Quanto ganha um tripulante de cabine na Ryanair, na TAP e na Emirates?

Um tripulante de cabine recebe entre 1.500 a 2.115 euros limpos por mês. Os valores variam, contudo, consoante o número de voos e de dias em que se trabalha. A Emirates é a companhia que paga melhor.

Há muitos anos, trabalhar numa companhia aérea era sinal de um certo status e era um sonho para muitos portugueses. A atração de viajar podia justificar o entusiasmo que acompanhava esta profissão. Hoje a profissão de tripulante de cabine perdeu algum do encanto de então, mas continua a atrair muitos jovens.

E se, na altura, em Portugal, apenas existia a TAP, companhia bandeira, hoje proliferam as low-cost, o que implica às companhias um esforço maior na hora de recrutar ainda que, na verdade, a resposta seja sempre considerável.

O que atrai os trabalhadores, muitos deles licenciados em áreas completamente diferentes, para esta profissão? O ordenado é uma das premissas base. Entre as três empresas contactadas — Ryanair, TAP e Emirates –, a última é a que atrai mais os jovens lusos. Um salário livre de impostos e casa garantida no Dubai são dois dos grandes fatores de atração.

Na TAP, apesar de a companhia não ter respondido oficialmente à questão, foi possível constatar que o salário dos tripulantes de cabine pode facilmente variar entre o 1.500 e os 2.000 euros limpos. Neste valor estão incluídas as ajudas de custo.

Segundo alguns colaboradores da companhia aérea, os salários dos membros da cabine têm uma parte fixa e uma parte variável. Em início de carreira, o indexante base é o salário mínimo nacional, a que se soma a parte variável — consoante o número de dias que se trabalha e o número de voos efetuados.

“De uma forma geral, é muito fácil atingir perto dos dois mil euros limpos por mês”, refere um desses colaboradores, ao ECO. O mesmo colaborador faz questão de referir que uma das regalias da empresa passa por oferecer a cada um dos funcionários um dos melhores seguros de saúde para o setor.

No caso da Emirates, uma das empresas de aviação mais cobiçadas para se trabalhar atualmente, o salário limpo é de 2.115 euros por mês. A companhia aérea adianta, em declarações ao ECO, que “um tripulante de cabine recebe um salário médio mensal que ronda os 2.115 euros, sem impostos”. De resto, a Emirates relembra ainda que cada funcionário tem direito a “30 dias de férias por ano, subsídio de refeição, atribuído na moeda do país onde se faz escala, hotel e transporte para o aeroporto, uniformes (limpeza a seco incluída) e casa mobilada à escolha no Dubai.

Já a irlandesa Ryanair assegura que o salário que um tripulante de cabine da empresa pode auferir chega até aos “40 mil euros por ano”. Apesar de a empresa não justificar, este valor é bruto, o que dará mais ou menos, 1.750 euros por mês, feitos os respetivos descontos para o IRS e para a Segurança Social.

A empresa refere que se pode atingir este salário, “trabalhando um horário fixo de cinco dias, seguido de três dias de folga, o que equivale a um fim de semana prolongado todas as semanas”.

Quanto custa produzir uma bola de Berlim? Os portugueses bebem muita cerveja? Quanto ganha um motorista da Uber? E um presidente de junta? A quem é que Portugal deve mais dinheiro? 31 dias e 31 perguntas. Durante o verão, o ECO preparou a “Sabia que…”, uma rubrica diária para dar 31 respostas.

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Merkel diz que gostava de ficar associada ao fortalecimento da Europa

  • Lusa
  • 26 Agosto 2018

A chanceler, que cumpre o quarto mandato sucessivo, e provavelmente o último, espera que a sua passagem pelo Governo da Alemanha seja associada no futuro ao fortalecimento da Europa.

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou esperar que a sua passagem pelo Governo da Alemanha seja associada no futuro ao fortalecimento da Europa, numa entrevista à televisão pública alemã ARD.

“Quando deixar de ser chanceler, outros podem ocupar-se a dar um nome aos meus anos de governo. Mas, se há um tema que para mim é importante, esse tema é a Europa”, disse Merkel, citada por agências, na entrevista, que vai ser difundida hoje à noite.

“Parece algo óbvio, porque é algo que herdámos dos mais velhos, que viram a integração europeia como uma resposta ao horror da guerra. Nós, que não vivemos a guerra, temos a responsabilidade de conservar esse projeto”, acrescentou.

A chanceler reiterou a ideia de que a Europa tem de tomar o seu destino em mãos e disse partilhar da posição do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, que recentemente falou da necessidade de uma mudança de estratégia nas relações entre a Europa e os Estados Unidos.

