Tranquilidade vende a sua posição na Europ Assistance

  • Lusa
  • 22 Maio 2018

O grupo Europ Assistance passa a deter a totalidade da sua empresa em Portugal. A Seguradoras Unidas, que junta as marcas associadas à Tranquilidade, vai manter parceria com a Europ Assistance.

O grupo Europ Assistance anunciou hoje ter chegado a acordo com a Seguradoras Unidas para comprar a totalidade da empresa que detém em Portugal há 25 anos, que presta serviços de assistência em viagem, automóvel e lar.

“O Grupo Europ Assistance chegou a acordo com a Seguradoras Unidas para adquirir a participação que esta tinha na Europ Assistance Portugal, passando a deter 100% da empresa, que opera no nosso país há 25 anos”, refere aquela entidade, em comunicado hoje divulgado.

Com a aquisição, o grupo “reforça a aposta estratégica em Portugal, onde presta assistência a mais de meio milhão de portugueses”, acrescenta, falando ainda no “reconhecimento da qualidade, inovação e espírito de equipa dos 400 colaboradores”.

Por seu lado, a Seguradoras Unidas informa, também em comunicado, que “concretizou a venda da sua participação na Europ Assistance Portugal à Europ Assistance Group, que passa, assim, a ser detentora da totalidade do capital da empresa que atua na área da assistência em viagem e automóvel”. Contudo, a Seguradoras Unidas (que agrega as marcas das companhias seguradoras alvo de fusão na Tranquilidade, ou seja, a Açoreana, Logo e T-Vida) ressalva que, apesar da mudança na estrutura do capital da Europ Assistance Portugal, a relação entre as empresas “não sofre qualquer alteração, ficando garantida a manutenção da forte parceria comercial até agora desenvolvida”.

“Esta operação, que há muito que estava planeada, vai permitir à Seguradoras Unidas um maior enfoque no desenvolvimento da sua atividade ‘core’ [principal], a área seguradora”, justifica a companhia.

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Sony paga 1.700 milhões pela EMI para consolidar liderança na indústria musical

  • Lusa
  • 22 Maio 2018

A Sony, que detinha 40% da editora de música EMI, adquirirá cerca de 60% da participação que detém no consórcio liderado por Mubadala Investment.

A multinacional japonesa Sony comprou por cerca de 2.000 milhões de dólares (1.700 milhões de euros) a editora EMI Music Publishing, uma operação em que procura consolidar a sua liderança na indústria musical.

A Sony, que detinha 40% da EMI, adquirirá cerca de 60% da participação que detém no consórcio liderado por Mubadala Investment, o fundo de investimento estatal do Emirato de Abu Dabi.

Esta operação permitirá à Sony deter o controlo da editora de música, que passará a ser uma subsidiária do gigante japonês, refere a Sony em comunicado.

A EMI Music Publishing dispõe de um catálogo de mais de 2 milhões de canções de artistas de renome como James Blunt, Slipknot ou do DJ recentemente falecido Avicii.o que consolidará a Soni com o maior produtor musical do mundo.

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China reduz taxas sobre carros. Portugal pode beneficiar

  • Lusa
  • 22 Maio 2018

O setor automóvel é aquele em que Portugal mais exporta para a China, pelo que o anúncio de que as tarifas alfandegárias sobre esses produtos vão ser reduzidas pode ser favorável para o país.

A China vai reduzir as taxas alfandegárias sobre carros importados, de 25% para 15%, beneficiando o setor com maior peso nas exportações portuguesas para o país, informou hoje o ministério chinês das Finanças. Em comunicado, o ministério detalha que a medida, que entra em vigor no início de julho, abrange também peças para automóveis.

A categoria veículos e materiais de transporte ocupa a maior parcela nas exportações portuguesas para a China. Em 2017, representou 34,2% das exportações, somando um total de 288 milhões de euros, sobretudo devido às vendas de veículos fabricados pela Autoeuropa, a unidade da Volkswagen em Setúbal, que até 2014 contribuía para mais de metade das exportações portuguesas para o país asiático. Esta decisão visa “promover a reforma do lado da oferta, a transformação e modernização do setor, e responder à procura do consumidor”, disse o ministério.

A medida surge depois de Pequim se ter comprometido, no domingo, a “aumentar significativamente” as suas compras de produtos norte-americanos, ao fim de dois dias de conversações de alto nível, em Washington. A taxa alfandegária de 25% na importação de automóveis era um ponto de discórdia com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exige taxas alfandegárias chinesas equivalentes às praticadas pelos EUA. Os EUA impõem uma taxa de 2,5% sobre as importações de automóveis, mas cobram 25% para camiões.

