Noite de Óscares. Green Book vence a estatueta dourada

  • Lusa e ECO
  • 25 Fevereiro 2019

Na 91.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, a estatueta dourada de melhor filme foi entregue a "Green Book - Um guia para a vida".

Naquela que já é a 91.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, a estatueta dourada de melhor filme foi entregue a “Green Book – Um guia para a vida”. A concorrer para a mesma categoria estavam, também, “Black Panther”, “BlacKkKlansman – O infiltrado”, “Bohemian Rhapsody”, “A favorita”, “Roma”, “Assim nasce uma estrela” e “Vice”.

o ator Mahershala Ali recebeu o Óscar de melhor ator secundário, pelo desempenho neste mesmo filme. Este foi o segundo Óscar recebido pelo ator, depois do prémio que há dois anos distinguiu o seu trabalho no filme “Moonlight”. Regina King, por sua vez, foi eleita a melhor atriz secundária, pelo desempenho no filme “Se esta rua falasse”.

Para receber o Óscar de melhor ator, Rami Malek subiu ao palco, graças ao filme “Bohemian Rhapsody”. Já a premiada como melhor atriz foi Olivia Coleman, pelo seu desempenho no filme “A Favorita”.

O cineasta mexicano Alfonso Cuarón venceu o Óscar de melhor realizador, pelo filme “Roma”, que já vencera o Leão de Ouro do festival de Veneza, em setembro do ano passado. “Roma” é o primeiro filme produzido pela Netflix nomeado para os principais Óscares.

Além deste, o filme da Netflix recebeu o Óscar de melhor fotografia e de melhor filme estrangeiro. “Free Solo” foi distinguido como melhor documentário, “Homem-Aranha: No Universo Aranha” levou para casa o prémio de melhor filme de animação e “Bao” foi eleita a melhor curta-metragem de animação.

“Black Panther”, por sua vez, venceu a categoria de melhor cenografia e melhor guarda-roupa, “Bohemian Rhapsody” foi premiado pela montagem, montagem de som e mistura de som, “Vice” venceu o Óscar de melhor caracterização e, finalmente, “O primeiro homem na Lua” foi distinguido pelos efeitos visuais.

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Queixas por atrasos nas reformas triplicam. Chegam a demorar dez meses a serem atribuídas

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

Provedoria de Justiça recebeu 920 reclamações relacionadas com atrasos na atribuição das pensões da Segurança Social.

Há cada vez mais queixas por atrasos na atribuição das pensões da Segurança Social. Chegaram à Provedoria de Justiça 920 reclamações, no ano passado, mais de duas por dia, com contribuintes que aguardam, em média, há mais de dez meses por uma resposta do Centro Nacional de Pensões (CNP).

De acordo com o Público (acesso condicionado), as queixas aumentaram 3,5 vezes face a 2017, com o prazo de espera pela atribuição da reforma a superar, em muito, os 90 dias previstos.

O Governo diz que estão a ser tomadas medidas, prometendo que durante este primeiro semestre vai “reduzir substancialmente as pendências”. “Tendo em conta a evolução do ritmo das queixas que chegam à Provedoria, as medidas para combater os atrasos no Centro Nacional de Pensões ainda não surtiram efeito”, refere a Provedoria de Justiça.

Maria Lúcia Amaral identificou situações de pessoas “obrigadas a trabalhar para além da idade legal da reforma”, a receber pensões provisórias “por longos períodos”. Num dos ofícios que enviou ao ministro do Trabalho e ao Instituto de Segurança Social, alertou ainda para pessoas que “se veem privadas de qualquer rendimento por tempo indeterminado”.

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5 coisas que vão marcar o dia

No primeiro dia da semana acaba o prazo para validar faturas no e-fatura, arrancam negociações com os professores, são conhecidos dados sobre o impacto económico do turismo e sobre o comércio mundial.

Esta segunda-feira termina o prazo para os contribuintes validarem as suas faturas de modo a que sejam consideradas pela declaração de IRS, dia em que arranca também uma nova ronda de negociações entre professores e Governo relativamente à contabilização do tempo de serviço e são conhecidos dados sobre o impacto económico do turismo em Lisboa. A nível internacional, referência para a divulgação de dados sobre o comércio mundial. Conte ainda com uma subida dos preços dos combustíveis.