A entrevista à chanceler, que cumpre o quarto mandato sucessivo, e provavelmente o último, incidiu sobretudo em questões internas, designadamente o futuro do sistema de pensões.

O programa de governo, disse, “é claro” quanto ao compromisso de manter o nível atual das pensões até 2025 e da idade de reforma até 2030.

Merkel mostrou-se confiante na resolução das diferenças com os parceiros de coligação, os sociais-democratas do SPD e os conservadores bávaros da CSU, quer no tema das pensões, quer no da gestão dos fluxos migratórios.

A chanceler foi também questionada sobre ambiente, em face dos fenómenos climáticos extremos registados nos últimos meses, designadamente na Alemanha, afirmando que, antes de definir novas metas de redução de gases com efeito de estufa, há que trabalhar no cumprimento dos objetivos já definidos.

A entrevista foi feita numa altura em que o SPD tenta ganhar uma identidade própria dentro da coligação de governo em matéria de questões sociais, sobretudo a das pensões, e que as tensões entre a União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel e a União Social-Cristã (CSU) de Hörst Seehofer, principalmente em matéria de migrações, não estão superadas.

Ao mesmo tempo, as sondagens não têm sido boas para nenhum dos partidos, prevendo que se houvesse eleições agora, juntos não conseguiriam uma maioria absoluta no parlamento.

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Costa ganha no Twitter e Cristas lidera no Facebook

  • Rita Frade
  • 26 Agosto 2018

De António Costa a Assunção Cristas, todos os líderes partidários fazem questão de marcar presença nas redes sociais. Mas há uns que têm maior número de seguidores do que outros.

Uns a título profissional, outros a título pessoal. Uns de forma mais ativa do que outros, mas todos os líderes partidários fazem questão de marcar presença nas redes sociais. Quem será que tem maior número de seguidores?

No Twitter, o primeiro lugar do pódio é ocupado por António Costa. O secretário-geral do Partido Socialista (PS) tem, neste momento, mais de 72 mil seguidores. Já no Facebook, o líder partidário com maior número de seguidores é Assunção Cristas. A presidente do CDS-PP conta já com mais de 79 mil “likes” na sua página oficial.

A medalha de prata, tanto no Twitter, como no Facebook, vai para Catarina Martins. A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) é a segunda líder partidária com mais seguidores nas redes sociais: no Facebook conta já com mais de 76 mil “likes” e no Twitter com mais de 63 mil seguidores.

No Facebook, o presidente do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) ocupa o quarto lugar da lista dos líderes partidários com mais seguidores. Apesar de não ter conta de Twitter, André Silva tem mais de 10 mil “likes” na rede social liderada por Mark Zuckerberg.

Ainda no Facebook, segue-se Jerónimo de Sousa. O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) tem mais de mil “likes”, ocupando, por isso, o quinto lugar da tabela. Tal como André Silva, Jerónimo de Sousa também não tem conta de Twitter.

A líder parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) é aquela que tem menos seguidores nas redes sociais. Até ao momento em que foram recolhidos os dados, Heloísa Apolónia tinha apenas 292 “likes” na sua página de Facebook e 98 seguidores no Twitter.

E Rui Rio? O presidente do Partido Social Democrata (PSD) não tem uma página de Facebook, mas, pelo menos, 23, isto sem contar com o seu perfil pessoal. Tratam-se, sobretudo, de páginas de apoio ao presidente do PSD e não páginas da sua autoria e, por isso, não foram contabilizadas na nossa lista de líderes partidários com mais seguidores.

No Twitter, o feito repete-se: são, pelo menos, cinco o número de contas criadas para apoiar o presidente do PSD.

Mas, por que será que António Costa, por exemplo, tem mais seguidores no Twitter do que no Facebook? Ao ECO, o diretor executivo do IPAM (Instituto Português de Administração de Marketing), Daniel Sá, diz que tal poderá acontecer por três motivos: “depende da frequência com que cada um dos políticos utiliza cada uma das plataformas, depende do conteúdo e depende do estilo“. No fundo, “é a combinação destas três coisas que faz com que haja mais ou menos seguidores“, acrescenta Daniel Sá.

Para a elaboração deste artigo foram tidas em conta as várias contas de Facebook e de Twitter dos diferentes líderes partidários, no período de 13 a 16 de agosto de 2018.