O impacto imediato desta medida deverá ser limitado: a maioria dos carros vendidos na China por marcas estrangeiras é produzida em fábricas locais.

Nos últimos trinta anos, Pequim recorreu a altas taxas alfandegárias e outras medidas para levar fabricantes automóveis mundiais a deslocar a produção para o país e impulsionar assim a indústria local.

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Costa diz que não tem reunião marcada com Bruno de Carvalho

  • ECO
  • 22 Maio 2018

O gabinete do primeiro-ministro diz que não existe marcação para reunir com o presidente do Sporting sobre os incidentes da semana passada, contrariando o comunicado do clube.

O primeiro-ministro disse aos jornalistas, em declarações transmitidas pela TVI24, que não existe marcação para uma reunião com o Sporting, apesar de o clube ter dito em comunicado que já tinha sido “aceite” a sua proposta de encontro com António Costa.

António Costa afirmou que “não está marcada” uma reunião com Bruno de Carvalho ou o Sporting. Esta segunda-feira, num comunicado que entretanto deixou de estar disponível no seu site, o Sporting anunciava uma reunião de urgência com o primeiro-ministro para debater “todos os assuntos relacionados com o combate à violência no desporto”.

A reunião surgiria na sequência dos ataques que decorreram na semana passada contra jogadores e técnicos do Sporting, na academia de Alcochete onde realizavam um treino na última terça-feira. Alguns dos alegados agressores foram detidos e 23 encontram-se em prisão preventiva.

“Na sequência dos gravíssimos acontecimentos ocorridos na Academia Sporting, foi decidido tomar as seguintes medidas que vigorarão até à conclusão da investigação do Ministério Público em curso e do processo de averiguações interno que logo se desencadeou: chamar o líder da Juventude Leonina a quem foi comunicada a suspensão imediata dos benefícios protocolados com o Sporting CP”, lia-se no comunicado divulgado ontem, segunda-feira.

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Estes são os países mais ricos do mundo. E os EUA não estão no top 10

  • ECO
  • 22 Maio 2018

Os dados são do Fundo Monetário Internacional e expressam o PIB per capita em paridades de poder de compra. Que país domina o ranking? Não são os EUA.

Serão os maiores países do mundo também os mais ricos? O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez as contas, colocando países como Estados Unidos, China ou Alemanha fora dos lugares cimeiros. A liderar o ranking está o Qatar.

Os dados referem-se ao PIB per capita, em paridades de poder de compra, e estão expressos em dólares. A informação, já compilada pelo Business Insider, permite perceber que os países do topo têm níveis populacionais reduzidos comparando com estados que lideram apenas em termos de PIB, como os Estados Unidos, China ou Alemanha.

O Business Insider nota ainda que muitos destes países dependem de mão-de-obra imigrante, e muitas vezes estes trabalhadores não residem no país onde trabalham ou não têm estatuto de residente e, por isso, ficam fora dos cálculos do PIB per capita.

Na lista reproduzida abaixo encontra os países mais ricos, considerando os que têm um PIB per capita acima de 45 mil dólares por ano. Portugal fica fora do ranking, já que surge em 47º lugar.

Fonte: FMI | Nota: Valores em dólares

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Após 226 anos, uma mulher vai liderar a Bolsa de Nova Iorque

Stacey Cunningham vai passar de diretora de operações a presidente da New York Stock Exchange, substituindo Thomas Farley.

Fez-se história na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Ao fim de mais de dois séculos, a cadeira da presidência vai ser ocupada por uma mulher. Stacey Cunningham passa de diretora de operações da New York Stock Exchange para presidente, substituindo Thomas Farley.

Stacey Cunningham foi nomeada presidente da histórica bolsa de Wall Street esta segunda-feira, de acordo com a notícia adiantada pelo The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Vai assumir a posição na sexta-feira, substituindo Thomas Farley que estava no cargo desde 2014. John Tuttle será, por sua vez, o substituto da futura líder no cargo de diretor de operações, de acordo com o Business Insider.

Stacey terminou, em 1996, a licenciatura em Engenharia Industrial na Universidade de Lehigh, na Pensilvânia, acabando por entrar para o Bank of America nesse mesmo ano. Oito anos depois, ingressou no índice tecnológico Nasdaq, como diretora de Mercados de Capitais, onde permaneceu até final de 2012, passando por outros cargos. Finalmente, em dezembro de 2012, entrou para a bolsa nova-iorquina, tornando-se diretora de operações três anos depois, de acordo com o seu perfil do Linkedin.

