Maior banco alemão despromovido da Champions das bolsas europeias

O Deutsche Bank vai deixar de fazer parte do estrito lote de empresas presentes no Stoxx 50, o índice das gigantes europeias. A forte queda em bolsa ditou a despromoção.

O Deutsche Bank foi despromovido do índice que agrega as maiores empresas europeias. Vai deixar de militar no Stoxx 50, a Liga dos Campeões das bolsas do Velho Continente, em resultado da forte perda de valor registada deste o início do ano que traduz as dificuldades que a instituição atravessa.

O Stoxx, que gere os índices de referência europeus, revelou que com base nos cálculos realizados para a recomposição dos índices, o maior banco da Alemanha vai ser excluído do índice que é uma das principais montras dos mercados da região. O próprio banco já veio confirmar a saída que acontecerá a 24 de setembro.

Esta despromoção vem no seguimento da queda acentuada de valor do banco no mercado de capitais. Desde o início do ano, o Deutsche Bank acumula uma queda de quase 30%, desvalorização que encolheu a capitalização bolsista da instituição para cerca de 20 mil milhões de euros. Nesta sessão, os títulos segue a valorizar ligeiros 0,02% para os 9,778 euros.

Deutsche Bank perde 30% em bolsa

A saída do Stoxx 50 é mais uma “machadada” na crise que o banco atravessa, forçando-o a implementar uma profunda reestruturação. Em comunicado citado pelas agências internacionais, o Deutsche Bank afirma que os esforços de reestruturação “não serão afetados pelo anúncio de saída do índice”. E que as medidas que estão a ser adotadas vão fazer “aumentar o valor de mercado” do banco.

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Situação financeira mundial está “tão perigosa” como quando caiu o Lehman Brothers, alerta Trichet

  • Lusa
  • 4 Setembro 2018

Jean-Claude Trichet, ex-presidente do Banco Central Europeu, alerta que o crescimento da dívida nos mercados emergentes é uma ameaça real à estabilidade financeira mundial.

A situação financeira atual está “tão perigosa” agora como em setembro de 2008, aquando da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, considera o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet.

“É agora reconhecido que a enorme dívida nas economias avançadas tem sido um fator chave no desencadeamento da crise financeira mundial de 2007 e 2008”, declarou Trichet à agência France Presse (AFP).

Hoje, “o crescimento da dívida dos países desenvolvidos – em particular privada – abrandou, mas este abrandamento é compensado por uma aceleração da dívida nos mercados emergentes. É isto que torna atualmente todo o sistema financeiro global, pelo menos, tão vulnerável, se não mais, do que em 2008“, disse o responsável pelo BCE entre 2003 a 2011.

Sob a sua liderança, a instituição económica e monetária europeia, com sede em Frankfurt, seguia na linha de frente, ao lado de outros grandes bancos centrais globais em 2007.

"O crescimento da dívida dos países desenvolvidos – em particular privada – abrandou, mas este abrandamento é compensado por uma aceleração da dívida nos mercados emergentes. É isto que torna atualmente todo o sistema financeiro global, pelo menos, tão vulnerável, se não mais, do que em 2008.”

Jean-Claude Trichet

Ex-presidente do BCE

“O verdadeiro início da crise financeira que iria estalar sobre o mundo, percebi em 09 de agosto de 2007 pela manhã quando fomos confrontados com uma interrupção completa do funcionamento do mercado monetário na área do euro”, recordou Trichet.

Vários sinais já tinham sugerido uma fragilidade do mercado hipotecário nos EUA, no verão de 2007 estes sinais aceleraram e as primeiras falências ocorreram nos Estados Unidos. No final de julho desse ano, já os mercados estavam abalados e a Europa contagiada, continuou.

Em 15 de setembro de 2008, o Lehman Brothers declarou falência, desencadeando a pior crise das finanças globais desde a Grande Depressão.

