Trabalhadores da TSF exigem explicações e admitem greve

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

Os trabalhadores da TSF reuniram em plenário e exigem esclarecimentos da administração da Global Media em dez dias. Se não as receberem, avançam para a greve.

Os trabalhadores da rádio TSF ameaçam recorrer à greve se a administração da Global Media não esclarecer, no prazo de dez dias, questões relacionadas com a anunciada reestruturação do grupo. “Os trabalhadores da TSF decidiram conceder um prazo de dez dias para obter uma resposta – por escrito – por parte dos destinatários, findo o qual se reservam o direito de utilizar todas as formas de luta ao seu dispor, incluindo o recurso à greve”, lê-se num comunicado divulgado este sábado.

Segundo o comunicado, “desde o anúncio da nova reestruturação [do Global Media Group], a instabilidade na TSF tem sido grande, agravada por atrasos no pagamento de salários a trabalhadores efetivos e colaboradores”.

Reunidos em plenário na sexta-feira, os trabalhadores da TSF decidiram, “com o apoio do Sindicato dos Jornalistas e do Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações e Comunicação Audiovisual”, exigir ao presidente do Global Media Group, Daniel Proença de Carvalho, e aos acionistas Kevin Ho, José Pedro Soeiro e Rolando Oliveira um esclarecimento, por escrito e no prazo de dez dias, a várias questões que querem ver clarificadas.

Desde logo, os trabalhadores daquela rádio querem “um esclarecimento claro e cabal de quem tem poder de decisão dentro da empresa sobre a reestruturação anunciada, incluindo rescisões por mútuo acordo e um eventual despedimento coletivo, número de trabalhadores a dispensar, critérios para esses despedimentos e datas para que esta reestruturação avance”.

Exigem também a divulgação imediata das contas de 2018, “com as devidas explicações sobre as opções de gestão que levaram ao atual estado do Global Media Group, nomeadamente investimentos feitos em áreas que não tiveram o retorno esperado, prejudicando todo o grupo”.

Também a demissão do diretor da TSF, Arsénio Reis, anunciada em 7 de novembro e contestada pelos trabalhadores, é alvo de um pedido de clarificação, uma vez que as explicações avançadas pela empresa para esta saída “não convenceram os trabalhadores”.

Ainda é pedido “um esclarecimento cabal sobre o futuro do grupo, nomeadamente em termos editoriais, e em especial daquilo que se pretende para a TSF – Rádio Notícias”, o cumprimento do pagamento de salários aos trabalhadores, “efetivos e colaboradores”, e o “cumprimento do pagamento de subsídio de Natal”.

Na quinta-feira, dia 7, a Global Media anunciou que o jornalista Arsénio Reis ia deixar a direção editorial da rádio TSF para exercer novas funções relacionadas com a internacionalização do grupo. “No contexto da reestruturação do Global Media Group e das estratégias em curso para as suas várias marcas, Arsénio Reis foi convidado a aceitar um novo desafio, estratégico, ligado à internacionalização do grupo e a uma nova visão de futuro”, indicava o comunicado interno a que a Lusa teve acesso.

Arsénio Reis, na direção da rádio desde julho de 2016, vai ser substituído interinamente por Pedro Pinheiro, atualmente diretor-adjunto. Rosália Amorim, diretora do suplemento de economia da Global Media, o Dinheiro Vivo, foi apontada como futura diretora da TSF, mas não há qualquer confirmação oficial.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Investir, apostar ou vender. Sete fintech para ganhar dinheiro através do smartphone

Criptomoedas, crowdfunding imobiliário ou apostas desportivas. O ECO andou pelo Web Summit à procura de novas soluções que permitem investir e gerar retornos a partir do telemóvel.

Não, não se trata exclusivamente de criptomoedas (apesar de haver muitas) nem daqueles sites duvidosos em que se tem de assistir a publicidades sucessivas para receber alguns cêntimos. A ideia de fazer dinheiro online não é nova, mas está a tornar-se cada vez mais real. As fintech estão em força nos mercados financeiros, tornando os investimentos mais acessíveis e reduzindo os custos.

As empresas tecnológicas do setor financeira foram um dos grandes temas do Web Summit 2019. Tal como acontece em quase todos os setores, a digitalização da economia está a mudar a relação das pessoas com as suas finanças e a dos bancos com os seus clientes. Há cada vez mais serviços que podem fazer-se a partir do telemóvel ou do computador e proliferam os bancos e corretoras digitais.