Ainda não validou as faturas? Prazo termina hoje

Esta segunda-feira é o último dia em que podem ser verificadas e validadas as faturas com vista à sua inclusão na declaração de IRS. Para tal, os contribuintes devem aceder ao e-fatura e consultarem as faturas e associarem o seu NIF, registarem as que não tenham sido devidamente comunicadas por quem as emitiu e validar as que se encontram pendentes.

Negociações com professores retomadas

Professores e Governo voltam a sentar-se à mesma mesa para darem início a uma nova ronda negocial relativa ao diferendo sobre a contabilização do tempo de serviço. Convocada pelo executivo de António Costa, a reunião decorre nas instalações do Ministério da Educação pelas 16h00. As organizações sindicais de docentes irão entregar um abaixo-assinado em que mais de 60.000 professores manifestam o apoio às posições dos seus sindicatos e à proposta que será, de novo, apresentada relativamente ao modelo de recuperação do tempo de serviço.

Combustíveis voltam a ficar mais caros

Abastecer o carro volta a ficar mais caro a partir desta segunda-feira. A subida de preço irá chegar tanto ao gasóleo como à gasolina, mas o maior aumento será neste último tipo de combustível. O preço do litro da gasolina sobe 2,5 cêntimos, enquanto o do gasóleo encarece 2 cêntimos. O valor médio da gasolina sem chumbo 95 deverá assim fixar-se nos 1,429 euros por litro. No caso do diesel, o valor médio de venda nos postos de abastecimento nacionais deverá aumentar para os 1,363 euros por litro.

Qual o impacto económico do turismo em Lisboa?

O turismo tem sido um dos principais motores da recuperação económica em Portugal. Tal é válido particularmente na capital do país. Para medir a dimensão desse impacto, os dados que o Turismo de Lisboa apresenta nesta segunda-feira prometem ser úteis. A apresentação do estudo “O impacto económico no Turismo de Lisboa” acontece às 10h00 nas instalações da Associação Turismo de Lisboa.

Divulgados dados sobre o comércio mundial

A “guerra comercial” e outras tensões como o Brexit ensombram a progressão económica mundial. Dados divulgados nesta segunda-feira prometem ajudar a avaliar o impacto que situações como esta estão a ter na economia mundial e em concreto no comércio. O Gabinete de Análise da Política Económica dos Países Baixos (CPB) divulga nesta segunda-feira estimativas para o comércio mundial relativas ao último mês do ano passado. Os últimos dados disponíveis, relativos a novembro, mostram que o comércio mundial terá tido uma diminuição estimada de 1,6% face ao mês anterior.

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Última oportunidade para maximizar reembolso do IRS. Prazo para validar faturas acaba hoje

Acaba esta segunda-feira o prazo para rever, validar e complementar as faturas que foram emitidas em seu nome no Portal das Finanças. Se não o fizer, arrisca ver encolhido o bolo das deduções ao IRS.

O prazo para validar as suas faturas no Portal das Finanças termina esta segunda-feira. Se ainda não tiver verificado as faturas que ao longo do ano foram emitidas em seu nome, não tiver validado as que estão suspensas, nem tiver complementado a informação que está em falta, corra para a plataforma e-Fatura ou não beneficiará de todos as deduções a que tem direito no IRS deste ano.

No e-Fatura, o contribuinte deverá inserir a sua senha de acesso (e se não tiver uma, o envio já não chega a tempo deste prazo) e encaixar as suas despesas pendentes numa das onze categorias disponíveis: saúde, educação, lares, habitação, reparação de automóveis, reparação de motociclos, restauração e alojamento, cabeleireiros, atividades veterinárias, passes mensais e despesas gerais familiares.

Há várias razões para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ter suspendido algumas das suas faturas, exigindo-lhe que as valide manualmente, nomeadamente a necessidade de associar a uma determinada despesa uma receita médica ou a necessidade de esclarecer que tipo de despesa está em causa, já que um mesmo emissor pode ter várias atividades.

