A poucos dias das eleições, leia estas dicas para detetar informação falsa na internet
Com o aproximar das eleições europeias, é importante que tenha ferramentas próprias para detetar informação falsa e não se deixar manipular por ela. A agência Efe elaborou um guia com algumas dicas.
Nunca foi tão fácil uma informação falsa acabar por convencer tanta gente. A força da internet e os algoritmos nas redes sociais tornaram possível manipular dezenas, centenas ou mesmo milhões de pessoas de uma só vez, de forma rápida e com pouco investimento. Mas existem formas de detetar informação falsa e propaganda na internet, que nos chega, entre outros, via Facebook, Twitter ou WhatsApp.
Atenta ao fenómeno, a agência espanhola Efe fez um guia com conselhos e dicas para que os leitores identifiquem mais facilmente a propaganda assente em informação falsa nas redes sociais. O ECO resume aqui, poucos dias para as eleições europeias e depois das suspeitas de influência externa nas eleições brasileiras e norte-americanas , alguns desses apontamentos.
Primeiro, deve sempre desconfiar das notícias sensacionalistas, isto é, que apelam às emoções mais fortes do ser humano, como a tristeza, a raiva ou o ódio pelos outros. Também deve evitar informações acompanhadas de textos escritos em maiúsculas. Além disso, quando se trata de uma notícia, o melhor é ler todo o conteúdo e não apenas o título.
Quanto às informações ditas “oficiais” e partilhadas nas redes sociais, deve verificar sempre que a conta é mesmo controlada por quem diz pertencer-lhe. No Facebook e no Twitter, estas contas costumam ter um selo de verificação azul à frente do nome. Mesmo com o selo azul, deve verificar que o nome de utilizador dessa conta corresponde ao nome da marca ou da empresa. Na pior das hipóteses, o melhor é desconfiar do que aceitar como um dado adquirido.
Desconfie também de imagens que parecem impressionantes e que estejam acompanhadas de informações referentes a eventos passados. Não tome como verdadeiros ficheiros de áudio recebidos no WhatsApp, sobretudo os que estejam relacionados com os chamados assuntos fraturantes, como é o caso dos movimentos migratórios e refugiados. Evite, de igual modo, os grandes grupos de cariz político ou associados a campanhas eleitorais cuja identidade dos responsáveis é desconhecida.
Sobretudo, não partilhe informações das quais não tem absolutamente a certeza de que são verdadeiras e verifique sempre se o endereço do site que visitou corresponde a uma fonte de informação credível. No Facebook e no Twitter, pode ainda denunciar as “notícias falsas” ou ligações suspeitas para que sejam verificadas pelos responsáveis das plataformas.
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