Por um lado, os supervisores financeiros europeus têm alertado para os riscos e desafios de novas soluções que, nalguns casos, ainda não são reguladas, o que até já levou as fintech portuguesas a pedirem regulação específica. Por outro, as principais vantagens — maior conveniência, simplicidade e rapidez, a par de menores custos — desta tendência têm aumentado o interesse dos utilizadores portugueses.

Plataformas de negociação multi-ativos (com produtos para todos os gostos e perfis de risco), investimento em projetos de imobiliário ou clubes de futebol e até mesmo uma bolsa de valores para ténis. O ECO andou pela Web Summit à procura dos bancos e corretoras digitais com solução inovadoras disponíveis para os investidores em Portugal. Conheça-as aqui:

1. eToro

É uma fintech israelita, está presente em 140 países e tem 12 milhões de utilizadores. A eToro é uma plataforma digital de investimento multi-ativos, sendo que a principal característica é permitir “copiar” a estratégia de investimento de outros utilizadores e, mais recentemente, de portefólios de sucesso. Para atrair mais pessoas em Portugal, eliminou as comissões da negociação de ações e ETF (em outros ativos tem comissões que dependem do produto) e incluiu na carteira títulos de três cotadas do PSI-20: BCP, EDP e Jerónimo Martins.

2. Revolut

É mais conhecida pelos depósitos em várias divisas diferentes — tendo anunciado recentemente que vai começar a conceder crédito já em dezembro –, mas não é a única funcionalidade da Revolut. A app permite a compra e venda de ações, bem como de moedas digitais como bitcoin, Litecoin ou Ethereum. No casos das ações, são norte-americanas (o objetivo é alargar a títulos dos mercados europeu e britânico, tal como a ETF) e a negociação é gratuita. Já as criptomoedas, são 25 divisas diferentes, sendo que cobra uma comissão de 1,5% por cada transação. Caso o utilizador não tenha dinheiro na sua conta na Revolut, a aplicação é ainda capaz de converter qualquer criptomoeda, em dinheiro.

3. Bitwala

Apresenta-se como a primeira plataforma tudo em um. A alemã Bitwala combina uma conta bancária, com uma carteira digital de bitcoin e transações desta criptomoeda. É regulada pela autoridade financeira da Alemanha e a conta está, na prática, alojada num banco alemão. A vantagem é que depósitos até 100 mil euros estão protegidos pela garantia de depósitos no país e oferece ainda um cartão de débito Mastercard. É possível negociar 24 horas por dia e todos os dias da semana, sendo que até à transação de 15.000 euros em bitcoins, a comissão fixa é de 1%.

4. Profitus

Das criptomoedas, para ativos mais tradicionais, mas igualmente na moda. A Profitus é uma plataforma lituana de investimento em projetos de imobiliário, em que é possível colocar desde 50 euros. O investimento médio é, no entanto, de quase 10.000 euros. Todos os meses, os investidores recebem na sua conta os juros — a taxa média é de 10,86% — até ao projeto atingir a maturidade. Há uma comissão de 1,5% sobre todos os fundos (valor do investimento e dos juros).

5. Globatalent

Do mesmo género é a Globatalent, mas para o desporto. Há campanhas (que duram três a seis meses) relacionadas com atletas e clubes em que se pode investir, através da compra de tokens. Na prática, clubes e atletas cedem ao Globatalent uma percentagem das bilheteiras ou direitos televisivos (em antecipação) em troca deste financiamento que é distribuído pelos investidores. Os ganhos — pagos anualmente — têm por base as conquistas desportivas e há um simulador de rendimentos. Assim que a campanha termina é listada na “bolsa” da plataforma, onde pode ser vendida e antecipar o pagamento dos retornos. Um pormenor: tem o apoio do tenista português João Sousa.

6. Betmarkets

Ainda se lembra de como funciona a eToro? É semelhante, mas para apostas desportivas. A portuguesa Betmarkets, criada em 2017, permite a utilizadores em 50 países apostarem em resultados de jogos. Mas tem um pormenor. Podem-se “copiar” apostas de um dos 25 “especialistas”. Não tem custos fixos associados, mas se os “especialistas” derem ganhos, também recebem retornos. Se a aposta não for certeira, não se paga nada a quem se copiou. Mas cuidado: como ainda está em versão Beta, os ganhos ainda não podem ser retirados da conta e são usados para novas apostas.