A lista completa:

Facebook

  1. Assunção Cristas – 79.879 “likes”
  2. Catarina Martins – 76.390 “likes”
  3. António Costa – 52.761 “likes”
  4. André Silva – 10.452 “likes”
  5. Jerónimo de Sousa – 1.951 “likes”
  6. Heloísa Apolónia – 292 “likes”

Twitter*

  1. António Costa – 72.181 seguidores
  2. Catarina Martins – 63.404 seguidores
  3. Assunção Cristas – 1.571 seguidores
  4. Heloísa Apolónia – 98 seguidores

*André Silva, presidente do PAN, e Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, não têm contas de Twitter.

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Depois dos 1.000 metros, Pimenta ganha ouro em K1 5.000

  • Lusa
  • 26 Agosto 2018

Fernando Pimenta sagrou-se campeão do mundo de K1 5.000 metros, nos Mundiais de canoagem que decorrem em Montemor-o-Velho.

O português Fernando Pimenta sagrou-se campeão do mundo de K1 5.000 metros, nos Mundiais de canoagem que decorrem em Montemor-o-Velho, depois de ter conquistado o ouro nos 1.000 metros.

Fernando Pimenta revalidou assim o título dos 5.000 metros, repetindo o êxito alcançado em Racice, na República Checa, em 2017.

Recorde-se que Pimenta sagrou-se campeão do mundo em K1 1.000 metros, nos Mundiais de canoagem, na prova realizada este sábado.

O tricampeão europeu completou a prova dos 1.000 metros em 3.27,666 minutos, batendo por 725 milésimos de segundo o alemão Max Rendschmidt, que ficou com a medalha prata, enquanto o checo Josef Doostal foi o terceiro classificado, a 1,511 segundos do português.

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Alternativa de futuro para o país? Costa anunciou medidas para “nichos eleitorais”

  • Lusa
  • 26 Agosto 2018

A presidente do CDS-PP acusou o primeiro-ministro de “viver no país das maravilhas”. Diz que não viu no discurso de Costa nenhuma alternativa para o país, apenas medidas eleitoralistas.

A presidente do CDS-PP acusou o primeiro-ministro de “viver no país das maravilhas” e afirmou que as medidas anunciadas por António Costa no âmbito do Orçamento do Estado para 2019 foram feitas a pensar em “nichos eleitorais”.

“O primeiro-ministro vive no país das maravilhas, não vive no país real”, disse Assunção Cristas, em declarações aos jornalistas antes de embarcar na procissão da Nossa Senhora dos Navegantes, em Cascais, referindo-se ao discurso do chefe do Governo, no sábado, na ‘reentre’ socialista, em Caminha.

Sublinhando que ouviu o discurso de António Costa com atenção, em que falou “em mil dias de governo, em mil maravilhas”, Assunção Cristas disse não ver “maravilhas” e criticou “a maior carga fiscal de sempre”, a falta de investimento público e as cativações”.

Sobre as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro para o próximo Orçamento do Estado, entre as quais o alívio da carga fiscal para emigrantes que regressem ao país, Cristas considerou que as mesmas são eleitoralistas.

“Não vi nenhuma alternativa de futuro para o país, na verdade foram um conjunto de medidas a pensar em determinados nichos eleitorais”, disse a presidente dos democratas-cristãos.

Assunção Cristas falou ainda sobre a polémica em torno do comboio especial fretado pelo PS para a “Festa de Verão” do partido, que se realizou no sábado, em Caminha.

“Folguei em ver que o comboio do Partido Socialista chegou a tempo e horas porque infelizmente não é isso que acontece com milhares de portugueses que têm de andar de comboios e que os veem atrasados e suprimidos”.

“Seria bom que o primeiro-ministro começasse a andar mais em comboios para perceber a atual realidade”, acrescentou.

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Primeira classe? Sim. Estas são as dez cabines mais luxuosas do mundo

Algumas parecem autênticos quartos de um hotel de luxo. Dispõem de camas, poltronas, controlo de temperatura e iluminação, amplas ofertas gastronómicas e, até, acesso a casa de banho privada.

Viajar de avião em primeira classe é, normalmente, sinónimo de luxo e, em alguns casos, também de diversão. Mas a experiência é diferente de companhia aérea para companhia aérea, havendo umas melhores que outras. Quem já viajou nas cabines premium, elegeu a melhor delas todas.

A Skytrax, empresa de consultadoria do Reino Unido, cuja principal atividade é a análise do mercado da aviação, publica anualmente o ranking das companhias aéreas que têm as melhores cabines de primeira classe do mundo.

Este ano, o estudo incluiu 335 companhias aéreas e uma amostra de 20 milhões de pessoas, que atribuíram classificações de acordo com o nível de qualidade de prestação de serviços, dos idiomas falados pelos trabalhadores ou de eficiência na hora de servir as refeições.

