Pedro Nuno Santos é novo ministro das Infraestruturas e da Habitação

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2019

Pedro Nuno Santos terá como novos secretários de Estado Jorge Moreno Delgado (Infraestruturas) e Alberto Souto de Miranda (Adjunto e das Comunicações), mantendo Ana Pinho na Habitação.

Pedro Nuno Santos, até agora secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, vai desempenhar as funções de ministro das Infraestruturas e da Habitação, após a saída de Pedro Marques para encabeçar a lista do PS às eleições europeias.

O antigo secretário-geral da Juventude Socialista (JS) fica com a pasta das Infraestruturas, uma das áreas que eram tuteladas pelo ministro cessante Pedro Marques, e com a Habitação, que tem estado dependente do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Pedro Nuno Santos terá como novos secretários de Estado Jorge Moreno Delgado (Infraestruturas) e Alberto Souto de Miranda (Adjunto e das Comunicações), mantendo-se Ana Pinho na Habitação.

Natural de São João da Madeira, distrito de Aveiro, Pedro Nuno Santos tem 41 anos, é pai de um filho, sendo licenciado em Economia pelo ISEG, instituição da Universidade Técnica de Lisboa na qual foi presidente da Mesa da RGA (Reunião Geral de Alunos) e membro do senado desta instituição.

Pedro Nuno Santos iniciou a sua atividade política na JS aos 14 anos e, entre 2004 a 2008, foi secretário-geral desta organização de juventude, período em que esteve empenhado primeiro na legalização da Interrupção voluntária da gravidez e, depois, na consagração em lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Entrou no Parlamento em 2005, com a primeira maioria absoluta do PS, na altura em que este partido era liderado por José Sócrates, e esteve com este antigo primeiro-ministro até à derrota eleitoral dos socialistas de junho de 2011.

Enquanto secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos coordenou as negociações entre o Executivo de António Costa e os parceiros parlamentares que viabilizaram em 2015 o atual Governo minoritário socialista: O Bloco de Esquerda, o PCP e o PEV.

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Duarte Cordeiro novo secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2019

Líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS desde 2018, Duarte Cordeiro é considerado um dirigente socialista do chamado "núcleo duro" político de António Costa.

O primeiro-ministro, António Costa, propôs a nomeação do atual vice-presidente da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, para o cargo de secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o que foi aceite este domingo pelo Presidente da República.

Duarte Cordeiro substitui na Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares Pedro Nuno Santos (que passa a ministro das Infraestruturas e da Habitação), acumulando as funções de adjunto do primeiro-ministro, que antes eram desempenhadas por Mariana Vieira da Silva, que, na sequência desta remodelação, será ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.

Líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS desde 2018, Duarte Cordeiro, que faz este mês 40 anos. Sucedeu a Pedro Nuno Santos na liderança da JS em 2008 e agora volta a suceder-lhe na Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Vice-presidente da Câmara de Lisboa desde abril de 2015 — com os pelouros da economia, inovação, serviços urbanos e desporto –, Duarte Cordeiro é licenciado em economia pelo ISEG com um mestrado no ISCTE.

Natural de Lisboa e adepto do Sporting, Duarte Cordeiro foi eleito deputado nas eleições legislativas de 2009 e de 2011, respetivamente pelos círculos de Lisboa e de Setúbal, período em que o PS esteve sob a liderança de José Sócrates.

Conotado com a ala esquerda do PS, Duarte Cordeiro esteve sempre ligado ao chamado “núcleo duro” político de António Costa, tendo sido um dos elementos mais ativos nas eleições primárias de setembro de 2014, quando o atual primeiro-ministro derrotou e substituiu António José Seguro na liderança dos socialistas. Posiciona-se na mesma ala esquerda partidária de Pedro Nuno Santos.

(Notícia atualizada às 19h39 com mais informação)

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Três novos ministros e oito secretários de Estado tomam posse às 15h00. Veja a lista completa

Duarte Cordeiro entra para o Governo, como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. Os secretários de Estado Pedro Nuno Santos, Nelson de Souza e Mariana Vieira da Silva sobem a ministros.

