Gasolina sobe pela primeira vez em 12 semanas. Gasóleo também

Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. Depois de quedas consecutivas, que levaram a gasolina e o gasóleo para mínimos, haverá aumentos até dois cêntimos por litro.

Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. Depois de quedas consecutivas, que levaram a gasolina e o gasóleo para mínimos, haverá aumentos a partir de segunda-feira. A gasolina simples de 95 octanas vai registar uma subida mais expressiva do que o litro do diesel.

De acordo com fonte do setor, a gasolina prepara-se para ficar dois cêntimos mais cara na próxima semana, corrigindo assim da descida registada na última atualização de preços com base nas cotações da matéria-prima nos mercados internacionais.

Segundo dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio estava em 1,407 euros a 31 de dezembro, ou seja, antes da alteração à taxa de ISP, que baixou em três cêntimos, ditando uma redução de 3,7 cêntimos no valor pago pelos consumidores nos postos de abastecimento. Assim, o preço médio deverá estar nos 1,37 euros, podendo, assim, aumentar para 1,39 cêntimos, recuperando de mínimos de março de 2016.

Esta subida será a primeira em 12 semanas no caso da gasolina, refletindo a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais, evolução que vai também fazer aumentar o valor de venda do combustível mais utilizado em Portugal, o gasóleo. Enquanto a gasolina sobe dois cêntimos, o diesel deverá ficar 1,5 cêntimos mais caro.

O gasóleo simples está a ser comercializado, em média, a 1,272 euros, de acordo com os dados da DGEG, sendo que com a atualização no arranque da semana deverá aproximar-se dos 1,30 euros, recuperando de máximos do arranque do ano passado.

(Notícia atualizada ás 11h00 com mais informação)

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Tribunal da Relação do Porto dá seguimento a Armando Vara para prisão de Aveiro

  • ECO
  • 4 Janeiro 2019

O antigo ministro foi condenado, em 2017, a cinco anos de prisão efetiva por tráfico de influências, no âmbito do processo Face Oculta.

Armando Vara estará prestes a ser preso no âmbito do processo Face Oculta. A parte do processo relativa ao antigo ministro foi remetida, na manhã desta sexta-feira, pelo Tribunal da Relação do Porto para a primeira instância, segundo noticia o jornal Expresso. O tribunal dá assim seguimento à condução para a cadeia de Évora.

“O traslado relativo ao arguido Armando Vara foi transferido esta manhã da secção central do tribunal para a secção específica, sendo que já tinha sido enviado pelo Tribunal da Relação do Porto a 27 de dezembro”, afirmou o juiz-presidente da Comarca de Aveiro, Paulo Brandão, em declarações ao Expresso. A decisão final de ordem de condução terá de ser dada pela juíza Marta de Carvalho.

O Tribunal da Relação do Porto condenou Armando Vara, em abril de 2017, a cinco anos de prisão efetiva por tráfico de influência. Esta instituição negou o recurso que foi interposto pela defesa. Em setembro de 2014, Armando Vara tinha já sido condenado pelo Tribunal de Aveiro a cinco anos de prisão efetiva por três crimes de tráfico de influência.

O processo “Face Oculta”, que começou a ser julgado em 2012 no Tribunal de Aveiro, está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do setor do Estado e privadas.

Na primeira instância, dos 36 arguidos, 34 pessoas singulares e duas empresas, 11 foram condenados a penas de prisão efetiva, entre os quais se incluem Armando Vara e José Penedos. Os restantes receberam penas suspensas, condicionadas ao pagamento de quantias entre os três e os 25 mil euros a instituições de solidariedade social.

A pena mais gravosa (17 anos e meio de prisão, em cúmulo jurídico) foi aplicada a Manuel Godinho, que foi condenado por 49 crimes de associação criminosa, corrupção, tráfico de influência, furto qualificado, burla, falsificação e perturbação de arrematação pública, resultando em 87 anos e 10 meses a soma das penas parcelares.

(Notícia atualizada às 11h10)

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Inflação abranda em Portugal. Fixa-se em 1,6% na Zona Euro

  • Guilherme Monteiro e Lusa
  • 4 Janeiro 2019

Dezembro trouxe uma ligeira desaceleração do crescimento dos preços no país. A taxa desceu para 1,6% na Zona Euro.

