Hoje nas notícias: Calçado, OE e IRC
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
As exportações no setor do calçado cresceram a dois dígitos na última década, mas têm travado a fundo desde o ano passado. Ainda nas notícias, destaque para as preparações na elaboração do Orçamento do Estado para 2020: a Administração Interna quer um aumento de 5% do seu orçamento, os patrões querem contrapartidas por um aumento dos salários no setor privado e na saúde as evidências das carências são cada vez maiores (falta de médicos de família em Portugal, que está a levar mais portugueses a afluírem ao serviço de urgências com casos de menor relevância).
Exportações de calçado caem 7,9% em sete meses
A indústria do calçado viveu anos de ouro na última década, tendo assistido a um crescimento acumulado de pero de 50% nesse período. Mas as vendas no exterior estão a travar a fundo. No ano passado, caíram perto de 3% e fixaram-se em 1,9 mil milhões de euros. Já nos primeiros sete meses deste ano, a faturação fora do país caiu 7,9%. A APICCAPS, que representa este setor, considera que este fenómeno é um “reajustamento natural”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Presidente da Autoridade da Concorrência declara guerra aos cartéis
A presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Margarida Matos Rosa, está no cargo há três anos e reitera que a “prioridade” do regulador vai continuar a ser os cartéis. “As prioridades que defini desde 2016 têm mantido o foco na deteção e investigação de práticas anticoncorrenciais, nomeadamente cartéis, porque são a prática mais lesiva da concorrência, com impacto significativo nos consumidores”, disse. Para o efeito, a presidente da AdC tenciona “incentivar um maior recurso ao programa de clemência, que aumenta significativamente o risco de deteção de práticas de cartelização”. Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Centeno trava 80 milhões para as forças de segurança
O ministro Eduardo Cabrita precisa de mais cerca de 80 milhões de euros no orçamento do Ministério da Administração Interna em 2020, uma subida de 5%, de forma a satisfazer as reivindicações das forças de segurança. No entanto, o ministro Mário Centeno, do Ministério das Finanças, prevê apenas um aumento de 16 milhões, perto de 1%, uma regra que se aplica a todos os ministérios. Ainda assim, o titular da pasta da Administração Interna tem vindo a reiterar junto de Centeno a necessidade de o aumento ser de 5%, para, entre outras coisas, regularizar os salários dos agentes, pagar suplementos remuneratórios durante as férias e até organizar as eleições Presidenciais. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
CCP: “Não há condições políticas realistas para baixar IRC”
João Vieira Lopes, presidente da Confederação Portuguesa do Comércio e Serviços (CCP), admite que foram propostos ao Governo “alguns benefícios às empresas que lhes permitam absorver” os aumentos salariais resultantes da subida do salário mínimo para 635 euros em 2020. Entre elas está uma redução das tributações autónomas, porque “não há condições políticas realistas para baixar a taxa nominal de IRC”, disse. Além desta medida, Vieira Lopes reconheceu que “o Governo mostrou-se aberto a discutir benefícios fiscais para quem invista os lucros na atividade da empresa em vez de os distribuir”. A Concertação Social reuniu esta quarta-feira. Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado) e na Rádio Renascença (acesso livre).
Hospitais entupidos com falsas urgências por falta de médicos de família
A escassez de médicos de família no país está a levar os portugueses a afluírem às urgências, entupindo o serviço com casos de menor relevância. Este tipo de casos representa já 43% dos atendimentos ao nível nacional e mais de metade de todos os atendimentos em Lisboa. O Parlamento reúne em plenário esta quinta-feira para discutir o problema. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).
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