Revista de imprensa internacional

Bolsonaro é o novo Presidente brasileiro e tem como prioridade a extinção de quase duas dezenas de ministérios. A liderança da Ryanair vai mudar e Musk diz que tweet fraudulento "valeu a pena".

“Valeu a pena”. É isso que Elon Musk pensa do tweet que lhe custou 20 milhões de dólares e o cargo de chairman da Tesla. No Brasil, Bolsonaro ganhou a corrida e já tem as prioridades todas alinhadas. A Ryanair está prestes a fazer mudanças na sua liderança e a IBM acaba de proceder à maior compra de sempre de uma empresa de software. O fim da mudança horária pode trazer o caos aos aeroportos europeus.

Folha de São Paulo

Bolsonaro vai extinguir pelo menos 19 ministérios

A reestruturação dos ministérios será a primeira medida a ser tomada pelo novo Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro. Ainda que deva voltar atrás na extinção de quatro das pastas anunciadas (Minas e Energia, Transporte, Meio Ambiente e Indústria, Comércio), o político deverá marcar o início da sua legislatura com a eliminação de, pelo menos, 19 ministérios. Outra das prioridades do novo Executivo deverá ser a lista de privatizações. Fontes próximas de Bolsonaro garantem que a lista de empresas que serão privatizadas já está pronta. As empresas que “operam com prejuízo” deverão ser os primeiros alvos do novo Presidente. Leia a notícia completa na Folha de São Paulo (acesso livre).

TechCrunch

IBM compra Red Hat por 34 mil milhões

É a maior aquisição de sempre de uma empresa de software. A IBM comprou a Red Hat por 34 mil milhões de dólares (29,8 mil milhões de euros) de modo a reforçar a sua competitividade no mercado da cloud. “Esta aquisição muda tudo no mercado da cloud”, sublinha a CEO da IBM, Ginni Rometty. A responsável diz que pagou um “preço justo” pela Red Hat, já que se trata de uma empresa premium com um crescimento sólido das suas receitas e lucros. Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre / conteúdo em inglês).

The Guardian

Substituição do chairman da Ryanair à vista

Depois de mais de 20 anos no cargo de chairman da Ryanair, David Bonderman deverá agora deixar o lugar. A substituição está a ser exigida pelos investidores da transportadora irlandesa. Em paralelo, a Local Authority Pension Fund Forum (que detém cerca 1% do capital da Ryanair) está também a pedir que a empresa comece a preparar a saída do presidente executivo Michael O’Leary. Este desejo de novos líderes não é novo. Na reunião de setembro, quase 30% dos acionistas votaram contra a recondução de Bonderman, o que está a fazer aumentar as tensões no seio da transportadora. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Musk diz que tweet fraudulento “valeu a pena”

O que é que Elon Musk acha do tweet que lhe custou o cargo de chairman da Tesla e 20 milhões de dólares (17,5 milhões de euros)? “Valeu a pena”, disse o empresário no Twitter, em resposta a uma internauta. Uma hora depois, voltou à plataforma para dizer que ia fazer uma pausa de alguns dias”. Foi a 7 de agosto deste ano que Musk foi ao Twitter anunciar que estava a ponderar retirar a Tesla de bolsa com um prémio de mais de 20%. O regulador do mercado, o homólogo norte-americano da portuguesa CMVM, acabou por acusar o empresário de fraude e aplicar uma multa de 40 milhões de dólares (mais de 35 milhões de euros) a Musk e à fabricante automóvel (exigindo 20 milhões a cada). Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

El País

Fim da mudança de hora trará caos aeroportuário, dizem transportadoras

As transportadoras aéreas vão pedir à Comissão Europeia que adie a decisão sobre o fim da mudança de hora para 2021, de modo a que possam reprogramar os seus voos. As empresas alertas que, a avançar em 2019, a medida causaria um “caos aeroportuário” porque exigiria a reorganização da maioria das autorizações de descolagem e aterragem dos voos que tenham como origem ou destino a União Europeia. Leia a notícia completa no El País (acesso condicionado / conteúdo em espanhol).