O pódio de 2018 pertence à Singapore Airlines, à Etihad Airways e à Air France, companhias originárias da Singapura, Emirados Árabes Unidos e França, respetivamente.

Conheça, uma a uma, como são as dez cabines de primeira classe mais luxuosas do mundo, de acordo com os consumidores.

A primeira classe mais luxuosa do mundo é, de acordo com este ranking, a que pertence à Singapore Airlines. Veja o vídeo para perceber porque é que foi esta cabine classificada como a mais luxuosa do mundo.

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Acordo entre Governo, IP e trabalhadores trava greve nos comboios

  • ECO e Lusa
  • 26 Agosto 2018

Governo, empresa e trabalhadores chegaram a acordo. Os três dias de paralisação já não vão acontecer.

Prometia ser uma semana complicada para quem utiliza comboio, mas já não vai ser. Governo, Infraestruturas de Portugal (IP) e os seus trabalhadores chegaram a um acordo que trava os três dias de greve que tinham sido convocados para segunda, quarta e sexta-feira.

“A Infraestruturas de Portugal informa que, após várias reuniões que decorreram na Secretaria de Estado das Infraestruturas nos últimos dias, foi possível estabelecer um acordo conjunto entre a SEI, a IP e a APROFER – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário”, refere o comunicado da IP.

“Ficou também estabelecido que a APROFER irá promover a desconvocação da greve que estava prevista para os próximos dias 27, 29 e 31 de agosto”, acrescenta o mesmo comunicado. Fica assim sem efeito o alerta de greve nos comboios para esta segunda, quarta e sexta-feira.

“A Infraestruturas de Portugal congratula-se com o resultado destas negociações, o que permite assegurar a normalidade do serviço ferroviário”, lê-se no documento.

Na sexta-feira, a CP – Comboios de Portugal e a Fertagus admitiram que as paralisações levariam a “fortes perturbações” na circulação ferroviária, apesar de haver serviços mínimos.

Os trabalhadores da IP reivindicam o reconhecimento das carreiras de supervisão, melhorias salariais e que o Governo tenha uma “postura de boa fé” na negociação coletiva, de acordo com os pré-avisos de greve.

São abrangidos os operadores ferroviários CP, Fertagus (comboio que liga Lisboa a Setúbal, atravessando a ponte 25 de Abril), Medway e Takargo (ambas empresas ferroviárias de mercadorias).

(Notícia atualizada às 15h27 com mais informação)

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Governo francês corta previsão de crescimento. Número de funcionários públicos vai encolher em 4.500

  • Lusa
  • 26 Agosto 2018

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, reconheceu que, no próximo ano, haverá uma "recuperação do défice" e uma desaceleração do crescimento económico.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, detalhou as principais linhas do Orçamento para 2019, que preveem um crescimento económico de 1,7%, abaixo dos 1,9% inicialmente esperados, e a redução de 4.500 funcionários públicos.

Em entrevista ao semanário “Le Journal du Dimanche”, Philippe reconheceu que, no próximo ano, haverá uma “recuperação do défice” e uma desaceleração do crescimento económico, mas defendeu que isso não impedirá que França atinja o compromisso de 2,3% para 2019.

O primeiro-ministro reiterou ainda o objetivo anunciado pelo presidente Emmanuel Macron, de eliminar 50 mil empregos na função pública até 2022.

“Em 2019, prevemos cerca de 4.500 reduções postos de trabalho. Temos previstas reorganizações no Ministério das Finanças, no setor audiovisual público e na rede externa do Estado”, disse Philippe, acrescentando que outros departamentos aumentarão o pessoal, como as forças de segurança, com duas mil contratações, ou a justiça, com 1.300.

Uma das medidas mais controversas delineadas pelo chefe do executivo é o anúncio de que as pensões, os apoios às famílias ou à habitação aumentarão em 0,3% em 2019 e 2020, abaixo da inflação.

Por seu lado, o primeiro-ministro adiantou que os apoios aos mais desfavorecidos, como o chamado bónus de atividade, as pensões mínimas ou as ajudas para os deficientes, crescerão “muito significativamente”.

Philippe também revelou uma nova medida para incentivar o emprego: os trabalhadores deixarão de pagar contribuições pelas horas extraordinárias a partir de setembro do próximo ano.

Na próxima sessão legislativa, o governo francês vai avançar com a revisão do subsídio de desemprego e com a reforma das pensões com o objetivo de acabar com os regimes especiais vigentes atualmente no país.

