Rui vê “todas as condições” para PSD formar Governo com CDS na Madeira

"Ouvi muito Carlos César dizer que já lhe cheirava a vitória do PS na Madeira. Espero que relativamente às eleições de 6 de outubro lhe esteja a cheirar exatamente à mesma coisa", ironizou Rio.

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou que o resultado do partido na Madeira, uma vitória sem maioria absoluta, “é muitíssimo bom” e que “há todas as condições” para formar Governo com o CDS-PP.

“Naturalmente, respeitamos sempre a autonomia do PSD/Madeira, mas aquilo que são as informações que tenho, é que há todas as condições para que se forme um Governo de maioria através de negociações com o CDS”, afirmou Rui Rio, em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, em Lisboa. Isto apesar de o socialista Paulo Cafôfo ter desafiado todos os partidos da oposição a formar um entendimento de base alargada.

O PSD venceu as eleições regionais da Madeira, deste domingo, com 39,42% dos votos, mas perdeu, pela primeira vez, a maioria absoluta, elegendo 21 dos 47 deputados. Contudo, com os três deputados eleitos pelo CDS é possível formar um governo de coligação com maioria absoluta (24 deputados). E já há contactos entre os dois partidos como confirmou Miguel Albuquerque.

“Ouvi muito recentemente o presidente do Partido Socialista, Carlos César, dizer que já lhe cheirava a vitória do PS na Madeira. Espero que relativamente às eleições de 6 de outubro lhe esteja a cheirar exatamente à mesma coisa”, ironizou Rui Rio, em declarações transmitidas pela RTP3. Mas quando questionado sobre o eventual impacto do escrutínio deste domingo nas legislativas, Rui Rio sublinhou que “cada eleição é uma eleição”. Exatamente a mesma terminologia utilizada minutos antes por António Costa. Mas acrescentou que este resultado “moraliza sempre”.

O líder do PSD defendeu ainda que “o resultado do voto útil” na Madeira “ditou o desaparecimento do Bloco de Esquerda, uma brutal queda do Partido Comunista e a derrota do Partido Socialista”. Para Rui Rio é extraordinário que o PSD volte a vencer as eleições ao fim de 43 anos no poder, ainda que eleja menos deputados e não tenha conquistado a maioria absoluta. “O PSD teve 43 anos de vitórias, já não estamos no tempos em que conseguia ter mais de 50% dos votos”, frisou. “O normal é que as vitórias não sejam por maioria absoluta”, acrescentou, numa recado para as legislativas de 6 de outubro.

Não podemos esperar que ao fim de meio século o PSD tivesse sistematicamente maiorias absolutas“, disse o presidente do PSD, que elogiou Alberto João Jardim por esse feito. “43 anos de vitórias é uma marca difícil de igualar e não é possível ter este resultado sem um grande trabalho, que os madeirenses têm sistematicamente reconhecido ao PSD”, disse. “Nenhum presidente do PSD quer ser aquele que um dia vai estar à frente do partido quando, inevitavelmente, um dia o PSD perder as eleições na Madeira”, concluiu.

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Costa elogia “resultado histórico” para o PS na Madeira

"Cada eleição é uma eleição. Daqui a 15 dias veremos quais são os resultados para a Assembleia da República", disse António Costa sobre o facto de o PS não ter conseguido superar o PSD na Madeira.

Os socialistas obtiveram “um resultado verdadeiramente histórico para o PS, o melhor de sempre”, ficando a cinco mil votos do triunfo, disse este domingo António Costa, numa reação às eleições regionais da Madeira. Mas recusou retirar consequências para as eleições legislativas de 6 de outubro, tendo em conta que foi o PSD que venceu o escrutínio com 39,42% dos votos.

“Cada eleição é uma eleição. Quando há poucos meses houve eleições para o Parlamento Europeu, os resultados também foram distintos destes resultados e daqui a 15 dias veremos quais são os resultados para a Assembleia da República”, disse, em declarações transmitidas pela RTP3, quando questionado sobre o desejo que tinha já manifestado de o PS vencer os três atos eleitorais que estavam previstos para este ano.

António Costa rejeitou comentar a possibilidade de se vir a formar uma espécie de geringonça na Madeira, através de um acordo do PS com os restantes partidos da oposição — apesar de PSD e CDS já estarem em conversas para formar um governo de coligação como confirmou aos jornalistas Miguel Albuquerque — porque isso depende da autonomia da região. Mas deixou a garantia de que “o Governo trabalha com qualquer governo regional qualquer que seja a sua formação”.

