • 26 Janeiro 2018

O investimento nacional alcançou os 440 milhões de euros o que representa 25% de todo o investimento em imobiliário comercial no nosso país.

Em linha com a tendência a que vimos a assistir desde há dois anos, 2017 foi mais um ano excelente para o mercado do imobiliário comercial em Portugal. De uma forma transversal, todos os sectores registaram um elevado dinamismo, tanto ao nível da atividade ocupacional como de investimento. Os valores de mercado, rendas e yields, repercutiram este bom momento e atingiram em muitos casos novos máximos históricos.

A atividade de investimento, manteve-se extremamente dinâmica ao longo de 2017. Foram transacionados aproximadamente €1.800 milhões em ativos imobiliários comerciais, valor que traduz uma subida de 41% face ao ano anterior. De realçar o crescimento do investimento nacional que alcançou os 440 milhões de euros que representa 25% de todo o investimento em imobiliário no nosso país.

O mercado de escritórios da Grande Lisboa teve um dos seus melhores anos de sempre: entre janeiro e novembro foram arrendados cerca de 155 mil m2 de escritórios, refletindo um crescimento homólogo na ordem dos 30%. As estimativas de fecho de ano apontam para os 170 mil m2, valor que será o terceiro mais alto da história deste mercado.

No Top 4 dos maiores negócios de ocupação de escritórios na Grande Lisboa destacaram-se o sector dos advogados com duas grandes novas ocupações: a VdA Vieira de Almeida ocupou a totalidade do Edifício Sorel com 12.000 m2 em Santos e a Abreu Advogados instalou a sua nova sede num espaço inaugurado no último semestre do ano com 5.800 m2 junto a Santa Apolónia, confirmado a tendência de descentralização deste sector.

No Porto o sector de escritórios atravessa também um bom momento, com uma procura cada vez mais impulsionada pelos ocupantes internacionais que reconhecem a atratividade da cidade para a instalação de centros de serviços partilhados.

Também o setor de retalho teve uma boa performance em 2017. De acordo com a análise desenvolvida pela Cushman & Wakefield – que acompanha a grande maioria dos conjuntos comerciais em Portugal e o comércio de rua em Lisboa e Porto – foram arrendadas mais de 700 lojas em 2017, totalizando uma área superior aos 200.000 m2.

Olhando para 2018, as perspetivas são bastante otimistas. No mercado ocupacional o bom comportamento da economia e em particular as previsões de evolução positiva do emprego e do consumo privado, bem como do investimento, sugerem um bom ano para os sectores de escritórios e retalho. No caso dos escritórios mantém-se o problema da escassez de oferta de qualidade que poderá limitar um maior crescimento da procura, sendo que a atividade de promoção só agora começa a arrancar nas cidades de Lisboa e Porto, colmatando esta limitação no futuro.

A atividade de investimento, tendo em conta a expetativa de manutenção de um ambiente de baixas taxas de juro e a redução muito gradual da política monetária expansionista do Banco Central Europeu, deverá manter em 2018 o dinamismo dos últimos anos, ajudada ainda pela recente revisão dos ratings da dívida soberana de Portugal por parte da Standard & Poors e da Fitch. O capital estrangeiro continua a considerar Portugal como uma excelente alternativa de investimento, oferecendo níveis de risco controlado a taxas atrativas face à maioria dos mercados europeus. Os negócios de investimento atualmente em curso com estimativa de fecho prevista ao longo de 2018 ultrapassam já hoje os €2.500 milhões – um indicador muito significativo da atratividade do mercado português.

2018 será também um ano de crescente inovação no mercado imobiliário. Espera-se que sectores alternativos até à data pouco explorados, como são os hotéis, os espaços de co-working, as residências de estudantes ou as residências seniores comecem a surgir em força, captando o interesse de ocupantes e investidores.

Artigo desenvolvido por Eric van Leuven – Head of Portugal, Cushman & Wakefield

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Quatro fundos na short list para comprar imóveis da Fidelidade. Seguradora quer encaixar mais de 400 milhões

Três fundos estrangeiros e um português são os interessados nos 277 imóveis que a seguradora tem à venda. Com esta operação, espera encaixar mais de 400 milhões de euros.

