Parabéns à boneca mais famosa do mundo. Barbie comemora 60 anos

  • ECO
  • 9 Março 2019

Para comemorar o 60.º aniversário, a Barbie vai lançar 20 bonecas de mulheres inspiradoras, entre as quais a Frida Kahlo, e ainda seis novas profissões, incluindo a de jornalista.

A boneca mais famosa do mundo comemora este sábado 60 anos. Estreou-se a 9 de março de 1959 numa feira de brinquedos de Nova Iorque e desde então tem sido entretenimento e inspiração de milhões de miúdos, mas também graúdos. Neste mais de meio século de vida, a Barbie tem-se adaptado às mudanças do mundo e, para celebrar este aniversário, foram criadas versões das 20 mais inspiradoras do mundo.

Foi lançada durante a American International Toy Fair, em Nova Iorque, e, seis décadas depois, continua intemporal. Criada por Ruth Handler, presidente da Mattel, Barbie é uma alcunha para Barbara Millicent Roberts, nome da filha de Ruth. Mais tarde nasceu o namorado, o também famoso boneco Ken, nome inspirado noutro filho de Ruth, Kennet.

BarbiePxhere

“Numa indústria onde o sucesso dura atualmente entre três a cinco anos, 60 anos é extremamente importante”, disse Nathan Baynar, diretor de marketing da Barbie, citado pela AFP.

Apesar de a concorrência ser cada vez mais forte, todos os anos a Barbie vende cerca de 58 milhões de exemplares em mais de 150 países. Desde o seu lançamento na feira de brinquedos nova-iorquina foram vendidas mais de mil milhões de bonecas.

A típica boneca loira e de olhos azuis foi sofrendo alterações, conforme o mundo ia avançando. Em 1965 tornou-se astronauta e três anos depois foi lançada a primeira versão negra, após várias críticas de que a empresa promovia uma imagem irrealista. Atualmente, 55% das bonecas vendidas “não têm cabelo loiro nem olhos azuis”, destacou Lisa McKnight, diretora-geral da marca. Hoje em dia há Barbies com diferentes tons de pele, a usar hijabs e até kits de ciência.

Barbie lança novas profissões para comemorar 60.º aniversárioBarbie

Para comemorar este 60.º aniversário, a Mattel criou versões de 20 mulheres inspiradoras, nas quais a tenista japonesa Naomi Osaka, a ativista e modelo britânica Adwoa Aboah, a física norte-americana da NASA Katherine Johnson, a artista mexicana FridaKahlo e até a modelo plus-size norte-americana Ashley Graham. Além disso, serão ainda lançadas seis bonecas com as profissões de astronauta, piloto, atleta, jornalista, política e bombeira, áreas que a marca considera que estão mal representadas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maioria das empresas diz ter condições para competir internacionalmente

  • Lusa
  • 9 Março 2019

Um estudo da consultora QSP mostra que 67% das empresas acreditam ter condições para competir a nível global e que a criatividade é uma das prioridades dos gestores.

Um estudo realizado pela consultora QSP, que envolveu 232 gestores de empresas a operar em Portugal, revela que 67% das empresas acreditam ter condições para competir a nível global e que a criatividade é uma das prioridades dos gestores.

O estudo, intitulado “Convergence – The Survey”, divulgado este sábado pela QSP — Consultoria de Marketing, abrangeu 232 gestores de grandes, médias e pequenas empresas nacionais de vários setores de atividade, sendo que as áreas do retalho, da tecnologia e da indústria foram as mais representativas. Realizado entre 31 de janeiro e 18 de fevereiro, o estudo mostra que 67% das empresas considera ter “condições” para competir a nível global e que 72% não sente “resistência à mudança”, considerando ter “uma elevada capacidade de adaptação”.

As principais prioridades apontadas pelos gestores das empresas nacionais são a criatividade, a integração de pessoas de diferentes culturas e a tecnologia. “A convergência entre a criatividade e o pragmatismo da gestão foi a prioridade mais referida pelos líderes, 93%, seguida da integração de diferentes culturas nas equipas, 78%”, lê-se no comunicado.

Em entrevista à Lusa, o CEO da consultora Rui Ribeiro salientou que a escolha da criatividade como principal prioridade dos gestores reflete “que as empresas portuguesas estão atentas às evoluções da gestão ao nível global”, revelando ter ficado “agradavelmente surpreendido”.

“Esta escolha surpreende pela positiva porque denota que as empresas portuguesas estão atentas às evoluções da gestão ao nível global e que de facto, os líderes hoje além de serem gestores, tem também de conciliar a parte criativa com as capacidades da própria organização. Fiquei agradavelmente surpreendido, estava à espera de algo mais ‘tradicional’. Isto denota que há aqui, de facto, uma evolução forte nos últimos anos das empresas de acompanhar as tendências mundiais”, apontou Rui Ribeiro.

