Feedzai contrata 180. Duplica número de colaboradores num ano

Empresa portuguesa chegou à marca dos 400 colaboradores com a contratação de mais de 180 pessoas para escritórios de Coimbra, Porto e Lisboa.

Já são mais de 400 pessoas. A tecnológica portuguesa Feedzai anunciou, esta quarta-feira, no Web Summit, que contratou em apenas um ano mais e 180 pessoas, número que reflete o dobro dos colaboradores que tinha em 2017.

Com escritórios em em Portugal em Coimbra, Porto, Lisboa, a empresa, uma das com maior potencial de crescimento em toda a Europa pela Tech Tour Growth 50, continua a crescer nas contratações de engenheiros e data scientists. Reflexo desse crescimento foi também a abertura do novo escritório em Lisboa, na zona do Marquês de Pombal, com capacidade para mais de 250 pessoas.

“Pensar que a empresa duplicou o número de colaboradores em pouco mais de um ano é algo absolutamente incrível. Estamos a crescer a um ritmo muito elevado sem perder a nossa identidade e forma de estar, que para mim são fundamentais”, afirma Nuno Sebastião, CEO e cofundador da Feedzai, que tem como clientes, por exemplo, o Lloyds Banking Group ou o First Data, o maior processador de pagamentos dos Estados Unidos.

“Temos feito um grande esforço na criação de práticas e programas internos que reforçam o foco nas pessoas. Não quero que alguém que entre na Feedzai, agora que somos 400, sinta que tem menos importância do que alguém que entrou quando éramos apenas 40”, acrescenta.

Com presença em mercados como o Brasil, Hong Kong, Singapura ou Austrália, a Feedzai desenvolveu um sistema de monitorização de risco financeiro, combate à fraude e lavagem de dinheiro com recurso à inteligência artificial. “Neste momento, passam pelos nossos sistemas aproximadamente 5 mil milhões de dólares todos os dias e protegemos as transações de mais 200 milhões de pessoas em todo mundo.

São números impressionantes, especialmente se tivermos em conta que o fazemos a partir de Portugal – e essa é a parte que mais me deixa orgulhoso”, refere Nuno Sebastião, acrescentando ainda que “enfrentamos alguns dos desafios de engenharia e data science mais incríveis a nível internacional e isso só é possível porque os nossos clientes recorrem à Feedzai quando sabem que têm situações relacionadas com fraude e lavagem de dinheiro altamente complexas.”

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Fisco vai começar a enviar em dezembro sinais de alerta às empresas sobre a sua saúde financeira

Pedagógico e com cores. Vai ser assim o alerta que o Fisco vai enviar às empresas sobre a sua situação económica e financeira. Um conjunto de indicadores vai ajudar a detetar as fragilidades.

O mecanismo de early warning que vai alertar as empresas sobre a sua situação económica e financeira e eventuais fragilidades que possam pôr em causa a sua viabilidade, deverá estar operacional na primeira semana de dezembro, confirmou ao ECO o IAPMEI.

Em causa está um barómetro elaborado com base num conjunto de indicadores da empresa, como a margem financeira, liquidez, financiamentos obtidos versus o EBITDA, alavancagem, autonomia financeira, capital próprio versus capital social, entre outros. Indicadores que já constam da Informação Empresarial Simplificada (IES) que as empresas têm de entregar à Autoridade Tributária. O Fisco, com base nessa informação, vai tratá-la e comunicar o resultado às empresas.

“É um sistema muito pedagógico. Com cores“, explicou ao ECO André Março. O diretor da área de capacitação empresarial explicou que “o instrumento está a ser trabalhado e testado” e “deverá estar disponível na primeira semana de dezembro”. “Se não houver nada em contrário, acrescentou.

O mecanismo está a ser desenvolvido em parceria com o Fisco, que é o canal da informação; o Banco de Portugal, que é a entidade produtora a informação; e o IAPMEI, que é o gestor da informação e da relação com as empresas. O barómetro será feito para todas as micro-empresas e PME. Ficam de fora as empresas cotadas, as grandes empresas e as empresas financeiras, incluindo as SGPS.