A Fidelidade pôs a placa de “vende-se” em 277 imóveis… e já tem uma short list de quatro potenciais compradores. São três fundos estrangeiros e um português que vão agora ter acesso a informação detalhada sobre as carteiras para, depois, apresentarem ofertas vinculativas, sabe o ECO. Isto numa operação que deve render mais de 400 milhões de euros à seguradora liderada por Jorge Magalhães Correia, e que vai contribuir para o reforço da solvência e facilitar o investimento noutros projetos.

As norte-americanas Oaktree Capital Management e Apollo Global Management, o fundo europeu Orion Capital Managers e a portuguesa Coporgest foram as escolhidas pela Fidelidade para apresentarem as propostas finais, apurou o ECO. Os interessados tinham até 17 de novembro para fazerem uma avaliação preliminar e apresentarem as suas ofertas de compra não vinculativas. Nesta primeira fase houve mais de uma dezena de interessados, sendo que só estes quatro fundos passaram à short list.

Nesta operação, a Fidelidade não está apenas a analisar o valor oferecido por estes potenciais compradores. A seguradora quer afastar os investidores que pretendem apenas ter acesso a dados confidenciais relacionados com os imóveis à venda, procurando garantir que fecha o negócio com um fundo que já está no mercado português ou tem parcerias com imobiliárias.

Com esta venda, que deve estar concluída até ao final do primeiro semestre, a seguradora espera aumentar o seu nível de solvência para a marca dos 150% a 160% (fruto do encaixe de mais de 400 milhões de euros), contra os atuais 140%, de modo a melhorar a sua capacidade de financiamento. Quanto melhor for o nível de solvência, melhor será a avaliação de risco feita pelos investidores, permitindo à empresa financiar-se a custos inferiores.

Metade dos imóveis são em Lisboa

Mais de metade (51%) dos ativos estão localizados em Lisboa e 12% no Porto. Os restantes estão espalhados um pouco por todo o país, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Muitos destes imóveis ainda estão em propriedade vertical. De fora, ficam os edifícios que estão ao serviço da própria Fidelidade e da sua rede de distribuição (lojas e mediadores).

“Há muitos ativos bons para desenvolvimento imobiliário”, área em que a Fidelidade não tem competências específicas, diz Jorge Magalhães Correia, presidente da seguradora. Paralelamente a esta operação, a seguradora adotará uma nova estratégia de investimento imobiliário, focada em edifícios emblemáticos e de maior dimensão. A Fidelidade está, além disso, a constituir uma sociedade gestora de ativos imobiliários para profissionalizar ainda mais a gestão desses ativos.

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PGR analisa relatório com criticas à atuação do MP em caso de violência doméstica

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

A PGR recorda que o crime de violência doméstica “é de investigação prioritária” e que o MP tem “vários instrumentos hierárquicos de uniformização de procedimentos”.

A Procuradoria-Geral da República está a analisar o relatório da Equipa de Análise de Homicídio em Violência Doméstica sobre o caso de uma mulher que morreu 37 dias depois de apresentar queixa, que aponta falhas ao Ministério Público.

Neste relatório, cujas conclusões foram divulgadas na imprensa na quinta-feira, a Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica (EARHVD) critica a atuação do Ministério Público (MP) na assistência à vítima, ao desperdiçar três oportunidades de intervenção.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a PGR confirma que recebeu o relatório e diz que este documento está a ser apreciado para “decidir quais os procedimentos a adotar no âmbito das competências da Procuradoria-Geral da República e do Conselho Superior do Ministério Público”.

Segundo as conclusões do relatório, esta mulher, de Valongo, apresentou queixa ao MP contra o ex-marido 37 dias antes de este a assassinar. O relatório entregue à PGR, segundo a imprensa, acusa ainda o MP de ter tratado o caso de forma lenta, burocrática e sem atender “às leis e determinações existentes para avaliação concreta do risco para a vítima”.

A PGR recorda que o crime de violência doméstica “é de investigação prioritária” e que o MP tem “vários instrumentos hierárquicos de uniformização de procedimentos”, designadamente para afetar os inquéritos que investiguem casos de violência doméstica a magistrados especializados. “O combate à violência doméstica tem sido uma preocupação constante de toda a estrutura do Ministério Público, designadamente da Procuradoria-Geral Distrital do Porto (na qual se inclui Valongo)”, sublinha a PGR.