Nos dias que precederam o anúncio, Trichet diz ter estado em contacto permanente com Ben Bernanke (na altura presidente da Fed), referindo que naquela altura sentiu que o Governo norte-americano não estava preparado para intervir com dinheiro público e então “preparou-se para a catástrofe”.

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Sporting: Madeira Rodrigues abdica para integrar lista de Ricciardi

  • Lusa
  • 4 Setembro 2018

Madeira Rodrigues e outros elementos da sua lista passam para a candidatura de José Maria Ricciardi nas eleições para os órgãos sociais do Sporting. A votação é este sábado.

Pedro Madeira Rodrigues abdicou da corrida à presidência do Sporting para ocupar um lugar de vice-presidente na lista encabeçada por José Maria Ricciardi, disse hoje à Lusa fonte da lista do candidato derrotado nas últimas eleições do clube lisboeta.

Além de Madeira Rodrigues, acompanham o gestor entre quatro e cinco elementos da lista C, provenientes de diferentes áreas, que também passarão a integrar a candidatura de Ricciardi nas eleições para os órgãos sociais do Sporting, marcadas para sábado. Com a desistência de Madeira Rodrigues fica reduzido a seis o número de candidatos à liderança do clube de Alvalade: João Benedito (lista A), Ricciardi (B), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G).

A mesma fonte indicou que Madeira Rodrigues e outros elementos da sua lista deverão comparecer na ação de campanha de Ricciardi, marcada para hoje, no Páteo Alfacinha, em Lisboa, com início às 20:00 horas.

Em 2017, Madeira Rodrigues foi derrotado nas eleições para o Sporting por Bruno de Carvalho, recolhendo 9,49% dos votos contra 86,13% do presidente reeleito, que viria a ser destituído em Assembleia Geral, em junho de 2018.

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Conselho Superior de Obras Públicas arranca em outubro

  • Lusa
  • 4 Setembro 2018

O conselho vai emitir pareceres sobre os programas de investimento e projetos de grande relevância. Projetos já em desenvolvimento escapam a este escrutínio.

O Conselho Superior de Obras Públicas vai, a partir de outubro, emitir parecer obrigatório sobre grandes investimentos, superiores a 75 milhões de euros, exceto quanto a projetos já em fase de desenvolvimento e execução ou aprovados, revela um diploma publicado esta terça-feira.

O novo conselho, criado por decreto regulamentar publicado esta terça-feira e que entra em vigor no primeiro dia de outubro, tem por missão coadjuvar o Governo na tomada de decisões sobre os programas de investimento e projetos de grande relevância, definindo a sua estrutura, competência e funcionamento.

A este conselho cabe emitir parecer de caráter técnico, económico e financeiro sobre os projetos que sejam submetidos à sua apreciação, por imposição legal ou pelo membro do Governo responsável pela área das obras públicas, por sua iniciativa ou a pedido de outros membros do Governo.

Mas este parecer não é vinculativo porque, como o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, explicou no dia da reunião do Conselho de Ministros na qual foi aprovada o diploma, é ao Conselho de Ministros que compete a decisão sobre os projetos e o Governo quer que a decisão política, além de suporte de trabalho técnico, tenha também um “consenso económico e social o mais alargado possível”.

O parecer prévio obrigatório, não vinculativo, passa a ser emitido sobre programas de investimento e projetos de valor superior 75 milhões de euros, aprovados pelo Conselho de Ministros, e quando o Governo solicitar quanto a estudos e projetos de construção, exploração, transformação e conservação das infraestruturas aeroportuárias, rodoviárias, ferroviárias, portuárias, ambientais, energéticas e de comunicações, ou planos gerais e programas preliminares de obras públicas relativas a infraestruturas a realizar por conta do Estado ou com o concurso ou subsídio do Estado.

Compete igualmente a este conselho, quando lhe for solicitado pelo membro do Governo responsável pela área das obras públicas, pronunciar-se sobre a hierarquização dos diferentes projetos ou intenções de investimento público, e sobre a avaliação dos resultados de eventuais desvios aos resultados pretendidos após a execução dos projetos.