Já é conhecida a remodelação do Governo, a oito meses das eleições legislativas. Pedro Nuno Santos, Nelson de Souza e Mariana Vieira da Silva serão promovidos a ministros, enquanto o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro, entra para o Executivo de António Costa, como secretário de Estado. A informação já foi confirmada pela lista publicada no portal da Presidência da República. A tomada de posse dos novos cargos terá lugar esta segunda-feira às 15h00.

Esta remodelação acontece em vésperas de eleições europeias, que vão tirar do Governo dois nomes: Pedro Marques, que será o cabeça de lista dos socialistas, e Maria Manuel Leitão Marques, que também deverá integrar as listas, ainda que o anúncio oficial ainda não tenha sido feito.

Tal como já era conhecido, Pedro Nuno Santos, até aqui secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e o responsável do lado do Governo pelas negociações com os partidos que suportam a maioria parlamentar, é promovido a ministro. Ficará com a tutela das Infraestruturas, deixada por Pedro Marques, e ganha ainda a pasta da Habitação, até aqui no Ministério do Ambiente e coordenada pela secretária de Estado Ana Pinho.

Nelson de Souza, até agora secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, ficará com a tutela dos fundos comunitários, subindo também a ministro.

Mariana Vieira da Silva, atualmente secretária de Estado adjunta do primeiro-ministro, também será promovida a ministra, passando a ocupar a vaga deixada por Maria Manuel Leitão Marques. Vieira da Silva irá, assim, liderar o Ministério da Presidência e Modernização Administrativa.

Duarte Cordeiro surge como a principal novidade. Até agora vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com os pelouros da Economia e Inovação, Serviços Urbanos e Desporto, entra para o Governo de António Costa como o sucessor de Pedro Nuno Santos, assumindo o cargo de secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Marcelo já nomeou novos ministros

A Presidência da República já publicou, no portal oficial, a lista completa dos novos nomes. São três novos ministros e oito secretários de Estado — mas, dos secretários de Estado, só quatro são novidades no Governo; os restantes já assumiam os mesmos cargos, mas voltam a ser nomeados, uma vez que a área que coordenam muda de Ministério ou de ministro.

“As posses terão lugar amanhã, segunda-feira, 18 de fevereiro, pelas 15h00, no Palácio de Belém”, indica a nota da Presidência.

Esta é a lista completa da remodelação governativa:

  • Mariana Guimarães Vieira da Silva passa a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa;
  • Ângelo Nelson Rosário de Souza passa a ministro do Planeamento;
  • Pedro Nuno de Oliveira Santos é promovido a ministro das Infraestruturas e da Habitação;
  • José Duarte Piteira Rica Silvestre Cordeiro sai da Câmara de Lisboa e entra como secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares. É um dos quatro novos secretários de Estado;
  • Tiago Barreto Caldeira Antunes mantém-se como secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, respondendo à ministra da Presidência e da Modernização Administrativa;
  • Luís Filipe Loureiro Goes Pinheiro mantém-se como Secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa, respondendo também à ministra da Presidência e da Modernização Administrativa;
  • Rosa Filomena Brás Lopes Monteiro fica como Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, cargo que já assumia, também no Ministério da Presidência e da Modernização Administrativa;
  • Maria do Céu de Oliveira Antunes Albuquerque, até agora presidente da Câmara Municipal de Abrantes, entra para secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, respondendo ao ministro do Planeamento. É outra das novas secretárias de Estado;
  • Jorge Moreno Delgado, até aqui presidente da Metro do Porto, entra como secretário de Estado das Infraestruturas, no Ministério das Infraestruturas e da Habitação. Também é uma novidade;
  • Alberto Afonso Souto de Miranda, atualmente administrador não executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e ainda presidente do conselho de administração do Fundiestamo, assume o cargo de secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, ainda no Ministério das Infraestruturas e da Habitação. É outra das novidades;
  • Ana Cláudia da Costa Pinho mantém-se como secretária de Estado da Habitação, agora no novo Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

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Carros portugueses conquistam novos países. Alemanha (ainda) lidera exportações nacionais

Portugal produz cada vez mais carros à boleia do T-Roc. Alguns ficam nas estradas nacionais, mas a larga maioria é exportada. Alemanha é o principal destino, mas há novas geografias.