No comunicado, a QSP salienta também que 57% das empresas inquiridas têm colaboradores de mais do que uma nacionalidade, que “em pelo menos” 40% dos casos, as equipas têm elementos com diferentes orientações sexuais e que 34% integra colaboradores portadores de deficiência. “Há, no entanto, diferenças assinaláveis entre grandes empresas e pequenas e médias empresas. Para 70% das empresas mais pequenas (menos de 49 trabalhadores) é difícil integrar recursos humanos culturalmente muito diferentes. Já nas grandes empresas, 80% dos inquiridos consideram que não existe esta dificuldade”, sublinha a QSP.

Segundo a consultora, a tecnologia, que foi assinalada como uma prioridade em termos de investimento por 76% das empresas, também “assusta” os gestores pela “dificuldade em conseguirem estar a par dos desenvolvimentos”, sendo que 57% reconhece que não consegue implementar as novas tecnologias “rapidamente” e que 55% admite ter “dificuldades em implementar tantas novidades” em simultâneo.

O estudo revela ainda que as questões que “mais preocupam” os gestores nacionais são os dados, nomeadamente a recolha, análise e o armazenamento. “Mais de 90% das empresas consideram que investir em software de análise de dados (analytics) e em plataformas de recolha de dados é totalmente ou muito prioritário. Mais de 60% centra-se em investir num melhor e mais seguro armazenamento da informação (cloud)”, frisa a consultora.

A “importância da convergência nas empresas” é o tema deste estudo, mas também o mote da 13.º edição do QSP Summit, evento que vai decorrer nos dias 21 e 22 de março, na Exponor, em Matosinhos. À Lusa, Rui Ribeiro adiantou que este ano, o QSP Summit vai ser “uma verdadeira feira”, na medida em que vai reunir 47 oradores de renome e cerca de 2.300 decisores “de topo” no evento, que pela primeira vez ocupa três pavilhões da Exponor e reúne 100 expositores de marcas.

Temos depois uma série de surpresas para quem vai, como os passes de restauração gratuita e atuações fenomenais. A nossa motivação é ter uma experiência completa do evento. Queremos que as pessoas façam muito networking, negócios, que se conheçam e interagem com as marcas. Estejam num registo relaxando e tenham uma experiência boa do evento”, acrescentou o CEO da QSP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo Hilton quer abrir cinco hotéis em Portugal e Espanha nos próximos cinco anos

A cadeia hoteleira norte-americana pretende abrir cinco hotéis na Península Ibérica nos próximos quatro a cinco anos, em parceria com a gestora Panoram Hotel Management.

O Grupo Hilton está a apostar na expansão numa altura em que aumenta a concorrência no setor hoteleiro. A cadeia norte-americana tem nos planos a abertura de cinco hotéis em Portugal e Espanha, em parceria com a espanhola Panoram Hotel Management, avança o El Economista (conteúdo em espanhol). Com este acordo, a Panoram vai contar com oito hotéis Hilton no ser portefólio de gestão.

O objetivo é uma mão cheia de hotéis Hampton by Hilton na Península Ibérica nos próximos quatro a cinco anos, revelou Guillermo Perez Palacios, CEO da Panoram, ao jornal espanhol. A relação entre as duas empresas não é nova, dado que já trabalham em conjunto pelo menos há dois anos, altura em que a Panoram fez com que o Grupo Hilton voltasse a Espanha ao fim de 40 anos com a abertura do DoubleTree by Hilton Madrid Prado.

No ano passado nasceu o projeto Hampton by Hilton Alcobendas, o primeiro hotel da marca em território espanhol, que contará com 138 quartos e abrirá portas em setembro deste ano.

Mas só agora a Panoram se estreará no mercado português, “onde o foco serão dois mercados importantes como Lisboa e Porto”, revelou Palacios. “Neste último [Porto], já estamos a negociar um ativo cujo negócio esperamos concluir este ano”, adiantou o responsável, recordando que a área de atuação não é apenas com o Grupo Hilton.

“O nosso projeto em comum não implica exclusividade para nenhuma das partes”, acrescentou, referindo que também trabalha com outras cadeias, como a francesa AccorHotels, com quem está a projetar dois possíveis novos hotéis em Espanha.

O Grupo Hilton está atualmente presente em 113 países, com mais de 5.600 propriedades, num total de 16 marcas, lê-se no site. Em Portugal está presente em Lisboa com o DoubleTree by Hilton Hotel Lisbon — Fontana Park, na zona do Marquês de Pombal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Sondagem da rua” está “muito animadora” para o CDS, diz Cristas

  • Lusa
  • 9 Março 2019

"O que vos posso dizer é que nós trabalhamos todos os dias, ouvimos todos os dias a sondagem da rua e essa está muito animadora", disse a líder centrista sobre as eleições legislativas.