Além disso, também é aconselhável que o contribuinte verifique se todas as faturas que tem na sua posse foram comunicadas às Finanças pelas entidades emissoras. Caso não tenham sido, esta é a última oportunidade para o fazer (o que tem de ser realizado manualmente). A propósito, as despesas com a educação e com a saúde feitas fora de Portugal, mas dentro dos limites da União Europeia, devem também ser inseridas no e-Fatura, somando-as às restantes deduções do IRS.

Por outro lado, recomendam os fiscalistas, para maximizar o reembolso do IRS ou minimizar o que terá a pagar no final das contas, deverá verificar mais uma vez que todas as faturas inseridas no Portal das Finanças estão nas consideradas nas categorias acertadas, de modo a garantir que todas as deduções estão devidamente aproveitadas.

E atenção que todo este processo de validação e revisão das faturas tem também de ser feito para os dependentes, que devem contar com senhas próprias para o Portal das Finanças.

Qual o próximo passo?

Faturas validadas, o próximo passo acontecerá só a 15 de março. Nessa ocasião, a AT disponibilizará os valores finais das deduções à coleta, juntando já as despesas correspondentes às propinas, hospitais públicos, habitação e lares (que até agora podem não ter aparecido na sua página pessoal).

Esses valores serão, depois, usados para as declarações automáticas do IRS. Caso detete algum erro, deverá fazer a correção nesse passo (que se inicia a 1 de abril), recusando o valor automático proposto pelas Finanças e preenchendo o valor correto.

Sobre o IRS automático, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais adiantou, na semana passada, que esta possibilidade abrangerá potencialmente 3,2 milhões de portugueses, em 2019. “Este ano o potencial de agregados que pode beneficiar de IRS automático anda à volta dos 3,2 milhões. O ano passado usaram a funcionalidade 1,5 milhões, veremos este ano”, sublinhou António Mendonça Mendes.

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Procuradores iniciam greve contra forma de revisão do Estatuto

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2019

Magistrados recusam que altere a composição do Conselho Superior do Ministério Público, por forma a obter o controlo político da magistratura e da investigação criminal.

Os magistrados do Ministério Público fazem esta segunda-feira uma greve nacional em protesto contra a forma como o Estatuto do MP está a ser revisto, designadamente a introdução de normas que menorizem a fragilizem a sua autonomia.

Promovida pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), a greve, que abrange quase milhar e meio de magistrados do MP, pretende ainda ser “demonstrativa da existência de um descontentamento generalizado, base de uma exigência de que muito tem de mudar”.

Segundo o SMMP, central nesta tomada de posição é a discórdia quanto à proposta de revisão do Estatuto do MP, com os magistrados a recusarem que se pretenda alterar a composição do Conselho Superior do Ministério Público (CSM), por forma a obter o controlo político desta magistratura e da investigação criminal.

O SMMP critica também a pretensão de se criar um regime em que o princípio do paralelismo das magistraturas é violado em diversos preceitos essenciais.

O sindicato recusa igualmente que a proposta do Governo apresente um modelo de carreira que enferma, logo ao início, do problema criado pelo congelamento das carreiras, e que se consagre um regime disciplinar que viola direitos elementares.

Entendem ainda que a proposta de revisão do Governo não valoriza o estatuto socioprofissional dos magistrados, existindo antes, pelo contrário, a intenção de efetuar um retrocesso nesse domínio.

O sindicato, presidido por António Ventinhas, lamenta igualmente que a proposta de revisão do Estatuto não crie uma verdadeira autonomia financeira para o Ministério Público.

À greve nacional de hoje segue-se, na terça-feira, uma greve nos distritos judiciais do Porto e de Coimbra e, na quarta-feira, nos distritos judiciais de Lisboa e Évora.

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Trump vai adiar aumento de taxas nas importações da China

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2019

Presidente norte-americano disse que se as negociações progredirem irá encontrar-se com o presidente chinês Xi Jinping na sua casa na Florida, para finalizar um acordo.

O Presidente norte-americano Donald Trump anunciou que vai adiar a data limite para o aumento das taxas de importações da China, após “substanciais progressos” nas conversações entre os dois países.