7. StockX

Funciona como uma bolsa de valores, mas o que se transaciona são ténis ou carteiras de luxo. Na StockX há um único preço para um produto (mesmo que esteja a ser revendido por centenas de vendedores diferentes) e todos os produtos são autenticados. As comissões pagas variam entre os 9,5% e os 8% (baixando quanto maior o número de produtos do vendedor) e o envio fica a cargo também do vendedor. Se tem uma coleção em bom estado guardada no sótão a ganhar pó, a StockX pode ser uma hipótese. O risco é querer comprar em vez de vender.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bloco de Esquerda defende englobamento no IRS para criar mais justiça fiscal

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

"O que nós queremos é simultaneamente alivio fiscal para quem trabalha e mais justiça fiscal no nosso país, cobrando a quem ganha muito e não tem pago a sua devida parte", afirmou Catarina Martins.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) defendeu este sábado o englobamento de rendimentos no IRS como forma de aliviar a carga fiscal para quem trabalha e criar mais justiça fiscal, cobrando a quem ganha rendimentos de capital.

“O que nós queremos é, simultaneamente, alivio fiscal para quem trabalha e mais justiça fiscal no nosso país, cobrando a quem ganha muito e não tem pago a sua devida parte”, afirmou Catarina Martins.

A líder do BE, que falava à margem de uma visita que fez ao Festival dos Míscaros, que decorre no Fundão, explicou que o seu partido colocou em cima da mesa de negociações com o Governo que estão em curso, esta medida dupla sobre o IRS. “É preciso aliviar o IRS de quem trabalha. Quem trabalha em Portugal paga muitos impostos sobre o seu salário e sobre a sua pensão. E nós temos há muito uma discussão com o ministro Mário Centeno sobre a necessidade de criar mais escalões [IRS]”, frisou.

Catarina Martins sublinhou ainda que o Governo acabou por criar, na última legislatura, mais escalões de IRS, mas entende que é possível no próximo Orçamento de Estado, continuar esse caminho de alivio fiscal para quem vive do seu salário ou da sua pensão, criando mais escalões de IRS.

“Ao mesmo tempo, propomos uma medida de justiça fiscal que é o englobamento no IRS para que aquelas pessoas cujo rendimento não vem do trabalho, mas vem por exemplo de ações, paguem de impostos o mesmo que paga quem vive do seu salário ou da sua pensão. Porque, um país em que o salário e a pensão pagam mais impostos do que os rendimentos do capital é um país injusto”, afirmou.

A líder do BE entende que a forma certa de construir alivio fiscal para quem vive do seu trabalho, salário ou pensão e pagarem menos impostos, passa por fazer, ao mesmo tempo, um caminho de englobamento do IRS. “Isso faz que quem ganhe milhões com rendimentos de capital e rendimentos prediais passe a pagar taxas de IRS iguais às pessoas que pagam a taxa sobre o seu salário e a sua pensão”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 regras para garantir os seus direitos nas compras online

A quadra natalícia é propícia às compras online, já que estas permitem evitar filas e aproveitar promoções à medida em campanhas como o Black Friday ou a Cyber Monday. Mas faça valer os seus direitos.

Com a quadra natalícia a aproximar-se, são muitos portugueses que optam por fazer compras online para evitar as enchentes e as filas nos centros comerciais. À distância de um clique e sem sair do sofá têm ao dispor uma grande variedade de produtos, com a ajuda de eventos à medida da quadra como o Black Friday ou a Cyber Monday, que se realizam dentro de poucos dias. Mas nem sempre as coisas correm bem no processo de compra à distância.

Para evitar “dores de cabeça” neste Natal, mas também noutras ocasiões, fique a conhecer cinco alertas que devem ser tidos em conta de modo a fazer valer os seus direitos nas compras online.

1. Preparar e pesquisar preços

Não é por estar ao alcance de um clique que devo ver, não refletir e avançar” para a compra de um determinado artigo, diz Rita Rodrigues, responsável pela comunicação da Deco Proteste. Neste âmbito, a expressão “comparar” é um importante aliado na hora de ir às compras online. Ou seja, sempre que alguém esteja a ponderar adquirir um determinado produto através da internet deve, antes de mais, fazer uma pesquisa sobre o respetivo preço, mas também olhar para a oferta da concorrência.