Quando questionado pelos jornalistas o que diria a Paulo Cafôfo se este lhe pedisse ajuda para negociar com o CDS a formação de um governo na região disse estar convicto de que isso não irá acontecer, porque o cabeça de lista do PS para a Madeira “é capaz de fazer a missão que lhe compete”, já que é “um grande político” que “contribuiu para este resultado histórico que o partido teve” — 35,7% dos votos, que significou a eleições de 19 deputados, mais 14 do que nas eleições de 2015.

António Costa disse ainda que teve já tinha felicitado o presidente do PSD, Rui Rio, e o presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, pelo resultado obtido.

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PSD vence as eleições na Madeira. Com o CDS consegue formar maioria

A contagem terminou. PSD vence eleições. PS é a segunda força política mais votada. Bloco não consegue eleger nenhum deputado. Paulo Cafôfo quer fazer uma geringonça na Madeira.

O PSD venceu as eleições na Madeira ao conseguir eleger 21 deputados, com 39,4%, mas não consegue obter uma maioria absoluta. No entanto, com os três deputados do CDS, que já se mostrou disponível para viabilizar um Executivo estável na ilha, vai ser possível formar um Governo de direita, com maioria parlamentar.

O PS foi a segunda força mais votada ao eleger 19 deputados, com 35,7% — mais 14 do que em 2015 e a cinco mil votos da vitória — o melhor resultado dos socialistas em 23 anos de democracia. Paulo Cafofo, que encabeçou a lista socialista, beneficiou da transição de votos à esquerda já que a CDU apenas conseguiu eleger um deputado (menos um face a 2015) e Bloco de Esquerda não conseguiu nenhum mandato para a assembleia regional, ou seja, perdeu os dois que tinha eleito em 2015.

Mas apesar de “o Partido Socialista ter sido mais uma vez derrotado na Madeira”, como sublinhou no seu discurso Miguel Albuquerque, Paulo Cafôfo não desiste, e na sua intervenção na Praça Amarela, desafiou as forças na oposição para “criar uma base e concretizar a mudança” — uma geringonça diferente daquela que foi conseguida no continente, por António em 2015. “Estamos disponíveis e por isso fica aqui o desafio a todos os partidos da oposição. Queremos uma solução de consenso“, disse o socialista, assumindo claramente que o objetivo é afastar o PSD do poder.

Mas o PSD deixou bem claro que está “disponível” para um “entendimento com o CDS-PP, no quadro de uma negociação”. Miguel Albuquerque admitiu que o mais “natural” será a formação de “um Governo de coligação”. Uma solução que passará pela defesa “da estabilidade política, no quadro da autonomia política”, acrescentou, admitindo que já falou com o CDS no sentido de se avançar com essa coligação.

“Não há Governo de maioria absoluta sem o CDS”

Momentos antes, Rui Barreto, do CDS Madeira, já tinha dado o mote: “Não há Governo de maioria absoluta sem o CDS”, já que para isso são necessários 24 deputados. Mas Rui Barreto deixou um aviso: “O CDS não abdica das ideias que apresentou ao eleitorado” e “não vai para o Governo a qualquer custo e a qualquer preço”. Uma afirmação que terá alimentado as pretensões de Paulo Cafôfo.

Para o CDS a bipolarização que se verificou nas eleições deste domingo “quase dizimou o Parlamento”, já que PSD e PS obtiveram, “em conjunto, quase 85% dos votos”. “A exceção foi o CDS”, o terceiro partido mais votado, o que “nas contas” do partido faz com que o centro direita tenha vencido as eleições na Madeira.

E, consequentemente, “uma derrota clamorosa da esquerda”, disse Miguel Albuquerque. O líder do PSD Madeira sublinhou o facto de ter havido ” uma transferência quase literal de votos do Bloco de Esquerda — que teve a sua maior derrota de sempre — para o PS e o quase desaparecimento do Partido Comunista”, consequência do voto útil nos socialistas. “O pior que poderia acontecer à Madeira era uma coligação de forças de esquerda”, por isso reiterou que “num quadro de negociação com os partidos”, tudo fará que que haja “um governo de coligação no poder”.