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Menor stress com Itália afunda juros portugueses, bolsa em máximos

Dia de descompressão entre os investidores, depois de dias de turbulência por causa da indefinição governativa em Itália. Em Lisboa, BCP e papeleiras colocam praça em máximos de três anos.

Dia de descompressão nos mercados, com muitos investidores a assumirem um maior apetite pelo risco, após várias sessões turbulentas por causa de Itália e do novo governo formado pelos partidos 5 Estrelas e Liga Norte. Com isto, os juros portugueses estão a ir ao fundo. E a bolsa portuguesa acelera para máximos de três anos.

Por partes: a yield associada às obrigações portuguesas a dez anos cai mais de dez pontos base para os 1,92%, segundo a Reuters, depois de na sessão desta segunda-feira ter superado os 2%. Interrompe um ciclo de seis sessões de agravamento. Quanto à taxa de juro que os investidores exigem para comprar títulos a cinco anos, a queda é de mais de seis pontos para os 0,735%.

É evidente o regresso dos investidores aos ativos de maior risco. Os mercados acionistas europeus negoceiam em alta esta terça-feira e Lisboa apresentava-se a meio da manhã com um dos melhores desempenhos no Velho Continente. O PSI-20, o principal índice português, valoriza 0,69% para 5.789,53 pontos e alcança máximos de três anos.

O contexto italiano ajuda a acalmar os investidores, depois de Giuseppe Conte ter sido o nome proposto para liderar o Executivo do país. “Conte parece um fantoche dos líderes do 5 Estrelas e Liga Norte, que vão forçar a implementação das suas agendas”, comenta Christoph Rieger, estratego do Commerzbank, notando que o programa de governo não é tão radical como se fazia antever. “Mas é claro que Itália vai abandonar as restrições orçamentais”, frisou ainda. Esta terça-feira, a Comissão Europeia alertou o novo Executivo para a necessidade de controlar a dívida pública.

Ainda na agenda internacional, o acordo entre Washington e Pequim que poderá travar uma guerra comercial que se avizinhava com consequências imprevisíveis para a estabilidade da economia mundial acaba também por ser um tónico positivo para os investidores.

No plano empresarial, se o BCP é quem determina o rumo dos acontecimentos em Lisboa, com um avanço de 1,73% para 0,2821 euros — o banco tinha sido um dos mais penalizados com a incerteza em Itália –, mas é o setor do papel que se destaca. As ações da Altri ganham 3% para os 7,96 euros, naquele que é o melhor desempenho na praça nacional. A Navigator e a holding Semapa também estão a valorizar mais de 1%.

“O setor da pasta de papel continua a dar cartas. A Altri e a Semapa são as empresas que mais valorizam, beneficiando da valorização do dólar face ao euro, uma vez que a pasta de papel é cotada em dólares. Vemos assim a Altri a encaminhar-se para os oito euros”, refere Carla Santos, da XTB.

Depois de ter anunciado que pretende colocar o retalho alimentar e o segmento imobiliário em bolsa, a Sonae vê os seus títulos apresentaram alguma volatilidade: estão a desvalorizar cerca de 0,1%, depois de terem estado a somar quase 1%.

No setor energético, a Galp também dá um contributo positivo para esta sessão, avançando 1,61% para 17,415 euros, num dia em que o barril de petróleo volta a valorizar-se nos mercados internacionais. O Brent aprecia 0,45% para 79,58 euros. A EDP, por seu lado, recua 0,63% para 3,464 euros, corrigindo de máximos de 2014.

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Ministério Público alemão pede extradição de Puigdemont por rebelião

  • ECO
  • 22 Maio 2018

Os magistrados alemães pretendem que o independentista catalão Puigdemont, que se encontra atualmente a viver em Berlim, seja extraditado para Espanha onde será julgado por rebelião.

O Ministério Público alemão de Schleswig-Holstein pede que Carles Puigdemont, líder independentista que pediu o referendo considerado ilegal à separação da Catalunha, seja extraditado para Espanha, escreve esta terça-feira o El País. A decisão tem ainda de ser confirmada por um tribunal superior regional, e Puigdemont deverá esperar essa decisão em liberdade, visto que o tribunal não considerou que exista perigo de fuga.