Portugal produz cada vez mais automóveis. Com o sucesso do T-Roc, saíram das fábricas nacionais quase 300 mil veículos no ano passado, um número bem superior ao dos veículos vendidos no mercado português. A grande maioria destes carros não fica nas estradas lusas, rumando a muitos países, nomeadamente europeus. A Alemanha continua a ser o destino primordial, mas França e Itália estão a aproximar-se. E há novos destinos.

Dos 294 mil veículos produzidos no ano passado em Portugal — um aumento de 68% face a 2017 –, 97%, ou seja, 285.673 automóveis acabaram por ter como destino a exportação. Tem sido uma constante, levando o setor automóvel, mais propriamente a Autoeuropa (onde é produzido o T-Roc), a ser um importante motor para a dinamização da economia nacional.

A maioria dos automóveis produzidos acaba por rumar para os parceiros europeus. A Alemanha é, sem surpresa, o destino primordial dos veículos que saem das fábricas nacionais, mas o peso deste mercado para os veículos portugueses encolheu no ano passado. Passou de 23,1% do total para 21,4%.

Maior trambolhão deu Espanha, que ficava com 15,4% dos carros nacionais, mas saiu do pódio das exportações de veículos portugueses ao encolher para 9,7% do total. O mesmo aconteceu com o Reino Unido, que deixou de ser o terceiro destino, sendo ultrapassado por França e Itália. A menor dependência do Reino Unido acaba por ser vista como positiva numa altura em que se aproxima o Brexit.

França e Itália aumentaram expressivamente o peso nas exportações de automóveis de Portugal. França representava 10%, mas subiu para os 15,4%, isto ao mesmo tempo que as exportações para Itália mais do que triplicaram, passando de apenas 3,7% em 2017 para 12,2% em 2018.

O ano passado ficou marcado também pelo surgimento de novas geografias nos destinos dos veículos produzidos no mercado nacional, ao mesmo tempo que desapareceram outros. Dinamarca, República Checa, Irlanda e Eslovénia foram as novidades nas exportações portuguesas, sendo que Dinamarca e República Checa contaram para 1,1%, cada, das exportações totais de veículos nacionais.

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EDP admite vender barragens no valor de mil milhões

  • ECO
  • 17 Fevereiro 2019

A elétrica tem em curso um novo plano de negócios que contempla operações de investimento e de desinvestimento. Este é um dos cenários, mas não é o único.

A EDP está a estudar vender um conjunto de centrais hidroelétricas, no âmbito de um plano de alienações, que poderá render-lhe um encaixe de cerca de mil milhões de euros. A notícia é avançada pelo Expresso (acesso pago), que indica que estes negócios poderão ser incluídos já na revisão do plano estratégico da EDP, que será apresentada ao investidores a 12 de março.

“Está em curso um novo plano de negócios que contempla operações de investimento e de desinvestimento. Esse é um dos cenários, mas não é o único“, refere um membro do Conselho Geral e de Supervisão ao semanário. Não são reveladas, para já, quais as centrais que estarão na calha para serem vendidas.

Esta hipótese surge depois de o fundo Elliott, acionista da EDP, ter apresentado um plano que contempla vendas de ativos no valor de 7,6 mil milhões de euros — um plano que, contudo, não previa a venda de ativos hidroelétricos.

Entre as propostas deste fundo ativista, que detém 2,9% do capital da EDP, está a venda da participação de 51% que detém na EDP Brasil, bem como a participação de 49% nas Redes Ibéricas. Para além destas operações, o fundo Elliott defende o chumbo da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges, que o fundo norte-americano considera oferecer um preço demasiado baixo.