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O futuro do emprego? Saiba quais são as profissões do futuro

Na próxima década, mais de 40% dos empregos vão desaparecer devido à robotização do trabalho. Mas nem tudo são más notícias: os especialistas acreditam que há novas oportunidades a caminho.

À primeira vista, está confirmado o pior dos cenários avançados pelos romances de ficção científica: os robôs vão mesmo roubar os empregos aos humanos. A humanoide Sophia já o tinha garantido, no palco central do Web Summit, em novembro do ano passado. Os estudos da PwC e da Deloitte confirmam-no… mas o futuro não é tão negro quanto parece. É que, a par da eliminação desses postos de trabalho — cerca de 40% serão apagados até 2030 –, surgirão novas posições, garantem os especialistas.

“Os nossos estudos preveem que mais de 40% dos empregos não existirão daqui uma década, mas isto não implica uma redução dos postos de trabalho“, salienta, em declarações ao ECO, Sérgio do Monte Lee, partner da Deloitte Portugal. Segundo o especialista, espera-se que a robotização produza uma dinâmica semelhante àquela que foi promovida pela Revolução Industrial, isto é, a criação de tantos empregos quantos os destruídos.

De facto, diz Monte Lee, faz mesmo mais sentido falar de inteligência aumentada do que inteligência artificial, isto é, em vez de fazer soar os alarmes face à chegada de robôs mais eficientes na realização das várias tarefas, há que apostar na “exponenciação do fator do trabalho”. “Depois de o computador ter vencido o homem, o melhor jogador [de xadrez] da atualidade é um homem auxiliado por um computador”, salienta o consultor. Daí que à pergunta “o que será o futuro do trabalho?” a resposta só possa ser uma: “seres humanos ‘mesclados’ com máquinas”, salienta o partner da Deloitte Portugal.

“Penso que os robôs serão ajudantes dos seres humanos, exponenciando a sua capacidade de trabalho”, reforça o especialista. Na verdade, assinala Monte Lee, o objetivo não tem passado pela construção de máquinas que pensam e trabalham como humanos, mas pela conceção de instrumentos que “ajudem os humanos a pensar e a trabalhar mais rapidamente e melhor”.

Os robôs vão ser mais eficazes e económicos. Contudo, há uma janela de oportunidade para as profissões com outros tipos de competências. O grande desafio é reconverter carreiras.

Bethy Larsen

Partner da PwC

É preciso reconverter a mão-de-obra

“O grande desafio é reconverter carreiras”, determina, em conversa com o ECO, Bethy Larsen, partner da PwC. De acordo com a especialista, à medida que as tarefas rotineiras e repetitivas forem sendo tomadas pela automatização, surgirá “uma janela de oportunidade para profissões com outros tipos de competências”. E será nesse momento que tudo terá de mudar.

Bethy Larsen explica que, segundo os estudos desenvolvidos pela PwC, os trabalhadores “estão dispostos a mudar”, o que é positivo, já que nesse cenário futuro haverá a necessidade de estar em “constante aprendizagem”. “As pessoas estão com medo, mas têm consciência de que vão ter de se atualizar”.

“[Tal necessidade] poderá ser um problema para as gerações mais velhas”, considera Sérgio do Monte Lee. O mesmo problema não será enfrentado, nota o consultor, pelas gerações mais novas, que “já se desenvolvem num ecossistema onde lidam diariamente com as novas tecnologias”. Portanto, considera Monte Lee, “haverá uma necessidade de reconversão e requalificação de grande parte da sua mão-de-obra”.

Aposte nestas áreas para garantir o seu emprego

Matemática é uma das áreas em que é preciso apostar, dizem especialistas.

Se na próxima década o mercado de trabalho vai sofrer uma revolução comparável à Industrial, o ensino tem já hoje de começar a mudar, garantem ambos especialistas ouvidos pelo ECO. Dizem mesmo que a adaptação à nova realidade que está no horizonte será bem mais difícil, caso essas mudanças não se concretizem.

“[É preciso apostar] nas competências nas áreas tecnológicas e matemáticas, porque os trabalhos vão passar muito por uma função analítica. Por outro lado, vamos ter de apurar a nossa criatividade“, defende, nesse sentido, Bethy Larsen, sublinhando que esse esforço tem de ser feito desde cedo, ainda nos primeiros anos de escolaridade.

Sérgio do Monte Lee acrescenta: “Nas próximas décadas, será impensável ter competitividade no mercado de trabalho sem uma forte literacia dos conteúdos tecnológicos e digitais”.

