Helena Garrido e Cândida Pinto na direção de informação da RTP com Maria Flor Pedroso

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

Ex-diretora do Jornal de Negócios integra nova equipa da direção de informação da televisão pública.

A jornalista Helena Garrido vai integrar a equipa de Maria Flor Pedroso na direção de informação da RTP, avança esta tarde o Jornal de Notícias. Na equipa liderada pela jornalista Maria Flor Pedroso que, desde 12 de outubro é diretora de informação da RTP, passam a estar também António José Teixeira, Cândida Pinto e Hugo Gilberto como diretor adjuntos. Alexandre Brito, Joana Garcia e Rui Romano são os novos subdiretores da televisão pública, adianta o jornal.

Helena Garrido foi diretora do Jornal de Negócios e, mais recentemente, fez várias entrevistas no ECO desde o arranque do projeto. É autora de livros como “A vida e a morte dos nossos bancos” e “Quem meteu a mão na Caixa” e jornalista especializada em economia.

Cândida Pinto trabalhava na SIC desde a fundação da televisão, em 1992. Antes disso, já tinha passado pela RTP e pela TSF. A jornalista é especializada em grandes reportagens e trabalhou muitos anos em cenários de guerra, cobrindo conflitos na Guiné, Kosovo, Afeganistão, Timor e Líbia, tendo recebido o prémio Gazeta de Televisão em 2012, pela série de reportagens Momentos de Mudança.

Os novos nomes, conhecidos esta sexta-feira, vão acompanhar Maria Flor Pedroso na direção de informação da estação pública de televisão.

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Como três gerações olham para a poupança?

Filha, mãe e avó. Fomos tentar saber se os 20 anos que separam cada uma das gerações fazem diferença na forma como olham para o dinheiro.

Longe vão os tempos em que as taxas de poupança superavam os 20% do rendimento disponível. Depois dos máximos históricos verificados há cerca de três décadas, a poupança caiu para os valores mais baixos de sempre e, no segundo trimestre deste ano, situava-se nos 4,4% do rendimento disponível.

E se as gerações anteriores tinham a poupança como uma das prioridades, o mesmo já não parece acontecer com as novas gerações, seja pelo valor dos rendimentos, pelo maior apelo do consumo ou falta de literacia financeira. Será que a forma como as diferentes gerações olham para o dinheiro é assim tão diferente? Ou será que o exemplo da família é mais relevante na relação com o dinheiro do que a influência dos pares? Foi isso que o ECO foi tentar perceber junto de duas famílias.

Da geração conhecida como os builders (que têm mais de 70 anos), passando pela geração X (que terá entre 38 e 52 anos) até à geração Z (que têm aproximadamente entre 8 e 22 anos), falámos com mães, filhas e avós sobre como avaliam a sua relação com o dinheiro, e em particular com a poupança.

Família Silva

Kátia (filha, 28 anos), Madalena (mãe, 51 anos) e Regina (avó, 77 anos)

Regina, Kátia e Madalena têm sensivelmente uma diferença de 20 e poucos anos, mas reúnem os mesmos ideais no que diz respeito à poupança, um hábito que foi passado de geração em geração. “Não gastes o que não tens, já dizia a minha mãe”, afirma Regina, mãe de Madalena e avó de Kátia.

Embora Regina seja a mais conservadora no que diz respeito ao dinheiro, nos dias de hoje reconhece que já não poupa como antes e que prefere ajudar a filha e a neta. Questionámos todos os membros da família sobre se lhe dessem 5.000 euros em que não poderiam gastar durante cinco anos, o que fariam. “Se recebesse 5.000 euros oferecia uma viagem à neta e ao noivo”, indicou a avó, enquanto a mãe, Madalena, preferida optar por poupar para a reforma, e a Kátia reforçava o fundo de emergência.

Já entre receber 90.000 euros de uma vez ou 1.500 euros durante cinco anos, os três elementos da família escolheram a primeira opção. “Se recebesse os 90.000 euros se calhar nem os usaria e assim ficava com uma poupança. Se recebesse os 1.500 euros por mês provavelmente usaria no dia-a-dia e poupava menos”, justificou Madalena.

Das três, Kátia tem um perfil menos conservador e, neste momento, se recebesse 90.000€ aproveitaria para algumas fazer obras em casa, pagar o casamento e fazer uma poupança e uma viagem em família. Kátia é a mais nova e, considera-se a mais gastadora das três, elegendo a mãe como uma referência no que diz respeito à gestão do dinheiro.