Para já, a EDP responde apenas que vai “analisar cuidadosamente as propostas”.

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Maioria dos franceses quer fim dos protestos de rua dos “coletes amarelos”

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2019

Mais de metade dos franceses considera que os “coletes amarelos” devem acabar com os protestos nas ruas. Há um mês, só 37% achava o mesmo.

A maioria dos franceses defende que devem parar os protestos nas ruas dos “coletes amarelos”, três meses após o início das primeiras manifestações, noticia, este domingo, a agência France Presse.

Uma sondagem publicada pelo Journal du Dimanche indica que 52% dos franceses consideram que os “coletes amarelos” devem acabar com os protestos nas ruas, número que se situava nos 37% há um mês, quando foi feita a anterior pesquisa.

Nascido nas redes sociais, o movimento dos “coletes amarelos” começou por ser um protesto contra as taxas dos combustíveis, espalhando-se depois por toda a França e transformando-se num movimento de massas contra o presidente francês, Emmanuel Macron, e as suas políticas.

Os protestos, iniciados em 17 de novembro de 2018, têm sido marcados por atos violentos de destruição de bens públicos e privados, sobretudo na capital francesa. Desde o início do protesto, cerca de 8.400 pessoas foram detidas pela polícia francesa e 1.300 agentes e bombeiros ficaram feridos, revelou na quinta-feira o ministro do Interior francês, Christophe Castaner.

Do total de detidos desde o primeiro grande protesto, 1.800 foram condenados, dos quais 316 a penas de prisão, e há 1.300 casos ainda por julgar. Muitos foram apenas identificados e depois libertados.

Em três meses, estes protestos já provocaram 11 mortos, principalmente em bloqueios de estradas.

A France Presse indica que, este domingo, desfilaram pelas ruas de Paris cerca de 300 “coletes amarelos”.

No sábado, a adesão ao protesto foi menor e a manifestação de Paris decorrer sem incidentes, tendo-se registado confrontos em Toulouse e Bordeaux.

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Rangel já não vai à Venezuela avaliar situação política. Perdeu o voo por congestão de tráfego em Madrid

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2019

"Estou desolado", escreveu o eurodeputado numa mensagem no Facebook. Pediu a um colega para estabelecer contactos com comunidades portuguesas.

O eurodeputado Paulo Rangel anunciou, este domingo, que devido à congestão de tráfego aéreo em Madrid perdeu o voo que o levaria a Caracas, Venezuela, numa delegação do Partido Popular Europeu para avaliar a situação política e humanitária naquele país.

Más notícias: estou desolado. Devido a congestão de tráfego aéreo no aeroporto de Madrid, o voo chegou muito atrasado e, por este motivo de força maior, perdi por pouco a ligação a Caracas”, escreveu o eurodeputado numa mensagem na rede social Facebook, na qual dá conta que pediu ao “colega Esteban Gonzalez Pons para estabelecer alguns dos contactos previstos com as comunidades portuguesas“.

Na sexta-feira, Paulo Rangel tinha dito à Lusa que iria a Caracas, juntamente com outros dois vice-presidentes do PPE, o espanhol Esteban González Pons e a holandesa Esther de Lange, entre outros, para ter “uma informação mais detalhada sobre a situação no terreno”.

A Iberia, que assegura o trajeto do Porto para Caracas, passando por Madrid, “assumiu a responsabilidade, mas, infelizmente, só há novo voo na terça-feira”, explicou o eurodeputado este domingo, acrescentando que “nessa altura, terão já terminado os encontros previstos, nomeadamente com [o autoproclamado Presidente interino da Venezuela] Guaidó e com a comunidade lusa”.

No final da mensagem, Paulo Rangel escreve: “Estou totalmente solidário com a missão. Muito triste por não a poder integrar, mas muito confiante no trabalho dos meus colegas!”

