Portugal é o quarto país europeu com menos empregos disponíveis
Portugal seguiu a tendência de subida das vagas de emprego registada nos demais países da Zona Euro e da União Europeia, mas manteve-se um dos Estados-membros com a menor taxa.
De abril a junho, a taxa de vagas de emprego subiu ligeiramente tanto na Zona Euro — área onde foi registado um aumento de 0,2 pontos percentuais — como na União Europeia — área onde foi verificada um acréscimo de 0,1 pontos percentuais. De acordo com os dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Eurostat, Portugal seguiu essa tendência, mas manteve-se um dos países onde a percentagem de postos de trabalho disponíveis é menor. Abaixo da taxa portuguesa, aparece apenas a grega, a espanhola e a búlgara.
“A taxa de vagas de emprego na Zona Euro fixou-se em 2,3% no segundo trimestre de 2019, estável em comparação com o trimestre anterior e acima dos 2,1% registados no segundo trimestre de 2018. Na União Europeia, a taxa de vagas de emprego também ficou nos 2,3% no segundo trimestre de 2019, estável em comparação com o trimestre anterior e acima dos 2,2% registados no segundo trimestre de 2018″, lê-se na nota conhecida esta manhã.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, esta taxa registada tanto no quadro da área da moeda única como do bloco comunitária é a mais alta desde, pelo menos, 2009, ano de início da série. A análise por setor indica ainda que, de abril a junho, a taxa de vagas de emprego na indústria e na construção fixou-se nos 2%, na Zona Euro, e nos 2,1% na União Europeia. Nos serviços, a taxa registada foi de 2,6% na área da moeda única e no bloco europeu.
Taxa de vagas de emprego fixou-se em 1% em Portugal
Fonte: Eurostat
No segundo trimestre do ano, foi na República Checa (6,2%), na Bélgica e na Holanda (ambas com 3,4%) que se registaram as taxas de emprego mais elevadas entre os Estados-membros europeus. Em sentido inverso, a Grécia (0,7%), a Bulgária e Espanha (ambas com 0,9%) foram os países com menor percentagem de postos disponíveis.
Em quarto lugar na base da tabela aparece Portugal, país onde a taxa de vagas de emprego ficou em 1%, estável em comparação com os primeiros três meses do ano e 0,1 pontos percentuais acima do valor registado no período homólogo.
Quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, a taxa de vagas de emprego cresceu em dez Estados-membros (grupo no qual se inclui Portugal), ficou estável em nove e recuou em nove outros. “As maiores subidas foram registadas na República Checa (+0,8 pontos percentuais), na Letónia (+0,5 pontos percentuais), na Alemanha e em Malta (ambos com +0,4 pontos percentuais). Os maiores recuos foram verificados na Croácia e na Eslovénia (-0,3 pontos percentuais)”, frisa o Eurostat.
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