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IBM compra Red Hat por 34 mil milhões de dólares. É a maior aquisição de sempre

O objetivo da tecnológica é reforçar a sua competitividade no mercado da cloud. O negócio deverá estar concluído no segundo semestre do próximo ano.

É a maior aquisição de sempre de uma empresa de software. A International Business Machines (IBM) anunciou recentemente a compra da empresa de código aberto Red Hat, numa operação que está avaliada em 34 mil milhões de dólares, o equivalente a cerca de 29,8 mil milhões de euros (incluindo a dívida).

De acordo com a Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês), o objetivo é reforçar a sua competitividade no mercado da cloud.

“Esta aquisição da Red Hat representa uma mudança de paradigma. A IBM passa a ser líder no fornecimento de soluções híbridas na cloud, oferecendo às empresas a única solução aberta capaz de extrair valor dos seus negócios na cloud”, disse a CEO da IBM, Ginni Rometty.

A responsável diz que pagou um “preço justo” pela Red Hat, já que se trata de uma empresa premium com um crescimento sólido das suas receitas e lucros. A Red Hat, especialista no sistema operativo Linux, continuará, contudo, a ser liderada por Jim Whitehurst.

O negócio entre as tecnológicas deverá estar concluído no segundo semestre do próximo ano 2019. A IBM, uma das tecnológicas mais antigas — com um valor de mercado, atualmente, que ultrapassa os 100 mil milhões de dólares — pretende, assim, inverter o ciclo de descidas de receitas. Recorde-se que ainda nos últimos resultados trimestrais, a empresa viu as suas ações sofrerem uma descida acentuada.

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Merkel abandona liderança da CDU, mas fica como chanceler

A decisão foi tomada depois dos resultados nas eleições para o parlamento regional de Hesse, mas Merkel mantém-se como chanceler da Alemanha.

Angela Merkel, chanceler alemã, vai abandonar a liderança da CDU, depois de 18 anos à frente do partido democrata cristão, avança a imprensa alemã. A decisão foi tomada depois dos resultados das eleições para o parlamento regional de Hesse, mas Merkel mantém-se como chanceler da Alemanha.

De acordo com a imprensa alemã, citada pelo Financial Times, Angela Merkel informou membros do partido, esta segunda-feira, que não irá recandidatar-se a um novo mandato à frente da CDU. O anúncio formal desta decisão deverá ser feito em dezembro, em Hamburgo, durante uma conferência do partido.

A decisão é tomada depois de terem sido conhecidos os resultados das eleições para o parlamento regional de Hesse, em que os partidos que compõem a coligação governamental da Alemanha mantiveram a liderança, mas com uma queda significativa. A CDU venceu as eleições, com 28%, mas perdeu mais de 11 pontos percentuais relativamente às eleições de 2013, o que representa o pior resultado registado pela CDU nesta região desde 1966.

Já os sociais-democratas do SPD, o parceiro da CDU na coligação governamental, também recuaram perto de 11 pontos nestas eleições, conquistando menos de 20%. Por outro lado, o partido da extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve 13% dos votos, entrando para o parlamento regional de Hesse, o único dos 16 do país onde ainda não tinha representação.

Com a imagem do Governo fragilizada por estes resultados, Angela Merkel deixa, assim, a porta aberta para uma sucessão, uma exigência que já há muito é feita pelas democratas cristãos.

Para já, não são conhecidos candidatos ao lugar deixado vago por Merkel, mas vários nomes são já apontados pela imprensa internacional. O atual ministro da Saúde, Jens Spahn, que tem criticado a política de refugiados seguida por Angela Merkel e é apoiado pela ala mais conservadora da CDU, é indicado como um dos candidatos, segundo a Bloomberg. Ralph Brinkhaus, líder do grupo parlamentar da CDU, e Annegret Kramp-Karrenbauer, secretária-geral do mesmo partido, são outros dos potenciais candidatos.