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou este sábado que a “sondagem da rua” para as eleições legislativas de 6 de outubro está “muito animadora” e sublinhou que o partido só ganha se estiver “aberto a ouvir todos”.

“Não sabemos exatamente porquê, mas nunca as sondagens conseguiram refletir aquilo que é o resultado efetivo do CDS”, disse Assunção Cristas, à margem da conferência “Ouvir Portugal”, que decorre no Funchal. A líder centrista comentava deste modo os resultados da sondagem SIC/Expresso relativa às eleições legislativas, divulgada esta sexta-feira, em que o CDS regista 8% das intenções de voto, ao passo que o PS surge com 37%, seguido pelo PSD com 25%. Bloco de Esquerda e CDU assinalam 8% cada, o PAN 3%, a Aliança 2% e outros partidos 3%.

“O que vos posso dizer é que nós trabalhamos todos os dias, ouvimos todos os dias a sondagem da rua e essa está muito animadora”, disse. Assunção Cristas sublinhou, por outro lado, que o CDS-PP “só ganha se estiver aberto a ouvir todos e a recolher o contributo de todos”, vincando que isso está a acontecer nomeadamente através do ciclo de conferências “Ouvir Portugal”.

“O partido serve para servir todos nós portugueses, serve para estar à disposição e ao serviço das pessoas, portanto tem de ter abertura para ouvir aquilo que todos quiserem partilhar connosco, esse é o objetivo e está a ser cumprido com grande sucesso”, realçou.

Assunção Cristas reconheceu, por outro lado, a situação difícil em que vivem os emigrantes na Venezuela e a problemática associada ao regresso, mas vincou que o CDS foi o primeiro partido a apresentar projetos de resolução no parlamento no sentido de se criar um “plano sólido” de acolhimento. “O CDS tem sido o primeiro, na linha da frente desde 2016, a sinalizar a questão da Venezuela e a necessidade de olharmos para os portugueses nossos concidadãos e descendentes de portugueses que neste momento precisam de uma ajuda mais significativa“, afirmou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcas afastam-se dos festivais. Financiamento público equilibra contas

No ano passado realizou-se um número recorde de festivais em Portugal. A aposta das marcas vai esmorecendo, à medida que se começa a destacar o financiamento público.

Em 2018 realizaram-se mais festivais do que nunca em Portugal. O negócio está a crescer mas, em vez de se expandir para as marcas — que querem emprestar o nome aos eventos mais falados –, é no financiamento público que se têm apoiado os novos festivais. É cada vez mais caro marcar presença, e é preciso pesar a rentabilidade da aposta.

Foram no total 311 festivais de música, espalhados pelo país e pelo ano. Os grandes festivais viram, no geral, um aumento no número de espetadores, em relação ao ano anterior. Mesmo assim, a maioria dos festivais que se realizam no país são de pequena dimensão, organizados por associações ou municípios. O fenómeno do naming sponsor, que se verifica principalmente nos festivais de maior dimensão, tem vindo a diminuir.

“O nosso país só tem quatro ou cinco marcas grandes, como a EDP, Nos, Vodafone, Meo e Galp, que não podem estar em todas, por isso vão para os festivais que dão mais números“, aponta Ricardo Bramão, diretor da Aporfest, associação portuguesa de festivais de música, ao ECO. “Há 10/15 anos existia muito o apoio da banca, como o Millennium no Rock in Rio, ou a CGD, que desapareceu”, diz. “Basta desaparecer um dos players e os outros desaparecem”, porque os custos deixam de compensar, realça.

"Os festivais começam a valer muito e as empresas têm dificuldade em permanecer nos festivais. Tem mais custos do que tinha há alguns anos.”

Ricardo Bramão

Diretor da Aporfest

Os principais festivais têm todos uma marca no nome, com a exceção do líder da lista do ano passado: Rock in Rio, que ocorre a cada dois anos em Portugal. A seguir ao festival oriundo do Rio de Janeiro, os maiores festivais em 2018, pelo número de espetadores, foram o Nos Alive, com uma audiência de 165 mil pessoas, o Meo Sudoeste, que recebeu 147 mil pessoas, e o Vodafone Paredes de Coura, com 100 mil espectadores. Os dois seguintes são patrocínios repetidos, o Meo Marés Vivas e o Nos Primavera Sound.

“Os festivais começam a valer muito e as empresas têm dificuldade em permanecer nos festivais”, porque tem “mais custos do que tinha há alguns anos”, explica Ricardo. “Se falarmos só de empresas com capital português, são as mesmas” que se encontram sempre nos festivais, continua, o que não é o ideal. “Para nós enquanto mercado era mais simples haver uma rotatividade, que obrigasse a um aumento da competitividade”, diz o cofundador da Aporfest.

Os principais elementos que têm feito encarecer os custos são a sustentabilidade e as novas tecnologias, explica Ricardo. “Para responder a estas questões têm de cobrar mais às pessoas ou então às marcas”, reforça. No ano passado, foram vários os festivais que aumentaram o preço mas, para este ano, parece que estabilizou, e a maioria manteve a fasquia estabelecida em 2018.

