Costa quer mais funcionários públicos e a ganharem mais
Entre as intenções do PS para uma eventual próxima legislatura estão o aumento dos salários dos funcionários públicos e o reforço do número de trabalhadores ao serviço do Estado.
Se vencer as eleições, António Costa quer mais funcionários ao serviço do Estado e a receberem salários mais altos. Numa altura em que o PS inicia a elaboração do programa eleitoral para as legislativas de outubro, o atual primeiro-ministro vê margem para voltar “à normalidade de haver atualização anual dos vencimentos” na Função Pública, ao mesmo tempo que admite abrir concursos para contratar mais funcionários públicos para fazer face à degradação dos serviços públicos.
As informações foram avançadas pelo semanário Expresso (acesso pago) e pelo Público (acesso condicionado). Os dois jornais fazem manchete este sábado com algumas das intenções dos socialistas para uma eventual próxima legislatura, nomeadamente a atualização dos vencimentos dos trabalhadores do Estado, mas não só. Costa também quer “rever significativamente os níveis remuneratórios” dos técnicos superiores, para que o setor público permaneça competitivo no mercado dos quadros qualificados.
Entre as prioridades do programa eleitoral deverão estar, também, os investimentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), novos apoios sociais para combater as desigualdades e até um novo aumento do salário mínimo, ainda que António Costa considere “prematuro dizer” em quanto. Em suma, “é preciso ter a noção de que temos de aumentar significativamente a riqueza produzida de forma a sustentar novos crescimentos significativos dos níveis de rendimento”, disse o atual primeiro-ministro ao Expresso.
Do plano dos rendimentos para o plano do trabalho, o que o PS tenciona fazer para reforçar o número de funcionários do Estado é, segundo o Público, propor a eliminação da diretiva que obriga a que, por cada dois funcionários públicos que saem dos quadros do Estado, só pode entrar um. A medida vigora há 20 anos, tendo sido introduzida pelo segundo Governo de António Guterres, refere o mesmo jornal.
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