Dezembro trouxe uma ligeira desaceleração do crescimento dos preços em Portugal. A taxa situou-se em 0,7%, reduzindo a inflação no acumulado do ano para 1%, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Na Zona Euro, a taxa fixou-se em 1,6%, de acordo com o Eurostat.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 0,7% em dezembro, desacelerando não só relativamente ao período homólogo como também ao mês de novembro, segundo a estimativa rápida do INE revelada esta sexta-feira.

Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, a taxa situou-se em 0,6%, quando no mês anterior tinha sido de 0,5%, refere o INE. A taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído de 4,7% em novembro para 1,5% em dezembro.

A taxa de variação média estimada do IPC para 2018 foi 1,0%, menos 0,4 pontos percentuais que o apurado para o ano anterior.

Inflação abranda na Zona Euro

Tal como aconteceu em Portugal, também nos restantes países do euro assistiu-se a um abrandamento da subida dos preços. De acordo com o Eurostat, a taxa de inflação anual da Zona Euro recuou para os 1,6% em dezembro, face aos 1,9% de novembro.

O setor da energia é o que deverá ter conhecido a maior taxa de inflação este mês (5,5% abaixo dos 9,1% de novembro), seguindo-se o da alimentação, álcool e tabaco (1,8%, que se compara com os 1,9% do mês precedente), o dos serviços (1,3%, estável face ao mês anterior) e o dos bens industriais não energéticos (0,4%, estável face a novembro).

Um novo boletim, já com dados para os Estados-membros, está agendado para 17 de janeiro.

(Notícia atualizada às 10h28 com mais informação)

 

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Huawei castiga dois funcionários por usarem Twitter da empresa com iPhone

  • Lusa e ECO
  • 4 Janeiro 2019

A chinesa Huawei vai castigar dois funcionários que usaram um iPhone para mandar uma mensagem através da conta de Twitter da empresa.

A gigante chinesa das telecomunicações Huawei sancionou dois funcionários por terem utilizado um iPhone para desejar um bom ano novo numa publicação na conta oficial de Twitter da empresa, noticiou um portal online chinês. A publicação indicava “via Twitter para o iPhone”.

Numa nota interna, a Huawei informou que irá despromover um dos funcionários e reduzir o seu salário, enquanto o segundo não poderá ser promovido este ano. O erro, como explica a nota interna da Huawei, ocorreu na empresa subsidiária de marketing Sapient.

A equipa desta empresa não conseguiu ligar-se à rede privada VPN virtual – um mecanismo usado na China para contornar a censura cibernética que bloqueia páginas como Twitter, Facebook ou Google -, obrigando os funcionários a utilizarem os seus telemóveis com recurso a um cartão SIM de Hong Kong, que lhes permite aceder a essas páginas bloqueadas em território chinês.

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Juros de mora por dívidas ao Estado baixam. Taxa fixada em 4,825%

A taxa de juros de mora volta a recuar em 2019, ficando agora fixada em 4,825%. Esta taxa incide sobre as dívidas ao Estado e a outras entidades públicas.

Este ano, se se atrasar no pagamento de dívidas ao Estado contará com uma taxa juros de mora ligeiramente mais branda do que aquela de que seria alvo em 2018. De acordo com o aviso publicado, esta sexta-feira, em Diário da República, a partir deste mês, a taxa em causa passa a estar fixada em 4,825%, valor que compara com os 4,857% em vigor no último ano. Este é o sétimo ano consecutivo de descida.

“Em cumprimento do disposto no artigo 3º do Decreto-Lei nº73/99, de 16 de março, fixa-se a taxa de juros de mora aplicáveis às dívidas ao Estado e outras entidades públicas em 4,825%”, explica o documento referido.

No ano passado, a taxa de juros de mora tinha recuado para 4,857% face aos 4,966% fixados em 2017. Este é, assim, o sétimo ano consecutivo em que se regista um recuo: a última vez que os juros de mora ao Estado aumentaram foi em 2012 (subiram para os 7,007%).

Por lei, esta taxa incide sobre as dívidas provenientes de contribuições, impostos, taxas e outros rendimentos (quando pagos depois do prazo de liquidação voluntária), desvios de dinheiros, quantias autorizadas e despendidas fora das disposições legais ou custas contadas em processo de qualquer natureza.

De notar que esta taxa é fixada anualmente pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), mediante aviso publicado no Diário da República. Vigora para todo o ano, desde o dia 1 de janeiro.

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Já há mais de um milhão de sites .pt. Só em 2018 foram criados mais de 100 mil

  • Lusa
  • 4 Janeiro 2019

A Associação DNS.PT, que gere o .PT, diz que Portugal está na moda e que as empresas deixaram de ter vergonha de ter um domínio português.