Este conselho é particularmente relevante na quadra que se aproxima e com campanhas como o Black Friday, por exemplo. A Deco disponibiliza uma ferramenta que pode ajudar nesta missão: o Comparar Preços. “Nós monitorizamos, e temos disponíveis para todos os consumidores, o preço ao longo do tempo, para percebermos se aquele que está a ser publicitado num dado momento é de facto o melhor preço, ou se houve nos últimos meses algumas oscilações. Isto muitas vezes leva a perceber se é uma boa ou uma má promoção”, diz a especialista da associação de consumidores relativamente à mais-valia desta ferramenta.

2. Recolher informação sobre o vendedorBruce Mars/Pexels

Outra das indicações que deve ser seguida é verificar os sites em que está a ser feita a aquisição. “Se é um site seguro, qual é a identificação de quem tem a responsabilidade do site e se existe uma morada física para no caso de haver uma reclamação ser mais fácil”, são alguns dos cuidados que Rita Rodrigues salienta neste âmbito. Para além de prevenir “dores de cabeça” no processo de compra do produto, ao fazer este tipo de verificação, o consumidor também se protege de eventuais fraudes. Ao nível da segurança do site, por exemplo, é importante garantir que o respetivo domínio seja precedido pelo protocolo https, em vez do habitual http, menos seguro.

3. Verificar a qualidade dos produtos

Nas compras à distância, nem sempre é fácil avaliar a qualidade do produto que se pretende adquirir, mas este cuidado não deve ser descurado. Daí que seja importante pesquisar, saber e perceber quais são a características do produto. “Muitos sites já nos permitem fazer essa comparação e perceber uma determinada característica e se a diferença de preço entre uma e outra é de facto uma mais-valia”, lembra Rita Rodrigues.

4. Conhecer as políticas de compra e devolução

Precisamente por muitas vezes ser difícil avaliar à distância as características de um dado produto, nem sempre o que chega a casa é o desejado ou está nas condições adequadas. Nesses casos é necessário proceder à respetiva devolução. “É conveniente perceber de que forma é que em caso de devolução devo agir. Se há custos, se sou ressarcido à posteriori ou se existem postos onde posso entregar o produto”, aconselha Rita Rodrigues. E no que respeita a devoluções, é importante que o consumidor tomar nota de que dispõe de 14 dias para o poder fazer. Mas há exceções. Não é possível devolver consumíveis, tais como alimentos, software descarregado online ou produtos personalizados.

5. Reclamar a quem de direito

Quando tiver razões de queixa sobre o serviço prestado por um comerciante online, o consumidor deve ainda fazer valer os seus direitos procurando o apoio das entidades competentes e das várias ferramentas que estão disponíveis. Nomeadamente, o Livro de Reclamações e o Livro de Reclamações Eletrónico, onde pode inscrever a sua queixa e, por vezes, tal é o suficiente para que haja uma resolução do problema. Para ajudar a resolver conflitos relacionados com as compras online, os consumidores também podem recorrer aos centros de arbitragem de conflitos de consumo, entidades que na maioria das situações prestam serviços de forma gratuita, ou à Deco, por exemplo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uma dose de wagyu por 100 euros. E com uma folha de ouro?

Churrasqueira Portuguesa da Maia tem a carne mais cara do mundo, a carne japonesa wagyu. Pode optar também pelo Golden Steak, um bife wagyu envolvido em folha de ouro de 24 quilates, custa 300 euros.

A Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse localiza-se no norte do país e é um oásis para os amantes de carne. Trabalham essencialmente com a vertente da carne matura e carnes de qualidade superior. Têm 44 variedades de carne oriunda de 17 países, entre eles, EUA, Japão, Austrália, Argentina, Paraguai, Espanha, Alemanha, entre outros.

O restaurante tem a particularidade de servir a melhor e mais cara carne do mundo, a carne japonesa wagyu. António Sequeira, proprietário e chefe de cozinha Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse, explica ao ECO que uma dose de wagyu A5, para duas pessoas, ronda os 100 euros.

O restaurante, que já conta com 20 anos de existência, mas tem como premissa estar “mais à frente das tendências”, aderiu este ano à arte de embelezar a comida através de um toque mais requintado e dispendioso.