Se for extraditado, Puigdemont será julgado em Espanha por rebelião contra o Estado ao ter convocado e apoiado o referendo que foi considerado inconstitucional.

Carles Puigdemont tinha sido detido a 25 de março pela polícia alemã quando entrou na Alemanha vindo da Dinamarca, mas acabou por ser libertado a 6 de abril, quando o tribunal local concluiu que, apesar dos pedidos de Espanha, não poderia ser extraditado. No entanto, o Ministério Público considerou agora que, tendo em contra novas informações que as autoridades espanholas forneceram, a extradição já é possível.

Entretanto, na Catalunha, o governo central de Rajoy não quer permitir que o independentista Joaquim Torra forme um governo regional, alegando que a sua proposta é uma “provocação” por incluir, como nomes para ministros, quatro políticos ligados ao movimento da independência catalã, dois dos quais estão detidos, e outros dois exilados em Bruxelas.

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Certificados atraem valor mais elevado em seis meses

O investimento em certificados afundou com o corte da taxa dos títulos do Tesouro, mas começa a recuperar. Pelo segundo mês, o valor captado ficou acima dos 100 milhões. É um máximo de outubro.

O Estado está a conseguir captar mais poupanças das famílias. Depois da forte quebra no investimento em certificados, fruto da descida da taxa dos títulos do Tesouro, as subscrições têm vindo a recuperar. Superaram em abril, pelo segundo mês consecutivo, a fasquia dos 100 milhões de euros, alcançado um máximo desde outubro.

De acordo com os dados do Boletim Estatístico do Banco de Portugal, entre novas subscrições e resgates, os certificados garantiram um financiamento público no valor de 114 milhões de euros. Este valor corresponde à subscrição líquida de 127 milhões de euros no caso dos Certificados do Tesouro Poupança Crescimento, mas também aos resgates líquidos de 13 milhões nos certificados de aforro.

O valor aplicado em (CTPC) é o mais elevado desde que estes novos títulos do Tesouro começaram a ser comercializados, em outubro. Os CTPC vieram substituir os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), mas com um juro mais baixo. Pagam uma taxa bruta média anual de 1,38% contra os 2,25% dos “antigos” títulos do Tesouro.

Com estes 127 milhões, o montante total confiado pelas famílias portuguesas aos certificados do Tesouro (sejam eles os originais, os CTPM ou CTPC) ascende a 15.486 milhões de euros, bem mais do que os 11.892 milhões que estão aplicados em certificados de aforro. O diferencial está a aumentar, isto porque estes “velhinhos” certificados continuam a perder dinheiro.

Saíram mais 13 milhões de euros em abril, com os portugueses a optarem por resgatar títulos que apresentam, atualmente, uma taxa de juro muito reduzido, reflexo das Euribor negativas. Este foi o 18.º mês consecutivo de saída de dinheiro destes títulos, sendo que o ritmo de resgates está a abrandar. No acumulado do ano foram retirados 49 milhões de euros, contra os 538 milhões no período homólogo.

(Notícia atualizada às 11h31 com mais informação)

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Privados atiram dívida da economia para mínimos da pré-troika

Desalavancagem nas famílias e empresas privadas aliviam endividamento da economia portuguesa em março. Assumindo o seu peso no PIB, a dívida recua para o valor mais baixo desde 2010.

O endividamento da economia portuguesa aliviou mais de mil milhões de euros em março, depois de ter atingido máximos de meio ano no mês anterior. Para esta desalavancagem contribuiu sobretudo o setor privado, incluindo famílias e empresas privadas, dado que o setor público viu a sua dívida crescer ligeiramente naquele mês. Em função do PIB, a dívida da economia recua para o valor mais baixo desde o último trimestre de 2010, antes de Portugal pedir ajuda.

“Em março de 2018, o endividamento do setor não financeiro [que compreende famílias, empresas privadas e setor público não financeiro] situava-se em 719,7 mil milhões de euros“, revela o Banco de Portugal na nota de informação estatística divulgada esta terça-feira. “Relativamente a fevereiro de 2018, o endividamento do setor não financeiro diminuiu 1,2 mil milhões de euros, em resultado da redução de 1,3 mil milhões de euros no endividamento do setor privado”, explica o banco central.

Dívida da economia contrai 1,2 mil milhões em março

Fonte: Banco de Portugal

A desalavancagem no privado mais do que compensou o aumento de 100 milhões de euros no setor público não financeiro, que fechou o primeiro trimestre do ano com um endividamento de 318 mil milhões de euros.