De acordo com os dados, as empresas recebem uma mensagem predefinida para cada um dos valores com sugestões do que devem fazer tendo em conta o resultado obtido. O texto, da responsabilidade do IAPMEI, “vai ajudar a balizar as empresas e tem por objetivo fazê-las sentir-se pressionadas” perante o resultado, sublinha André Março. O IAPMEI pretende “contribuir para que as empresas possam desenvolver processos de reflexão sobre a sua realidade e sobre as soluções para as suas fragilidades”, explica o instituto numa apresentação de abril sobre a revitalização de empresas.

Além disso, este mecanismo de alerta precoce permite a cada empresa posicionar-se no seu segmento. “A empresa, além de receber o conjunto de indicadores per si, vai saber se os seus resultados são melhores ou piores do setor em que se insere”, acrescentou o responsável. A análise é feita no âmbito de 17 setores de atividade.

Este mecanismo de alerta precoce foi anunciado pelo Executivo há mais de um ano, no âmbito das medidas do programa Capitalizar. A meta, na altura, era que o sistema estivesse em funcionamento no final de 2017, usando indicadores empresariais referentes a 2016. Depois, em maio deste ano, com o projeto de decreto-lei em fase final de preparação, houve a expectativa de que o mecanismo veria a luz do dia em breve.

Entretanto, decorreu um processo de formação interna no IAPMEI para que os técnicos deste organismo estejam aptos a “acompanhar as empresas no processo de reflexão interna sobre a situação, as causas, as soluções/saída”, determinante no caso das empresas que apresentem uma maior fragilidade e cuja viabilidade esteja mais comprometida.

Por outro lado, o projeto pode agora avançar depois de sanadas todas as dúvidas relativamente à proteção de dados. Isto porque, as informações funcionam num ambiente de absoluta confidencialidade. Ou seja, os dados da IES já estão na posse do Fisco e a informação é dada a cada empresa em particular. “A proteção de dados é muito importante e era necessário o IAPMEI ter autorização para aceder à informação. Além disso, os dados são fornecidos exclusivamente a cada empresa e não há revelações de uma empresa para outra”, frisou André Março, acrescentando que o posicionamento no segmento é dado apenas por dados, sem quaisquer referências a nomes.

A proteção de dados é muito importante e era necessário o IAPMEI ter autorização para aceder à informação. Além disso, os dados são fornecidos exclusivamente a cada empresa e não há revelações de uma empresa para outra.

André Março

Este early warning surge em complemento de um outro instrumento de alerta precoce que o IAPMEI já disponibiliza às empresas, mas que depende da iniciativa das próprias. Ou seja, as empresas tinham de preencher no site do IAPMEI um formulário onde inserem os dados sobre a sua situação financeira. Mas não só o nível de adesão não tem sido muito significativo — talvez porque as empresas em dificuldades não gostem de ser confrontadas com as suas fragilidades — como não era dado um posicionamento face às outas empresas.

Entre as várias medidas previstas no Programa Capitalizar previstas para 2018, — incentivo fiscal ao reforço dos capitais próprios das empresas descapitalizadas, alargamento do regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos e revisão do regime de reversão de créditos tributários, — todas já foram implementadas e reforçadas no âmbito da proposta do Orçamento do Estado para 2019.

Portal de negócios só para o ano

Contudo, o portal de negócios e transação de empresas ainda não está em funcionamento, nem estará tão cedo. Segundo André Março, o portal só deverá ser implementado no terceiro trimestre de 2019. Para já “decorrem os concursos para adjudicar a componente informática do portal“, acrescentou o diretor da área de capacitação empresarial do IAPMEI.

A plataforma, financiada pelo Sistema de Apoio à Modernização Administrativa (SAMA) com 240 mil euros, está aberta a todos os atores no mercado para realizar negócios em empresas, ou seja, pôr em contacto as pessoas que querem vender o seu negócio ou simplesmente abrir o capital a outros investidores, e aqueles que procuram oportunidades de negócios. André Março explica que este é um trabalho que o IAPMEI tem vindo a fazer, mas agora será feito de forma mais sistematizada.

Existem dois níveis de informação: um mais genérico e outro mais detalhado que só pode ser acedido pelas partes interessadas.

Para já não está previsto que o portal venha a ser pago, porque se trata de um serviço público.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 7 Novembro 2018

Enquanto os franceses prometem desafiar as sanções impostas por Donald Trump ao Irão, a BMW prevê um quarto trimestre difícil devido às tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos.