Madalena poupa desde sempre e segue os princípios da sua mãe Regina. Neste momento, se recebesse uma elevada quantia de dinheiro colocava de lado para a reforma. Madalena, tal como a mãe Regina, garante que o melhor conselho que recebeu foi dos pais: “Os meus pais nunca gastaram mais do que podiam, nunca fizeram créditos. Nem eu, graças a eles”, afirma Madalena. Um ensinamento que tem passado para a mais nova que garante que os pais sempre a ensinaram a poupar e a saber gerir em função das prioridades e das necessidades.

Família Farto

Matilde (filha, 16 anos), Carla (Mãe, 44 anos) e Irene (avó, 70 anos)

“Os meus pais sempre me disseram que, quando compramos uma camisa temos de ter dinheiro para três”, afirma Irene, mãe de Carla e avó de Matilde. É sob este mote que estas três mulheres veem a poupança, considerando que é importante ir colocando algum dinheiro de parte para fazer frente a algum imprevisto. Matilde tem 16 anos, e apesar de na sua idade preferir poupar para a universidade diz que, se recebesse 5.000 euros guardaria para um fundo de emergência, seguindo, desta forma, o exemplo da mãe que sempre a incentivou a poupar para algum imprevisto, ou até para algo que queira adquirir.

Entre receber 90.000 euros de uma vez ou 1.500 euros por mês, as opiniões dividem-se. Se, por um lado, a avó Irene não tem dúvidas de que a sua opção iria para os 90.000 euros de uma vez, a mesma escolha da filha Carla, a Matilde, a mais nova, preferia receber 1.500 euros de cada vez: “Penso que conseguiria gerir de forma mais racional essa quantia mensal do que os 90.000 euros por mês”.

A Carla tem apenas um único crédito, que é o da habitação, e diz ter o hábito de fazer exercícios de poupança para que tenha tudo controlado e não tenha de recorrer a créditos. No dia em que recebe o ordenado, Carla faz os pagamentos dos gastos mensais, uma transferência para uma conta poupança da filha e poupa, ainda, uma percentagem do seu vencimento. Além disto, não faz levantamentos em vão, o dinheiro que levanta tem sempre um destino certo.

Aprendeu a gerir o seu dinheiro com o seu trabalho em cobrança coerciva de dívida. “Vivo no meio de número grandes e preocupantes de dívidas geradas por desconhecimento e (algumas vezes) ignorância. A quantidade de pessoas singulares penhoradas com quem lido diariamente, tem sido a melhor escola e gerador de bons conselhos de gestão,” adianta, reforçando a ideia de que não se deve gastar o que não se tem.

Todos os elementos das famílias entrevistadas reconheceram ser importante poupar, sobretudo para prevenir situações imprevistas, assim como acautelar a reforma. E todos reconheceram nos familiares mais próximos, sobretudo os pais, as grandes referências em termos de gestão de dinheiro. Os exemplos destas famílias demonstram que a educação financeira incutida pelos pais, e desde novos, acaba por ter impacto da forma como olham para a poupança.

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Ministro dos transportes demite-se e pede segundo referendo ao Brexit

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

Jo Johnson considera que apoiar o acordo de saída, que Londres e Bruxelas "estão a finalizar", seria "um erro terrível" e deixaria o Reino Unido economicamente enfraquecido.

O ministro dos Transportes do Reino Unido, Jo Johnson, demitiu-se esta sexta-feira em oposição ao plano para o Brexit da primeira-ministra, Theresa May, e pediu um segundo referendo sobre a saída, anunciou o próprio.

Em comunicado, Johnson, que é irmão do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Boris Johnson, disse que apoiar o acordo de saída que Londres e Bruxelas “estão a finalizar” seria “um erro terrível” que deixaria o Reino Unido enfraquecido economicamente e sem direito de voto sobre as regras europeias que teria de cumprir.

“O que está a ser proposto agora não é nada parecido com o que se prometeu há dois anos”, quando 51,9% dos votantes optaram por abandonar a União Europeia num referendo, afirmou Johnson, que ocupava o cargo desde janeiro. A única alternativa, afirmou, seria uma saída sem acordo, o que “infligiria danos incalculáveis” ao país.

Ao contrário do irmão, Jo Johnson foi apologista de manter o Reino Unido na União Europeia quando, em 2016, o país se preparava para decidir em referendo uma eventual saída.