A delegação do PPE, o maior grupo político do Parlamento Europeu, estará na Venezuela até terça-feira, já tem encontros confirmados com todos os grupos parlamentares com representação na Assembleia Nacional (parlamento venezuelano) e com o presidente daquele órgão legislativo e autoproclamado Presidente interino venezuelano, Juan Guaidó.

O governo venezuelano tem insistido em negar a existência de uma crise humanitária no país e tem dito que não permitirá a entrada de ajuda na Venezuela. A ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos, que inclui alimentos e medicamentos, está retida atualmente na cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro. Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

A repressão dos protestos antigovernamentais desde 23 de janeiro provocou já 40 mortos, de acordo com várias organizações não-governamentais.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

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Controlinveste dá lugar a nova empresa para gerir participação na Global Media

  • ECO
  • 17 Fevereiro 2019

A nova sociedade deverá chamar-se Olivemedia e irá gerir as participações detidas por Joaquim Oliveira no grupo Global Media, que hoje detém títulos como o Diário de Notícias ou o Jornal de Notícias.

Depois de concluído o processo de insolvência da Controlinveste SGPS, holding que controlava títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias ou a TSF, o empresário Joaquim Oliveira deverá lançar uma nova sociedade para gerir as participações que ainda detém na Global Media, o grupo que agora detém estes mesmos títulos. A informação é avançada pelo Correio da Manhã, que indica que a nova sociedade deverá chamar-se Olivemedia.

O pedido de insolvência da Controlinveste foi apresentado esta semana. A holding do empresário Joaquim Oliveira tem dívidas no valor de 548 milhões de euros, tendo como principais credores o BCP, com 406 milhões de euros, e o Novo Banco, com outros 124 milhões.

Este é o culminar de um processo de reestruturação, iniciado em 2014, do grupo que controlava vários títulos de comunicação, que foi afetado pela exposição aos setores dos media e das telecomunicações. Foi nesse ano, após o colapso da PT e com uma quebra de receitas significativa, que o grupo registou prejuízos de milhões de euros e entrou em incumprimento junto dos bancos.

Após este pedido de insolvência, segue-se a declaração de insolvência e posterior liquidação da Controlinveste. Pelo meio, será criada uma nova sociedade (a que deverá ser dado o nome de Olivemedia) que irá nascer da Olivedesportos, a parte do grupo Controlinveste que detém os ativos rentáveis.

A nova sociedade, irá gerir as participações de 25% na Sport TV e de 19,25% no grupo Global Media (que detém o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, a TSF, o Dinheiro Vivo e o Jogo, entre vários outros títulos). Desta forma, os dois principais credores, o BCP e o Novo Banco, esperam reaver parte da dívida que ficou por pagar.

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Salários iguais para trabalho igual? Novas regras entram em vigor em fevereiro

A nova lei da igualdade salarial entre géneros entra em vigor no final de fevereiro, mudando algumas das regras das empresas. Como se devem elas preparar? O secretário de Estado recomenda "reflexão".

O princípio da igualdade remuneratória entre géneros não é novidade, mas está longe de ser plenamente concretizado. É esse fosso entre homens e mulheres que a nova lei da igualdade salarial — que entra em vigor no final de fevereiro — quer ajudar a solucionar. Mudam algumas regras para as empresas, para os trabalhadores e até para a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e para a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), que passam a emitir pareceres vinculativos nos casos de discriminação remuneratória.

As mudanças trazidas pela Lei nº60/2018 organizam-se em quatros pilares temáticos centrais (mais informação, mais transparência, presunção de discriminação remuneratória nos casos em que o trabalhador alegue ser discriminado e reforço dos poderes da ACT e da CITE) e muitas datas, que é importante manter debaixo de olho.

Um dos primeiros efeitos desta nova lei será a publicação pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP-MTSSS) de um “barómetro geral e setorial das diferenças remuneratórias entre mulheres e homens”, ainda no primeiro semestre deste ano.