“Excluem-se do âmbito de competências do CSOP os projetos que versem sobre matérias no domínio da defesa e da segurança, designadamente os projetos abrangidos pelo regime jurídico de contratação pública no domínio da defesa e da segurança”, lê-se no diploma.

O conselho Superior de Obras Públicas vai ter um conselho permanente, comissões técnicas e um conselho plenário, sendo o presidente do conselho permanente ser nomeado pelo Conselho de Ministros.

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Passes a preço reduzido no 1.º ou 2.º trimestre. Lisboa e Porto só no final de 2019, diz Matos Fernandes

  • Marta Santos Silva
  • 4 Setembro 2018

José Pedro Matos Fernandes assume que os passes de transportes públicos com preços reduzidos, medida proposta para o próximo OE, possam chegar a várias áreas do país ainda antes de Lisboa e do Porto.

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, assumiu esta terça-feira numa entrevista telefónica com a SIC Notícias que os passes de transportes públicos a preço reduzido, limitado a um máximo de 40 euros mensais, venham a chegar primeiro a outras zonas do país e só depois às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O desfasamento temporal, admitiu, poderia dever-se à maior quantidade de operadoras com as quais o Governo terá de negociar nas duas maiores áreas metropolitanas do país, relativamente a sistemas comparativamente mais simples noutras cidades.

Matos Fernandes estima, assim, que os primeiros passes de valor reduzido comecem a ser introduzidos em várias zonas do país ao longo do primeiro e segundo trimestre de 2019, podendo só chegar a Lisboa e ao Porto no segundo semestre, reconheceu.

O ministro aproveitou ainda para sublinhar que não vê “polémica nenhuma” no facto de Fernando Medina, autarca de Lisboa, ter começado por anunciar a medida para a sua cidade, antes de o Governo ter explicitado que iria implementá-la em todo o país. “Vim esclarecer”, diz, que a ideia de a proposta ser para o todo país “nasceu desde o primeiro dia”, depois de vários autarcas terem aparecido “a reclamar que esta [fosse] uma proposta nacional”.

João Pedro Matos Fernandes disse ainda que acredita numa maior simplificação das ligações entre diferentes formas de transporte público numa área metropolitana, de acordo com a lei que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2020. “Não deve haver nas áreas metropolitanas mais do que uma autoridade de transporte”, disse, que não deve ser o Estado, e que faça uma unificação da bilhética e dos preços dos transportes coletivos na zona que abrange. Em Lisboa, exemplificou, existem mais de 100 tipos de título.

Numa entrevista publicada esta terça-feira no Jornal de Negócios, o ministro do Ambiente acrescentou que o custo da medida estaria estimado em cerca de 65 milhões de euros para a capital, 15 a 20 milhões para o Porto, e cinco a dez milhões para o resto do país. Para o ministro do Ambiente, quem deve assegurar o financiamento são os municípios. “Não faz sentido ser o Estado central, por via do Orçamento do Estado, a financiar a despesa com as indemnizações a pagar às empresas de transporte nas deslocações intramunicipais”, diz Matos Fernandes.

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Imobiliário comercial em Lisboa já rende mais do que na média europeia

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

No primeiro semestre deste ano, o investimento em imobiliário comercial totalizou 1,4 mil milhões de euros, com o segmento de retalho a somar o maior volume de investimento.

O investimento em imobiliário comercial em Portugal deverá ultrapassar os dois mil milhões de euros este ano, se se mantiver o ritmo registado até agora. A previsão é da consultora Worx, que aponta que a rentabilidade do mercado de escritórios em Lisboa já está acima da média europeia.

No primeiro semestre deste ano, o investimento em imobiliário comercial totalizou 1,4 mil milhões de euros, com o segmento de retalho a somar o maior volume de investimento, num total de cerca de 800 milhões de euros. A consultora antecipa, assim, que o investimento neste tipo de imobiliário venha a “ultrapassar largamente a fasquia dos dois mil milhões de euros“.