Boris Johnson, assim como o antigo ministro responsável pelas negociações para o Brexit David Davis, demitiu-se este verão em protesto contra os planos de May, argumentando que eles são uma traição aos eleitores que aprovaram a saída da UE no referendo de junho de 2016 e que deixam o Reino Unido numa posição de fraqueza.

Theresa May tem enfrentado fortes críticas dentro do seu Governo devido à proposta de manter o Reino Unido na união aduaneira até que seja possível desbloquear a questão da fronteira irlandesa. A primeira-ministra tem insistido que não permitirá um segundo referendo sobre o Brexit.

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Morais Leitão e Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessoram venda da Small Hydro

A Morais Leitão prestou assessoria à elétrica na venda de 100% da EDP Small Hydro. O comprador, a Aquila Capital, contou com a assessoria jurídica da Uría Menéndez-Proença de Carvalho.

A Morais Leitão prestou assessoria à EDP na venda da EDP Small Hydro à Aquila Capital, que contou com a assessoria da Uría Menéndez – Proença de Carvalho. A Small Hydro, em conjunto com a sua subsidiária Pebble Hydro, detém 21 centrais mini-hídricas, situadas na região Centro e Norte de Portugal, num total de 103 MW de capacidade instalada.

A Morais Leitão esteve envolvida em todas as fases do processo, tendo realizado um exercício de auditoria legal às sociedades alienadas, participado na estruturação global da transação e, bem assim, na elaboração e negociação do respetivo contrato de compra e venda de ações.

A equipa da Morais Leitão que assessorou a EDP foi liderada pelo sócio Ricardo Andrade Amaro (societário, M&A e mercado de capitais), tendo contado ainda com os advogados Diana Ribeiro Duarte (societário, M&A e mercado de capitais) e Helder M. Mourato (societário, M&A e mercado de capitais).

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BCP acelera quase 4% mas não evita quedas na bolsa de Lisboa

Apesar dos ganhos do banco liderado por Miguel Maya, animado pelos resultados do trimestre, as perdas da EDP ditaram o recuo do PSI-20.

A praça lisboeta encerrou a última sessão da semana em queda, ainda ligeira, sobretudo pressionada pela EDP, que recuou mais de 2%. Do lado das cotadas a verde, a estrela da sessão foi o BCP mas, apesar da subida de quase 4%, o banco não conseguiu evitar as perdas em Lisboa.

O principal índice de referência nacional, o PSI-20, recuou 0,01% para os 5.020,43 pontos, em linha com o comportamento das principais bolsas no resto da Europa. O Stoxx 600 desvalorizou 0,42% para os 3.655,2 pontos, enquanto o francês CAC-40 perdeu 0,48% para os 5,106,75 pontos e o espanhol Ibex-35 recuou 0,51% para os 9.130,4 pontos.

Por cá, a ditar o recuo do PSI-20, esteve a EDP, que continua a sofrer as consequências dos resultados apresentados na quinta-feira. A empresa liderada por António Mexia desvalorizou 2,14% para 3,11 euros, um dia depois de ter alcançado lucros de 297 milhões de euros no conjunto dos nove primeiros meses do ano, o que representa uma quebra de 74% face a igual período do ano passado.

Destaque também para a Galp, que encerrou a sessão a desvalorizar 1,20% para 14,775 e, para a Jerónimo Martins, que recuou 0,42% para 10,76 euros.

A animar a bolsa de Lisboa esteve o BCP, que avançou 3,68% para 0,2567 euros. Ainda que os ganhos não tenham sido suficientes para segurar o PSI-20, o banco liderado por Miguel Maya foi a estrela da sessão, um dia depois de ter apresentado os resultados do terceiro trimestre: os lucros quase duplicaram nos primeiros nove meses do ano, para 257,5 milhões de euros, ficando acima do esperado pelos analistas.

Destaque também para a Sonae, que avançou 0,81% e para a EDP Renováveis, que valorizou 0,83%.

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“Quem de vós nunca partilhou uma password?”, questiona a deputada do PSD Emília Cerqueira

A deputada Emília Cerqueira assume que teve acesso à password de José Silvano. Diz que o secretário-geral do PSD nunca lhe pediu para fazer o registo por ele.

Emília Cerqueira, na conferência de imprensa.D.R.

