Certificados captam valor mais baixo desde novembro
O investimento nos produtos de poupança do Estado desacelerou em setembro. A aposta em certificados de aforro e do Tesouro engordaram 16 milhões de euros, o montante mais baixo desde novembro.
Os produtos de poupança do Estado continuam a perder brilho entre os aforradores portugueses. Em setembro, o investimento em certificados de aforro e do Tesouro engordou 16 milhões de euros, o montante mais baixo dos últimos dez meses. A maior parte do dinheiro voltou a ter como destino os certificados do Tesouro, mas a progressão deste produto é cada vez mais curta.
De acordo com o último boletim estatístico do Banco de Portugal, o investimento em certificados do Tesouro cresceu 11 milhões de euros, em setembro, para atingir um máximo histórico de 16.959 milhões de euros.
Apesar disso, o valor amealhado foi o mais baixo desde novembro do ano passado. Naquele mês, o investimento neste produto de poupança do Estado até encolheu perante o vencimento das primeiras emissões de Certificados do Tesouro de Poupança Mais (CTPM), com maturidade a cinco anos.
Em novembro de 2018 tinha-se mesmo verificado a primeira saída líquida em mais de cinco anos do investimento em certificados do Tesouro.
Investimento em certificados desacelera
Fonte: Banco de Portugal
Já as aplicações em certificados de Aforro aumentaram cinco milhões de euros, entre agosto e setembro, para ascenderem a um total de 11.993 milhões de euros, até máximos de setembro de 2017. De salientar que este produto tem vindo a conquistar terreno após dois anos seguidos de resgates líquidos. Contudo, o investimento captado em setembro último foi o mais baixo também desde o mês de novembro.
Apesar de setembro ter sido um mês “pobre” em termos de captação de investimento, naquele mês o dinheiro dos portugueses depositado à guarda dos produtos de poupança do Estado atingiu um valor recorde. No final do mês passado, o investimento em certificados totalizava 28.952 milhões de euros.
No acumulado do ano, o investimento em certificados engordou 662 milhões de euros, aproximando-se um pouco mais da meta de mi milhões de euros da captação de investimento prevista pelo Tesouro para este ano.
(Notícia em atualizada às 11h20 com mais informação)
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