Apesar de ter reforçado a maioria no Senado, Donald Trump não vai ter a vida facilitada. Isto porque a França pretende desafiar as sanções impostas pelos norte-americanos ao Irão, numa tentativa de “tornar o euro tão poderoso como o dólar”. E, por falar em sanções, a BMW prevê um quarto trimestre difícil depois de ter apresentado um terceiro trimestre com quedas nos lucros, prejudicada pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Nas empresas, a Iberdrola uniu-se à Ikea num projeto de mobilidade sustentável e o carro elétrico lançado para o espaço pela Tesla já passou Marte.

Financial Times

França promete desafiar sanções dos Estados Unidos ao Irão

O Governo francês prometeu levar a Europa a desafiar as sanções impostas por Donald Trump ao Irão, acusando os Estados Unidos de atuarem como “polícia comercial” do mundo. Bruno Le Maire, ministro da Economia, disse que os esforços para manter o comércio com o Irão são importantes para manter uma “soberania económica” com o objetivo de tornar o euro tão poderoso como o dólar. “A Europa recusa permitir que os EUA sejam os polícias comerciais do mundo”, disse Le Maire, numa entrevista. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Expansión

Iberdrola e Ikea juntam-se para promover mobilidade sustentável

A Iberdrola vai instalar mais de 50 pontos de carregamento para veículos elétricos e fornecer energia renovável nas lojas e edifícios da Ikea em Espanha. Com esta parceria, a marca sueca compromete-se a oferecer a utilização gratuita dos postos de carregamento para os clientes e ter energia 100% verde nas instalações por 2019. A Iberdrola está a desenvolver um plano de mobilidade sustentável que prevê a instalação de 25 mil postos de carregamento em Espanha nos próximos quatro anos. Leia a notícia completa em Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

BMW prevê trimestre difícil com a guerra comercial

A marca de automóveis caiu em bolsa, pressionada pelas tensões comerciais que acabaram por prejudicar os lucros do setor. Contrariamente a marcas como a Daimler, a Mercedes ou a Volkswagen, a BMW prevê um quarto trimestre difícil, depois de as vendas também terem caído quase para metade no terceiro trimestre. “Juntamente com o resto da indústria, estamos cada vez mais confrontados com fatores externos adversos, cujo impacto negativo não pode ser totalmente compensado”, disse o diretor financeiro, Nicolas Peter. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Tecno Blog

Carro da Tesla lançado ao espaço já passou Marte

O carro elétrico da Tesla que foi lançado para o espaço em fevereiro, com a ajuda de um foguete reutilizável, já passou Marte. Comandado por um boneco, o Tesla Roadster vermelho vai agora fazer o caminho de volta à Terra. A notícia foi adiantada pela própria SpaceX, no Twitter. Ainda que tenha passado o planeta vermelho, o objetivo da Tesla é fazer o carro regressar à Terra, algo que deve acontecer apenas em 2091. Várias projeções apontam que o veículo espacial caia na Terra ou em Vénus. Leia a notícia completa no Tecno Blog (acesso livre, conteúdo em português)

Tech Crunch

Utilizadores pagos do Tinder aumentam para 4,1 milhões

O Match Group, que detém várias aplicações de encontros online, incluindo o Tinder, aumentou a receita em 29% para 444 milhões de dólares no terceiro trimestre fiscal, face ao mesmo período do ano anterior. O Tinder é o principal responsável pelos resultados positivos do grupo e viu o número de subscritores do plano premium subir para 4,1 milhões de utilizadores. As previsões apontam para que as receitas da aplicação de encontros cheguem aos 800 milhões de dólares em 2018. Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Governo cria fundo de 55 milhões para apoiar projetos sociais

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

As organizações ou empresas que queiram desenvolver projetos sociais vão poder candidatar-se ao Fundo para a Inovação Social, no valor total de 55 milhões de euros

As organizações ou empresas que queiram desenvolver projetos sociais vão poder candidatar-se ao Fundo para a Inovação Social, no valor total de 55 milhões de euros, seja por via de concessão de empréstimo ou compra de capital da empresa.