O espaço tem disponível o Golden Steak, que é um bife wagyu oriundo da Austrália, de carne de qualidade superior não maturada, envolvido numa folha de ouro de 24 quilates. Este bife é suficiente para alimentar duas pessoas e custa 300 euros. O bife é grelhado na hora ao gosto do cliente e a folha de ouro é comestível, explica António Sequeira.

“A wagyu é considerada a carne mais carne do mundo, mas não é maturada”, diz o proprietário da Steakhouse, “Nós temos carnes maturadas que podem custar 900 euros o quilo”, acrescenta.

A “roxa d´ouro” foi considerada, este ano, a melhor carne maturada do mundo e é, sem dúvida, o produto premium da casa. “É a carne com mais procura”, destaca com orgulho o proprietário do restaurante na Maia. Esta carne está em maturação no mínimo 40 dias e o preço médio de uma rocha de ouro ronda os 92 euros para duas pessoas.

Para além de ter carnes de todos os cantos do mundo, a carne nacional também está representada e o restaurante disponibiliza quatro qualidades de carne portuguesa: a mirandesa, barrosã, arouquesa e a maronesa. Acrescenta que recorrem ao país vizinho tendo em conta que “os espanhóis estão muito bem posicionados no mercado das carnes maturadas. Em maturação de carne e presunto os espanhóis são campeões”, refere.

A wagyu é considera a carne mais carne do mundo, mas não é maturada. Nós temos carnes maturadas que podem custar 900 euros o quilo.

António Sequeira

Proprietário e chefe de cozinha Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse

Explica ao ECO que no restaurante a carne maturada não está embalada em vácuo, mas sim em seco, uma vez que “a maturação a seco não usa químicos e é um processo completamente natural, ao contrário do vácuo”.

António Sequeira proprietário e chefe de cozinha Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse já está ligado à arte de cozinhar há mais de 30 anos. Refere com orgulho que aos “18 anos já tinha a carteira profissional de cozinheiro de primeira”.

Para além do oásis da carne o restaurante disponibiliza vários pratos de peixe com uma particularidade. O restaurante tem um barco próprio com um alcance de 70 milhas que chega até alto mar e tem como missão pescar algum do peixe que é usado no restaurante. Algum desse peixe entra, depois, na ementa de sushi.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tensões entre polícia e manifestantes no primeiro aniversário dos “coletes amarelos”

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

A polícia de Paris disparou gás lacrimogéneo para afastar os manifestantes do movimento "coletes amarelos" que assinalam hoje o primeiro aniversário dos protestos.

A polícia de Paris disparou gás lacrimogéneo para afastar os manifestantes do movimento “coletes amarelos” que assinalam este sábado o primeiro aniversário dos protestos, muitas vezes violentos, contra o presidente Emmanuel Mácron. A polícia, destacada em toda a cidade de Paris, tinha detido 24 pessoas a meio da manhã.

Elementos policiais retiraram manifestantes que tentavam bloquear uma passagem e dispararam repetidos jatos de gás lacrimogéneo contra grupos reunidos perto de Porte de Champerret, no noroeste, e da Place d’Italie, no sudeste da cidade. O objetivo foi afastar “coletes amarelos” que tentam reavivar o seu movimento, no primeiro aniversário dos intensos protestos contra o presidente francês e as suas políticas.

Os repórteres da Associated Press que cobriam as manifestações relataram não ter visto qualquer violência ou outra ação dos manifestantes para provocar este ataque da polícia.

Os protestos fazem parte de um conjunto de ações previstas para hoje em todo o país, nomeadamente nas estradas onde o movimento inicialmente se estabeleceu, em novembro de 2018, em protesto contra os planos do governo para aumentar os impostos sobre o combustível. Alguns manifestantes em Paris usavam os coletes de alta visibilidade que os motoristas são obrigados a transportar nos carros, e que deram nome ao movimento. Outros manifestantes vestiam-se de negro, com os rostos protegidos por máscaras de gás.

Dezenas de polícias com equipamento de choque guardavam o Arco do Triunfo, com vista para a avenida dos Champs-Elysées, um cenário de tumultos semanais e repressão policial, no auge dos protestos do ano passado. Corentin Pihel, 28 anos, disse que viajou de Montpellier para Paris para marcar o aniversário do movimento neste fim de semana. O manifestante contou que se juntou ao movimento dos “coletes amarelos” duas semanas depois do movimento ter começado, identificando-se com a sua missão.

