Sucessão empresarial pode ser um problema
Mais de 70% do tecido empresarial português é composto por empresas familiares, mas quando a liderança passa para a segunda geração apenas metade das empresas subsistem.
Mais de 70% do tecido empresarial português é composto por empresas de cariz familiar, o que representam 65% do PIB nacional e garante 50% do emprego em Portugal. Todavia, apenas metade das empresas familiares subsistem quando a liderança passa para a segunda geração. O número tende a diminuir quando a transição segue para a terceira descendência, uma vez que apenas 20% das empresas familiares subsistem, segundo dados do Banco Empresas Montepio (BEM).
A sucessão deve ser dentro da família ou externa? Quais são as opções?
Um processo de sucessão bem planeado, baseado num conjunto de questões estratégicas, que determinarão o modelo mais adequado para se concretizar a transição de liderança para a próxima geração, pode fazer toda a diferença. De forma a clarificar toda esta problemática e ajudar as empresas a contrariar a tendência, realiza-se esta quarta-feira, às 18H30, a I Conferência Banco Empresas Montepio (BEM), nas instalações da Associação Empresarial de Portugal (AEP), em Leça da Palmeira, organizada com o apoio da associação.
A sucessão das lideranças é um assunto cada vez mais importante e fulcral para o sucesso das empresas. Nesta conferência serão abordados alguns dos aspetos estratégicos a ter em conta numa sucessão bem planeada, nomeadamente: identificação de necessidades e premissas estratégicas, diagnóstico da empresa, definição do posicionamento estratégico, monitorização e acompanhamento, financiamento e opções de sucessão.
Muitas vezes, as empresas familiares partem para este processo condicionados por um conjunto de mitos e receios que importa desconstruir.
Grande parte do tecido industrial português localiza-se no Norte e segundo os dados, apenas 16% das empresas familiares nortenhas admitem vir a realizar uma mudança na estrutura acionista nos próximos três a cinco anos. Entre as empresas que admitem uma sucessão da liderança, 74% privilegia a entrada da geração mais nova na gestão e 16% privilegia a entrada de gestores “externos”.
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