Portugal tem acompanhado o investimento em imobiliário comercial na Europa, que registou um crescimento de 2% no primeiro semestre, totalizando os 115,4 mil milhões de euros. “Esta confiança refletiu-se, sobretudo, no setor de escritórios, que aumentou 9%, atingindo uma quota de mercado de 44% no volume total de investimento, fruto do fecho de operações de grande dimensão”, aponta a Worx.

Portugal não só acompanha o crescimento, como já supera a rentabilidade oferecida aos investidores. “A prime yield do mercado de escritórios de Lisboa situa-se nos 4,5%, acima da média europeia, que se encontra nos 3,9%“, refere o estudo.

Por cá, os segmentos de retalho e escritórios responderam por 91% do total do volume de investimento. Entre as operações que se concretizaram no primeiro semestre, a Worx destaca a venda do portefólio da Blackstone (composto pelo Sintra Retail Park, Fórum Sintra e Fórum Montijo), por 411 milhões de euros, a venda do Dolce Vita Tejo, por 230 milhões, a venda do Lagoas Park, da Teixeira Duarte, ao fundo europeu Kildare, por 375 milhões, a venda do Hotel Intercontinental Porto ao grupo asiático GCP Hospitality, por 55 milhões.

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Depois do incêndio, Brasil anuncia plano de recuperação do Museu Nacional

  • Lusa
  • 4 Setembro 2018

O projeto de recuperação do museu prevê um investimento de cerca de três milhões de euros. O Presidente do Brasil, Michel Temer, já contactou bancos e empresas privadas para patrocinar a reconstrução.

Os ministérios brasileiros da Cultura e da Educação anunciaram na segunda-feira um plano de recuperação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruído por um incêndio que afetou o edifício o seu acervo.

Em comunicado publicado ‘online’, o Governo anunciou que irá formar um comité executivo para a recuperação do Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e aplicar 15 milhões de reais (cerca de três milhões de euros) no projeto.

O incêndio ocorrido no domingo não provocou vítimas, mas destruiu grande parte do acervo do maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina, cujo edifício tinha sido residência da família real e imperial brasileira.

Segundo o comunicado, do valor destinado à recuperação, dois terços irão para a segurança do local, reforço das estruturas e da contenção e resgate de parte do acervo, e o restante para a criação de um projeto executivo de restauração da entidade.

De acordo com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o plano divide-se em quatro etapas: a primeira é a proteção da estrutura física do museu e do acervo, onde estão a ser identificadas as obras e peças que ainda podem ser resgatadas.

A segunda etapa será a elaboração do projeto básico, e do projeto executivo para a reconstrução do museu e dos equipamentos necessários para a obra, que poderá ter a participação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês). Após a conclusão desses projetos, será realizada a obra de recuperação em si, acrescenta a nota oficial.

O Presidente do Brasil, Michel Temer, entrou em contacto com bancos e empresas privadas, que já sinalizaram o interesse em patrocinar a reconstrução.

“Considerando a Lei Rouanet [lei de apoio à cultura no Brasil que incentiva o mecenato] como uma fonte de apoio ao museu, com apoio de outras entidades e parceiros como doadores, estamos procurando aumentar as condições de recuperarmos, com a maior brevidade, o nosso Museu”, indica o comunicado, citando o ministro da Educação, Rossieli Soares.

No Brasil, há mais de 3.700 museus, sendo que destes, 456 são museus federais, descreve o portal do Governo. O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, foi fundado por João VI, de Portugal, e era o mais antigo e um dos mais importantes museus do Brasil.

Entre as peças do acervo estavam a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Pedro I, e o mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil, batizado de “Luzia”, com cerca de 11.000 anos.

Entre os milhões de peças que retratavam os 200 anos de história brasileira estavam igualmente um diário da imperatriz Leopoldina, e um trono do Reino de Daomé, dado em 1811 ao príncipe regente João VI.