Miguel Albuquerque rejeitou que o PSD tenha tido um pior resultado neste escrutínio face ao último ato eleitoral na ilha. “O PSD teve exatamente a mesma votação que em 2015, o que é extraordinário e e ainda aumentámos em freguesias urbanas como Santo António ou São Martinho. O que houve foi uma concentração do voto útil à esquerda no PS”, para “tentar derrubar o PSD.

Bloco de Esquerda fica de fora

“Paulino Ascenção do Bloco de Esquerda lamenta que o partido tenha “ficado de fora” da assembleia regional, ao conseguir apenas 1,7% dos votos. O Bloco promete continuar a lutar pelas causas do partido e recusa que a pulverização de partidos que se apresentou às urnas tenha contribuído para o mau resultado do Bloco. “Os dois grandes partidos esmagaram todos os outros”, reconheceu Paulino Ascenção, perante os resultados, que admitiu, “deixam o partido fragilizado”.

Mas, apesar do “mau resultado” e de ter “falhado o objetivo”, a líder do Bloco de Esquerda, a partir da sede em Lisboa, recusou tirar ilações para as legislativas de 6 de outubro. “Quando temos maus resultados devemos assumi-lo, mas houve uma a enorme bipolarização de que o Bloco também foi vítima”, disse Catarina Martins, recusando leituras nacionais. “As eleições na Madeira sempre foram muito diferentes das legislativas nacionais. Nunca houve correspondência” entre os diferentes atos eleitorais e “nunca houve contaminação“, garantiu.

As eleições pautaram-se por uma abstenção de 44,4%, menos cinco pontos percentuais face às eleições de 2015, e uma tendência inédita em 35 anos.

(Notícia atualizada)

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Grupo Espírito Santo retira 630 milhões a clientes com contas no Dubai

  • ECO
  • 22 Setembro 2019

O Ministério Público da Suíça arrestou a conta bancária conjunta que Ricardo Salgado tem com a mulher no UBS no país. Valor ronda os 1,5 milhões de euros.

O antigo banco do Grupo Espírito Santo sediado no Dubai, o Espírito Santo Bankers Dubai, investiu 630 milhões de euros na compra de papel comercial da Rioforte e do Espírito Santo Bank Panamá, sem ter consultado os clientes, avança o Correio da Manhã (acesso pago). Dinheiro que os visados acabaram por perder tendo em conta que estas empresas do universo Espírito Santo estão em processo de liquidação.

Foi a autoridade de supervisão do Dubai que comunicou ao Ministério Público português que os clientes em causa têm créditos de 700 milhões de dólares (cerca de 630 milhões de euros), revela o Correio da Manhã, e que o Espírito Santo Bankers Dubai terá acedido às contas dos clientes através de um instrumento de colocação fiduciária. Ou seja, o banco pode retirar dinheiro das contas dos clientes e aplicá-lo em produtos financeiros escolhidos pela própria instituição bancária, mediante uma remuneração predefinida para investimento do dinheiro.

A filial do GES no Dubai já foi identificada pelo Ministério Público como um dos intervenientes no alegado esquema fraudulento de financiamento do GES na sua área financeira, que terá envolvido o Banco Espírito Santo em Portugal, na altura presidido por Ricardo Salgado, o Banque Privée Espírito Santo (Suíça) e o Espírito Santo Bankers Dubai. O esquema passava por vender aos clientes das três instituições papel comercial das empresas do grupo sem revelar o o verdadeiro estado das contas das empresas emitentes do papel comercial.

O Correio da Manhã diz, também, que o Ministério Público da Suíça arrestou a conta bancária conjunta que Ricardo Salgado tem com a mulher no UBS no país, que ronda os 1,5 milhões de euros. A conta terá sido bloqueada em 2015 no âmbito de um processo-crime aberto na Suíça relacionado com o colapso financeiro do GES, em 2014.

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PSD vence eleições na Madeira. Mas deverá ter perdido a maioria absoluta

De acordo com a sondagem realizada à boca das urnas pela Universidade Católica, divulgada pela RTP, o PSD deverá reunir entre 37% e 41% dos votos dos madeirenses.