O Fundo para a Inovação Social (FIS) é apresentado hoje na WebSummit, em Lisboa, e é gerido pelo programa público Portugal Inovação Social, cujo objetivo é promover a inovação e o empreendedorismo sociais, bem como dinamizar o mercado de investimento social em Portugal.

Em declarações à agência Lusa, a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, explicou que o acesso ao FIS poderá ser feito através de duas linhas de financiamento, ou em crédito, através de empréstimos da banca em condições mais favoráveis, ou em capital, juntamente com investidores que financiarão até 70%.

A governante disse que as áreas de atuação dos projetos a financiar irão desde o setor social mais restrito, como crianças ou idosos, mas também cultura, ambiente ou apoio na integração de imigrantes.

O presidente do programa Portugal Inovação Social disse que o próximo passo é a escolha de uma entidade gestora para o FIS, algo que deverá acontecer nas próximas semanas, sendo expectável que até ao final do ano esteja operacional.

“Para o canal da dívida, o Fundo vai conceder garantias a 80% para empréstimos concedidos pela banca. O próximo passo, por isso, é o Fundo estabelecer protocolos com os bancos que estejam disponíveis a protocolar esta linha de crédito”, adiantou Filipe Almeida.

A partir daí, as entidades que desejem aceder a esta linha de financiamento devem dirigir-se diretamente aos balcões do banco, sendo que “nenhum empréstimo será concedido sem que o Portugal Inovação Social valide previamente que o projeto a ser financiado é de inovação social”.

Já em relação ao canal de capital, o Fundo vai coexistir com investidores privados, em pareceria no capital de pequenas e médias empresas (PME), onde é o investidor privado que apresenta o projeto no qual quer investir junto da entidade gestora ou do Portugal Inovação Social.

Podem aceder ao canal da dívida empresas do terceiro setor ou PME, enquanto no canal de capital só podem aceder as empresas PME que tenham capital social que possa ser comprado, nacionais ou estrangeiras, desde que tenham número de contribuinte português.

Em relação a estas últimas, os projetos nos quais queiram investir têm de estar situados nas zonas norte, centro e Alentejo, estando Lisboa e Algarve de fora deste fundo já que a fonte de financiamento é o Fundo Social Europeu que só pode ser utilizado naquelas três zonas de convergência, que precisam de apoio suplementar.

Relativamente à gestão dos 55 milhões de euros, haverá um limite máximo para a verba a atribuir, sendo que é obrigatória a apresentação de um plano de investimento e haverá uma avaliação do risco no caso do canal da dívida. No caso do canal de capital, é o próprio investidor que faz essa avaliação de risco.

As candidaturas serão avaliadas caso a caso, num processo em continuo, no caso da banca até 2022, no caso da linha de capital até final de 2023, sendo que, em ambos os casos, a duração do financiamento pode ir até 10 anos.

Filipe Almeida disse esperar que os prazos administrativos estejam concluídos em dezembro, e que em janeiro o Fundo já esteja pronto a financiar.

Maria Manuel Leitão Marques apontou que através do programa Portugal Inovação Social o Governo tem desenvolvido ações de capacitação de inovadores sociais, apoiado projetos de parcerias para o impacto com investidores sociais ou apoiado títulos de impacto social, ou seja, iniciativas pagas em função dos resultados, aos quais se junta agora o Fundo para a Inovação Social.

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WIFI4EU expõe dados de milhares de autarcas europeus

  • ECO
  • 7 Novembro 2018

Comissão Europeia confirma que estiveram online dados pessoais de presidentes de câmara a partir da plataforma WIFI4EU. As candidaturas ao programa que quer garantir internet gratuita recomeçam hoje.

Foi a 15 de maio que se deu a maior fuga de informação de dados pessoais de autarcas europeus da história. Moradas, fotocópias de passaportes e cartões de cidadão estiveram visíveis na internet devido a uma falha informática nas candidaturas ao Wifi4EU.

Ao todo, de acordo com números a que o Jornal de Notícias (acesso condicionado) teve acesso através do relatório técnico feito pela Direção-Geral das Comunicação da União Europeia (DG Connect), estiveram expostos os dados pessoais de 11.402 presidentes de câmara europeus.