Em torno da cidade sulista de Marselha, manifestantes vestidos de amarelo juntaram-se para lembrar o Governo do seu descontentamento. No ano passado, os protestos dispersos irromperam numa efusão nacional de raiva contra a injustiça social e económica sentida – e especialmente contra o centrista e “pró-empresas” Macron. Macron recuou no imposto de combustível e ofereceu dez mil milhões de euros em medidas para lidar com as preocupações dos manifestantes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Boeing quer recuperar confiança do público e retomar voos do 737 Max

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

Depois de os acidentes com os 737 Max, o presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, garante que o objetivo número um da empresa é obter a confiança dos reguladores dos EUA.

Um alto executivo da Boeing afirmou este sábado que a companhia pretende reconquistar a confiança dos clientes, estando a trabalhar para que os jatos 737 Max voltem a operar após os acidentes aéreos que causaram mais de 300 mortos.

Depois de os acidentes com os 737 Max terem causado 346 mortos, Stan Deal, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, garante que o objetivo número um da empresa é obter a confiança dos reguladores norte-americanos e voltar a operar com segurança o respetivo avião.

Falando aos jornalistas no Dubai, uma das maiores plataformas da aviação mundial, Stan Deal vincou que a empresa quer “restaurar a confiança dos clientes e do público em voar na Boeing”, designadamente no 737 Max.

Entretanto, documentos internos da Boeing revelaram que os funcionários da empresa haviam manifestado preocupações sobre o design de um sistema de controlo de voo que terá estado na origem dos acidentes e com o ritmo acelerado da produção de aviões.

O Boeing 737 MAX foi suspenso em março de 2019, depois de dois acidentes que causaram a morte de 346 pessoas, além de apresentar diversos outros problemas técnicos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Investimentos parados terão os fundos cortados”, alerta Nelson de Souza

  • ECO
  • 16 Novembro 2019

O ministro do Planeamento lança um novo alerta aos beneficiários de fundos comunitários, sejam empresas, autarquias ou universidades. O objetivo é acelerar a execução do Portugal 2020 que está em 40%.

“Os investimentos parados terão os fundos cortados”. É desta forma clara e direta que o ministro do Planeamento explica como pretende acelerar a execução do Portugal 2020, que no final de setembro de fixa em 40%. Em entrevista ao Expresso (acesso pago), Nelson de Souza revela que a decisão foi tomada “esta semana na Comissão Interministerial de Coordenação do Portugal 2020” e que esta medida é para “aplicar a todos os projetos públicos e privados, em todos os programas operacionais, sejam eles de empresas, de autarquias, de universidades”.

“O prazo a dar para a regularização das situações desconformes ainda não está definido e poderá variar conforme a natureza do projeto e a sua dimensão, mas será um prazo necessariamente curto“, explicou ainda o responsável Em causa está a constatação de que “há projetos aprovados, mas que nunca mais foram contratados porque, por exemplo, não têm condições para serem licenciados… E o perigo é continuarem assim até 2023”.

A meta do Executivo era terminar 2019 com uma execução global do Portugal 2020 de 45%. A um trimestre de terminar o ano, o indicador está em 40% e é preciso acelerar a execução dos fundos até porque há investimentos importantes no âmbito do Ferrovia 2020, dos portos, dos metropolitanos, etc., que têm de ser postos no terreno antes de 2020, data em que termina o atual quadro comunitário, embora a execução dos projetos se possa depois estender, no limite até 2023, sob pena de Portugal ter depois de devolver o dinheiro.

Por outro lado, o lançamento destes projetos também tem um efeito benéfico sobre a economia ajudando a travar o abrandamento que se já se fez sentir do segundo para o terceiro trimestre (o PIB abrandou de 0,6% para 0,3%).

Nelson Souza sublinhou que “faltam fechar os critérios objetivos para identificar os investimentos problemáticos, mas a medida será aprovada em breve”. “Já queremos dispor, no próximo ano, de um stock de projetos do Portugal 2020 limpo de desconformidades”, disse.