A deputada Emília Cerqueira assume que tem password de José Silvano, assim como de outros deputados do PSD e admite que confirmou a presença do deputado “inadvertidamente”. Numa conferência imprensa para esclarecer o caso, as únicas declarações que promete fazer, corrobora que o secretário-geral do PSD nunca lhe pediu para fazer o registo por ele.

A deputada confirmou que acedeu ao computador de José Silvano, não com o objetivo de marcar a presença, mas sim porque precisava de consultar ficheiros. “Não há uma password para as presenças. Há uma password para o acesso aos computadores”, afirmou a deputada social-democrata, em declarações transmitidas pela RTP3. Em causa estão os trabalhos conjuntos que Emília Cerqueira desenvolve em conjunto com José Silvano, de quem reconhece ser amiga e colega.

Não tendo [José Silvano] entrado do computador antes de mim, isso funcionou como um registo de presença. Já acedi do meu gabinete, do meu portátil” ao ambiente de trabalho do secretário-geral do PSD, “nesse dia ou noutros”, frisou. Numa referência à tarde de 18 de outubro, dia em que o dirigente do PSD esteve no distrito de Vila Real ao lado de Rui Rio, cumprindo um programa de reuniões que teve início às 15h30 — a mesma hora do plenário. “Não o fiz propositadamente”, disse Emília Cerqueira sobre a confirmação da presença de Silvano. “Fi-lo inadvertidamente e lamento que se tenha criado um circo mediático”, sublinhou.

Questionada porque não esclareceu mais cedo esta polémica, Emília Cerqueira reconheceu que só telefonou a José Silvano na noite de quinta-feira, porque esteve até às 21h30 na audição do ministro da Administração Interna e “só teve oportunidade de ver o ciclo noticioso e as declarações do deputado José Silvano” depois. Declarações em que Silvano disse que era ele que ia solicitar ao Ministério Público que investigasse o caso: “Sou eu que reclamo que a PGR abra uma averiguação”, disse quando confrontado com o facto de o Ministério Público estar a analisar o caso.

Além disso, a parlamentar disse que não esteve em Portugal durante o fim de semana e por isso não se apercebeu do avolumar da questão. “Não disse ao senhor deputado. Faço mea culpa se isso é motivo para tal. Só me apercebi da dimensão do problema com a declaração à imprensa de José Silvano, porque não posso compactuar com o linchamento de uma pessoa por algo que não fez”, disse.

Emília Cerqueira recusa retirar consequências políticas deste caso. “Isto é uma falsa questão, de falsos moralismos”, acrescentou frisando que “se está a condenar uma pessoa por fazer o seu trabalho”. “O facto de partilhar uma password não tem nada de mal”, concluiu.

Referindo-se ao problema como “uma questiúncula” — expressão já utilizada por Rui Rio para se referir à polémica na segunda-feira — Emília Cerqueira disse que, “por imperativo de consciência”, não podia deixar “que este lamaçal se continue a desenvolver”. A parlamentar considera a questão como um ataque à direção de Rui Rio e lamenta que um colega do PSD tenha feito um print screen de um ecrã do computador e o tenha feito já com a intenção de registar a presença de alguém.

(Notícia atualização)

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PLMJ distinguida nos STEP Awards como melhor equipa de Clientes Privados

A sociedade foi a primeira portuguesa a merecer esta distinção pelos STEP, organização mundial a atuar exclusivamente na área de clientes privados e empresas familiares.

A PLMJ foi a grande vencedora na cerimónia dos STEP Awards, que teve lugar no passado dia 7 de novembro, em Londres, na categoria grande sociedade com a melhor equipa dedicada a clientes privados do ano. “A candidatura da PLMJ revelou uma notável amplitude e uma relevante variedade de experiências e expertise. Os casos que apresentaram são indubitavelmente complexos e necessitaram da inovação que a equipa demonstrou”, disse a equipa de jurados dos STEP Awards.

A STEP é uma organização mundial a atuar exclusivamente na área de clientes privados e empresas familiares e reúne mais de 20.000 profissionais dedicados a esta indústria em 95 países.

“É com imenso orgulho que somos a primeira firma ibérica e do mundo lusófono a receber este prémio de enorme reconhecimento internacional, como são os STEP Awards”, afirmou Nuno Cunha Barnabé, coordenador da equipa de clientes privados, em declarações enviadas à Advocatus.