A Associação DNS.PT, que gere o domínio da internet .pt, contabilizou 107.850 novos registos diretos em 2018, “o melhor ano de sempre”, adiantou a presidente do conselho diretivo do organismo, Luísa Gueifão, à Lusa.

A responsável assinalou que existiu “uma conjunção de fatores” que conduziram a este resultado, incluindo o lançamento de uma nova marca no ano passado, acompanhada de uma campanha de posicionamento.

Além disso, realçou Luísa Gueifão, a associação comemorou 30 anos em 2018 e atingiu, no início do ano, a marca de um milhão de registos, “e isso faz com que as pessoas estejam mais atentas à importância de ter um domínio .pt”, realçou.

No ano passado, houve vários meses com um desempenho crescente. A evolução nos registos começou em janeiro, com 10.693 novos domínios. Em março, a associação contabilizou 10.125 novos registos e em outubro obteve 9.488. Novembro fechou com 9.870 novos registos, revelou a DNS.PT.

Portugal está na moda, as empresas deixaram de ter vergonha de ter um domínio .pt e passaram a ver este facto como forma de orgulho, e isso fez com que as pessoas registem mais [domínios]”, garantiu Luísa Gueifão.

Segundo a presidente do organismo, “existia uma certa ideia de que ter um domínio .com tornaria as empresas mais internacionais”, mas a “Internet não tem fronteiras”, salientou.

A associação tem também levado a cabo “ações de sensibilização no que diz respeito ao desenvolvimento de competências digitais junto dos mais jovens, dos mais idosos, daqueles que não têm acesso a estas tecnologias de informação”, que têm contribuído para dar a conhecer a DNS.PT.

Segundo Luísa Gueifão, “neste momento, as pessoas percebem que o .pt é um domínio de confiança e apostam cada vez mais nisso. O que acaba por ser um entrave é o nível de digitalização, que é ainda muito baixo”, salientou.

A líder da associação recordou ainda que o organismo assinou protocolos com o Ministério da Justiça para que as empresas na hora tenham automaticamente um domínio em .pt e conta com um projeto “com o Ministério da Economia para em três anos haver a digitalização de 50 mil PME [Pequenas e Médias Empresas] que vão optar pelo .pt”.

A DNS.PT é associação privada sem fins lucrativos, que tem como associados a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), a Associação da Economia Digital (ACEPI) e a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).

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Pesados com desconto até 64% no valor das portagens nas autoestradas interior

  • ECO
  • 4 Janeiro 2019

Medida em vigor desde 1 de janeiro cria um regime base para pesados de empresas de todo o país e um regime alargado para veículos de empresas do interior que traz descontos até 64%.

O novo regime das portagens no interior entrou em vigor a 1 de janeiro e trouxe descontos nas portagens de sete autoestradas do interior na ordem de 17% a 64% para as empresas, escreve o Jornal de Notícias (edição em papel) esta sexta-feira.

A medida inscrita no Orçamento do Estado prevê a criação de dois sistema. Por um lado, o regime-base que se aplica a todos os pesados de mercadorias que circulam nas sete autoestradas abrangidas e que prevê descontos de 17% durante o dia e 28% à noite.

Por outro lado, cria-se o regime alargado que abrange os ligeiros e pesados de mercadorias, mas apenas de empresas sediadas em territórios de baixa densidade. Neste caso, o desconto é de 47% durante o dia e 64% no período noturno.

Em termos práticos, uma viagem pela A25 da Beira Litoral e Beira Alta por um veículo de mercadorias de uma empresa sediada no interior, pagava em 2018 a quantia de 20,60 euros no período noturno. Agora, com a nova medida inscrita no Orçamento do Estado, a empresa passa a ter que desembolsar 7,40 euros.

Para que uma empresa possa ser elegível para o regime alargado não basta estar sediada num território de baixa densidade. Tem ainda de ter mais de metade dos seus trabalhadores efetivos a viverem nesses territórios e não terem dívidas ao Estado.

As empresas que queiram aceder ao regime alargado têm até 31 de março para se inscreverem junto do Instituto dos Transportes e da Mobilidade. Para beneficiar tanto do regime base como do alargado é obrigatório ter Via Verde.

A medida que o Governo estima trazer poupanças para as empresas na ordem dos 12 milhões euros vai ser promovida esta sexta-feira pelo Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, em Mangualde.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 4 Janeiro 2019

Google transferiu 20 mil milhões para paraíso fiscal, EUA e China retomam negociações, Huawei sanciona dois funcionários e criadores do Pokémon Go levantam 190 milhões.