Também na primeira metade de 2019, as empresas vão passar a ter de apresentar no seu relatório único — cujo prazo para a entrega termina a 15 de abril — informação nominativa dividida por géneros.

“Esta alteração tem, desde logo, uma dimensão pedagógica, na medida em que induz as empresas a refletirem sobre as suas práticas salariais, possibilitando uma análise interna sobre eventuais diferenças remuneratórias a partir de critérios objetivos“, explica o secretário de Estado do Emprego, em declarações aos ECO. Miguel Cabrita frisa também que esta mudança é “fundamental” para criar condições operacionais ao trabalho da GEP-MTSSS, nomeadamente na elaboração do barómetro já referido.

Ainda sobre o relatório único, a informação contida nesse documento passa a ser partilhada com os trabalhadores e com os sindicatos para “promover um ambiente de transparência salarial no mercado”, salienta o mesmo governante. Criam-se assim “melhores condições para que os trabalhadores possam avaliar a sua situação salarial relativamente aos seus pares”, reforça Cabrita.

no segundo semestre do ano (a partir de agosto), vai passar a ser exigido às empresas que adotem uma política remuneratória transparente.

Como se traduzirá na prática tal obrigação? “As empresas vão passar a ter de demonstrar, seja junto da inspeção de trabalho, seja junto da CITE, seja junto dos seus trabalhadores, seja ainda junto dos tribunais, que os salários que praticam são fixados de acordo com critérios objetivos como sejam os que decorrem do mérito, produtividade, assiduidade ou antiguidade”, esclarece o secretário de Estado.

A propósito, a partir desse mês, se um trabalhador se disser vítima de discriminação remuneratória, passa a caber à entidade empregadora “demonstrar que possuiu uma política salarial transparente”, isto é, o princípio consagrado passa a ser o da presunção do tipo de discriminação em causa. Nesses casos, a CITE passa ainda a poder emitir pareceres vinculativos.

Empresas discriminatórias têm 120 dias para apresentar plano de ação

Mudanças começam a ser sentidas já no primeiro semestre deste ano.

Além dos efeitos mais imediatos, há também alterações trazidas por esta nova lei que só se farão sentir em 2020. No primeiro semestre desse ano, o GEP-MTSSS irá publicar um balanço das diferenças remuneratórias entre homens e mulheres por empresa, profissão e níveis de qualificação, a partir do qual a ACT irá identificar as empresas cujos dados evidenciem diferenciais salariais entre géneros injustificadas.

A autoridade notificará, na sequência, as empresas em causa, que no prazo de 120 dias terão de apresentar um plano de avaliação das diferenças remuneratórias. Tal estratégia deverá ser aplicada durante 12 meses. Se as discrepâncias remuneratórias identificadas se mantiverem findo esse prazo, a situação passa a constituir uma contraordenação grave, podendo-se mesmo somar uma sanção acessória de privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos por um período de dois anos.

“Esta sanção acessória acresce à contraordenação nos casos em que se verifique reincidência e em que haja dolo ou negligência grosseira, tendo em conta efeitos gravosos para o trabalhador ou o benefício económico retirado pelo empregador com o incumprimento“, nota Miguel Cabrita, que frisa que o objetivo da lei não é sancionar, mas corrigir as diferenças remuneratórias entre géneros.

Esta lei não pretende onerar as empresas, não pretende impor exigências legais adicionais nem cria mais encargos burocráticos ou administrativos, mas tão só garantir que a igualdade entre homens e mulheres se torna mais efetiva nos casos em que porventura ainda não seja“, realça, nesse sentido, o secretário de Estado, que aconselha as empresas a refletirem sobre as suas práticas salariais internas em jeito de preparação para a entrada em vigor destas novas regras.

Mulheres ainda ganham menos 15% que homens

Mulheres ainda ganham menos 15% do que os homens, em Portugal.

Os números são dos Quadros de Pessoal 2017 (relatório publicado pelo GEP-MTSSS): As mulheres recebem, em média, cerca de 15% menos do que os homens.