Trump escreveu na rede social Twitter que durante o fim de semana decorreram “conversações produtivas” entre os dois países, e, por essa razão, irá “adiar o aumento das taxas que os Estados Unidos tinham marcado antes para 1 de março”.

O Presidente norte-americano disse que se as negociações progredirem irá encontrar-se com o presidente chinês Xi Jinping na sua casa na Florida, para finalizar um acordo.

Autoridades dos Estados Unidos e da China encontraram-se durante o fim de semana para resolver uma “guerra comercial” que tem estado a afetar os mercados financeiros.

Trump ameaçou aumentar as taxas das importações da China entre 10% a 25%, se os dois lados falhassem um acordo.

China e EUA aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um.

Os presidentes norte-americano e chinês, Donald Trump e Xi Jinping, respetivamente, tinham chegado a acordo para uma trégua de 90 dias, que termina em 01 de março, visando encontrar uma solução para as disputas comerciais.

Trump exige que a China ponha fim a subsídios estatais para certas indústrias estratégicas, à medida que a liderança chinesa tenta transformar as firmas do país em importantes atores em atividades de alto valor agregado, como inteligência artificial ou robótica, ameaçando o domínio norte-americano naquelas áreas.

Washington quer também mais acesso ao mercado, melhor proteção da propriedade intelectual e o fim da ciberespionagem sobre segredos comerciais de firmas norte-americanas.

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Marques Mendes: “Centeno quer fazer um brilharete já a meio do ano com um défice zero ou até excedente”

Marques Mendes diz que o regresso do Governo à mesa das negociações significa que António Costa se assustou com as greves. Costa aparece como o "polícia bom", mas Centeno é o "mau".

O Governo está de voltar à mesa das negociações. Vai sentar-se com os professores, com os enfermeiros, com os juízes e está a tentar resolver o problema como a ADSE. Marques Mendes diz que António Costa se assustou com o crescendo de contestação social em ano eleitoral. Diz que está, agora, a fazer de “polícia bom”, mas que Mário Centeno continua a fazer o papel de “mau” porque tem “uma na algibeira”. Quer fazer um “brilharete” com o défice já a meio do ano.

“Há ordem do primeiro-ministro para negociar”, diz Marques Mendes no habitual comentário no Jornal da Noite da SIC. Mas o que é que mudou? “O Governo assustou-se”, diz o comentador, salientando que o PS estava “a perder nas sondagens”. “As greves não matam, mas moem. E aí muda-se”, atirou.

“Com os professores vai ser um diálogo de surdos”, antecipa. Mas com os enfermeiros será diferente. Será alcançado um acordo. “Os próprios enfermeiros querem uma saída airosa”, diz.

No entanto, ao mesmo tempo que Costa diz que é para negociar, Centeno diz que não há dinheiro. “Temos o polícia bom, Costa, a dizer ‘vamos negociar’. E o mau é Centeno a dizer que não há dinheiro“.

“Centeno sabe que a economia está a cair. Isso implica menos receitas. Sabe que não há margem para aumentar a despesa”. Até porque, diz Marques Mendes, “Centeno quer fazer um brilharete no final de junho. Quer apresentar já no final de junho um défice zero ou até um pequeno excedente”, remata. A meta do Governo para este ano é um défice de 0,2%.

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Catarina Martins acusa CTT de manipularem dados

  • Lusa e ECO
  • 24 Fevereiro 2019

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, acusa os CTT de mentirem. E diz que "a cada dia que passa, a cada mês que passa, a empresa está mais frágil".

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, disse, em Coimbra, que “a administração dos CTT tem vindo a manipular os dados” que divulga publicamente e a “mentir” ao regulador e às populações. “A cada dia que passa, a cada mês que passa, a empresa está mais frágil”, afirmou Catarina Martins, apesar dos CTT terem apresentado lucros em 2018. Enquanto pertenceu ao setor público, “deu lucros da ordem dos 60 milhões de euros por ano”, estando “presente em todo o território”, acrescenta. Em 2018, os lucros dos CTT caíram 28%, para 20 milhões de euros, especialmente por causa dos custos da reestruturação, mas operacionalmente, a empresa voltou a crescer.