A STEP é a maior e mais reputada associação de profissionais de private clients, com advogados, trustees, contabilistas, gestores de ativos e bancos a nível mundial e este prémio enche-nos de satisfação não apenas por reconhecer o trabalho da nossa equipa que, apesar de ainda dar os primeiros passos, é já merecedora do maior prémio internacional desta área”, conclui.

A equipa trabalha nas áreas da gestão de patrimónios privados, fiscalidade individual e internacional, planeamento sucessório, family governance, fundações e filantropia, aquisição de nacionalidade e transferência de residência.

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Centeno adverte Itália que só um novo orçamento dissipará as dúvidas

O ministro da Economia, Giovanni Tria, considera que uma redução acentuada no défice orçamental - como exige a Comissão Europeia - seria um "suicídio para a economia" italiana.

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, incitou o Governo italiano, esta sexta-feira em Roma, a submeter a Bruxelas um novo plano orçamental, em linha com as regras comuns europeias, advertindo que só assim Itália dissipará a atual desconfiança.

Já o ministro da Economia, Giovanni Tria, por sua vez, defendeu que uma redução acentuada no défice orçamental — como exige a Comissão Europeia — seria um “suicídio para a economia” italiana, avança a agência Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre).

Ao lado do presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, e perante os seus alertas para a necessidade de cumprir as regras europeias, Giovanni Tria afirmou que não tenciona alterar o Orçamento do Estado para 2019 de Itália, insistindo que “os pilares” do projeto orçamental, chumbado por Bruxelas, são para “manter”.

Quanto às preocupações da União Europeia (UE) sobre o pacote expansionista, o ministro italiano considera que são receios infundados. Já para Centeno, “há dúvidas persistentes nos mercados entre os parceiros europeus sobre a estratégia orçamental de Itália”.

“A incerteza já está a ter um preço, na forma de custos de financiamento mais elevados para o Estado italiano, empresas italianas e cidadãos italianos. Um plano orçamental revisto oferece a oportunidade para dissipar as dúvidas e preservar a confiança, tanto interna – isto é, de empresas e das famílias – como externa, de investidores e parceiros europeus. Este é um ingrediente fulcral para o crescimento”, alertou o líder do Eurogrupo.

Mário Centeno está em Roma para tentar aproximar as posições de Bruxelas e da capital italiana, quanto às metas orçamentais do Governo transalpino. Contudo, os avanços parecem ser nulos, ainda que Tria tenha manifestado abertura para prosseguir um diálogo construtivo com a Comissão Europeia.

Também o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, antes mesmo da ida de Centeno a Itália, já tinha garantido que Bruxelas irá manter uma “atitude de diálogo” para com Roma.

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Farfetch vê receitas dispararem mais de 50%, mas prejuízos sobem

A empresa de comércio online de bens de luxo faturou 132 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, apoiada no aumento de encomendas e clientes. Ainda assim agravou prejuízos.

A Farfetch surpreendeu pela positiva na primeira apresentação de resultados desde a sua estreia em bolsa há quase dois meses. A empresa de comércio online de bens de luxo viu as suas receitas dispararem mais de 50% no último trimestre. Ao mesmo tempo os seus prejuízos subiram, num período marcado pelo aumento dos custos associados à fase do ciclo de investimento em que se encontra.

Nos três meses terminados em setembro, a empresa fundada pelo português José Neves registou receitas de 132,2 milhões de dólares. Este montante corresponde a um aumento de 52% quando comparado com os 86,9 milhões de dólares verificados no período homólogo, segundo reportou a empresa ao mercado no final de quinta-feira após o fecho do mercado bolsista norte-americano.

Esta evolução das receitas assenta num aumento de 61% na faturação dos serviços prestados pelas suas plataformas de comércio. Passaram de 66,1 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2017 para 106,3 milhões no mesmo período de 2018.

Estes resultados foram apoiados pela subida do número de encomendas, que passaram de 427.700 para 662.500, na sequência de um crescimento de 42,4% no número de clientes ativos entre setembro de 2017 e de 2018.

Ações da Farfetch aceleram

Apesar do aumento da faturação, a Farfetch viu os seus prejuízos agravarem-se. No terceiro trimestre do ano, a empresa de artigos de luxo reportou perdas de 77,3 milhões de dólares, o que compara com 28,179 milhões no ano anterior. A empresa justifica esse aumento com o facto de estar “na fase inicial do ciclo de investimento”, realidade que suportou um crescimento de todas as rubricas de despesas.