“Apesar de haver exemplos muito positivos de boas práticas empresariais e até setoriais a este nível, continuamos a ter assimetrias significativas entre mulheres e homens”, sublinha o secretário de Estado do Emprego, que acrescenta: “As desigualdades de género estão profundamente enraizadas e, por isso, não basta legislar para corrigir”. É importante, contudo, referir que, em 2021, esta lei alarga-se às empresas com 50 trabalhadores ou mais.

Ainda sobre a evolução do fosso salarial entre géneros, o relatório Women in Work Index 2018 da PwC indica que Portugal foi segundo país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que registou um maior agravamento dessa diferença remuneratória entre géneros, de 2000 a 2016. Isto porque, explica a consultora, as oportunidades para as profissionais escassearam, nesse período, por terra lusitanas.

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Taxa turística no Porto afastou grupos para concelhos vizinhos

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2019

O presidente da APHORT defende alterações aos regulamentos da taxa turística aplicada no Porto.

A implementação da taxa turística do Porto fez afastar alguns grupos de turistas para municípios vizinhos, disse, este domingo, a associação hoteleira Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT).

“Ao longo deste primeiro ano de taxa turística no Porto, registou-se uma ligeira deslocação do mercado de grupos para fora da cidade, que optou por hotéis em municípios onde esta taxa não existe, em detrimento de hotéis do Porto, podendo concluir-se que este é um dos segmentos mais sensíveis ao fator preço”, avançou à Lusa Rodrigo Pinto Barros, presidente da APHORT.

O Regulamento da Taxa Municipal Turística do Porto foi aprovado em reunião do executivo camarário de 12 de dezembro de 2017 e deliberada em Assembleia Municipal a 18 de dezembro de 2017. A taxa turística no Porto, de dois euros por dormida, passou a ser aplicada desde 1 de março de 2018 a todos os hóspedes maiores de 13 anos até um máximo de sete noites consecutivas. A receita que a Câmara do Porto estima obter é de “seis milhões de euros por ano”, valor que servirá para “mitigar a pegada turística”, explicou na altura o presidente da autarquia, Rui Moreira.

O presidente da APHORT é contra a taxa turística e prefere a “devolução do IVA às autarquias como alternativa”. “Mas, se a taxa tiver mesmo de existir”, Rodrigo Pinto Barros considera que deveria ter “regulamentos mais interessantes”, como os que já existem noutras autarquias.

O regulamento que vigora em Vila Nova de Gaia – cidade vizinha do Porto – “não só inclui a existência de dois valores distintos da taxa para aplicação em diferentes períodos do ano, como prevê um leque de isenções mais alargado e uma política de proteção às famílias mais benéficas”, descreveu Rodrigo Pinto Barros.

Questionado sobre se neste ano chegaram algumas queixas à APHORT, Rodrigo Pinto Barros afirmou que o processo de introdução da taxa turística decorreu de “forma tranquila” junto dos associados, “sem a ocorrência de qualquer tipo de perturbação”.

A fiscalização da cobrança das taxas compete à Câmara Municipal, que periodicamente recebe, por parte dos hotéis, uma declaração com informação relativa à sua aplicação.

Em agosto de 2018, o valor da taxa turística rondava os 750 mil euros por mês, um valor 50% acima do previsto pelo município, disse na altura à Lusa o vereador com o pelouro da Economia, Turismo e Comércio, Ricardo Valente.

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May pede a deputados conservadores que deixem de lado “preferências pessoais”

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2019

A primeira-ministra britânica enviou uma carta aos 317 deputados da sua formação e pediu apoio a um acordo para o Brexit.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu aos deputados conservadores para deixarem de lado as “preferências pessoais” e unirem-se no apoio a um acordo sobre a retirada do Reino Unido da União Europeia.