A privatização dos CTT “está a permitir aos acionistas privados vampirizarem a empresa” e, “como diz o próprio regulador – a Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] – não estão a ser cumpridos os mínimos do serviço público a que a empresa estava obrigada”. O regulador não refere exatamente isso, mas impôs mais exigência nos critérios de qualidade para 2019 e 2020.

“Mais: sabemos que a administração dos CTT tem vindo a manipular os dados que traz a público e a mentir à população portuguesa e ao regulador”, salientou. “É uma situação grave que merece atuação”, defendeu a líder do Bloco de Esquerda (BE), que falava aos jornalistas hoje, em Coimbra, depois de ter participado numa reunião com trabalhadores da empresa CTT – Correios de Portugal.

Catarina Martins considerou, por outro lado, “errada” e “digna de registo” a decisão da Assembleia da República, que, na sexta-feira, rejeitou uma proposta do BE para que o Estado retome o controlo público” da empresa.

“Tendo havido autarcas de todos os partidos a contestar a atuação dos CTT e a defenderem a nacionalização da empresa, não deixa de ser um péssimo sinal que, no parlamento, PS, PSD e CDS tenham rejeitado o controlo público” da empresa, sustentou.

Autarcas de “todos os partidos, por todo o país”, têm “contestado a administração dos CTT, que tem fechado sucessivas estações de correio – já lá vão mais de 80” –, desde que a empresa foi privatizada e, “com isso, privado muitos concelhos” da necessária “ligação ao serviço público a que todas as populações devem ter direito”, frisou. Em entrevista ao ECO24, recorde-se, Francisco Lacerda garante, pelo contrário, que em 2018 aumentaram os postos dos CTT.

Do encontro deste domingo com trabalhadores dos CTT ficaram “duas certezas”. Uma é que “o serviço de correios é um serviço de futuro, é um serviço público, que representa a presença do Estado em todo o território, é essencial para a coesão social” e que, “independentemente das inovações tecnológicas, vai ser sempre necessário um serviço público que assegure a comunicação em todo o território para todas as gerações”.

A outra certeza saída da reunião é que o BE “reafirma o seu compromisso com os trabalhadores dos CTT e com toda a população portuguesa” de lutar pela “nacionalização dos Correios de Portugal”, assegurou Catarina Martins.

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UE exige a May que apresente acordo com apoio na cimeira de março

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2019

Dentro e fora do Reino Unido poucos acreditam que o Brexit com acordo seja possível sem extensões, o que May continua a recusar.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, deixou claro que a primeira-ministra britânica, Theresa May, precisa de ter um novo acordo com apoio para apresentar na cimeira comunitária prevista para 21 e 22 de março, em Bruxelas.

Tusk fez estas declarações depois de falar com May cerca de meia hora durante a reunião bilateral, à margem da cimeira entre a União Europeia (UE) e a Liga Árabe, na qual a responsável britânica lhe transmitiu a intenção de voltar a submeter a votação, no parlamento, um acordo para o ‘Brexit’ antes de 12 de março.

De acordo com fontes europeias citadas pela agência noticiosa EFE, a conversa centrou-se precisamente em “assuntos logísticos e de calendário”, pois está a terminar o tempo para conseguir um ‘Brexit’ com acordo antes de 29 de março, a data limite prevista.

“Não vamos discutir de novo até que apresente um texto que tenha o apoio do parlamento britânico”, acrescentou à Efe uma outra fonte diplomática.

O primeiro acordo entre Bruxelas e Londres que May apresentou no parlamento de Londres não conquistou o seu apoio, pelo que os europeus não querem voltar a perder tempo com negociações.

Sobre a nova margem temporal que May deu para obter um “voto significativo” no parlamento, pronunciou-se o primeiro ministro austríaco, Sebastian Kurtz, defendendo que, se não conseguir um acordo com maioria até meados de março, deveria ser dada uma extensão ao ‘Brexit’.

Dentro e fora do Reino Unido poucos acreditam que o ‘brexit’ com acordo seja possível sem extensões, o que May continua a recusar.