O último dia da primeira semana de 2019 fica marcado pela revelação de que a Google transferiu 20 mil milhões de euros para um paraíso fiscal e pelo agendamento das negociações entre a China e os Estados Unidos sobre as suas relações comerciais. Em Londres, foram detidos três ex-banqueiros do Credit Suisse. E a Huawei vai despromover dois funcionários por terem usado um produto da Apple para mandar uma mensagem de ano novo através da conta de Twitter da marca. Ano novo, jogo novo? A Niantic está a preparar novidades.

Reuters

Google transfere 20 mil milhões para paraíso fiscal

A norte-americana Google transferiu, em 2017, 19,9 mil milhões de euros para as Bermudas de modo a escapar aos impostos. Isto de acordo com a Câmara de Comércio Holandesa, que refere que foi usada uma subsidiária da multinacional na Holanda para transferir as receitas obtidas fora dos Estados Unidos para um empresa irlandesa cuja casa-mãe está localizada nas Ilhas Bermudas, um paraíso fiscal. “Pagamos os nossos impostos e cumprimos as leis tributárias em todos os países em que operamos em todo o mundo”, já reagiu a Google.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

CNBC

Guerra comercial? China e EUA retomam negociações na próxima semana

O ministério chinês do Comércio confirmou, esta sexta-feira, que uma delegação norte-americana de alto nível visitará Pequim, na próxima semana, para negociar um acordo que permita apaziguar as disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O vice representante do Comércio dos Estados Unidos, Jeffrey Gerrish, vai liderar a delegação em conversas “ativas e construtivas”, segundo o comunicado do ministério.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre / conteúdo em inglês).

Financial Times

Detidos três ex-banqueiros envolvidos na dívida oculta de Moçambique

As autoridades britânicas prenderam, a pedido da Justiça dos Estados Unidos, três antigos banqueiros do Credit Suisse envolvidos nos empréstimos a empresas públicas moçambicanas, no âmbito da investigação às chamadas dívidas ocultas. O processo, que envolve também o antigo ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang, abarca a atuação de três antigos banqueiros que intermediaram empréstimos a empresas públicas moçambicanas realizados à margem das contas, no valor de mais de 2 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Huawei castiga dois funcionários por usarem Twitter da empresa com um iPhone

A gigante chinesa das telecomunicações Huawei sancionou dois funcionários por terem utilizado um iPhone para desejar um bom ano novo numa publicação na conta oficial da empresa no Twitter da empresa. Numa nota interna, a Huawei informou que irá despromover um dos funcionários e reduzir o seu salário, enquanto o segundo não poderá ser promovido este ano.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Criadores do Pokémon Go levantam 190 milhões de dólares

A Niantic — startup responsável pela criação do Pokémon Go — levantou 190 milhões de dólares (cerca de 167 milhões de euros), no final de 2018, revelam os documentos enviados à Securities and Exchange Comission (equivalente à portuguesa Comissão do Mercado de Valores Mobiliários). Esta ronda de financiamento, na qual participaram 26 investidores, acontece num momento em que a startup está a preparar o lançamento do seu próximo jogo de realidade aumentada. O jogo em causa deverá chamar-se Harry Potter: Wizards Unite.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre / conteúdo em inglês).

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Deputados podem vir a ter três subsídios fundidos num só

  • ECO
  • 4 Janeiro 2019

Depois das polémicas de 2018, o Parlamento está agora a estudar a fusão dos três subsídios de deslocação concedidos aos deputados num só.

Se a proposta apresentada, na quinta-feira, por Jorge Lacão avançar, os deputados podem vir a receber apenas um subsídio para deslocações em trabalho político a qualquer ponto do país, em vez dos atuais três para viagens aos círculos eleitorais e ao resto do país. A medida foi colocada em cima da mesa pelo parlamentar socialista, no âmbito do grupo de trabalho dedicado à revisão do regime dos subsídios de deslocações dos deputados, avança o Público (acesso condicionado). Isto na sequência das várias polémicas em torno desta matéria registadas no último ano.

Atualmente, os deputados acumulam três apoios deste tipo: um para o transporte entre a sua residência e a Assembleia da República, outro para deslocação ao círculo eleitoral (ao qual se somam ajudas de custo à atividade no círculo eleitoral) e um outro para deslocações em trabalho político em todo o território nacional.