A procuradoria diz ainda que, para além da realização de frequentes ações de formação, “têm sido emitidos diversos instrumentos hierárquicos de divulgação de boas práticas e de uniformização de procedimentos na investigação do crime de violência doméstica bem como relativos à articulação entre esta investigação e a jurisdição da família e crianças”. “Alguns destes instrumentos são anteriores aos factos sobre os quais versa o relatório da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídios em Violência Doméstica, sublinha.

Recorda ainda que em todas as comarcas da área da Procuradoria-Geral Distrital do Porto funcionam atualmente “secções especializadas em violência doméstica ou estão designados magistrados a quem compete, em exclusivo, investigar este tipo de criminalidade, sendo que as vítimas de violência doméstica são inquiridas pelos respetivos magistrados”.

Foram também definidos procedimentos de acolhimento de vítimas de violência doméstica, tendo os funcionários instruções dos magistrados para que os casos prementes sejam presentes de imediato ao magistrado competente”, acrescenta.

No caso de Valongo, que ocorreu em novembro de 2015, o relatório da EARHVD refere que “o Ministério Público nunca tratou a denúncia apresentada (…) como um efetivo caso de violência doméstica, ou seja, nunca deu cumprimento às exigências que a lei impõe, e impunha já a 22 de setembro de 2015, no tratamento das denúncias e na investigação do crime”.

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Autoridades descobriram 1.962 notas de 500 euros… mas falsas

  • Margarida Peixoto
  • 26 Janeiro 2018

Mega apreensão de notas falsas de 500 euros fez subir contrafações detetadas no segundo semestre do ano passado. Mas as notas eram visivelmente ilegais: até tinham a palavra "espécime" escrita.

O número de notas falsas de 500 euros apreendidas pelas autoridades portuguesas disparou para 1.976 no segundo semestre de 2017. No primeiro, tinham sido retiradas de circulação apenas 123 exemplares. Mas este aumento explica-se por uma mega apreensão de 1.962 notas de 500 claramente contrafeitas: até tinham escrita a palavra “espécime”. Os dados foram revelados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

No total, no segundo semestre do ano foram apreendidas 9.760 notas falsas — mais 1.679 do que nos primeiros seis meses do ano. A generalidade das notas contrafeitas “apresentam qualidade regular” diz o banco central, “e podem ser identificadas tocando, observando e inclinando a nota para detetar os seus elementos de segurança”, sem que seja necessário recorrer a “qualquer instrumento de verificação”.

A maior parte das notas apreendidas são de 20 euros, seguindo-se as de 50 euros. Não fosse a tal mega apreensão de notas de 500 com qualidade particularmente baixa — que, se não fossem ilegais, valiam 981 mil euros — as de 500 teriam sido as menos apreendidas. Do mesmo modo, se lhe for parar uma nota de 200 euros às mãos, o mais provável é que cumpra o seu valor, já que este é o tipo de nota menos apreendido.

No total do ano, foram retiradas de circulação 17.841 notas, que pretendiam ter um valor de mais de 1,5 milhões de euros. Seja como for, o Banco de Portugal sublinha que o número de apreensões continua a ser residual quando comparado com o total de notas em circulação.

O próximo gráfico mostra o número de notas contrafeitas apreendidas em 2017, em Portugal, por tipo de nota. Quando pegar numa nota de 20 euros, preste bem atenção.

Notas falsas apreendidas em 2017

Fonte: Banco de Portugal

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Ministra assume que lentidão da Justiça distorce o mercado

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

“É muito importante assegurar aos agentes do setor a progressão e a estabilidade que permitem crescimento, maturação e independência substantiva de todos os decisores", disse Francisca Van Dunem.

A ministra da Justiça reconheceu esta sexta-feira que a justiça influencia o desempenho da economia e que a sua lentidão distorce o mercado, considerando importante assegurar a progressão e a estabilidade que permitem crescimento, maturação e independência dos decisores.

“A justiça influencia o desempenho da economia e o ambiente económico tem reflexos nas respostas da justiça. É inegável que a lentidão da justiça distorce o mercado e que as crises económicas criam entropias no funcionamento do sistema judicial”, disse Francisca Van Dunem na abertura da IV Conferência Luso-Espanhola de Direito da Concorrência. Nesse sentido, disse, “é muito importante assegurar aos agentes do setor a progressão e a estabilidade que permitem crescimento, maturação e independência substantiva de todos os decisores”.