Por outro lado, se continuarem os adiamentos, o Reino Unido pode ser obrigado a celebrar, a 26 de maio, eleições para o Parlamento Europeu, pois, tecnicamente, continuará a ser membro da UE.

Londres e Bruxelas intensificaram os seus contactos nas últimas semanas para alcançar uma saída do Reino Unido da UE.

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Estes são os países mais saudáveis do mundo. Adivinha em que lugar está Portugal?

Espanha, Itália e Islândia são os países mais saudáveis do mundo, de acordo com a Bloomberg. Portugal aparece bem mais abaixo nessa tabela, ocupando a 22ª posição.

O título de país mais saudável do mundo já não pertence a Itália. De acordo com a versão mais recente do Bloomberg Healthiest Country Index, Espanha roubou a coroa aos italianos, que ocupam agora a segunda posição do pódio. E em que posição está Portugal? Bem mais abaixo, no 22º lugar.

O índice em causa avalia 169 países de acordo com os vários fatores que permitem concluir o nível global de bem-estar de cada nação, nomeadamente a esperança média de vida, a obesidade e o número de consumidores de tabaco. No estudo, são também considerados diversos fatores ambientais, como a qualidade da água.

Tudo somado, Espanha ultrapassou Itália na corrida ao título referido, saltando do sexto lugar, que tinha conquistado na versão anterior deste relatório, em 2017, para a primeira posição do ranking. Em terceiro lugar, aparece a Islândia, em quarto o Japão (o país mais saudável da Ásia), em quinto a Suíça, em sexto a Suécia, em sétimo a Austrália, em oitavo Singapura, em nono a Noruega e, por fim, em décimo Israel. Muito mais abaixo, na 22ª posição, está Portugal, que ocupara o lugar 21ª na versão anterior do índice.

Segundo a Bloomberg, a vitória de Espanha fica a dever-se sobretudo à sua elevada esperança média de vida, atingindo quase os 86 anos, o valor mais alto dos 169 países considerados. “Os cuidados primários são garantidos por fornecedores públicos, médicos de famílias e enfermeiros, que asseguram serviços preventivos às crianças, idosos e pacientes com doenças crónicas”, já indicara o Observatório Europeu dos Sistemas de Saúde e Políticas de 2018, no que diz respeito a Espanha.

Do outro lado do oceano, enquanto o Canadá subiu uma posição para a 16ª, os Estados Unidos desceram uma para a 35ª. Isto porque a esperança média de vida no país liderado por Donald Trump tem vindo a diminuir devido à toxicodependência.

Na Ásia, destaque ainda para a Coreia do Sul, que subiu sete posições para a 17ª e para China, que subiu três lugares para o 52º. De acordo com o Instituto para as Avaliação da Saúde, até 2040, a esperança média de vida chinesa deve mesmo ultrapassar a norte-americana.

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PS ataca Passos Coelho por “torcer para que as coisas corram mal”

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2019

Os socialistas dizem-se perplexos perante as declarações de Pedro Passos Coelho e acusam o ex-primeiro-ministro de "torcer para que as coisas corram mal" a Portugal.

O PS reagiu, este domingo, com “a maior das perplexidades” às críticas do antigo primeiro-ministro e ex-líder do PSD Pedro Passos Coelho, que acusou de “torcer para que as coisas corram mal” no país. Em declarações à Lusa, a secretária-geral adjunta do PS Ana Catarina Mendes criticou ainda Passos Coelho por aparecer como o porta-voz de uma “direita que tirou tudo e todos” e de “promessas que o PS e o governo não fizeram”.

“Os país do colossal aumento de impostos e da taxa de desemprego recorde, do convite à imigração” são aqueles que agora “nem sequer se congratulam” com os “resultados positivos” do Governo socialista de António Costa, acrescentou. “Diria mesmo que Pedro Passos Coelho, de cada vez que aparece, é para torcer que as coisas corram mal. A verdade é que os resultados da governação do PPS estão aí”, disse.