Portanto, armados de tais competências, que novas profissões vão ocupar esses trabalhadores? “Empregos que controlem a eficácia das próprias máquinas”, atira Larsen, sugerindo que, no futuro, o trabalho em equipa será feita entre humanos e máquinas. A consultora reconhece também que, nessa cooperação, “existe o risco de sermos permanentemente ultrapassados pelas máquinas”, mas adianta que tal disparidade será sempre apenas “temporária”.

O representante de Deloitte Portugal identifica, por sua vez, como totalmente inovadoras as posições ligadas à “gestão e aplicação de tecnologia, nas áreas do desenvolvimento aplicacional, automação e data science”. Além disso, Monte Lee faz questão de notar que “no futuro, irá verificar-se uma transferência de trabalho nas áreas onde o ser humano continua a prevalecer sobre a máquina, especialmente no atendimento, personalização e serviço ao cliente”. Portanto, nem Portugal com o seu musculado setor dos serviços está a salvo desta mudança.

Portugal, sendo um país dominado pelo setor terciário, irá sentir brevemente o impacto da robotização.

Sérgio do Monte Lee

Partner da Deloitte Portugal

Portugal vai passar por entre os pingos da chuva?

“Portugal, sendo um país dominado pelo setor terciário, irá sentir brevemente o impacto da robotização”, prevê o partner da Deloitte. Ainda que os serviços sejam, normalmente, menos impactados pela automatização — “porque exige determinadas competências como a criatividade, a empatia e a sensibilidade — nem este setor conseguirá passar por entre os pingos da chuva tecnológica, garante o especialista.

Exemplo já dado dessa transformação é o dos serviços de transportes, que cada vez mais caminham para um realidade em que os veículos operam de modo autónomo. Num país a dirigir-se a passos largos para esse futuro, o melhor mesmo é apostar naquilo que distingue o humano do robô, detalha. “Na hotelaria, por exemplo, vamos continuar a precisar de um ‘olá’, da simpatia e do calor humano”, salienta Bethy Larsen, embora reconheça que, por cá, o impacto da robotização já se começa a notar, sobretudo nas telecomunicações e no setor financeiro.

Aliás, será também com base nessas competências que se poderão criar novas oportunidades, no setor terciário. “Ao libertar o humano de tarefas rotineiras e repetitivas, este poderá ser orientado para atividades de maior valor acrescentado”, realça Monte Lee, apontando como áreas potenciais o “atendimento, a personalização e o serviço ao cliente”.

Portanto, nem tudo está perdido. Os serviços não vão ser a boia de salvação de Portugal, mas também não servirão de âncora, assegura quem sabe.

Por outro lado, os trabalhadores lusitanos irão manter-se à tona, puxados pela globalização. Como? “Não vale a pena esconder que temos uma desvantagem competitiva, porque não temos ecossistemas de inovação da mesma dimensão que os Estados Unidos”, começa o partner da Deloitte Portugal. Monte Lee sublinha que a globalização vem, no entanto, atenuar esse desfasamento. “As fronteiras estão cada vez mais esbatidas a nível da empregabilidade”, ressalva, apontando o trabalho remoto como um potencial trunfo.

Um hiato à vista?

No futuro, humanos vão trabalhar em equipa com robôs.Web Summit

De volta a novembro do ano passado e à segunda edição do Web Summit por terras lusitanas, Mark Curtis, fundador da Fjord, adiantou, em entrevista ao ECO, que, apesar do emprego humano não estar condenado à extinção, entre a sua redução e a sua revitalização haverá um período relativamente difícil. “Haverá um período disruptivo, antes da chegada dos novos empregos, que será desafiador”, sublinhou.

“Vai haver um momento, sim, mas não muito longo”, riposta Bethy Larsen. A consultora da PwC enfatiza a importância das empresas se prepararem para essa mudança para que o hiato em causa seja o menos prolongado e doloroso possível. “Não vai ser tão caótico, porque já se vê alguma movimentação. Por exemplo, o IEFP já tem a preocupação de formar as pessoas para os empregos do futuro”, elogia a especialista.

Sérgio Monte Lee, por sua vez, defende que não existirá de todo um período entre a introdução da automatização e a criação de novas oportunidades para os humanos. Isto porque “em vários pontos do globo, assiste-se a um tamanho défice de mão-de-obra, com inúmeras oportunidades de emprego por preencher”.

Ainda assim, o consultor reconhece que haverá, a curto prazo, um “desfasamento entre as competências procuradas e as exigidas”, uma vez que a evolução tecnológica aconteceu a uma “velocidade que o conseguiu acompanhar”.

Nesse caso, a recomendação repete-se: apostar agora mesmo nessas competências que se adivinham necessárias… até porque, diz Bethy Larsen, o “futuro começa já amanhã”.