“Hoje é mais difícil pôr em prática um bom festival”, com mais detalhes a ter em conta, defende Ricardo. Dos festivais nacionais realizados em 2018, 30% tinham um promotor privado, e outros 30% tinham um responsável associativo. O festival, para conseguir ser totalmente rentável tem ter financiamento, sponsors e receita, e muitos dos municipais têm entrada gratuita, o que dificulta a sustentabilidade.

Entre os maiores players do mercado privado está a promotora Música no Coração, de Luís Montez, que organiza o Super Bock Super Rock e o Meo Sudoeste, a Everything Is New, de Álvaro Covões, que é responsável pelo Nos Alive, e ainda a Ritmos, que promove o Paredes de Coura e o Primavera Sound, entre outros.

Por outro lado, tem vindo a aumentar o financiamento público dos festivais, através de linhas de apoio do Turismo de Portugal, Ministério do Ambiente e Ministério da Cultura, por exemplo, e mais de um quinto dos festivais do ano passado teve um promotor público. “O financiamento público está a elevar a qualidade dos festivais”, garante Ricardo Bramão.

Estes eventos funcionam como uma atração turística, nomeadamente fora dos grandes centros urbanos. A maioria ainda se realizou no litoral, mas mais vão aparecendo no interior. Com o abrandamento do naming sponsor, aparece por outro lado o chamado naming do município, que batiza o festival com o nome da localidade onde se realiza. Em 2018 foram 97 os incluíram o nome da região, como é o exemplo do FMM Sines, O Sol da Caparica ou o Festival do Crato.

Como são os festivaleiros em Portugal?

A maior parte dos festivaleiros é jovem, com idades entre os 21 e os 30 anos, revela o estudo realizado pela Aporfest. Muitos são estudantes, e quase metade tem uma licenciatura. O cartaz continua a ser a maior motivação para os espectadores, e o tipo de música que chama mais pessoas para os eventos é o rock, uma tendência que se tem vindo a manter.

As pessoas decidem com mais antecedência comprar os bilhetes, cerca de 28% compra à medida que vão saindo as novidades. Com os festivais a esforçarem-se para trazer nomes grandes do mundo da música, os visitantes não querem perder a oportunidade de ver e portanto compram o bilhete mais cedo.

Com este fenómeno, os principais festivais têm vindo a esgotar certos dias com bastante antecedência, como foi o exemplo do dia dos Pearl Jam no Nos Alive, ou dos Red Hot Chili Peppers no Super Bock Super Rock, que esgotaram cerca de seis meses antes. Neste ano também já há dias esgotados, para os festivais que se realizam em julho.

Não é só de espectadores portugueses que se fazem os festivais nacionais, e vários estrangeiros também frequentam os eventos musicais por cá. Estes têm “exigências e comportamentos que o promotor quer assimilar”, explica Ricardo Bramão. Entre aquelas que se destacam está o pagamento sem dinheiro visível, que “lá fora é muito habitual”, e que tem sido adotado nos festivais em Portugal mais recentemente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chrysler Building vendido a preço de saldo. Novos donos pagaram 150 milhões de dólares

Dois meses depois de ser colocado à venda, o famoso Chrysler Building, um dos mais altos de Nova Iorque, foi vendido à austríaca Signa Holding GmbH e ao fundo RFR Segurar.

Um dos edifícios mais altos de Nova Iorque foi vendido a preço de saldo. O famoso Chrysler Building, que tinha sido posto à venda em janeiro pelo fundo soberano de Abu Dhabi, passa agora para as mãos da maior imobiliária austríaca por 150 milhões de dólares (134 milhões de euros), um valor bastante abaixo daquele que o fundo pagou em 2008 por uma participação maioritária no edifício.

Bastaram apenas dois meses para este arranha-céus encontrar um novo proprietário. O Chrysler Building, em Nova Iorque, conquistou o interesse da austríaca Signa Holding GmbH que, através de uma joint-venture com o fundo imobiliário RFR Segurar, pagou 150 milhões por ele, avança a Reuters (conteúdo em inglês), citando fontes próximas do processo.

Chrysler BuildingPxhere

O valor pago terá dado prejuízo aos antigos proprietários — fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos e a norte-americana Tishman Speyer –, uma vez que o fundo desembolsou, em 2008, 800 milhões de dólares (713 milhões de euros) para adquirir uma participação de 90% no capital do edifício.

A pesar no valor de venda estavam pontos como os custos de melhorias e manutenção do edifício com quase 90 anos. Além disso, os novos donos têm de pagar uma espécie de renda à escola Cooper Union, uma vez que o edifício está instalado num terreno que não é seu. O valor dessa renda aumentou para 32,5 milhões de dólares (29 milhões de euros) no ano passado e, de acordo com as projeções da Cooper Union, chegará aos 41 milhões de dólares (36,5 milhões de euros) em 2028.