Entre estes milhares de autarcas estão 242 portugueses que se candidataram ao projeto europeu que financia internet sem fios nos espaços públicos. Inicialmente, Bruxelas apontou “problemas técnicos” para suspender o concurso ao Wifi4EU lançado em maio, mas tratou-se, afinal, de uma falha que deixou visíveis dados tanto dos autarcas como das empresas de telecomunicações.

Se retirarmos alguma coisa positiva do caso é que nenhuns dados foram copiados ou revelados, a parte mais problemática é que estiveram acessíveis”, disse a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, em conferência de imprensa, durante o Web Summit.

Na altura em que suspendeu o concurso, Bruxelas anunciou que iria retomá-lo depois do verão. E retomou. A primeira fase ao programa que pretende garantir acesso público e gratuito à internet (Wi-Fi) por toda a Europa vai arrancar de novo a partir das 12h00 desta quarta-feira. A Comissão Europeia destinou 120 milhões de euros a este projeto.

(Notícia atualizada às 13h29 com declarações de Margrethe Vestager)

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Novo reporte de contas vai duplicar coimas às empresas

  • ECO
  • 7 Novembro 2018

Informação Empresarial Simplificada (IES) passa a ser preenchida com base no ficheiro de auditoria tributária (SAF-T). A não entrega passa a ser penalizada.

As empresas podem vir a pagar 7.500 euros de multa caso não entreguem, ou não submetam a tempo, o ficheiro da auditoria tributária. A esta multa pode somar-se uma outra de valores semelhantes, se não for entregue a Informação Empresarial Simplificada (IES), avança o Jornal de Negócios (acesso condicionado).

A IES, que contém toda a informação da vida da empresa, vai passar na prática a ser preenchida pelo Fisco com a informação recebida do ficheiro da auditoria tributária, o SAF-T.

Os contabilistas, apesar de saírem a ganhar por deixarem de preencher os cerca de 1.000 campos que constituem os IES, mostram-se preocupados pela incerteza quanto à forma de submissão e entrega do documento.

A não entrega do SAF-T implica o não preenchimento dos campos do IES e, logo, a aplicação de duas multas. É, por isso, que os contabilista querem ver a medida adiada para 2020, mas as novas regras estão já a vigor desde 1 de novembro.

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Santander aumenta até 156% as comissões dos cartões de débito

  • ECO
  • 7 Novembro 2018

As comissões dos cartões de débito vão subir, em média, 34%. Além disso, alguns clientes de contas à ordem, ordenado e acionistas vão deixar de ficar isentos das comissões de manutenção.

O Santander vai passar a cobrar mais aos seus clientes pelas comissões de certos cartões de débito a partir do próximo ano, aumentos que vão ser, em média, de cerca de 34%. Para além disso, avança o Jornal de Negócios (acesso pago), certos clientes deixarão de ficar isentos das comissões de manutenção das contas à ordem.

A partir de 7 de janeiro, os clientes vão passar a pagar mais de comissões de disponibilização de dez cartões de débito, conhecidas antes como anuidades. Em média, as subidas vão ascender a 33,6% mas podem chegar aos 156%, como é o caso do cartão Conta Fácil, cuja comissão vai passar de 7,28 para 18,64 euros. A maioria terá um custo anual de 18,64 euros (incluindo o imposto de selo).

Apesar das alterações em causa as nossas comissões são competitivas e têm em conta a qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes. Hoje em dia, a relação banco/clientes permite, em muitos casos, que estas comissões sejam reduzidas ou haja isenção. Relativamente ao cartão de débito, o banco continua a ter uma das anuidades mais baixas do mercado“, disse fonte oficial do banco ao Negócios.

Outra das alterações afeta os clientes com contas à ordem, que vão deixar de estar isentos das comissões de manutenção. Aqui incluem-se também as contas-ordenado, contas-acionista e conta-empresário. Até agora, a comissão de manutenção não existe se o saldo médio trimestral for superior a 5.000 euros mas, a partir do próximo ano, esse valor terá de ser superior a dez mil euros para os clientes ficarem isentos.

Estas comissões de manutenção abrangem um pequeno universo de clientes (2,5%)“, explicou a mesma fonte do banco liderado por António Vieira Monteiro.

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Bolsa em alta. BCP puxa por Lisboa, Corticeira Amorim dispara com dividendo extraordinário

A praça portuguesa está a valorizar. Segue a tendência negativa das restantes bolsas europeias, animada pelo BCP. A Corticeira Amorim lidera os ganhos em Lisboa.