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Qual o país europeu onde custa mais encher o depósito do automóvel?

Apesar das críticas de muitos portugueses, há países onde o gasóleo é mais caro. E há ainda mais quando se comparam os preços da gasolina. Em todos, a culpa dos preços altos é a fiscalidade.

Ter carro sai caro. E cada vez mais. É que, depois de anos em que os combustíveis voltaram a custar menos de um euro — fruto da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais –, os preços voltaram a disparar. São cada vez mais euros do que litros a cada “visita” ao posto de abastecimento, uma realidade que pesa no bolso de todos os europeus. Mas nuns mais do que noutros. Afinal, onde é mais caro?

Se nos últimos anos, fruto da crise mas também do excedente de petróleo no mercado, os preços da matéria-prima passaram de mais de 100 dólares por barril para menos de um terço — chegaram a cotar abaixo dos 30 dólares –, acabaram por voltar a disparar. Mais do que duplicaram. Com essa subida vieram novamente os preços altos dos combustíveis — movimento que foi acompanhado do aumento da carga fiscal.

Depois de um período em que vários países, incluindo Portugal, chegaram a ter gasóleo a cêntimos, o diesel voltou a custar euros. Em média, entre os países da União Europeia, o litro deste que é ainda o combustível mais utilizado está a ser comercializado a 1,355 euros. Ainda assim, bastante aquém dos 1,465 euros que são pedidos, em média, por cada litro de gasolina nos postos de abastecimento europeus.

Diesel custa mais de 1,50 euros na Suécia

Estes valores médios traduzem realidades bem distintas entre países. Há diferenças de 54 cêntimos por litro entre o país com a gasolina mais barata e o mais caro, sendo que no diesel há uma disparidade de quase 40 cêntimos por litro. Pouco? Num depósito cheio (55 litros) são praticamente 30 euros de diferença no caso da gasolina e de 21 euros no gasóleo.

Então, mas onde é mais caro atestar o depósito do automóvel? Depende do combustível. Mas olhando para o gasóleo, apesar das críticas constantes de muitos portugueses, quem paga mais por litro são os suecos. De acordo com dados da Comissão Europeia, o preço médio de venda deste combustível é, neste país, de 1,513 euros, seguido logo de Itália e Reino Unido.

Só quatro países cobram mais que Portugal pela gasolina

Fonte: Comissão Europeia | Nota: Valores médios em euros por litro

Portugal ocupa a 10ª posição no ranking do preço da gasóleo, mas fica “melhor” colocado quando em análise está o valor de venda da gasolina. Neste caso, passa para o top, ocupando a 5ª posição entre os 28 países da União Europeia. Apenas em quatro países o valor de venda é mais caro, sendo Itália (também no top do diesel) um deles. Grécia está em terceiro, atrás da Dinamarca e da Holanda, com um preço por litro de 1,682 euros.

Há vários países com preços bem mais elevados do que os pedidos em Portugal, mas o que os dados da Comissão Europeia não têm em conta é o peso relativo destes valores no rendimento das famílias de cada país. E nessa comparação, Holanda e Suécia perdem alguma da razão de queixa já que, em ambos os vencimentos, são muito superiores aos dos portugueses.

Impostos? Muitos litros deles

É o petróleo, que serve de base para os combustíveis, que semana após semana vai sendo “culpado” pelas subidas (mais do que pelas descidas) dos valores de venda do gasóleo e da gasolina. Mas a matéria-prima, em si, representa apenas uma pequena “fatia” do “bolo” que os consumidores acabam por pagar nos postos de abastecimento. É uma realidade em todos os países europeus.

Em praticamente todos os Estados-Membros, mais de metade do valor pago pelos condutores na “bomba” são impostos — as exceções são o Luxemburgo e alguns países da Europa de Leste –, mas mesmo nestes representa sempre em torno de 46% a 49% do preço por litro. No extremo oposto, como se pode ver no mapa apresentado pela Comissão Europeia, Suécia, Reino Unido, mas também nos países do Sul, a fiscalidade passa dos 60%, sendo uma importante fonte de receita para vários Estados.

Em Portugal, a fiscalidade que recai sobre a gasolina representa 60% do valor de venda o público, chegando a 53% no caso do gasóleo. Um “fardo” pesado para os consumidores que tem sido alvo de críticas por parte dos consumidores, das empresas e também das várias forças políticas. E levou, recentemente, à aprovação na generalidade de projetos de lei no Parlamento para acabar com o Adicional ao ISP que acabaram, contudo, por não passar na votação na especialidade perante a união dos partidos de esquerda.