A Signa Holding já costuma investir neste tipo de ativos — edifícios de referência em locais privilegiados. Por sua vez, o fundo RFR é proprietário de alguns dos mais prestigiados edifícios de escritórios em Manhattan, incluindo-se o Seagram Building e a Lever House, na Park Avenue. A parceria entre as duas entidades tem cerca de dois anos, altura em que a Signa comprou cinco importantes propriedades da RFR na Alemanha por 1,5 mil milhões de euros.

O Chrysler foi construído entre 1929 e 1930 pela Chrysler Corporation, de Walter P. Chrysler, e projetado por William Van Alen. O arranha-céu de 77 andares nasceu numa altura de grande competição para a construção de um dos arranha-céus mais altos do mundo.

Chegou a ser considerado o mais alto do mundo por um curto período de tempo antes de ser superado pelo Empire State Building, que foi concluído em 1931. Foi sede da Chrysler até 1953 e continuou a ser internacionalmente reconhecido devido à presença em filmes como “Independence Day” a “Spider-Man” e “Men in Black 3”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa promete oposição total a estratégia de concentração empresarial

  • Lusa
  • 9 Março 2019

O secretário-geral do PS prometeu opor-se totalmente a uma estratégia europeia de concentração, visando criar multinacionais "gigantes à escala global" e limitar o mercado interno.

O secretário-geral do PS prometeu este sábado oposição a uma estratégia europeia de concentração, visando criar multinacionais “gigantes à escala global” e limitar o mercado interno, e manifestou-se contra o protecionismo face a tecnologias de países terceiros.

Esta linha de orientação foi transmitida por António Costa no discurso de abertura da reunião da Comissão Nacional do PS, que vai discutir e votar o manifesto dos socialistas para as eleições europeias de 26 de maio próximo. “Não podemos aceitar quando alguns grandes Estados-membros dizem que é essencial criar grandes campeões à escala global, concentrando empresas europeias, sacrificando a concorrência no conjunto do mercado interno e sacrificando o potencial de desenvolvimento das empresas dos países que necessitam de fazer um maior esforço potencial de desenvolvimento”, frisou o líder socialista.

Numa intervenção que foi aberta à comunicação social, ao contrário do que é habitual em reuniões da Comissão Nacional do PS, António Costa respondeu também à tese de alguns dos Estados-membros mais ricos da União Europeia (UE), em que se defende que a prioridade passa por criar emprego “nas economias mais dinâmicas, assegurando-se, em compensação, a liberdade de circulação para quem não encontra trabalho nos países menos dinâmicos”.

“O que nós dizemos é que deve haver liberdade de circulação, mas também tem de existir oportunidade de emprego em todos os Estados-membros e não apenas nos mais dinâmicos“, contrapôs o secretário-geral do PS, num discurso em que também se insurgiu contra a “concorrência desleal” no plano fiscal entre Estados-membros da UE e contra o protecionismo europeu no plano da inovação tecnológica.

Sem se referir diretamente a qualquer caso polémico em concreto no que respeita ao acesso a tecnologias criadas por países externos à UE, como a China, António Costa deixou o seguinte recado: “Não é fechando as nossas fronteiras e fechando-nos no protecionismo, mas, pelo contrário, a solução passa pelo investimento na inovação”.

“Nós não temos de nos queixar da inovação que os outros fazem. Nós temos de nos queixar da inovação que a Europa não tem feito e, por isso, tem estado a perder a corrida relativamente a outras áreas económicas. Temos de responder positivamente, investindo na inovação”, sustentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estado perde 385,3 milhões em IVA na restauração em ano e meio após descida da taxa

  • Lusa
  • 9 Março 2019

Nos 18 meses seguintes à entrada em vigor da taxa de 13%, o Estado perdeu 385,3 milhões de euros em receitas de IVA no setor da restauração e alojamento.

O Estado perdeu 385,3 milhões de euros em receitas de IVA (Imposto de Valor Acrescentado) no setor da restauração e alojamento nos 18 meses seguintes à entrada em vigor da taxa de 13%, foi divulgado esta sexta-feira.

De acordo com um relatório do Governo que acompanha a descida do IVA no setor da restauração para 13%, nos 18 meses que se sucederam à descida da taxa, a receita de IVA totalizou 619,1 milhões de euros, menos 38,4%, correspondentes a 385,3 milhões de euros, que a receita dos 18 meses anteriores. A taxa de IVA a 13% na restauração entrou em vigor a 1 de julho de 2016, depois de ter estado a 23% nos anos anteriores.