O que o socialista Jorge Lacão propõe agora é que estes subsídios sejam suprimidos, alocando-se as verbas em causa a um só apoio, o que pode acontecer de duas formas: ou se estipula um subsídio geral ou se concedem despesas de representação (consideradas, a nível fiscal, um complemento remuneratório, o que significaria que tal apoio seria sujeito a IRS).

De notar que nenhuma dessas hipóteses implica o reforço ou a diminuição dos encargos financeiros da Assembleia da República.

Esta proposta chega pouco depois das polémicas com subsídios que envolveram alguns deputados dos Açores e da Madeira, no final de 2018. Em causa estavam parlamentares que fizeram somar ao subsídio social de mobilidade (que compensa os insulares por viagens para o continente) os 500 euros semanais concedidos pelo Parlamento em ajudas de deslocação (mesmo que não façam a viagem). Sobre as deslocações para as regiões autónomas, ainda não foi apresentada nenhuma proposta no âmbito do grupo de trabalho referido.

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Europa recupera. Lisboa avança à boleia da Galp

Lisboa segue a recuperação das restantes praças europeias. Expectativa quanto ao fim da guerra comercial entre a China e os EUA está a puxar pelas ações na última sessão da primeira semana de 2019.

Depois de sessões marcadas por quedas acentuadas, as praças europeias voltam aos ganhos. A expectativa quanto ao fim da guerra comercial entre a China e os EUA está a puxar pelas ações do Velho Continente na última sessão da semana, com a bolsa nacional a acompanhar o movimento. Avança à boleia da Galp Energia.

Receios quanto ao abrandamento da economia global, num contexto de guerra comercial, pesaram nas bolsas nestas primeiras sessões do novo ano. Contudo, com a China e EUA a confirmarem um encontro na próxima semana para tentar um acordo que ponha fim a este diferendo, os investidores estão a respirar de alívio. O Stoxx 600 segue a ganhar 0,8%.

A generalidade das praças europeias está a recuperar, registando ganhos perto de 1%. E Lisboa não é exceção, com o PSI-20, o índice de referência do mercado português, a somar 0,91% para 4.789,43 pontos, com 16 das 18 cotadas que o compõem a apresentarem um desempenho positivo.

A Galp Energia destaca-se pela positiva, puxando pelo índice. A petrolífera soma 1,75% para 14,21 euros, recuperando das quedas recentes, mas beneficiando da valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent segue a ganhar 1,34% para cotar nos 56,70 dólares em Londres.

EDP e EDP Renováveis também ajudam a bolsa, assim como as empresas do setor papeleiro, com a Altri a somar 2,39% e a Navigator a ganhar 1,56%. A Semapa, que controla a Navigator, é a cotada que mais sobe. Está a valorizar 3,45% para cotar nos 13,20 euros por ação.

O BCP soma 0,78% para 23,25 cêntimos, enquanto no retalho, a Jerónimo Martins ganha 0,15% e a Sonae apresenta uma valorização de 0,62%. A Sonae Capital, por seu lado, lidera as quedas, recuando 0,46% para 86,6 cêntimos, sendo este desempenho negativo acompanhando apenas pela REN que cede 0,16%.

(Notícia atualizada às 8h10 com mais informação)

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2018 foi o ano de maior investimento estrangeiro desde criação da AICEP

  • Lusa
  • 4 Janeiro 2019

Ministro dos Negócios Estrangeiros considera que "2018 foi o ano mais fértil em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP".

O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que “2018 foi o ano mais fértil em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP”, enaltecendo os resultados vastos e significativos da diplomacia portuguesa no ano passado.

Augusto Santos Silva foi o primeiro a discursar ao final da tarde desta quinta-feira na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República dos chefes de missão, embaixadores e cônsules-gerais de Portugal acreditados junto de vários Estados e organizações internacionais, em Lisboa, destacando que os “resultados da diplomacia portuguesa em 2018 são muito vastos e muito significativos, qualquer que seja o ângulo” que se considera.

“Se olharmos para outras áreas muito importantes da nossa política externa, designadamente do ponto de vista da captação do investimento, pois o ano de 2018 foi o ano mais fértil em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal], revelou.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, foram “mais de 1200 milhões de euros captados ao longo de 2018”.

De acordo com a página oficial da AICEP, esta resultou da fusão, em 2007, entre a API (Agência Portuguesa para o Investimento) e do ICEP (Instituto do Comércio Externo de Portugal).

“[2018] Foi o ano em que o peso das nossas exportações no produto subiu ao seu valor mais alto de sempre, 43%, e a perspetiva é que continue a aumentar”, destacou ainda o ministro.