“Estou extremamente orgulhoso com o progresso que a Farfetch continua a registar em todas as iniciativas estratégicas“, afirmou José Neves no documento de apresentação de contas enviado ao mercado.

As palavras de José Neves foram reforçadas pelas do seu diretor financeiro, Elliot Jordan. “Estou encantado com a nossa performance neste trimestre e com o crescimento tanto da faturação bruta como da receita neste período. Este crescimento, aliado com uma maior eficiência operacional vai permitir-nos fazer mais investimentos no futuro para que possamos continuar a conquistar quota de mercado”, disse.

As ações da Farfetch estão a valorizar perto de 5% (4,92%) para os 23,135 dólares na bolsa de Nova Iorque, reagindo assim positivamente aos resultados apresentados.

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Já foi identificada deputada que votou no lugar de José Silvano

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

Emília Cerqueira foi a deputada do PSD identificada pelas imagens da ArTV como tendo estado no computador onde foi registada a presença de José Silvano.

Emília Cerqueira foi a deputada do PSD identificada pelas imagens da ArTV como tendo estado no computador onde foi registada a presença de José Silvano, avança o Expresso e o Observador.

A deputada é membro do Conselho Jurisdição Nacional do PSD e deverá prestar declarações à imprensa esta tarde. Segundo o Observador, a deputada, eleita pelo círculo de Viana do Castelo desde 2015, que faz parte do círculo próximo de José Silvano, vai assumir a culpa de ter feito o registo do secretário-geral do partido sem ter pedido ao próprio.

Advogada de profissão, Emília Cerqueira foi presidente da Delegação de Arcos de Valdevez da Ordem dos Advogados, e membro da Comissão Alargada da CPCJ (Comissão de Proteção de Criança e Jovens) de Arcos de Valdevez. No Parlamento faz parte da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias; Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação e integra ainda a Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da “Estratégia Portugal 2030”. E integra ainda os grupos de trabalho da Floresta, da Prospeção de Petróleo e da Legionella.

O PSD tinha, desde terça-feira, em sua posse imagens de quem tinha passado pelo computador onde se fez o registo da presença de José Silvano, segundo o Jornal de Notícias. Numa delas aparece a deputada Emília Cerqueira. O jornal já tinha contactado a deputada que assumiu a amizade com José Silvano, mas desmentiu que tivesse assinado a presença do dirigente do PSD.

Recorde-se que o Silvano fez uma declaração à imprensa na qual sublinhou que não pediu a ninguém que registasse a sua presença no Parlamento. “Nunca ninguém me apontou qualquer irregularidade. Todos perceberão que sou o primeiro a querer ver esta questão rapidamente esclarecida. Não registei a minha presença, nem mandei ninguém registar. E sou eu próprio que reclamo publicamente que a PGR abra um processo de investigações se este processo não ficar esclarecido”, declarou o social-democrata.

Segundo noticiou o Expresso, José Silvano, de acordo com o registo oficial das sessões plenárias da Assembleia da República, não tem qualquer falta nas 13 reuniões plenárias realizadas em outubro, apesar de, em pelo menos um dos dias, ter estado ausente, conforme o próprio secretário-geral do PSD admitiu em declarações ao jornal. Um dos casos foi a tarde de 18 de outubro, dia em que o dirigente do PSD esteve no distrito de Vila Real ao lado de Rui Rio, cumprindo um programa de reuniões que teve início às 15h30 — a mesma hora do plenário. Contudo, alguém registou a sua presença logo no início da sessão plenária, quando passavam poucos minutos das três da tarde. Sabe-se agora que foi Emília Cerqueira.

O caso tem vindo a crescer em dimensão política, sobretudo depois de o Ministério Público ter anunciado que o ia analisar. Rui Rio tem defendido o seu secretário-geral, mas, no últimos dias optou por não fazer mais comentários sobre o caso — quando questionado pelos jornalistas sobre a polémica respondeu em alemão. Uma opção que foi também a de Marcelo Rebelo de Sousa.

O ex-líder da bancada parlamentar do PSD, Fernando Negrão, reconheceu, esta sexta-feira no Fórum da TSF que este caso está a “prejudicar”o partido. Também Santana Lopes, ex-dirigente do PSD e novo líder do Partido Aliança, disse que se de facto alguém tivesse assinado a presença por José Silvano isso seria “gravíssimo”. “A Aliança censura qualquer forma de comportamento indevido, nomeadamente ao mais elevado nível do Estado, que se traduza na violação dos deveres de seriedade, de honestidade”, disse Santana Lopes em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, no final da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, sem comentar diretamente o caso do secretário-geral do PSD.