Fiscalidade leva mais de metade do valor por litro dos combustíveis

Fonte: Comissão Europeia | Nota: Esquerda representa a gasolina e direita é o gasóleo, sendo os valores apresentados em percentagem

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Lembra-se do Aibo? O cão robô da Sony vai regressar às lojas

A Sony relançou o Aibo, o cão robô que pôs no mercado em 1999. A nova versão é mais inteligente do que nunca: conhece os donos, reage aos mimos e aprende truques. Só precisa de lhe carregar a bateria.

Este é o Aibo, o novo cão robô da marca japonesa Sony.Sony

A Sony lançou um cão robô que pode bem ser a melhor opção para quem quer um animal de estimação quando tempo é coisa que não abunda. A empresa anunciou que vai relançar o produto que já tinha posto no mercado em 1999, mas que decidiu descontinuar em 2006. Mais de uma década depois, o Aibo regressa ao mercado, numa versão melhorada e mais inteligente do que nunca.

O Aibo não precisa de ser alimentado, mas convém não se esquecer de lhe recarregar as baterias. Com um custo 2.899 dólares por unidade, o Aibo é sensível ao toque e reage aos mimos. Também é capaz de reconhecer os seus donos, graças a uma rede de sensores e à tecnologia de reconhecimento facial, de acordo com a Business Insider.

A somar a tudo isto, o novo cão robô da Sony consegue memorizar a planta da casa, numa clara aposta da empresa japonesa em demonstrar o que é capaz de fazer com a tecnologia atualmente existente. Claro que o Aibo também é capaz de receber comandos por voz, e não faria sentido se fosse de outra forma.

É possível ensinar truques ao Aibo.Sony

Segundo o mesmo jornal, com o tempo, o Aibo desenvolve a sua própria personalidade, consoante a experiência que for tendo com os donos. Também é possível ensinar truques novos ao cão robô da Sony, através de uma aplicação para smartphone (“My Aibo”), que também permite ver as fotografias que o Aibo vai tirando através da câmara que tem instalada na extremidade do focinho.

O Aibo já é vendido no Japão desde o ano passado, mas chega em setembro aos Estados Unidos, a tempo da época natalícia. Além disso, a empresa começou esta sexta-feira a fazer demonstrações com o novo produto em Nova Iorque. Mas o custo elevado deverá impedir que este novo “brinquedo” se propague tanto como as assistentes virtuais Alexa (Amazon), Google Home ou Homepod (Apple).

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É recorde. Ferrari 250 GTO vendido em leilão por 48,4 milhões

  • ECO
  • 26 Agosto 2018

O Ferrari, levado a leilão pela RM Sotheby’s, estava avaliado entre 45 e 60 milhões de dólares. Acabou por ser arrematado por 48,4 milhões de dólares.

Nunca ninguém tinha pago tanto dinheiro por um automóvel clássico em leilão. Foram precisos 48,4 milhões de dólares (41,6 milhões de euros) para arrematar o Ferrari 250 GTO vermelho de 1962 que leiloado no “Pebble Beach Concours d’Elegance”, evendo que decorre na Califórnia, nos EUA.

O Ferrari, levado a leilão pela RM Sotheby’s, estava avaliado entre 45 e 60 milhões de dólares, a avaliação mais elevada de sempre para um automóvel clássico. O intervalo de valores apontava para um recorde, e esse recorde acabou mesmo por ser alcançado. Quando o martelo caiu, no quadro estava um valor de 48.800.000 dólares.

Em 2014, um exemplar de 1963 deste carro clássico foi arrematado por 38,1 milhões de dólares num leilão da Bonhams. Este era, até agora, o valor recorde de clássicos em leilão. De acordo com a Sotheby’s, uma outra versão de 1963 deste Ferrari atingiu 70 milhões de dólares numa venda privada realizada no início deste ano.

O vendedor foi Greg Whitten, chairman da Numerix Software, um dos primeiros engenheiros que trabalhou na Microsoft, que o adquiriu em 2000, mas não revela por quanto. Antes de chegar às mãos de Greg Whitten, este Ferrari GTO 250 teve como proprietários Edoardo Lualdi-Gabardi e Gianni Bulgari, que dominaram a Bulgari durante duas décadas.

O Ferrari 250 GTO é um modelo de corrida extremamente raro. Apenas foram construídos 36 exemplares entre o período de 1953 e 1964. Na listagem de feitos deste carro de corrida está a vitória na edição de 1962 do campeonato italiano de GT, segundo a Sotheby’s.

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