Notícia atualizada pela última vez às 9h55 com mais informação.

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Negociações nas bolsas da Euronext recomeçam às 11h10, depois de problemas técnicos

  • ECO
  • 29 Outubro 2018

As bolsas da Euronext ainda não iniciaram a negociação esta segunda-feira, devido a problemas técnicos. Segundo fonte oficial da Euronext, serão retomadas às 11h10.

As bolsas da Euronext, onde se inclui a praça de Lisboa, ainda não iniciaram a negociação desta segunda-feira. O atraso na abertura destes mercados deve-se a problemas técnicos. De acordo com fonte oficial da Euronext, a negociação de ações deverá começar às 11h10 e de derivadas às 11h20.

Às 9h20 a negociação ainda arrancou, mas durou apenas oito minutos, uma vez que voltou a ser interrompida, depois de detetados novos problemas. A negociação tem estado, por isso, congelada.

Para além de Lisboa, também os mercados acionistas de França, Holanda e Bélgica estão a ser afetados por estes problemas. “Estão a ser feitos todos os esforços para que a abertura dos mercados possa ser feita o mais rapidamente possível”, indica fonte oficial da Euronext à Lusa.

Entre as praças europeias que estão a negociar, a tendência é de recuperação das perdas registadas na semana passada. O Stoxx 600 está a valorizar mais de 1% e o destaque vai para a praça italiana, que avança mais de 1,5%, numa altura em que os investidores festejam a decisão da Standard & Poor’s (S&P) de manter o rating da dívida italiana em nível de investimento.

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Juros da dívida italiana aliviam depois da decisão da S&P

Os investidores festejam a decisão da S&P de manter o rating da dívida italiana em nível de investimento. A bolsa de Milão está a subir mais de 1,5%.

Os juros da dívida italiana estão a aliviar, esta segunda-feira, em mais de dez pontos base, depois de, no final da semana passada, a agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) ter decidido manter o rating de Itália em nível de investimento.

Esta manhã, os juros da dívida italiana a dez anos estão a recuar mais de dez pontos base, para 3,328%, o valor mais baixo em uma semana. No prazo a cinco anos, os juros estão a recuar para 2,637%, enquanto no prazo a dois anos aliviam para 1,273%.

O sentimento de otimismo chega até aos mercados acionistas, com a praça italiana a registar os ganhos mais expressivos entre as pares europeias. A bolsa de Milão segue a valorizar 1,5%, numa altura em que o Stoxx 600 avança pouco mais de 1%.

Os investidores festejam, desta forma, a decisão da S&P de não baixar o rating da dívida italiana, mantendo o nível BBB, dois níveis acima de lixo. Ainda assim, a agência de notação financeira baixou a perspetiva de rating para negativa, o que indica que há mais riscos de uma revisão em baixa do rating em breve.

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Governo pede para gastar 886 milhões com BPN e Banif

  • ECO
  • 29 Outubro 2018

No próximo ano, o Governo planeia gastar quase 886 milhões de euros com os veículos que restaram dos falidos BPN e Banif, menos 13% do que despendeu este ano.

O Governo vai pedir ao Parlamento uma autorização de despesa de 885,8 milhões de euros para gastar com o Banif e com o BPN, avança o Diário de Notícias (acesso pago). No quadro do Orçamento do Estado para 2019, o Ministério das Finanças quer despender 337,6 milhões de euros com três veículos desse primeiro banco e 548,2 milhões de euros com as três sociedades que ficaram do segundo.

Ainda que o valor seja significativo — cerca de 0,5% do PIB e, a título de exemplo, superior ao implicado no descongelamento das carreiras dos funcionários públicos — representa um recuo de 13% (isto é 131,1 milhões de euros) face ao montante gasto este ano com estes veículos financeiros.