Após o primeiro ano de alteração da taxa, no segundo semestre de 2017, a receita do IVA da restauração já aumentou 14,8% face ao mesmo período de 2016, “o que correspondeu a um acréscimo de 30,6 milhões de euros”. Assim, de acordo com o Governo, “na segunda metade de 2017 inverteu-se a tendência de decréscimo homólogo registada nos dois semestres anteriores, com a receita do IVA da restauração a crescer inclusive acima da receita global de IVA (9,5%)”.

O relatório, elaborado por grupo de trabalho que integra representantes de várias áreas governativas e da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), aponta ainda que o emprego, as remunerações e as contribuições para a Segurança Social na restauração aumentaram no segundo semestre de 2017. Em termos de emprego, este aumentou 9,9% no segundo semestre de 2017 face ao mesmo período de 2016, um acréscimo de 21,6 mil empregos, que permitiu atingir o número de 240,2 mil pessoas empregadas no setor, de acordo com o relatório.

Este valor superou o do crescimento global do emprego, que se ficou pelos 5,1%. As remunerações dos trabalhadores do setor também aumentaram, mas 4,4% em termos nominais no segundo semestre de 2017, também acima do crescimento de 1,8% dos salários globais.

Este crescimento permitiu que as contribuições para a Segurança Social nesse período gerassem uma receita de 289,5 milhões de euros, um aumento de 14,1%, correspondente a mais de 35,8 milhões de euros, face ao período homólogo de 2016.

Já o número de desempregados da restauração diminuiu 10,6% no segundo semestre de 2017, “o que se traduziu numa redução de 11,2% do montante despendido com prestações de desemprego para desempregados oriundos do setor, no correspondente a uma poupança de aproximadamente quatro milhões de euros”, de acordo com o comunicado do Ministério do Trabalho que acompanha o relatório.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundador Tim Berners-Lee comemora 30.º aniversário da Internet numa viagem internacional de 30 horas

  • Lusa
  • 9 Março 2019

O 30.º aniversário da Internet vai ser marcado com uma carta aberta e uma viagem de 30 horas do inventor da rede mundial, Tim Berners-Lee.

O 30.º aniversário da Internet vai ser marcado na terça-feira com uma carta aberta e uma viagem de 30 horas do inventor da rede mundial, Tim Berners-Lee, e uma cronologia colaborativa na rede social Twitter.

O dia arranca com um evento no Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN) em Genebra, às 08h00 horas locais (07h00 horas em Lisboa), onde Berners-Lee se junta a Robert Cailliau, engenheiro informático autor do primeiro sistema de hipertexto, e a outros pioneiros e especialistas da web para discutir os desafios e oportunidades de tecnologias inovadoras, passadas, presentes e futuras.

No mesmo dia, no Museu da Ciência de Londres pelas 17h00 horas (mesma hora em Lisboa), Berners-Lee junta-se a um painel diverso de artistas, empreendedores, ativistas e cientistas para discutir como a Internet mudou as respetivas vidas e percursos, cuja discussão será transmitida online.

A digressão de 30 horas acaba na quarta-feira em Lagos, na Nigéria, onde o cientista britânico vai visitar o Centro de Capacitação Tecnológica das Mulheres [Women’s Technology Empowerment Center] e o Centro de Co-Criação (CcHub), onde informáticos e ativistas trabalham para resolver os desafios sociais na Nigéria. Em paralelo, vai ser feita uma cronologia, marcada a cada hora por uma publicação na rede social Twitterpor fundadores, influenciadores, marcas, inventores e ativistas de todo o mundo, lembrando um momento significativo da história da web.

A Fundação Web está também a desafiar cidadãos para contribuírem com publicações sobre momentos pessoais relacionados com a Internet ou referências a situações influenciadas pela Internet, como a Primavera Árabe ou o escândalo da consultora política Cambridge Analytica, ou ainda partilhando páginas ou imagens favoritas, indicando sempre o respetivo ano e acrescentando as chaves #Web30 #ForTheWeb.

O cientista britânico Tim Berners-Lee, cuja ideia em 1989 de um “sistema de gestão descentralizada de informação” resultou na criação da ‘World Wide Web’, lançou 20 anos depois, em 2009, a Fundação Web, uma organização que promove o desenvolvimento e acesso da Internet no mundo. No ano passado, durante a Web Summit, em Lisboa, Berners-Lee defendeu a criação de “um contrato” entre utilizadores, empresas e Governos de todo o mundo para “tornar a web um sítio melhor”, reduzindo desigualdades e melhorando questões como a privacidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS propõe no seu manifesto um novo Plano de Investimento para a Europa

  • Lusa
  • 9 Março 2019

O manifesto eleitoral do PS tem como base a ideia de um novo contrato social para a Europa, assente "em novas agendas de ordem social, de crescimento e emprego, de inovação e sustentabilidade".

O PS propõe no seu manifesto para as eleições europeias a adoção de um “Plano de Investimento para a Europa” capaz de estimular o crescimento das economias dos Estados-membros, tendo como base o reforço dos instrumentos financeiros.