Na sexta-feira à noite, em Coimbra, o antigo líder social-democrata Pedro Passos Coelho acusou PS, Bloco de Esquerda e PCP de só se importarem com os cortes na despesa em setores como a saúde e educação quando o PSD era Governo.

As críticas de Passos, do ex-Presidente Cavaco Cavaco Silva, também na sexta-feira, na Academia Política Calvão da Silva, em Coimbra, e este domingo do líder do PSD, Rui Rio, mais não são, afirmou, do que a prova do “desnorte da própria direita e da incapacidade de ter propostas para o país”.

Exemplos do que considerou boa governação do PS são os salários que, “quer no setor público, quer no setor privado, melhoraram 7% nesta legislatura” ou ainda a “despesa na Educação e na Saúde, que caiu” no governo de Pedro Passos Coelho “e sobe com o governo do PS”.

A secretária-geral adjunta e deputada do PS lembrou, como tem feito o primeiro-ministro por diversas vezes, que, na saúde, a despesa aumentou nesta legislatura 1.300 milhões de euros, “depois de ter caído mais de mil milhões de euros” durante o Governo PSD-CDS. Os portugueses “sabem que reduzir, cortar é o contrário de subir, como aconteceu ao longo de todo o tempo” do anterior executivo.

Na sexta-feira, Passos Coelho avisou que devido a uma pior conjuntura externa – por exemplo, quando grandes economias para onde Portugal exporta entrarem em recessão – e com as receitas do Estado português a cair, o Governo terá de cortar na despesa, mas ironizou que isso “nem pensar, o Tribunal Constitucional não deixa”.

“Só se for na saúde, na educação, no investimento e noutras coisas, porque nessas o Partido Comunista português, o Bloco de Esquerda e o PS não se importam de cortar. Só se importavam que nós [PSD] cortássemos, quando são eles a cortar não tem problema nenhum”, alegou, arrancando aplausos à assistência.

Pedro Passos Coelho disse ainda que a questão “não é de partidos ou de clubes partidários, é um problema nacional” e responsabilizou o PS, argumentando que “sempre que estes problemas graves aconteceram, era o PS que tinha a responsabilidade de tratar destas coisas” porque estava no Governo.

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Portugal com sétima maior superfície de pomares da UE. Veja o vídeo

Portugal tinha, em 2017, mais de 38 mil hectares de pomar, a sétima maior superfície da União Europeia. O país tem a terceira maior superfície de pereiras e a quarta maior de citrinos.

Portugal tinha, em 2017, a sétima maior superfície de pomares da União Europeia (UE), com mais de 38 mil hectares, a terceira maior de pereiras e a quarta de árvores de citrinos, revelou o Eurostat esta quinta-feira.

De acordo com dados do gabinete estatístico da UE, há 1,3 milhões de hectares de árvores de fruto, estando dois terços desta superfície concentrados em Espanha (422.800 hectares, 33% do total), na Itália (279.300, 22% do total) e na Polónia (167.300 hectares, 13% do total). Portugal surge em sétimo lugar na tabela, com 38.332 hectares de pomares.

De acordo com os dados divulgados, Portugal é o terceiro país com maior superfície de pereiras (10.306 hectares), depois de Itália (28.623) e Espanha (18.108), e o quarto de citrinos (12.202 hectares).

No que respeita a citrinos, Portugal tem a quarta maior superfície de laranjeiras (12.202 hectares) e de árvores de pequenos citrinos como clementinas (10.306 hectares), com a Espanha no primeiro lugar no que respeita, quer a laranjas (78.915 hectares) quer a pequenos citrinos (99.989 hectares).

Face a 2012, a superfície de árvores de fruto aumentou ligeiramente na média da UE (0,4%), com Portugal a registar a maior subida percentual (7%, 2.500 hectares) depois da Polónia (11%, 16.300 hectares), e seguido da Grécia e da Roménia (6% cada e de 5.300 e 3.400 hectares, respetivamente).

A República Checa (-29%, 4.100 hectares), a Croácia (-24%, 1.900 hectares), a Espanha e a Itália (-2% e 9.800 hectares e 6.300 hectares, respetivamente) tiveram as maiores diminuições na superfície de pomares.

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