(Notícia atualizada)

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BCP convoca obrigacionistas para se pronunciarem sobre incorporação de imobiliárias

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

O projeto de fusão por incorporação das sociedades no BCP justifica a operação com “razões de natureza regulamentar e estratégica.

O Banco Comercial Português (BCP) convocou duas assembleias gerais de obrigacionistas para, no dia 30 de outubro, se pronunciarem sobre a fusão por incorporação das imobiliárias Sadamora e Enerparcela, detidas a 100% pelo banco. A ideia é reduzir custos de estrutura.

A ordem de trabalhos das duas reuniões — agendadas para as 09h30 e 09h45, em Porto Salvo, Oeiras – tem como ponto único “pronunciarem-se relativamente aos possíveis prejuízos para os senhores obrigacionistas decorrentes da fusão por incorporação, mediante transferência global do património da Sadamora e Enerparcela no BCP“.

O projeto de fusão por incorporação daquelas sociedades no BCP justifica a operação com “razões de natureza regulamentar e estratégica, relacionadas com a gestão deste tipo de sociedades detidas direta ou indiretamente pelo BCP na sequência de processos de dação em cumprimento”.

A Enerparcela é detida, diretamente e na totalidade, desde junho de 2010 pelo Multiusos Oriente – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, que, em setembro de 2013, em resultado de uma aquisição em reembolso de crédito próprio, o BCP passou a deter na totalidade.

Já a Sadamora é detida desde abril de 2012, de forma direta e na totalidade, pelo Grand Urban Investment Fund – Fundo Especial de Investimento Fechado, que, em outubro de 2013, também em resultado de uma aquisição em reembolso de crédito próprio, o BCP passou a deter na totalidade.

Sendo os fundos Multiusos Oriente e Grande Urban geridos e administrados pela Interfundos – Gestão de Fundos de Investimento Imobiliário, de cujo capital e direito de voto o BCP detém 100%, o banco sustenta que a sua incorporação “permitirá ganhos de eficiência através da racionalização de processos de governo societário e das estruturas operativas, de backoffice, e outras funções de suporte das respetivas áreas de atividade, bem assim como alcançar benefícios comerciais decorrentes de uma abordagem integrada do mercado”.

Adicionalmente, o BCP sustenta que a fusão “permitirá potenciar os resultados por redução de custos da estrutura comum”.

De forma a “acelerar e simplificar” a projetada fusão por incorporação das duas sociedades imobiliárias, a 2 de outubro de 2018 foi já outorgado um contrato de compra e venda pelo qual o BCP adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da Sadamora e da Enerparcela, que assim deixaram de ser indiretamente controladas pelo banco para passarem a ser por este detidas a 100%.

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Petróleo continua a pressionar. Wall Street em queda

O petróleo negociado em Nova Iorque está em "bear market", com os preços pressionados pelo aumento da oferta. As petrolíferas seguem a tendência negativa, pesando nas bolsas dos EUA.

As bolsas norte-americanas arrancaram a última sessão da semana em queda, prolongando as perdas registadas na quinta-feira, penalizadas pelo setor energético. Isto numa altura em que os preços do petróleo continuam a desvalorizar, pressionados pelo aumento da oferta.

O índice de referência S&P 500 abriu a cair 0,51%, para os 2.792,41 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,34%, para os 26.102,87 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,84%, para os 7.468,71 pontos.

A contribuir para este movimento estão, sobretudo, as energéticas. O índice que reúne as maiores empresas do setor está a desvalorizar mais de 2%, numa altura em que o West Texas Intermediate (WTI), petróleo negociado em Nova Iorque, está a cair perto de 1,5% e já baixou da fasquia dos 60 dólares por barril.

O petróleo negoceia, desde quinta-feira, no chamado “bear market“, já que desvalorizou mais de 20% desde o último preço máximo, alcançado a 3 de outubro. A pressionar os preços da matéria-prima está o aumento da oferta, depois de ter sido noticiado que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terão aumentado a produção.

A condicionar o desempenho dos mercados estão ainda os receios dos investidores em torno das políticas da Reserva Federal, que na quinta-feira decidiu manter inalteradas as taxas de juro entre os 2% e os 2,25%, mas sinalizou que continuará a aumentar gradualmente os juros.

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