O maior desses veículos é a Parvalorem (fundo que gere os restos da carteira de empréstimos do antigo BPN) que, em 2019, irá absorver 409 milhões de euros. Segue-se a Oitante (que ficou com os ativos do Banif que o Santander não teve interesse em comprar) com uma despesa de 322 milhões de euros e a Parups (fundo que contém imóveis, obras de arte, moedas de coletivas e outros ativos do antigo BPN) com um gasto de 117 milhões de euros.

Em 2018, o Governo, através do Ministério das Finanças, pediu para gastar 1.017 milhões de euros com os veículos financeiros, mas ainda não há informação relativa à sua execução. Essa informação surgirá na Conta Geral do Estado de 2018.

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Professores regressam à greve sob ameaça de perda de remuneração

  • Lusa
  • 29 Outubro 2018

A greve abrange reuniões de avaliação intercalar dos alunos, reuniões de conselho pedagógico, conselho de departamento, conselho de docentes, conselho de turma e reuniões não previstas.

Os professores recomeçam, esta segunda-feira, a luta pela contagem integral do tempo de serviço congelado, com uma greve ao trabalho extraordinário que ameaçam manter até final do ano letivo, apesar de estarem sob ameaça de perda de remuneração.

A greve devia ter começado a 15 de outubro mas, depois das dúvidas de legalidade levantadas pelo Ministério da Educação (ME) e da contestação ao pré-aviso de greve entregue pelos sindicatos, os professores decidiram adiar o arranque da nova greve para esta segunda-feira, entregando novos pré-avisos, mais claros sobre as atividades abrangidas pela paralisação, tal como exigia a tutela.

“Com esta greve, os professores contestam a decisão unilateral do governo de eliminar mais de seis anos e meio da sua vida profissional para efeitos de carreira, bem como todas as ilegalidades impostas no âmbito do horário de trabalho, obrigando-os a cumprir mais horas de trabalho do que as estabelecidas em lei, o que viola o limite de 35 horas semanais. Para os professores, é intolerável que o mesmo governo que elimina anos de trabalho aos professores imponha, em cada ano, horários que o agravam em 30%”, justificavam os professores em comunicado enviado no dia em que os novos pré-avisos, diários, foram entregues.

Na sexta-feira, no último dia útil antes da greve, o Ministério da Educação voltou a contestar a argumentação dos sindicatos, defendendo que não existem horários ilegais para os professores, como alegam os sindicatos, pelo que a greve que se inicia na segunda-feira pode ter como consequência a perda de remuneração.

A greve, convocada pelas dez estruturas sindicais unidas em plataforma para reivindicar junto do Governo a contagem integral dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado, abrange reuniões de avaliação intercalar dos alunos, caso as atividades da escola não sejam interrompidas para o efeito, reuniões de conselho pedagógico, conselho de departamento, conselho de docentes, conselho de turma e reuniões que não se encontrem previstas no horário de trabalho dos docentes. Incide ainda sobre ações de formação dos professores e o trabalho de coadjuvação e apoio a alunos, sempre que estas atividades com alunos não se encontrem na componente letiva do horário.

É, sobretudo, a possibilidade de o apoio aos alunos ficar comprometido que preocupa os diretores escolares. Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), teme um “claro prejuízo” para os alunos se a greve tiver uma forte adesão, considerando que “é o apoio individualizado que está em perigo”.

O presidente da ANDAEP não antecipa previsões de adesão, mas admite que o fator cansaço, depois de uma longa greve às avaliações no final do ano letivo anterior, entre junho e julho, pode levar a que muitos professores não adiram à greve.

Para já a greve tem pré-avisos diários entregues até 16 de novembro, e a cada segunda-feira serão entregues novos.

A greve será, para já, acompanhada de contestação nas ruas e pressão junto dos grupos parlamentares para obter respostas às reivindicações dos docentes, pelo menos até à aprovação da versão final do Orçamento do Estado para 2019.

Os professores já prometeram “não baixar os braços” e recusam aceitar que a decisão do Governo de avançar de forma unilateral – depois de falhadas as negociações com os sindicatos – com a recuperação de apenas dois anos, nove meses e 18 dias de tempo congelado seja a solução a adotar.