Portugal, segundo a governante, tem dado passos seguros na área da concorrência, com uma “Autoridade da Concorrência implantada e reconhecida entre os seus pares, um tribunal especializado em boas condições de funcionamento e uma cultura de concorrência em disseminação pela sociedade em geral”.

“Estamos à beira de um novo desafio para o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, que confiamos será uma aposta ganha. Empenhamo-nos profundamente no funcionamento deste (e dos demais) tribunais num quadro de avaliação, observação e correção, sem ruturas ou cortes drásticos”, referiu.

No seu discurso, Van Dunem sublinhou o caminho de especialização, que o sistema assegura, “no public enforcement do direito da concorrência, desde 2003”. “Sem torção das regras gerais para a competência incidental, daremos aos lesados por violações destas regras a possibilidade de, conformando a respetiva causa de pedir, optar pelo tribunal especializado, clarificando e moldando também a possibilidade de lançar mão da ação popular, reconhecida como adequada ao tipo e escala de danos que se visam reparar e minorar”, sustentou.

A IV Conferência Luso-Espanhola de Direito da Concorrência é organizada pelo Círculo dos Advogados Portugueses do Direito da Concorrência (CAPDC).

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Amazon no Porto vai aumentar concorrência à Sonae, diz BPI

Gigante do comércio online prepara entrada em Portugal e vem trazer maior concorrência no mercado do retalho eletrónico, onde a Sonae regista um forte crescimento.

A entrada da Amazon em Portugal vai aumentar a concorrência à Sonae SON 0,67% , dizem os analistas do CaixaBank BPI. “Particularmente no negócio do retalho eletrónico”, acrescenta o banco.

A gigante do comércio online mundial está de olhos postos no Porto. É na cidade da Invicta onde a Amazon está a estudar um investimento que poderá ser oficialmente anunciado ainda no primeiro trimestre deste ano, segundo o Jornal de Negócios.

“Isto deverá aumentar a concorrência, particularmente no negócio dos eletrónicos em Portugal, que é o segmento com a maior penetração em termos de vendas online“, sublinham os analistas do CaixaBank BPI.

O banco de investimento lembra que, hoje em dia, os clientes da Amazon.com em Portugal já têm acesso a mais de 165 milhões de produtos e têm entregas grátis em encomendas acima dos 29 euros (ou 19 euros no caso de livros). Por outro lado, a Worten representa 17% e 7% das vendas consolidadas e do EBITDA da Sonae, respetivamente.

Ainda esta semana, Luís Reis, chief corporate officer (CCCO) da empresa portuguesa, disse ao ECO que a “Sonae é o maior retalhista português a vender online em Portugal”, frisando o “ano de 2017 fantástico” para a Worten, que já ultrapassou o Continente em termos de vendas na internet.

De acordo com os dados preliminares apresentados na quarta-feira, a Worten faturou um total de 1.003 milhões de euros em 2017, crescendo 10,2% face ao ano anterior. Já a Sonae MC (que inclui os hipermercados Continente) registou um volume de vendas de 3.884 milhões de euros.

Negócio da Sonae por segmento

Fonte: Sonae

A Sonae apresenta resultados relativos ao ano passado no dia 15 de março. Os analistas sondados pela Reuters estimam que a cotada portuguesa tenha obtido um lucro de 164,13 milhões de euros, um decréscimo de 20% face a 2016.

As ações estão a recuar esta sexta-feira mais de 2% para 1,267 euros, depois de ter disparado 5% na sessão anterior. Apresenta-se com uma avaliação de mercado de cerca de 2,5 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h27)

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Registo para incentivos à compra de elétricos para breve

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

"Muito rapidamente vai ser possível registar na plataforma os pedidos, que são retroativos ao início do ano", anunciou o secretário de Estado adjunto e do Ambiente.

O registo de pedidos de apoio governamental à compra de veículos elétricos, incluindo as motas, acontecerá em breve, uma vez que o “aviso está a ser fechado agora”, informou o secretário de Estado adjunto e do Ambiente.

À margem do ‘warm up’ da summit Mobi Lisbon, José Gomes Mendes afirmou que o “aviso está a ser fechado agora, o que significa que muito rapidamente vai ser possível registar na plataforma os pedidos, que são retroativos ao início do ano”. O governante explicou aos jornalistas que se repete o incentivo de 2.250 euros para carros para os primeiros mil pedidos, enquanto para motociclos e ciclomotores o apoio, também para as primeiras mil solicitações, será de 400 euros ou 20% do valor de compra.