O PSD deverá perder a maioria absoluta na Assembleia Legislativa da Madeira, que detinha nos últimos 40 anos. De acordo com a sondagem realizada à boca das urnas pela Universidade Católica, divulgada pela RTP, o PSD deverá reunir entre 37% e 41% dos votos dos madeirenses, o que lhe permitirá eleger entre 19 e 23 deputados. Mas, para ter maioria absoluta, os social-democratas precisariam de ter pelo menos 24 deputados, o resultado conseguido há quatro anos.

Numa primeira reação aos resultados, Tranquada Gomes sublinhou que, na campanha o PSD nunca pediu uma maioria absoluta, mas antes “uma maioria expressiva”. O membro da comissão política do PSD sublinhou que estas eleições revela um “claro cenário de bipolarização”, que o PSD já antecipava, e que resulta não só no facto de o PS surgir em segundo lugar com um resultado que deverá oscilar entre 34% e 38%, o que significa a eleição de 17 a 21 deputados, mais do que triplicando a sua presença na assembleia regional.

Apesar de, a acreditar na sondagem, o PS ter falhado o seu grande objetivo que era vencer as eleições — António Costa tinha estabelecido como meta que o PS vencesse as três eleições deste ano (europeias, Madeira e legislativas) –, o partido terá conseguido o melhor resultado de sempre na ilha em 43 anos de democracia. E foi exatamente isso que João Pedro Vieira, secretário geral do PS Madeira, frisou numa primeira reação às sondagens transmitida pela RTP. “Este resultado, o melhor de sempre na região autónoma da Madeira, vai permitir iniciar um ciclo de mudança, com novas politicas e novos protagonistas”, disse o responsável, sublinhando a “confiança” em “garantir a estabilidade”.

De sublinhar que, se o PSD ficar no intervalo mínimo elegendo 19 deputados e o PS no máximo 21, seria o Partido socialista a vencer as eleições. Uma esperança que o PS acalenta até ao final da noite eleitoral.

Poucos minutos depois foi a vez de Ana Catarina Mendes frisar também o resultado histórico do PS e o facto de ter “acabado hoje, ao final de 43 anos o poder absoluto na região Autónoma da Madeira”. A secretária geral adjunta do PS, em declarações transmitidas pela RTP, sublinhou ainda que “a quebra da abstenção diz muito da vontade de mudança na região autónoma”. A abstenção deverá ter oscilado entre os 46 e os 41%, uma descida face aos valores da anterior eleição, em cerca de cinco pontos percentuais.

João Pedro Vieira recusou avançar com um eventual cenário de se criar uma geringonça na Madeira. “Só com todos os votos contados é que teremos a solução para o futuro”, disse. Mas, a acreditar nos dados da sondagem à boca das urnas da Universidade Católica, se o PSD não conseguir os 23 deputados, e o PS obtiver 21 e o Bloco e o PCP conseguirem eleger um cada, estão reunidas as condições para repetir a geringonça a nível insular.

Mas o que os partidos destacam é “a grande polarização do cenário político na Madeira” e que Tranquada Gomes, do PSD, alerta que poderá resultar no facto de “os partidos com assento parlamentar quase desaparecem”. “A acreditar na projeção há uma transferência de votos do Bloco de Esquerda, PCP e JPP para o PS”.

O CDS-PP, na voz de Gonçalo Pimenta, acrescentou ainda que estas eleições poderão ditar “o fim do ciclo das maiorias absolutas”. Perante esta mudança, o responsável defende que “é necessário criar um quadro legislativo diferente”, sem querer comentar a possibilidade de perder quatro a cinco mandatos.

Os resultados da sondagem da Universidade Católica:

  • PSD: 37%-41% (19-23)
  • PS: 34%-38% (17-21)
  • CDS: 5%-7% (2-3)
  • JPP: 3%-5% (1-2)
  • BE: 1%-3% (0-1)
  • CDU: 1%-3% (0-1)
  • PAN: 1%-2% 0-1)

(Notícia atualizada com mais informação às 20h05)

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Últimos cinco anos terão sido os mais quentes de sempre, segundo a ONU

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

Os cinco anos de 2015 a 2019 devem constituir o período mais quente dos registos, depois das temperaturas elevadas deste verão, indicou a ONU, na véspera de uma cimeira sobre o clima.