À espera da promulgação, ou não, do decreto do Governo pelo Presidente da República, os professores esperam também poder contar com o parlamento. Caso receba o aval do Presidente da República, o decreto poderá ser depois alvo de apreciação parlamentar, algo que os partidos já admitiram estar dispostos a pedir, tendo o Bloco de Esquerda garantido que a vai requerer se o diploma for promulgado.

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Fisco impede atualização do IMI

  • ECO
  • 29 Outubro 2018

O valor de construção dos imóveis fixado pelo Governo baixou, mas o Fisco não está a atualizar as cadernetas prediais, acusa a ANP. Finanças garantem que não há "qualquer recusa" em fazer a correção.

A Associação Nacional de Proprietários (ANP) diz que o Fisco está a impedir a atualização de um dos elementos que mais pesa sobre o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), avança o Correio da Manhã (acesso pago). Em causa está o valor de construção dos imóveis por metro quadrado declarado nas cadernetas prediais.

De acordo com a portaria publicada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o valor de construção está fixado em 603 euros por metro quadrado. A ANP diz, no entanto, que, por falta de atualização, milhares de contribuintes continuam a pagar o IMI com base no valor anterior, isto é, 615 euros por metro quadrado, “daí resultando um imposto mais elevado”.

Segundo a associação, quando os proprietários tentaram atualizar o valor de construção dos seus imóveis, alguns dos serviços de Finanças pediram as plantas de arquitetura e a consequente reavaliação do Valor Patrimonial Tributários (VPT) dos prédios. “Nas situações em que se pretenda a correção do VPT, qualquer que seja o fundamento, é sempre efetuada uma nova avaliação, e não apenas a atualização do VPT de acordo com a alteração de um dos elementos“, explicou, entretanto, o Governo, em resposta à denúncia da ANP.

A associação insiste, contudo, que “isto não tem nada a ver com reavaliação, porque há um erro das Finanças que devia ser corrigido”, considerando que está a acontecer um “abuso de direito”.

“Não existe qualquer recusa”, garante Fisco

Em reação à queixa da ANP, o Ministério das Finanças esclareceu que “do enquadramento legal resulta claro que não existe por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira qualquer recusa em fazer a correção do IMI no quadro do valor médio de construção por metro quadrado fixado para ano de 2018″.

O Governo sublinha que o valor médio de construção por metro quadrado é fixado pelo Ministério de Centeno e, no caso do valor estabelecido a 1 de janeiro de 2018, aplica-se a todos os “prédios urbanos cujas declarações modelo 1 sejam entregues” a partir dessa data.

“Os efeitos das reclamações, bem como o das correções promovidas pelo chefe de serviços de finanças competente, efetuadas com qualquer dos fundamentos previstos neste artigo, só se produzem na liquidação respeitante ao ano em que for apresentado o pedido ou promovida a retificação, significando isto que eventuais correções não têm, nos termos da lei, efeitos retroativos”, salienta ainda no comunicado.

(Notícia atualizada às 13h06).

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Avião indonésio com 189 pessoas a bordo caiu no Mar de Java

  • ECO e Lusa
  • 29 Outubro 2018

O avião seguia da capital indonésia para Pangkal Pinang, na ilha de Samatra, num voo que tinha uma duração prevista de uma hora. o aparelho registou problemas técnicos no último voo.

As autoridades indonésias informaram esta segunda-feira que o avião da companhia aérea Lion Air caiu no Mar de Java, com 189 pessoas a bordo, 13 minutos depois de ter descolado do aeroporto de Jacarta.

“O acidente foi confirmado”, disse o porta-voz das equipas de emergência, Yusuf Latif, num momento em que decorrem operações de busca e salvamento.