Depois das quedas, as bolsas voltam aos ganhos. As praças europeias estão a valorizar no rescaldo das intercalares norte-americanas, com a bolsa nacional a seguir a tendência positiva, animada pelo BCP. As energéticas também puxam pelo índice, mesmo a EDP Renováveis que revelou uma quebra nos resultados líquidos, mas a estrela é a Corticeira Amorim que dispara depois de anunciar um dividendo extraordinário.

Depois de uma longa noite eleitoral nos EUA, os republicanos conseguiram manter o controlo do Senado por mais dois anos, um resultado classificado como “tremendo sucesso” pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. Passado o ato eleitoral, as bolsas respiram de alívio, com o Stoxx 600 a ganhar 0,5%. Em Lisboa, o PSI-20 soma 0,64% para 5.009,55 pontos.

Para esta subida da praça portuguesa está a contribuir o BCP, que tem um peso expressivo no desempenho do índice nacional. As ações do banco seguem a valorizar 1,43% para os 24,81 cêntimos, ainda animadas pela perspetiva de regresso ao pagamento de dividendos, mas também com os investidores a anteciparem a apresentação, esta quinta-feira, de bons resultados.

Além do BCP, também o setor energético anima a bolsa. A Galp Energia soma 0,63%, enquanto a EDP ganha 0,61% para 3,134 euros. A EDP Renováveis também valoriza, somando 1,09% para os 7,905 euros, apesar de ter revelado uma quebra de 30% nos resultados líquidos para 115 milhões de euros.

Praticamente todas as cotadas estão a valorizar — apenas a Pharol e a Sonae Capital recuam –, mas o destaque da sessão vai para a Corticeira Amorim que apresenta uma valorização de 1,98% para os 9,79 euros. Chegou a ganhar mais de 4% logo nos primeiros momentos de negociação.

Os investidores estão a aplaudir os resultados dos primeiros nove meses. A Corticeira Amorim revelou que os lucros aumentaram 4,0%, para 58,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses em termos homólogos, com as vendas a subirem 9,8% para 583,8 milhões de euros. Perante estes resultados, vai propor a distribuição de um dividendo extraordinário de 8,5 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h15 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Comissões, reporte de contas e Ryanair

  • ECO
  • 7 Novembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A partir do próximo ano, os clientes do Santander vão ver um aumento das comissões de certos cartões de crédito até um máximo de 156%. O que vai também aumentar são as coimas aplicadas às empresas que não entreguem dentro do prazo o ficheiro de auditoria tributária, podendo levar a sanções máximas de 7.500 euros. Ainda esta quarta-feira, sabe-se que a Comissão Europeia expôs online milhares de dados pessoais de políticos portugueses e tudo devido ao concurso das câmaras para terem acesso ao wi-fi gratuito.

Santander agrava custos dos cartões e dificulta isenções

Os clientes do Santander vão ver a comissão de disponibilização de dez cartões de débito aumentar em 33,6% a partir de 7 de janeiro, anunciou a instituição. Conhecidas anteriormente como anuidades, a maioria dos cartões vai ter a partir dessa data um custo anual de 18,64 euros, com o cartão Conta Fácil a verificar uma subida de 156%, a mais expressiva. Apesar destes aumentos, o banco defende que as suas “comissões são as mais competitivas”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Bruxelas expõe dados pessoais de autarcas portugueses

A Comissão Europeia expôs online os dados pessoais de vários políticos nacionais, nomeadamente moradas, cartões de cidadão, telefones e passaportes. Este acesso que se tornou público aconteceu devido a uma falha de segurança de Bruxelas num concurso em que as câmaras procuravam ter wi-fi gratuito. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Novo reporte de contas traz coimas a dobrar

As empresas que não entreguem dentro do prazo o ficheiro de auditoria tributária dentro do prazo, ou que não o submetam de todo, vão estar sujeitas a uma coima que pode chegar aos 7.500 euros. A esse valor vai somar-se ainda outro semelhante, devido à não entrega da Informação Empresarial Simplificada (IES). Na prática, será uma coima dupla, algo que os contabilistas afirmam que “não há condições” para se começarem a cumprir de imediato estas regras e pedem que a sua implementação seja apenas em 2020. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