Este documento será discutido este sábado e votado em reunião da Comissão Nacional do PS, que se realiza em Lisboa e em que a intervenção inicial do secretário-geral socialista, António Costa, ao contrário do habitual, será aberta à comunicação social. Tal como adiantou o cabeça de lista do PS às europeias, Pedro Marques, na sexta-feira, o manifesto eleitoral dos socialistas tem como base a ideia de um novo contrato social para a Europa, assente “em novas agendas de ordem social, de crescimento e emprego, de inovação e sustentabilidade”.

Na próxima legislatura europeia, o PS promete bater-se por “um quadro financeiro plurianual que valorize as políticas de coesão, a política agrícola comum e tenha em consideração as condições específicas das regiões ultraperiféricas e uma mais justa distribuição geográfica dos investimentos do Plano Juncker“. Ao longo dos próximos cinco anos, nas instituições europeias, os socialistas portugueses dizem que vão defender “uma nova capacidade orçamental da zona euro” e a adoção de um novo Plano de Investimento para a Europa.

Defendemos a eliminação do défice de investimento que ainda persiste na economia europeia e o reforço dos instrumentos financeiros europeus de apoio ao investimento, incluindo o Quadro Financeiro Plurianual e o Plano Juncker, para o que propomos um Plano Investimento para a Europa”, refere-se na síntese do manifesto eleitoral do PS, ao qual a Lusa teve acesso.

Outras medidas preconizadas pelo PS nesse documento passam pelo combate ao trabalho precário, com a garantia legal de um contrato de trabalho digno para todos, e pela concretização de um Plano Europeu de Políticas de Habitação, a par de projetos para a criação de uma rede de equipamentos de apoio à criança, estimulando por essa via a natalidade.

Em relação a assuntos já em debate nas instituições europeias, os socialistas querem uma conclusão rápida da União Económica e Monetária e da União Bancária, “designadamente através da criação de uma capacidade orçamental própria para a Zona Euro, que apoie as reformas favoráveis à competitividade e à convergência e que assegure a função de estabilização das economias em ordem a responder a eventuais choques financeiros ou económicos”.

Ainda no capítulo financeiro, o PS assume a defesa da reforma do Mecanismo Europeu de Estabilidade, da operacionalização do fundo único de resolução bancária e da criação do Esquema Europeu de Garantia de Depósitos. “Uma grande aposta dos investimentos europeus na investigação e desenvolvimento, na modernização tecnológica e na qualificação dos recursos humanos, incluindo por via do reforço dos programas de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Erasmus+”, no âmbito do desenvolvimento de “uma estratégia europeia específica para a revolução digital”, são outras medidas que constam do manifesto eleitoral do PS.

No plano do combate às alterações climática, os eurodeputados do PS afirmam que vão empenhar-se no desenvolvimento de “uma nova estratégia europeia de crescimento e desenvolvimento sustentável assente numa utilização sustentável dos recursos, em novos padrões de consumo e de produção de energia, novas tecnologias energéticas e ambientais e numa grande aposta na economia circular e na reciclagem dos resíduos”.

PS quer investimento para travar “sério ataque” da extrema-direita

O PS considera que a União Europeia (UE) está sob “sério ataque” dos movimentos nacionalistas de extrema-direita e defende que as respostas para travar “os populismos” têm de passar por maior cooperação entre Estados-membros e mais investimento europeu. Esta é a linha política central do manifesto que os socialistas apresentam para as eleições europeias.

O PS traça um retrato cinzento sobre a atual situação da UE, concluiu que a Europa “está hoje sob sério ataque dos movimentos populistas, sobretudo da extrema-direita nacionalista e xenófoba”. “Um pouco por toda a parte, esses movimentos agitam as bandeiras do nacionalismo, exploram toda a espécie de descontentamentos, promovem notícias falsas nas redes sociais e fomentam a insegurança e o medo. Para cada problema complexo, prometem uma ‘solução’ simplista e, à falta de melhor, tentam vender a ilusão de um regresso redentor às fronteiras nacionais”, aponta-se na introdução da síntese do manifesto eleitoral do PS.

Os grandes problemas do presente, para os socialistas portugueses, “exigem mais cooperação entre os países europeus, não menos”. “Contudo, dizemos também, com clareza, que a Europa precisa de mudar e de fazer bastante mais e melhor para corresponder à legítima expectativa dos seus cidadãos — é essa, aliás, a melhor resposta ao populismo eurocético e é esse o nosso combate de todos os dias, como socialistas comprometidos com a justiça social e com o projeto europeu. Só uma Europa mais atenta à pobreza e às desigualdades, só uma Europa capaz de avançar para novas políticas que melhorem a vida concreta dos seus cidadãos, das famílias e das empresas pode estar à altura dos enormes desafios que tem pela frente”, defende-se no mesmo documento.