May enviou uma carta aos 317 deputados da sua formação, perante as divisões que há entre eurocéticos e pró-europeus sobre o Brexit, que se concretizará em 29 de março. Isto depois de, na quinta-feira, ter sofrido no Parlamento mais uma derrota, ao perder por 303 votos contra 258 uma moção que pedia ao Governo para continuar a negociar com Bruxelas mudanças no acordo de saída.

A moção não era vinculativa, mas pôs de manifesto os problemas que May tem para controlar esse setor eurocético e conseguir uma maioria parlamentar para avançar com o seu plano negociado com Bruxelas durante quase dois anos.

Na missiva enviada aos deputados conservadores, divulgada este domingo, May afirma que o resultado da votação de quinta-feira foi “dececionante”, mas promete que o Governo continuará a trabalhar para conseguir mudanças no acordo negociado com Bruxelas sobre a polémica salvaguarda para a fronteira irlandesa, pensada para que não se volte a estabelecer uma fronteira visível entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

A chefe do Governo indica que voltará nos próximos dias a Bruxelas para se reunir com o presidente da Comissão europeia (CE), Jean-Claude Juncker, e que também falará com cada um dos líderes dos países do bloco europeu.

May expressa na sua carta o agradecimento aos deputados que apoiaram a moção de quinta-feira ao referir que demonstraram “determinação para encontrar um caminho em frente para o país” e agradeceu também o apoio do Partido Democrático Unionista (DUP), da Irlanda do Norte, do qual depende para governar depois de ter perdido a maioria absoluta nas eleições gerais de 2017.

A primeira-ministra adianta que, nos últimos dois anos e meio como líder, tentou ter em conta os diferentes pontos de vista dos deputados e pensou “cumprir o resultado do referendo” (de 2016). May sublinha que apoiou uma retirada da UE “negociada” que permita proteger a “estreita relação económica” com o bloco europeu e manter a “cooperação sobre segurança”.

A primeira-ministra reconhece os diferentes pontos de vista dos deputados, mas sublinha que fracassar na altura de fazer os “compromissos necessários” para conseguir um acordo de retirada suporá “defraudar” o povo do Reino Unido.

“O nosso partido pode fazer o que fez muitas vezes no passado, trabalhar mais além do que nos divide e juntarmo-nos atrás do que nos une, sacrificar, se for necessário, as nossas preferências pessoais pelo interesse nacional”, disse.

O governo britânico fará uma nova declaração sobre o processo do Brexit a 26 de fevereiro, seguida por um debate acompanhado por uma votação no dia seguinte, mas continua incerto quando terá lugar o ‘voto significativo’, a aprovação que o governo precisa do parlamento para ratificar o Acordo de Saída do Reino Unido da UE que garanta uma saída ordenada a 29 de março.

Na terça-feira, a primeira-ministra, a conservadora Theresa May, pediu mais tempo para negociar com os líderes europeus uma alternativa à solução para a Irlanda do Norte conhecida por backstop. A solução prevista no Acordo de Saída negociado entre o Londres e Bruxelas será ativada se após o período de transição, no final de 2020, não estiver concluído um novo acordo, mantendo o Reino Unido na união aduaneira europeia e a Irlanda do Norte sujeita a regras do mercado único.

Os líderes europeus têm reiterado indisponibilidade para renegociar o conteúdo do documento, mas May e Juncker concordaram em voltar a encontrar-se de novo no final do mês, numa data ainda por definir.

Mas May continua a argumentar que são precisas alterações legais vinculativas no texto para conseguir o apoio do parlamento britânico, tendo telefonado a vários homólogos europeus nos últimos dias, como o português António Costa.

A saída do Reino Unido da União Europeia está marcada para 29 de março, fim do prazo de dois anos previsto no artigo 50.º do tratado europeu para o processo de negociações.

O governo precisa de uma maioria de votos no parlamento ratificar um acordo que garanta uma saída ordenada do bloco, mas o texto negociado com Bruxelas foi rejeitado em 15 de janeiro por uma margem de 230 votos, juntando 118 deputados do partido Conservador e os 10 deputados do DUP aos partidos da oposição.

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