MP analisa queixas da ACT contra a Ryanair

O Ministério Público (MP) está a analisar as três queixas apresentadas pela ACT na sequência das inspeções realizadas às greve dos tripulantes de cabine da Ryanair no país. Em declarações ao Público, uma fonte da ACT afirmou que “as participações do MP foram efetuadas no final de setembro” e são “relativas a substituição de grevistas e coação” e “prejuízo ou discriminação de trabalhador por motivo de adesão ou não a greve”. Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Portugueses fazem mais lixo e reciclam menos

Apesar de todos os esforços do Governo para incentivar a reciclagem, os portugueses continuam a fazer mais lixo e a reciclar menos, concluiu a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no relatório anual sobre resíduos urbanos. Há quatro anos seguidos que a quantidade de lixo tem vindo a aumentar, mas o maior problema é que a quantidade de resíduos que se está a reciclar caiu 9%, o equivalente a cerca de 50 mil toneladas. Para a APA, as metas definidas dificilmente serão atingidas. Leia a notícia completa na TSF

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Conselho de Estado analisa impacto do Brexit com ministro dos Negócios Estrangeiros

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

O órgãos consultivo do Presidente da República vai analisar o impacto do Brexit num encontro em que o ministro dos Negócios Estrangeiros vai marcar presença

O Conselho de Estado, o órgão político de consulta do Presidente da República, reúne-se hoje para analisar pela segunda vez o Brexit, num encontro que terá a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Esta é a décima reunião do Conselho de Estado convocada por Marcelo Rebelo de Sousa desde que chegou à Presidência da República, em março de 2016, e inovou ao convidar personalidades estrangeiras e portuguesas para as reuniões deste órgão, além de aumentar a sua frequência.

A anterior reunião do Conselho de Estado realizou-se no dia 28 de maio, para analisar a situação internacional, com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, como convidado.

O contexto europeu na sequência do chamado Brexit já foi analisado em Conselho de Estado em 11 de julho de 2016, logo depois do referendo que determinou a saída do Reino Unido da União Europeia, realizado em 23 de junho desse ano.

Há cerca de duas semanas, o Presidente da República referiu-se às negociações entre o Reino Unido e a União Europeia sobre os termos do Brexit, insistindo que há urgência em concluir esse processo e defendendo que “qualquer acordo é melhor do que nenhum acordo – claro, se as principais questões forem respondidas e muito bem respondidas”.

Já esta semana, no parlamento, o ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou que o Governo está a fazer tudo para minimizar as consequências negativas do Brexit para os cidadãos e para as empresas portuguesas.

Em termos de contexto nacional, a reunião de hoje acontece depois da maior remodelação governamental do executivo do PS chefiado por António Costa, que aconteceu na sequência da demissão de Azeredo Lopes de ministro da Defesa, tendo como base os desenvolvimentos do caso de Tancos, mas abrangeu também mudanças dos ministros da Economia, Saúde e Cultura.

Presidido por Marcelo Rebelo de Sousa, o Conselho de Estado é composto pelo presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, Provedor de Justiça, pelos presidentes dos governos regionais e pelos antigos Presidentes da República.

Integra, ainda, cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado, pelo período correspondente à duração do seu mandato, e cinco eleitos pela Assembleia da República, de harmonia com o princípio da representação proporcional, pelo período correspondente à duração da legislatura.

Marcelo Rebelo de Sousa já convidou anteriormente para as reuniões deste órgão o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo.

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Corticeira Amorim aumenta lucros. Propõe dividendo de 8,5 cêntimos

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

Os resultados alcançados devem-se a um controlo dos custos e a uma redução das imparidades. O Conselho de Administração vai propor em dezembro a distribuição de um dividendo adicional.

O lucro da Corticeira Amorim aumentou 4,0%, para 58,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses em termos homólogos, com as vendas a subirem 9,8% para 583,8 milhões de euros, divulgou esta quarta-feira a empresa.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Corticeira Amorim adianta que o Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de acionistas, agendada para 3 de dezembro, a distribuição de um dividendo adicional de 0,085 euros por ação.