Os cinco anos de 2015 a 2019 devem constituir o período mais quente dos registos, depois das temperaturas elevadas deste verão, indicou este domingo a ONU, na véspera de uma cimeira sobre o clima em Nova Iorque. A temperatura média no período 2015-2019 deve ser mais alta 1,1ºC em relação ao período 1850-1900, indica o relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Os últimos dados confirmam a tendência dos quatro anos anteriores, que já eram os mais quentes desde 1850. O mês de julho de 2019, marcado por várias vagas de calor na Europa, bateu o recorde absoluto de temperatura.

As emissões de gases com efeito de estufa aumentaram e em 2019 devem ser “pelo menos tão elevadas” quanto em 2018, dizem os cientistas que trabalharam neste relatório para a ONU. A concentração de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera deve atingir um novo pico no final de 2019, de acordo com os dados preliminares.

Com os compromissos atuais dos países para reduzirem as emissões de gases com efeito de estufa, o planeta vai estar mais quente de 2,9 a 3,4ºC até 2100. Os esforços anticarbono dos países devem ser multiplicados por cinco para conter o aquecimento a 1,5ºC, como prevê o acordo de Paris de 2015 ou, no mínimo, multiplicados por três para ficar em 2ºC, o limite máximo estipulado no texto.

O fosso nunca foi tão grande entre o que o mundo deseja alcançar e a realidade dos planos climáticos dos países”, alerta o relatório. É esse afastamento que o secretário-geral da ONU, António Guterres, quer combater ao receber cerca de 60 líderes mundiais na segunda-feira numa cimeira sobre o clima, na véspera da Assembleia Geral das Nações Unidas.

O relatório refere ainda que a subida do nível dos oceanos também acelerou. Na última década, o ritmo aumentou para quatro milímetros por ano, em vez de três por ano, devido ao derretimento acelerado das calotas glaciares nos polos norte e sul, confirmadas por vários estudos e observações por satélite.

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Afluência às urnas na Madeira foi de 40,79% dos eleitores até às 16h

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

A afluência dos eleitores às urnas nas eleições legislativas regionais da Madeira era de 40,79% até às 16h, de acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

A afluência dos eleitores às urnas nas eleições legislativas regionais da Madeira era de 40,79% até às 16h, de acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI). Nas eleições de 2015 – em que os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta -, a taxa de participação foi, à mesma hora, de 37,48%.

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Tiago Machado, confirmou à Lusa que as eleições estão a decorrer com normalidade, com registo de algumas queixas de cidadãos, sobretudo relacionadas com propaganda eleitoral.

Mais de 257 mil eleitores podem votar este domingo nas eleições da Madeira, das quais sairão uma nova composição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma e o novo Governo Regional.

Segundo dados publicados na página da Secretaria-Geral do Ministério Administração Interna, no total, estão registados 257.758 eleitores, dos quais 252.606 na ilha da Madeira e 5.152 na ilha do Porto Santo. Relativamente a 2015, quando se realizaram as últimas regionais na Madeira, estão inscritos mais 526 eleitores.

As mesas de voto estarão abertas entre as 08h e as 19h. Nestas eleições concorrem 16 partidos e uma coligação, que disputam os 47 lugares no parlamento regional. PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas eleições regionais de 29 de março de 2015, quando se registou uma abstenção recorde de 50,42%, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta — com que sempre governaram a Madeira — por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares (44,36% dos votos).

Em 2015, a segunda força política foi o CDS-PP, com 13,71% e sete mandatos, seguida pela coligação Mudança, que juntou PS, PTP, PAN e MTP, com 11,43% e seis mandatos.

O JPP alcançou 10,28%, elegendo cinco deputados, enquanto a CDU ficou com 5,54% e dois mandatos, à frente do BE, com 3,8% dos votos e também dois mandatos. Os 2,7% conquistados pela Nova Democracia permitiram a eleição de um deputado. PCTP/MRPP (1,68%), MAS (1,34%), PNR (0,82%) e Plataforma Cidadãos, que juntou PPM e PDA (0,71%), não conseguiram eleger representantes.

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Cristas defende descontos nas portagens no “estatuto de benefício fiscal” para o interior

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

Segundo Assunção Cristas, a criação de um estatuto de benefício fiscal para o interior implica que as pessoas que trabalham e que vivem no interior deverão pagar metade da taxa de IRS.

A presidente do CDS-PP reiterou este domingo, na Guarda, a defesa de um estatuto fiscal para o interior do país, apontando que deve incluir uma compensação para os residentes “através de descontos nas portagens”.