Já não é a primeira vez que o Governo faz este ultimato. Em julho de 2017, foram enviadas cartas aos promotores que tinham os projetos parados ou atrasos face aos prazos contratados. Em declarações ao ECO, na altura, Nelson Souza explicou que nem sequer era necessário criar uma medida nova, mas apenas cumprir aquilo que estava estipulados nos contratos assinados com os promotores. Nunca foi feito um balanço desta medida, mas as estatísticas acabaram por revelar alguns efeitos.

Por exemplo, ao nível do Sistema de incentivos que dá apoio às empresas, houve quatro meses consecutivos em que o número de anulações superou o de aprovações, entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019, mas também ao nível dos apoios à agricultura. O ECO Já pediu insistentemente os valores destas anulações, mas nunca obteve resposta da tutela.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Quantos queres?” Para apresentar um negócio disruptivo basta ter imaginação

Uma app para entender os pinguins, um carro movido a gomas e casas de chocolate. O ECO "sorteou" as ideias de negócio com um "Quantos queres?", os empreendedores fizeram o resto. E com imaginação.

E se a sua nova startup fosse uma app que “traduzia” a linguagem dos pinguins? Ou se a sua equipa tivesse inventado uma maneira de usar gomas como combustível automóvel. Ou se estivesse a desenvolver um método de construção de casas de chocolate?

Pois bem: o ECO andou pelo Web Summit com um “Quantos queres?” versão empreendedores, a pedir aos que por lá andavam que, em pouco tempo, fizessem um pitch aos negócios que lhes saíam em sorte.

O resultado? Muita imaginação, e uma boa dose de ambição.

https://videos.sapo.pt/vEUN2gtMgRm4G9z9ccwF

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FMI prepara “significativo ajustamento orçamental” em Angola

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

A consultora Capital Economics disse que o FMI deverá impor um "significativo ajustamento orçamental" em Angola no seguimento da subida da dívida pública e da lentidão na recuperação económica.

A consultora Capital Economics disse este sábado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá impor um “significativo ajustamento orçamental” em Angola no seguimento da subida da dívida pública e da lentidão na recuperação económica.

“Há meses que o FMI fala dos salários dos funcionários públicos e defende o fim dos subsídios, e provavelmente vão tentar, com base no que fizeram noutros países, preservar ao máximos os gastos de cariz social“, disse John Ashbourne, em entrevista à Lusa, depois de a consultora ter previsto que Angola continue em recessão em 2020.

O analista apontou que “o objetivo do FMI será forçar cortes nos subsídios regressivos, como a gasolina, e reduzir o emprego no Estado, mas serão medidas em toda a linha, porque não há o risco de um problema de dívida insustentável, devido à estrutura do endividamento”. “Mas ter um rácio de dívida acima dos 100% coloca Angola numa categoria à parte, juntamente com Moçambique, entre os países mais endividados, o que não é um sítio confortável para se estar”, acrescentou.

Não existe, continuou, a opção de combater o fraco crescimento económico e a elevada dívida pública “com base no aumento das receitas, isso é muito improvável, por isso o ajustamento terá de ser feito com base em cortes na despesa, e isso obriga a um significativo ajustamento orçamental”, concluiu.

Questionado sobre o impacto desses cortes na vida das pessoas, John Ashbourne reconheceu: “Não há volta a dar, é uma altura muito difícil para as pessoas, até com o aumento dos preços”, já que a Capital Economics estima que a inflação quase duplique para mais de 30% no próximo ano.

“O Governo não tem nenhuma almofada orçamental para intervir e proteger as pessoas desse efeito, 2020 vai ser outro ano de preços altos e rapidamente a subirem, com uma contração económica pela quinto ano consecutivo e uma população a crescer muito depressa, o que origina uma queda no rendimento per capita, que tem acontecido há meia década”, alertou.

Quanto a este cenário poder ser um impedimento para novos investimentos no país, nos quais o Governo conta para diversificar a economia e relançar o crescimento económico, Ashbourne respondeu que este cenário macroeconómico não é uma surpresa para os investidores, e por isso não deverá mudar a opinião dos empresários.

“É uma continuação dos últimos quatro anos, não estamos a prever uma mudança de ciclo, mas sim a continuação de um ciclo descendente, portanto não é uma surpresa que a economia está a arrefecer e que haverá uma nova contração”, notou.