Nesta linha, o PS promete combater eleitoralmente os adversários da UE, mas também se demarca de “todas as subserviências e todos os conformismos”, – aqui, numa alusão crítica ao papel desempenhado por Portugal no período do último Governo PSD/CDS-PP. Ao contrário da tendência de alguns Estados-membros para fechar fronteiras a cidadãos de países terceiros, os candidatos socialistas ao Parlamento Europeu afirmam que vão empenhar-se na adoção de “uma política integrada para as migrações”.

Uma política “que comece por atacar as causas fundamentais dos fenómenos migratórios por via de cooperação para o desenvolvimento e para a segurança nos países de origem, que promova a segurança nas fronteiras externas da UE e o combate ao tráfico de seres humanos e que assegure vias legais para uma gestão controlada das migrações, acompanhada de um investimento sério na integração social dos imigrantes e no combate ao racismo, à xenofobia e a todas as formas de discriminação”, acrescenta-se no manifesto eleitoral do PS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“A Galp é um ativo estratégico”, diz presidente do Conselho de Administração da Sonangol

  • ECO
  • 9 Março 2019

A Sonangol nomeou um administrador para estar mais perto da Galp. Isto porque, para o presidente da empresa angolana, "a Galp é um ativo estratégico".

O presidente do Conselho de Administração da Sonangol, classifica a Galp como um “ativo estratégico”. É com base nessa opinião que Carlos Saturnino justifica a nomeação de Carlos Pinto como administrador não executivo da petrolífera nacional.

“Assim como foi bom ter tido paciência e esperar pelo retorno dos resultados no BCP, sair da Galp seria um disparate de consequências irrecuperáveis”, começou por dizer um antigo dirigente da Sonangol, ao Expresso. Recorde-se que, assim como o BCP — onde a Sonangol tem 19,49% do capital — chegou a ser considerado dispensável por não fazer parte do negócio principal, também a Galp passou por essa situação, tal como referiu João Lourenço, em novembro.

Mas o cenário parece estar mais positivo para a petrolífera portuguesa. De acordo com o mesmo jornal, a entrada de Carlos Pinto na administração da Galp faz parte de um conjunto mais alargado de mudanças que pretende marcar uma nova vida na Galp com a chegada de novos administradores, reorientação estratégica, aposta nas novas energias e inovação e rejuvenescimento da equipa.

É Paula Amorim, presidente do Conselho de Administração, quem estará a liderar esse processo. O presidente da Sonangol justifica a escolha de Carlos Pinto com a “necessidade de um acompanhamento mais próximo por parte do nosso conselho de administração”.

Mas, em cima da mesa está ainda a permanência de Isabel dos Santos à frente da administração da Unitel. O presidente da Sonangol, ao acusar Isabel dos Santos de ter uma gestão “unilateral”, defende o seu afastamento da administração e uma nova estratégia “para defender os interesses de quem representa: o Estado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preço dos passes de transportes no Algarve pode baixar 50%

  • ECO
  • 9 Março 2019

No próximo ano, a Comunidade Municipal do Algarve quer apresentar um passe intermodal, como acontece em Lisboa. O plano final deverá ser apresentado às empresas transportadores até ao dia 15 de março.

Não é só em Lisboa que os passes vão ficar mais baratos. Já no próximo ano, no Algarve, os utilizadores de transportes públicos poderão vir a ter uma redução de 50% no valor dos passes, uma alteração que está a ser pensada pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (Amal), avança o Público (acesso condicionado). A proposta já foi aprovada por unanimidade e faz parte de um pacote de ajuda financeira de 924 mil euros.

Devido à falta de consenso entre os operadores de transportes públicos no Algarve, as câmaras de Lagos, Portimão, Loulé e Faro criaram as suas próprias redes de transportes urbanos. Entretanto, a Comunidade Intermunicipal assumiu o papel de autoridade regional, mas ainda não conseguiu pôr em prática um plano que conjugue o interesse público com o negócio das transportadoras.

Mas, esta sexta-feira, a Amal aprovou por unanimidade uma proposta que vai repartir um pacote de ajuda financeira de 924 mil euros: 40% para a rodovia, 40% para a ferrovia e 20% para a captação de novos utilizadores. O Programa de Apoio à Redução do Tarifário nos Transportes Públicos (PART), que conta com dinheiro do Fundo Ambiental, pretende estimular a criação de novos sistemas de mobilidade e tentar que cada vez mais cidadãos troquem o transporte individual pelo coletivo.

Inicialmente o PART aplicava-se apenas às Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, mas acabou por ser alargado a todas as regiões. Da parte da Amal, a vontade é apresentar, no próximo ano, uma proposta para que o Algarve tenha um passe intermodal, como acontece em Lisboa. O plano final deverá ser apresentado às empresas transportadores até ao dia 15 de março e, nesta primeira fase, são privilegiadas as carreiras intermunicípios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.