Por seu turno, o ministro português da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, que se encontra no Rio de Janeiro em visita oficial, afirmou, na segunda-feira que a destruição no museu foi “uma perda irreparável”.

“Estamos consternadíssimos. Nós sentimos também essa perda porque era um acervo importantíssimo da história natural do país, da sociedade brasileira e também da história política, sendo este o palácio onde o rei de Portugal se veio instalar quando levou a corte para o Brasil. É um monumento muito importante para a história dos dois países“, constatou o ministro à chegada ao Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, onde iria abrir o 9.º colóquio do polo de pesquisas luso-brasileiras.

Em janeiro de 2015, este museu chegou a estar fechado ao público devido a “problemas com os serviços de vigilância e limpeza”, relacionados com o atraso de meses no pagamento, e os funcionários de limpeza também fizeram uma paralisação por falta de pagamento dos salários, noticiou a imprensa local, na altura.

A história do museu remonta aos tempos da fundação do Museu Real por João VI, em 1818, cujo principal objetivo era propagar o conhecimento e o estudo das ciências naturais em terras brasileiras. Hoje, era reconhecido como um dos principais centros de pesquisa em história natural e antropológica, na América Latina.

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PLMJ, MLGTS e VdA nomeadas nos FT Innovative Lawyers Awards em duas categorias

A PLMJ, MLGTS e VdA integram a lista de sociedades de advogados internacionais selecionadas pelo Financial Times para os prémios FT Innovative Lawyers Awards, a decorrer em Londres a 4 de outubro.

A PLMJ Advogados,a MLGTS e VdA integram a lista de sociedades de advogados internacionais selecionadas pelo Financial Times para os prémios FT Innovative Lawyers Awards, a decorrer em Londres a 4 de outubro, no Museu de História Natural, como habitualmente.

Concorrendo em duas categorias distintas, a PLMJ poderá trazer para casa o galardão de sociedade de advogados mais inovadora da Europa, e ainda, do projeto mais inovador na área de Innovation in the Business of Law: o escritório concorre com o serviço Compliance Package – lançado este ano. Um serviço que entrega aos clientes “um pacote de mais valias que vão desde o diagnóstico inicial e posterior análise, elaboração e implementação de políticas de prevenção de risco e compliance por forma a apoiar os clientes numa adaptação célere à mais recente legislação de combate ao branqueamento de capitais, que entrou em vigor em setembro de 2017”, segundo comunicado do escritório.

Para Luís Pais Antunes, managing partner de PLMJ, “estar na shortlist dos FT Innovative Lawyers Awards é para PLMJ muito importante, não só pelo reconhecimento, mas sobretudo pela motivação acrescida que nos traz no planeamento e execução dos vários projetos que temos em curso para garantir que nos mantemos pioneiros, ágeis e disruptivos na prestação de serviços jurídicos num mundo cada vez mais competitivo”.

O sócio do escritório adianta que os desafios à reinvenção do setor da advocacia “são enormes” e que “a ambição da PLMJ é clara: queremos ser um player relevante e desafiador no contexto da transformação da prestação de serviços jurídicos e da digitalização da economia, pelo que continuaremos o investimento que temos feito em tecnologia e nos seus processos de inovação”, remata.

A Vieira de Almeida é outra concorrente portuguesa a firma mais inovadora da Europa, sendo a sexta vez consecutiva que recebe esta nomeação e pela qual já levou o prémio três vezes.

Também já arrebatou o prémio na categoria de “Game Changer”, cujo critério de atribuição pondera, de 10 em 10 anos, a firma que mais se evidencia na Europa Continental pelo seu contributo para a evolução do setor da advocacia empresarial.

Os FT Innovative Lawyers Awards são uma iniciativa do Financial Times, em colaboração com a RSG Consulting. Mais do que receitas, números de clientes ou operações, estes prémios valorizam a disrupção, criatividade e impacto positivo que os advogados conseguem ter no negócio dos clientes e na sociedade em geral.