O presidente da Lion Air revelou que o aparelho registou problemas técnicos no último voo. Mas Edward Sirait garantiu que o problema técnico detetado no Boieng 737 Max 8 tinha ficado resolvido de acordo com os procedimentos recomendados pelo fabricante. No entanto, Sirait não especificou o problema técnico que ocorreu no voo anterior nem se referiu à ligação que fazia.

O avião seguia da capital indonésia para Pangkal Pinang, na ilha de Samatra, num voo que tinha uma duração prevista de uma hora. O avião Boeing 737-800, da companhia aérea de low cost Lion Air, partiu de Jacarta por volta das 06h20 de hoje (22h20 de domingo em Lisboa).

A página de internet da Flightradar, que regista o percurso dos voos, mostra num mapa a trajetória da aeronave em direção a sudoeste, um desvio para sul e depois para nordeste antes de desaparecer repentinamente sobre o Mar de Java, não muito longe da costa. O diretor-geral do organismo de Transportes Aéreos indonésios, disse que o avião que fazia hoje a ligação entre Jacarta e Pangkal Pinang, Sumatra, pediu para regressar ao aeroporto da capital pouco depois da descolagem. “O aparelho pediu autorização para regressar à base depois de ter desaparecido dos radares”, disse Sindu Rahayu que não forneceu mais detalhes sobre a mensagem transmitida pelo avião.

O desastre ocorre pouco depois de ter sido levantada a proibição de ligações das companhias aéreas indonésias para os Estados Unidos e para os países da União Europeia devido a questões de segurança.

O vice-chefe do Serviço Nacional de Resgate, Nugroho Budi Wiryanto disse que se encontram no local um total de 300 efetivos da polícia, forças armadas, além de pescadores da zona. “Esperamos um milagre de Deus”, disse Wiryanto quando questionado se é possível resgatar passageiros ou tripulantes com vida. A Reuters avança que já foram recuperados alguns restos mortais das vítimas do acidente, a cerca de 15 quilómetros da costa.

O ministro das Finanças, Sri Mulyani, que se encontra no posto de controlo do Serviço Nacional de Resgate, disse que 20 elementos do ministério, que tinham estado presentes numa reunião em Jacarta, encontravam-se a bordo do avião da Lion Air.

A Indonésia, um arquipélago do sudeste asiático de 17.000 ilhas e ilhotas, é altamente dependente de ligações aéreas, sendo que os acidentes são comuns. Em agosto, uma criança de 12 anos sobreviveu a um acidente aéreo que matou oito pessoas numa área montanhosa da remota província de Papua (leste). Em dezembro de 2016, 13 pessoas morreram quando um avião militar se despenhou perto de Timika, outra região montanhosa de Papua.

Em agosto de 2015, um ATR 42-300 da companhia aérea indonésia Trigana Air, que transportava 49 passageiros e cinco tripulantes, todos indonésios, caiu nas Montanhas Bintang. Nenhum sobrevivente foi encontrado.

Austrália proíbe funcionários de viajarem na companhia indonésia Lion

O Governo australiano proibiu os funcionários do Executivo e contratados de voar com a companhia indonésia Lion Air, até que pelo menos esteja concluída a investigação sobre o acidente desta segunda-feira. “Depois da queda de um avião da Lion Air hoje, funcionários do Governo australiano e contratados foram instruídos a não voar com a Lion Air. A decisão será revista quando forem claros os resultados da investigação ao acidente”, explica o alerta.

A curta mensagem não formaliza qualquer recomendação a outros cidadãos australianos.

(Notícia atualizada às 9h33 com mais informações)

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Hoje nas notícias: IMI, Metro, Banif e BPN

  • ECO
  • 29 Outubro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

É a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, no Brasil, que cobre as capas da maioria dos jornais nacionais, esta segunda-feira. À parte da escolha do novo Presidente brasileiro, o dia está a ser marcado pelo pedido do Governo de autorização de despesa de quase 886 milhões para gastar no Banif e no BPN. O Fisco está a travar a correção do IMI e o Metro investiu apenas 10% do que previa. As progressões nas Forças Armadas avançam “ainda este ano” e, afinal, a decisão de suspender a publicação da lista de subvenções vitalícias dos políticos foi tomada exclusivamente pelo Governo.