“O que no caso dos veículos de duas rodas será, claramente, suficiente face às estatísticas que temos de aquisições dos anos transatos”, comentou o secretário de Estado, que recordou que as vendas no último ano “são na ordem das centenas”. Este cenário é justificado com a oferta, que “não é muito vasta em Portugal e em muitos casos é uma oferta de nicho, o que significa motociclos de valor elevado”, referiu José Gomes Mendes.

Para o governante, a evolução da tecnologia vai levar a mais oferta, o que se somando ao incentivo governamental levará a uma subida da procura de veículos de duas rodas movidos a eletricidade. Questionado sobre o início de pagamento na rede de carregamentos rápidos de veículos elétricos, o secretário de Estado informou estar a decorrer a “fase final dos testes”.

Recordando ser um processo que envolve comercializadores, operadores de pontos de carregamento e a entidade gestora da rede, a MOBI.E “que precisa de fazer as compensações” para que diferentes operadores e comercializadores “possam servir os mesmos pontos e os mesmos clientes”. “Esses testes têm alguma complexidade, que estão na fase final e muito em breve teremos notícias sobre isso”, garantiu.

O Ministério do Ambiente informou à agência Lusa, em 6 dezembro de 2017, que os pagamentos nos postos de carregamento de viaturas elétricas “só deverão ter execução em 2018”, atualizando a informação de outubro, que dava conta de que a cobrança não aconteceria antes do final de 2017.

A informação segue-se à que tinha sido avançada em 13 de outubro pela tutela sobre um calendário, que inicialmente referia o final do primeiro semestre de 2017. Em outubro foi dito que os trabalhos continuavam “a decorrer para garantir as condições necessárias para assegurar uma transição eficiente”. Em meados de julho, em comunicado, a entidade gestora da rede informou que os pagamentos iriam começar depois do verão.

Como justificação, a MOBI.E referiu ter “conhecimento de que muitos utilizadores pretenderiam ter mais tempo para avaliar a adesão a um CEME (Operador detentor de registo de Comercialização de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica), sobretudo no período estival em que muitos portugueses estão de férias”. Também os CEME “manifestaram a vantagem de dispor de mais tempo para melhorarem as condições de acesso e as opções tarifárias que pretendem oferecer”.

A 8 de julho, a MOBI.E tinha agendado para o final desse mês o início do pagamento nos postos de carregamento rápidos (PCR) e informado que as tarifas seriam reveladas a partir de dia 17 do mesmo mês. Os PCR possibilitam um carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.

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ACP: Semáforos verdes para autocarros atrasados vão agravar o trânsito

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

O presidente do ACP considera que a solução apresentada pela Câmara de Lisboa não só não vai resolver o problema dos atrasos na Carris, como ainda vai agravar o trânsito.

O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) considera que a intenção da Câmara de Lisboa de dar prioridade aos autocarros nos semáforos do eixo central quando estes estão atrasados só vai dificultar ainda mais o trânsito.

Carlos Barbosa comenta assim, à Lusa, a notícia desta sexta-feira do Diário de Notícias, que cita o vereador da mobilidade e da segurança, Miguel Gaspar, que dá conta de que os autocarros da Carris que circulem atrasados em relação ao horário no eixo central de Lisboa vão passar a ter prioridade nos semáforos.

De acordo com o jornal, a partir do próximo mês, “quando um autocarro estiver atrasado ao circular entre Entrecampos e o Marquês de Pombal, os semáforos vão reconhecê-lo quando se aproximar e passarão a verde, garantindo que não perde velocidade e possibilitando a recuperação de algum tempo perdido”.

Esta é, para Carlos Barbosa, uma má solução. “Da maneira como os corredores BUS estão feitos, obviamente que, com o estrangulamento que houve no eixo central de Lisboa, só vai dificultar ainda mais o trânsito. O troço que querem fazer mais rápido é relativamente pequeno, por isso, não vai resolver rigorosamente em nada o problema da Carris: que é não cumprir horários”, destacou.

No entender do presidente do ACP, aliás, o problema de a Carris não cumprir horários já vem de antes de chegar ao eixo central. “O problema não é o eixo central. É todo o percurso da Carris onde não cumprem horários. O eixo central é um mal menor, porque é uma parte muito pequenina disso. Isto parece-me mais uma tentativa de poder resolver o assunto, mas que me parece difícil porque o problema não é no eixo central são todos os percursos da Carris desde que começa até que acaba”, salientou.