No dia seguinte à cerimonia de prémios será também publicado no FT, a 12ª edição do FT Innovative Lawyers Report, ranking do setor jurídico na Europa que representa uma análise ao setor, avaliando o poder de inovação dos advogados para com os clientes mas, também, na gestão das suas próprias operações.

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Comissões para levantar dinheiro nas caixas automáticas? O que precisa saber para as evitar

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

É proibido cobrar comissões por levantar dinheiro nas caixas automáticas. Mas há situações em que elas existem. O Banco de Portugal explica as diferenças que deve ter em atenção.

Pagar para levantar dinheiro nas caixas automáticas? Não se paga. Aliás, é proibido aos bancos a cobrança de qualquer comissão nestas operações, mas apenas se esses levantamentos forem feitos a débito. Se forem a crédito, é tudo diferente. Perante as polémicas recentes, o Banco de Portugal vem explicar as diferenças que podem custar-lhe muitos euros.

“As instituições financeiras não podem cobrar comissões pelos levantamentos nas caixas automáticas. Mas isto é verdade apenas nas operações a débito, já no caso dos levantamentos a crédito há lugar ao pagamento de taxas, mas também de juros“, nota o supervisor do sistema financeiro nacional num explicador que surge depois de vários casos reportados de comissões nos levantamentos na Euronet.

O Banco de Portugal alerta, por isso, que é preciso saber distinguir estas duas situações: levantamentos a débito e a crédito, mas para isso é preciso saber que cartão bancário tem. E há vários tipos de cartões:

  • Se o seu cartão for apenas um cartão de débito, pode fazer levantamentos de numerário em Portugal, independente da rede a que esse caixa automático pertença, sem ter de pagar comissões por esse levantamento. Por norma, são cartões de débito aqueles que integram apenas uma ou mais das seguintes marcas: MB, Visa Electron e Maestro.
  • Se o seu cartão for um cartão de crédito, quando faz um levantamento de numerário está, na verdade, a fazer um crédito. O levantamento de dinheiro a crédito (também chamado cash advance) implica o pagamento de comissões (geralmente, um valor fixo por operação e uma percentagem sobre o montante disponibilizado) e, eventualmente, de juros. Habitualmente, os cartões de crédito integram uma das seguintes marcas: Visa, Mastercard ou Amex.
  • Se tiver um cartão misto que integre, ao mesmo tempo, uma marca de débito – MB, Visa Electron ou Maestro – e uma marca de crédito – Visa, Mastercard ou Amex:
  1. Não paga comissões se o levantamento for feito a débito.
  2. Pode pagar comissões se o levantamento for feito a crédito.

Para evitar surpresas na hora de levantar dinheiro, o Banco de Portugal recomenda aos consumidores que, quando celebrarem um contrato de utilização de cartão, se informem “junto do prestador de serviços de pagamento (geralmente, o banco) quais as marcas de pagamento que o cartão inclui e quais as suas características (funcionalidades do cartão, custos e segurança)”.

E “se tem um cartão de crédito ou um cartão misto, informe-se junto do seu prestador de serviços de pagamento sobre os custos associados aos levantamentos a crédito“, esclarecendo que “pode também consultar o preçário do seu prestador de serviços de pagamento através do Portal do Cliente Bancário“.

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Cuatrecasas em seminário da AICEP dedicado ao mercado chinês

O seminário "Internacionalizar para a China: ciência, tecnologia e inovação" vai contar com a presença de dois advogados da Cuatrecasas. Decorre no próximo dia 6 de setembro, em Lisboa.

A Cuatrecasas tem presença marcada no próximo seminário “Internacionalizar para a China: Ciência, Tecnologia e Inovação” — um evento destinado a apoiar as empresas, em particular as PME, que pretendam entrar no mercado chinês. A realização esteve a cabo da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), no âmbito dum programa do Centro ENRICH in China.