Fisco trava correção do IMI

A Associação Nacional de Proprietários (ANP) diz que o Fisco não está a deixar os donos de imóveis atualizarem um dos elementos que mais pesam sobre o valor do Imposto Municipal dos Imóveis (IMI). Em causa está, o valor de construção dos imóveis por metro quadrado declarado nas cadernetas prediais. Segundo uma portaria do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, esse valor está fixado em 603 euros por metro quadrado, mas por falta de atualização milhares de contribuintes continuam a pagar o IMI com base no valor anterior, isto é, 615 euros por metro quadrado. Em resposta à denúncia da ANP, o Governo nota que “nas situações em que se pretenda a correção do Valor Patrimonial Tributários (VPT), qualquer que seja o fundamento, é sempre efetuada uma nova avaliação, e não apenas a atualização do VPT de acordo com a alteração de um dos elementos”. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Governo pede para gastar 886 milhões com Banif e BPN em 2019

No quadro do Orçamento do Estado para o próximo ano, o Executivo de António Costa vai pedir ao Parlamento uma autorização de despesa de 885,8 milhões de euros para gastar com três veículos relativos ao Banif (337,6 milhões de euros) e com as três sociedades que ficaram do BPN (548,2 milhões de euros). Ainda que o valor seja significativo, representa um recuo de 13% da despesa face ao montante despendido este ano com os veículos financeiros em causa. Estes 886 milhões de euros equivalem a quase 0,5% do PIB e, a título de exemplo, superam o que o Governo conta gastar com o descongelamento das carreiras dos funcionários públicos. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Metro de Lisboa investiu apenas 10% do que previa

Foram cerca de 750 mil euros que o Metropolitano de Lisboa investiu no primeiro trimestre deste ano, um valor que corresponde a 10% do que está previsto no Plano de Atividades e Orçamento da empresa — 6,9 milhões de euros para os três primeiros meses do ano. A dimensão do atraso ganha uma expressividade ainda maior se tivermos em conta os 36,6 milhões de euros orçamentados na rubrica de investimento para este ano (2,1% do total). O atraso no lançamento das obras, que necessitam de autorização da tutela, impediu o Metro de concretizar os investimentos previstos, justifica a empresa. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Progressões nas Forças Armadas descongeladas ainda em 2018

O ministro da Defesa anunciou que a progressão das carreiras nas Forças Armadas será descongelada “ainda este ano”, seguindo assim o seu “processo natural”. João Gomes Cravinho deu, assim, resposta a uma das mais proeminentes reivindicações do setor. “A progressão das carreiras faz parte da funcionalidade do Exército e das Forças Armadas e, portanto, é um processo natural”, sublinhou o governante, referindo que tal acontecerá “ainda este ano”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Governo decidiu sozinho ocultar pensões de políticos

A decisão de ocultar a lista de nomes de políticos que beneficiam de subvenções vitalícias foi tomada unilateralmente pelo Ministério da Segurança Social. Ao contrário do que explicara o Governo (tinha dito que a suspensão tinha por base o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados), a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) não foi consultada. Recorde-se que o Executivo adiantou que a publicação da lista será retomada assim que entrar em vigor “legislação especifica que o preveja expressamente”. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Metro de Lisboa investiu apenas 10% do previsto

  • ECO
  • 29 Outubro 2018

Os atrasos são sobretudo notórios nos investimentos previstos para a criação da futura linha circular ou na remodelação da Linha Verde. Metro fala de atrasos na aprovação de obras pela tutela.

Nos três primeiros meses do ano, o Metropolitano de Lisboa deveria ter investido 6,9 milhões de euros, em obras como o prolongamento da rede entre o Rato e o Cais do Sodré ou a remodelação da Linha Verde. No entanto, até março, a empresa investiu cerca de 10% do montante que está inscrito no Plano de Atividades e Orçamento, ou seja, cerca de 750 mil euros, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta segunda-feira.