Segundo o Diário de Notícias, esta é uma das medidas que a Câmara Municipal de Lisboa está a implementar para que a Carris consiga oferecer uma maior regularidade e pontualidade de forma a tentar evitar que as pessoas que entram em Lisboa diariamente utilizem o automóvel.

“Acho que a Câmara ainda não viu o estudo que o ACP apresentou na semana passada, porque se tivesse visto o estudo, via que as pessoas querem andar de carro, porque não estão de acordo com a flexibilidade dos transportes públicos. Percebo que a Câmara queira menos carros, mas para isso é preciso que faça mais parques de estacionamento. O problema de Lisboa é a falta de espaço. Temos imensos sítios em Lisboa para o fazer e até à entrada da cidade”, acrescenta ainda.

Na terça-feira, o ACP apresentou um estudo no qual se concluiu que apenas 10% dos condutores portugueses usa transportes públicos nas deslocações casa-trabalho-casa, enquanto aumenta o número das famílias com quatro ou mais automóveis, que atinge já 11% do total.

“Apesar de tudo, ao fim de oito anos e com este novo vereador [responsável pela área da mobilidade e segurança, Miguel Gaspar] tenho esperança de que as coisas se modifiquem”, admite Carlos Barbosa.

 

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Indústria metalomecânica bate recorde de faturação em Famalicão

ROQ e AMOB são algumas das empresas responsáveis pela boa performance da indústria da metalomecânica em Famalicão. Exportações, volume de negócios e número de pessoas crescem no setor.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha (ao centro), acompanhado do coordenador do Famalicão Made In, Augusto Lima (à direita).DR

O concelho de Famalicão é um “albergue” de boas e lucrativa indústrias. Os setores têxteis, automóvel, agroalimentar e metalomecânica têm um peso significativo da região. Depois de Famalicão ter anunciado que liderava as exportações do setor automóvel a norte do país, é agora a vez de o destaque ir para a metalomecânica.

Esta indústria, que é a líder das exportações nacionais, viu todos os indicadores, como o número de trabalhadores, volume de negócios e exportações crescerem, segundo dados revelados pelo INE no Anuário Estatístico Regional 2016.

Mas vamos aos números. O concelho tinha, em 2015, 283 empresas do setor metalomecânico, com 2.450 pessoas ao serviço (eram 2.364 em 2014), que no total eram responsáveis por um volume de negócios de 246 milhões de euros, um crescimento de 13% face ao ano anterior.

Em termos de exportações, o setor registou também um crescimento, tendo passado dos 139 milhões para os 151 milhões de euros, e o valor acrescentado bruto (VAB) era de 75 milhões, mais 9% face a 2014.

Entre as empresas que mais contribuíram para estes números estão a ROQ, principal fabricante mundial de máquinas de estamparia têxtil, e a AMOB, especialista na produção de máquinas customizadas para vários setores industriais.

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Rendimento das famílias sobe na Zona Euro e UE

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

O rendimento dos agregados familiares por habitante aumentou 0,4%, na Zona Euro, entre julho e setembro do ano passado.

O rendimento e o consumo das famílias aumentaram na Zona Euro e na União Europeia (UE) no terceiro trimestre de 2017, quer face ao anterior, quer na comparação homóloga, segundo o relatório publicado esta sexta-feira pelo Eurostat.

Na Zona Euro, entre julho e setembro de 2017, o rendimento dos agregados familiares por habitante aumentou 0,4%, depois de ter crescido 0,6% no trimestre anterior e 0,3% no homólogo. Já o consumo das famílias por habitante subiu 0,4% no terceiro trimestre de 2017, após uma subida de 0,5% no anterior e de 0,4% entre julho e setembro de 2016.

Na UE, o rendimento das famílias por habitante aumentou 0,7%, uma taxa estável quer na variação em cadeia, quer em termos homólogos. Nos 28 Estados-membros o consumo familiar por habitante progrediu 0,7% no terceiro trimestre de 2017, depois de ter aumentado 0,4% no anterior e 0,8% no homólogo.

O gabinete de estatísticas da UE não divulga dados por Estado-membro para este indicador.

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