O analista da Capital Economics considerou que “para quem quer investir em África, Angola dificilmente estará no topo da lista” e que “para quem procura mercados em crescimento nesse lado do mundo, Angola não virá à cabeça”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo vai atribuir mais 55 milhões de euros ao ensino superior no próximo ano

  • ECO
  • 16 Novembro 2019

O Governo e as instituições universitárias renovaram o "contrato para a legislatura", que vai garantir um crescimento de 2% por ano no financiamento até 2023.

O Governo e as instituições de ensino superior público alcançaram um acordo relativamente ao Orçamento para 2020, garantindo um financiamento adicional de 55 milhões de euros já no próximo ano. De acordo com o Público (acesso pago), deu-se também a renovação do “contrato para a legislatura”, que vai permitir um aumento de 2% no financiamento das universidades e dos politécnicos em cada um dos próximos quatro anos.

Os acordos foram alcançados esta semana, mas apenas deverão ser assinados a 29 de novembro. A proposta de Orçamento do Estado (OE) para o 2020 prevê 1.160 milhões de euros para as instituições de ensino superior, o que representa um aumento de 55 milhões de euros face ao ano anterior. Parte deste montante será destinado a compensar as universidades e politécnicos pela perda de receita resultante da redução do valor da propina máxima para 871,52 euros.

O restante dinheiro corresponde a um aumento do financiamento público do ensino superior de cerca de 2%. O acordo alcançado prevê que, até ao final da legislatura, a dotação orçamental do setor educacional aumente 2% em cada um dos anos. Ou seja, até 2023 as universidades e politécnicos vão receber mais cerca de 125 milhões de euros.

Para o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), este aumento de 2% no financiamento “não é mau”. “Poderia ser melhor, mas pelo menos dá-nos alguma estabilidade. Chegar a um acordo como estes é sinal de maturidade”, disse Pedro Dominguinhos, ao Público.

À semelhança do que foi definido no acordo anterior, o Governo volta agora a comprometer-se em compensar financeiramente as universidades e politécnicos, nos próximos quatro anos, sempre que haja alterações legislativas que tenham impacto nos seus orçamentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Oposição e apoiantes do regime venezuelano manifestam-se hoje na rua

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

Enquanto uns exigem que Nicolás Maduro abandone o poder, outros apoiam o chefe de Estado e o ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales.

A oposição venezuelana e os apoiantes do Governo voltam este sábado a sair à rua. Enquanto uns exigem que Nicolás Maduro abandone o poder, outros apoiam o chefe de Estado e o ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales.

Do lado da oposição, Juan Guaidó — que em janeiro jurou assumir as funções de Presidente interino do país até que Nicolás Maduro abandone o poder, se convoque um governo de transição e eleições livres e transparentes no país — tem insistido nos últimos dias em apelar aos venezuelanos a que confiem no roteiro que definiu para cumprir com os objetivos.

“Hoje o país precisa de nós, de todos. O elemento central é a união e mobilização. Os objetivos estão a cumprir-se. Há que romper com a falsa normalidade. À rua sem retorno, é estar na rua até conseguir os objetivos“, defendeu sexta-feira Guaidó, que preside ao Parlamento, onde a oposição tem a maioria.

Nas últimas semanas, o líder opositor tem enfrentado críticas de venezuelanos que o acusam de estar a ceder ao regime e que centram as queixas no recente acordo entre parlamentares opositores e afetos ao regime de formar um comité para designar as novas autoridades do Conselho Nacional Eleitoral. Através das redes sociais, os utilizadores acusam Guaidó de ter invertido o roteiro para passar ao terceiro passo sem Maduro abandonar o poder e sem uma junta transitória de Governo.

Os protestos vão decorrer nas principais cidades do país e em Caracas têm seis pontos de partida diferentes, cobrindo o centro, leste e sul da capital, para terminar na Praça José Marti de Chacaíto (leste). Estão ainda previstas ações de protestos da oposição em várias cidades no estrangeiro.

Por outro lado, as forças que apoiam o Presidente Nicolás Maduro vão concentrar-se na Avenida Bolívar de Caracas (centro de Caracas). Nesta manifestação, deverão participar venezuelanos de várias partes do país que descem capital para condenar os últimos acontecimentos na Bolívia e solidarizar-se com o ex-Presidente Evo Morales.

A manifestação de apoiantes do regime, em Caracas, foi precedida, desde quarta-feira, por outras manifestações ocorridas nos Estados venezuelanos de Yaracuy, Anzoátegui e La Guaira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.