O valor dos investimentos efetivamente realizados assumem uma dimensão ainda mais reduzida quando a avaliação é feita à luz do montante que a empresa deveria investir ao longo deste ano. No primeiro trimestre foram utilizados apenas 2,1% do total de 36,6 milhões de euros previstos para o conjunto do ano.

A razão do atraso? “Os atrasos que se têm vindo a verificar no lançamento de procedimentos de empreitadas, que por integrarem despesas plurianuais, necessitam de autorização prévia da tutela, o que torna o processo de contratação pública mais moroso”, explica a empresa ao Negócios.

"Os atrasos que se têm vindo a verificar no lançamento de procedimentos de empreitadas, que por integrarem despesas plurianuais, necessitam de autorização prévia da tutela, o que torna o processo de contratação pública mais moroso.”

Metropolitano de Lisboa

Os atrasos são sobretudo notórios nos investimentos previstos para a criação da futura linha circular, que implica o prolongamento e ligação entre as estações de Cais do Sodré e Rato onde foram apenas executados 105 mil euros, quando estavam previstos 2,7 milhões. Já nos investimentos previstos na estação da Baixa-Chiado ou na remodelação da rede não foi utilizado dinheiro nenhum.

A atividade da empresa continua ainda a ser afetada pela falta de material circulante. A oferta de comboios ficou 10% aquém do que estava inscrito no plano de atividades, devido a “alguns atrasos na manutenção, justificados quer pela falta de meios humanos quer pela falta pontual de alguns materiais”, explica a empresa.

Já o número de passageiros transportados aumentou 6,2% face ao previsto no mesmo plano, com destaque para uma maior utilização por parte das crianças até aos 12 anos.

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Lucros da Galp disparam para 598 milhões até setembro com subida do preço do petróleo

A petrolífera beneficiou do aumento da produção e da subida dos preços de venda do petróleo, bem como do gás natural.

A Galp reportou lucros de 598 milhões de euros no conjunto dos nove primeiros meses do ano, valor que representa um aumento de 54% em relação a igual período do ano passado. A petrolífera beneficiou do aumento da produção e da subida dos preços de venda do petróleo, bem como do gás natural.

Os resultados foram comunicados, esta segunda-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A petrolífera indica que o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu os 1.725 milhões de euros no acumulado de janeiro a setembro, mais 32% do que no mesmo período do ano passado.

Este movimento foi “suportado pelo aumento da produção e do preço do petróleo e do gás natural no âmbito do negócio de exploração e produção“, fator que compensou a desvalorização do dólar. A empresa indica que a produção média aumentou em 16% no conjunto dos primeiros nove meses do ano, para um total de 105,3 milhões de barris de petróleo por dia, evolução explicada “pelo desenvolvimento do projeto Lula no Brasil” e pelo “início de produção do Kaombo”.

Apesar destas melhorias, a empresa aumentou a dívida em relação ao último período analisado. No final de setembro deste ano, a Galp contabilizava uma dívida líquida de 1.899 milhões de euros, o que representa um aumento de 162 milhões face ao valor registado no final de junho. A subida fica a dever-se ao “pagamento do dividendo e dos bónus de assinatura relativos às rodadas de licitação no Brasil em setembro”.

Já o investimento atingiu os 597 milhões de euros entre janeiro e setembro, uma subida homóloga de 2%, com a maioria deste montante (80%) a ser alocado ao negócio de exploração e produção.

Tudo somado, a petrolífera reviu em alta as projeções para o conjunto deste ano. “Considerando o desempenho durante os primeiros nove meses do ano, é esperado que o EBITDA do ano de 2018 atinja cerca de 2,3 mil milhões de euros e que o investimento se situe em mil milhões de euros”, indica a Galp. No final de junho, estimava que o EBITDA se fixasse em 2,1 mil milhões no final deste ano.

Notícia atualizada pela última vez às 7h32 com mais informação.

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