Da Cuatrecasas são esperados o sócio da área de societário e M&A Vasco Bivar de Azevedo e a coordenadora de TMT e propriedade intelectual Sónia Queirós Vaz, que irão debruçar-se sobre o tema “Proteção da Propriedade Intelectual na China Continental”.

Entre os oradores estão também Alexandra Ferreira Leite, da direção da Rede Externa e Institucionais da AICEP, Rita Andrade, da SPI, e Sara Medina, coordenadora do programa do ENRICH in China — uma rede que articula centros e polos de negócio com vista à internacionalização da ciência, da tecnologia e da inovação europeias.

O evento decorre já no próximo dia 6 de setembro, entre as 9h00 e as 17h00, no auditório da AICEP, em Lisboa. Poderá consultar o programa completo aqui e inscrever-se até ao próximo dia 5.

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Mourinho fecha acordo com fisco espanhol. Paga dois milhões

O técnico declarou-se culpado de dois crimes fiscais. Os valores defraudados são referentes a impostos provenientes da exploração dos direitos de imagem.

E já vão dois. Depois de Ronaldo, o treinador português José Mourinho foi condenado a pagar uma multa de quase dois milhões e a um ano de pena suspensa, por defraudar o Estado espanhol em 3,3 milhões de euros.

O treinador acordou com a justiça espanhola declarar-se culpado de dois crimes fiscais, referentes a 2011 e 2012, altura em que treinava o Real Madrid, segundo o El Mundo (acesso livre/conteúdo em espanhol). A pena suspensa é relativa a seis meses de condenação por cada ano fiscal, e por cada dia terá de pagar uma multa de 250 euros.

O valor defraudado é referente a impostos provenientes da exploração dos direitos de imagem, que não foram cobrados. Mourinho terá admitido ter usado a Koper Services, S.A, uma empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, como paraíso fiscal, revela o jornal espanhol. A multa que o treinador português terá de pagar corresponde a 60% desse valor, e totaliza os 1,98 milhões de euros.

O atual técnico do Manchester United já tinha pago voluntariamente 4,4 milhões de euros em 2014, quando teve conhecimento de que estava a ser investigado pelas autoridades espanholas.

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Cuatrecasas contrata oito advogados para Portugal

A Cuatrecasas em Portugal passou a contar com oito novos advogados que foram integrados nas áreas de societário e M&A, Fiscal, Imobiliário, Laboral, PI e TMT, e Direito Europeu e Concorrência.

Desde Junho, a Cuatrecasas em Portugal passou a contar com oito novos advogados que foram integrados nas áreas de societário e M&A, Fiscal, Imobiliário, Laboral, PI e TMT, e Direito Europeu e Concorrência, e recebe esta semana mais sete advogados estagiários.

A equipa de societário e M&A conta com três reforços: Francisco Martins Caetano, vindo da SRS, João Stock da Cunha, vindo da Albuquerque & Associados, e Dayane Oliveira Martins, que estava como Immigration Specialist na PWC.

Por seu turno, a equipa de Fiscal conta agora com Catarina Ribeiro Caldas, vinda da Deloitte, a equipa de Imobiliário integrou Raquel Moreira Gomes, que vem da EDGE, a área de Laboral vê-se reforçada com Liliana Almeida de Moura, que transita da F. Castelo Branco & Associados, enquanto Nicole Fortunato, vinda da Vasconcelos, Arruda & Associados, integrou a área de Propriedade Intelectual e TMT, e Bruno de Zêzere Barradas, vindo da Abreu, é o mais recente membro da equipa de Direito Europeu e Concorrência.

Iniciam agora o estágio de advocacia na Cuatrecasas: Carolina Salazar Leite, Cátia Andrade, Inês de Abreu Régio, João Diogo Quartilho, João Garrinhas, Rodrigo Bastos Peixoto e Tiago Azevedo Basílio.

A Cuatrecasas conta atualmente com 134 advogados em Portugal e, a nível global, com cerca de mil advogados, em 12 países.

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