Para Augusto Santos Silva, “a melhor maneira de garantir os bons sucessos no ano que agora se inicia é recordar os resultados do ano que agora terminou”.

Assim, o governante lembrou a eleição de António Vitorino para a Organização Internacional das Migrações, a importância da diplomacia portuguesa na eleição de Mário Centeno para o Eurogrupo, individualizando ainda, no âmbito da CPLP, as “duas importantíssimas do Presidente da República de Angola a Portugal e do primeiro-ministro de Portugal a Luanda”.

“Se olharmos do ponto de vista de outros relacionamentos bilaterais, pois 2018 foi um ano cheio”, destacou, dando nota do “papel de Portugal como pivô, como parte da ordem europeia e da ordem internacional”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, dirigindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa, justificou a recordação destes factos como sendo “a melhor garantia da excelência” da diplomacia portuguesa e também “a melhor garantia do empenhamento para 2019”.

“Mas também recordo estes factos para lhe agradecer a si, senhor Presidente, pessoalmente porque estes sucessos, estes resultados têm duas razões essenciais. A primeira razão é a total articulação, eu diria a perfeita sintonia, entre a Presidência da República e o Governo em matéria de política externa”, elogiou.

Esta sintonia, na opinião de Santos Silva, “dá uma coerência e uma força absolutamente impressionante à política externa”.

“Mas a segunda razão é o papel próprio, específico do Presidente da República no que diz respeito a componentes essenciais da projeção da nossa imagem e do nosso papel do mundo”, detalhou.

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Hoje nas notícias: Subsídios, alojamento local e T-Roc

  • ECO
  • 4 Janeiro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

Depois da polémica gerada em torno das viagens dos deputados, o socialista Jorge Lacão propõe que os três subsídios previstos para deslocações em trabalho político sejam fundidos num só. O dia fica ainda marcado pela proposta do PS para o alojamento local, que pretende limitar este tipo de arrendamento de curta duração nos prédios de habitação. Há boas notícias para quem conduza camiões à noite e até sinais de que os emigrantes qualificados estão dispostos a regressar a Portugal. Adivinha qual o modelo da VW mais vendido em Portugal?

Deputados podem vir a ter três subsídios num só

Se a proposta apresentada por Jorge Lacão avançar, os deputados podem vir a receber não três subsídios para deslocações em trabalho político aos círculos eleitorais e ao resto do país, mas apenas um para deslocações a qualquer ponto do país. A medida foi colocada em cima da mesa pelo deputado socialista, no âmbito do grupo de trabalho da Assembleia da República dedicado à revisão do regime de subsídios de deslocações dos deputados. Isto na sequência das várias polémicas em torno desta matéria registadas no último ano. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

PS insiste em limitar alojamento local nos prédios de habitação

A proposta de lei de bases da habitação apresentada pelos socialistas estabelece que o arrendamento de curta duração fica sujeito a uma autorização “específica” das autarquias, distinguindo o uso do imóvel para habitação ou para alojamento local. O texto do PS — que será votado esta sexta-feira — introduz assim uma exigência que ainda não existe, isto é, um apartamento com uso habitacional pode, atualmente, ser usado para arrendamento de curta duração sem que seja necessária qualquer licença específica. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

T-Roc já é o quarto modelo mais vendido da VW em Portugal

O modelo T-Roc já ultrapassou as mil unidades vendidas por terras lusitanas, consagrando-se o mais vendido, no que diz respeito ao universo Volkswagen, no mercado nacional. De acordo com a Sociedade de Importação de Veículos Automóveis (SIVA), a greve dos estivadores no porto de Setúbal “afetou” as vendas, já que esta marca automóvel foi obrigada a recorrer a outros portos para importar carros. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Desconto de 64% nas portagens para camiões que circulem à noite

Em 2019, os camiões que circulem à noite vão beneficiar de um desconto de 64% nas portagens. Isto nas autoestradas do interior do país. Recorde-se que este ano está também prevista a redução de 15% a 25% das portagens para os veículos de transporte de mercadorias que circulem nesses territórios. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Três em cada quatro emigrantes qualificados admitem regressar a Portugal

Muitos portugueses emigraram nos anos da crise. Mas muitos deles admitem regressar, especialmente os emigrantes qualificados, revela o Guia do Mercado Laboral, realizado por uma consultora na área do emprego e do recrutamento especializado. 78% dizem ter vontade de voltar ao país natal. Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre).

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