Para esta evolução contribuiu o “acréscimo do endividamento externo e junto das próprias administrações públicas”, contextualiza a instituição.

No que diz respeito à redução do endividamento do setor privado, que em março ascendia a mais de 400 mil milhões de euros, esta “materializou-se numa redução do financiamento externo às empresas“, pormenoriza o Banco de Portugal.

Contas feitas, observando o peso do endividamento da economia em função da riqueza que o país produz anualmente, a dívida do setor não financeiro correspondia a 369,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de março. Trata-se do valor mais baixo desde o quarto trimestre de 2010, ainda antes do pedido de resgate internacional acionado em abril de 2011, e quando o endividamento da economia representava 365,61% do PIB.

(Notícia atualizada às 11h37)

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Novo Banco convoca clientes para o Mundial. Dá borla nas comissões

  • Rita Frade
  • 22 Maio 2018

"Ser Titular Não Custa". É este o mote da mais recente campanha de comunicação do Novo Banco, que convida os portugueses a serem titulares da seleção nacional e também da nova conta NB Seleção.

Com o Mundial de 2018 à porta, o Novo Banco está a convocar os portugueses para serem titulares de uma nova conta criada especialmente por ocasião da competição. Sob o mote “Ser Titular Não Custa”, o banco lança a NB Seleção, uma conta isenta de comissões no primeiro ano, mas que também dá condições especiais para a compra de televisores para acompanhar os jogos de Portugal.

“Ser Titular Não Custa” é o nome da campanha lançada pelo Novo banco para promover a conta NB Seleção.Novo Banco

A campanha “Ser Titular Não Custa”, um conceito criativo da BBDO, “é materializada nos vários portugueses anónimos que aparecem a exibir com orgulho a camisola de titular da Seleção Nacional”. A ideia é mostrar “que ser titular não custa, que qualquer um o pode ser”, diz o Novo Banco em comunicado.

Para envergar a camisola que será utilizada por Cristiano Ronaldo, bem como todos os outros jogadores convocados por Fernando Santos para o Mundial da Rússia, basta aderir à NB Seleção, garantindo assim um kit de apoio à seleção nacional — os clientes atuais podem obter um destes kits se aderirem ao GNB Vida Segura.

Se vestir as cores da seleção é fácil, o “não custa nada” prometido pelo Novo Banco traduz-se no facto de a conta criada especificamente para o evento não cobrar qualquer comissão de gestão durante um ano.

Os clientes que aderirem terão ainda acesso a condições especiais de financiamento. “Há uma parceria com a Samsung, permitindo aos titulares do Novo Banco o financiamento sem juros de um conjunto de TVs e smartphones para ver em direto e em alta-emoção os jogos da Seleção“, diz o banco.

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Ações do Sporting disparam 10% e anulam perdas provocadas pela crise em Alcochete

As ações da SAD do Sporting subiram pela terceira sessão consecutiva, anulando na totalidade as perdas sofridas com a crise no clube, provocada pelos episódios de violência em Alcochete.

As ações da SAD do Sporting subiram pela terceira sessão consecutiva, anulando na totalidade as perdas sofridas com a crise no clube provocada pelos episódios de violência em Alcochete.

Os títulos, que negoceiam por chamada, fixaram esta manhã um preço de 0,825 euros, o que representa uma valorização de 10% face à cotação de fecho desta segunda-feira. Na segunda oportunidade do dia para transacionar os títulos não houve qualquer alteração no desempenho, encerrando no mesmo valor.

Ações do Sporting recuperam

Na sequência dos últimos acontecimentos que envolveram o clube, os títulos chegaram a tocar um mínimo de 0,63 euros por ação. No entanto, com a notícia de que o clube teria entrada direta na fase de grupos da Liga Europa, as ações recuperaram e seguem em alta há três sessões consecutivas, acumulando uma valorização de 30% neste período. A entrada na Liga Europa, a confirmar-se, garantirá um encaixe de 2,6 milhões de euros.

Na terça-feira da semana passada, dia em que os jogadores foram agredidos em Alcochete, os títulos estavam a valer 0,76 euros. Desde aí, já recuperaram 8,5%.

Os órgãos sociais do clube estiveram reunidos no início desta semana, numa tentativa de encontrar uma saída para a crise que se instalou em Alvalade, depois dos episódios de violência na Academia de Alcochete. Está marcada uma nova reunião para esta quinta-feira.

(Notícia atualizada às 17h08 com a informação da cotação de fecho)

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