Até setembro, o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) aumentou 2,9%, atingindo os 108,4 milhões de euros, tendo o rácio EBITDA/vendas recuado de 19,8% para 18,6% face ao período homólogo.

Esta evolução é justificada “essencialmente pela pressão sobre a margem bruta causada pelo aumento de preços da matéria-prima”, compensada por “ganhos de eficiência operacional, associados a um rigoroso controlo dos custos e a uma redução das imparidades”.

“Tendo em conta a evolução dos preços das matérias-primas consumidas na produção, será expectável que esta tendência de diminuição se mantenha até ao final do ano”, acrescenta a corticeira.

Segundo a empresa com sede em Mozelos, Santa Maria da Feira, de janeiro a setembro todas as unidades de negócios (UN) registaram crescimento de vendas, com a exceção da UN Revestimentos, destacando-se a ‘performance’ da UN Aglomerados Compósitos, “que conseguiu inverter o decréscimo de vendas registado no primeiro semestre”.

Em termos acumulados, a UN Rolhas apresentou um crescimento das vendas de 12,8%, a UN Matérias-Primas de 15,2%, a UN Isolamentos de 8,9% e a UN Aglomerados Compósitos de 3,8%.

A Corticeira Amorim ressalva que no terceiro trimestre já não existiu o impacto da variação de perímetro decorrente da aquisição do Grupo Bourrassé, cuja atividade passou a ser consolidada nas contas da empresa a partir de 30 de junho de 2017.

Considerando os nove meses, refere, “a variação de perímetro mais que compensou o impacto da desvalorização do dólar”, sendo que, se se excluíssem estes dois efeitos, as vendas teriam crescido 4,9%.

No terceiro trimestre, o impacto da desvalorização cambial do dólar foi “quase nulo”, ao contrário do que aconteceu no primeiro semestre, cujo efeito tinha influenciado desfavoravelmente as vendas e a rentabilidade da Corticeira Amorim.

No final de setembro, a dívida remunerada líquida da Corticeira Amorim ascendia a 104,7 milhões de euros (contra 92,8 milhões de euros no final de 2017), tendo os encargos financeiros totais registado “um ligeiro acréscimo resultante do aumento do endividamento médio, que se deveu essencialmente às aquisições realizadas recentemente (Bourassé, Sodiliège e Elfverson) e a um acréscimo do investimento em CAPEX e fundo de maneio”.

A autonomia financeira atingiu os 51%, o que compara com 53% no final de 2017.

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Lucros da EDP Renováveis caem 30%. Produziu mais, mas preços desceram

A empresa liderada por Manso Neto fechou os primeiros nove meses com resultados líquidos de 115 milhões de euros, uma quebra de quase um terço face ao período homólogo.

A EDP Renováveis revelou uma quebra nos resultados líquidos. Caíram 30% face ao mesmo período do ano passado, encolhendo para 115 milhões de euros num período marcado por um aumento da produção de energia através de fontes renováveis que, contudo, foi anulado pela queda dos preços de venda.

“O resultado líquido totalizou 115 milhões (contra os 165 milhões no período homólogo)”, diz a empresa liderada por Manso Neto em comunicado enviado à CMVM. Isto enquanto o EBITDA encolheu em 12%, para 869 milhões, e as receitas diminuíram. Registaram uma quebra de 8%.

Nos primeiros nove meses do ano, a EDP Renováveis “produziu 20,7 TWh de energia limpa (mais 4% face ao período homólogo), evitando 16,3 toneladas métricas de emissões de CO2″, diz a empresa, notando que este aumento traduziu “as adições de capacidade (um aumento de 576 MW) com fator de utilização superior”.

Apesar disso, o “preço médio de venda totalizou 53,70 euros/MWh”, o que traduz uma quebra de 11% em comparação com o mesmo período do ano passado “devido a impactos cambiais e menores preços na Europa (-6%, maioritariamente na Polónia e Roménia) e América do Norte (-3%)”.

“Em resultado da maior produção (4%), menor preço realizado (-11%), cambial e outros (que reduziram as receitas em 49 milhões) e o termo esperado de PTCs (após 10 anos) em algumas estruturas de Tax equity (-43 milhões), as receitas totalizaram 1.239 milhões de euros”, explica a empresa.

(Notícia atualizada às 7h31 com mais informação)

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