É preciso ter uma aposta na agricultura, no apoio aos agricultores, em particular estes que fazem vendas mais diretas, as chamadas cadeias curtas de distribuição, mas isso passa por uma aposta no mundo rural, na valorização do mundo rural, na valorização das pessoas que continuam a ocupar o nosso território”, disse Assunção Cristas.

Para que tal seja possível, a líder do CDS-PP referiu que “uma das propostas muito fortes” do seu partido é “a criação de um verdadeiro estatuto de benefício fiscal para o interior” do país.

Segundo Assunção Cristas, a criação de um estatuto de benefício fiscal para o interior significa que o partido considera que “as pessoas que trabalham e que vivem no interior, nomeadamente da terra [agricultura], deverão pagar metade da taxa de IRS” e “se tiverem uma pequena empresa deverão pagar apenas 10% de taxa de IRC”.

Os residentes devem também ser “compensados pela interioridade através de descontos nas portagens e também nos títulos de transporte e nos custos com o transporte”, acrescentou.

A líder do CDS-PP falava aos jornalistas, na Guarda, durante uma visita à Feira Farta, um evento anual que reúne cerca de 420 produtores e tem como objetivo valorizar o mundo rural e divulgar os produtos locais. Cristas sublinhou que o seu partido foi o único que apresentou no parlamento “propostas muito sérias de compromisso com o interior do país”, nomeadamente a proposta “da baixa mais significativa de impostos”.

A proposta “tem de ser negociada com Bruxelas”, mas o partido considera que “tem todas as condições para ter ganho de causa”. Assunção Cristas pediu aos eleitores que votem no CDS-PP e que deem força ao partido que “compreende o mundo rural”.

A presidente centrista insistiu na mensagem de que o país tem “a carga fiscal mais elevada de sempre” e precisa “de ter um compromisso forte com a baixa de impostos”. “A prioridade número um do CDS é baixar os impostos, é libertar as famílias e as empresas da maior carga fiscal de sempre” referiu.

Na passagem pela cidade mais alta do país, a líder do CDS-PP referiu ainda que o atual Governo “não tem um compromisso com a agricultura” nem como o mundo rural. “Tem 22 mil projetos parados, sem estarem decididos ou sem terem verba associada e entendemos que isso é perder grandes oportunidades”, rematou.

Na visita à Feira Farta da Guarda Assunção Cristas, que esteve acompanhada pelo cabeça-de-lista pelo distrito, Henrique Monteiro, entre outros candidatos e dirigentes locais do CDS-PP, ouviu preocupações de agricultores que se queixaram das dificuldades sentidas no escoamento dos seus produtos.

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Do whistleblowing aos cheques-bebé e à ginástica. Como as cotadas vão fomentar a igualdade

Empresas em bolsa tinham até 15 de setembro para apresentar planos de igualdade. O ECO analisou as propostas para combater desigualdades e impulsionar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

A igualdade está cada vez mais nos pensamentos das empresas cotadas em bolsa. Há dois anos que são obrigadas por lei a ter um mínimo do género sub-representado nos cargos de topo e, desde junho, têm de apresentar publicamente planos de igualdade anuais. Apesar de nem todas terem cumprido o prazo, já chegaram à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) 20 documentos com objetivos para 2020 e as medidas são muitas.

A discriminação de género é o principal alvo a abater e, à cabeça, há armas que todas as empresas partilham. É o caso das diferenças salariais, com as cotadas a definirem medidas de diagnóstico e combate ao pay gap, nomeadamente com estudos e estatísticas internas, avaliação de desempenho, revisões salariais e evolução de carreira.

O recrutamento e a progressão na carreira estão igualmente no topo das prioridades de todas as empresas, que pretendem garantir a paridade de género, por um lado, nas candidaturas a novas posições e, por outro, na progressão para novos cargos dentro da empresa.

Para garantir que não há entraves de género à progressão em termos de carreira ou salário, há empresas que apostam na formação das chefias. A Corticeira Amorim quer realizar “workshops de uma hora com todas as chefias (top down) sobre igualdade de género com vista à sensibilização sobre estereótipos e enviesamento de género”, enquanto a Sonae pretende “implementar sessões formativas, ações de sensibilização e iniciativas de mentoring que preparem os líderes para gerir a diversidade das equipas e igualdade de género”.

Mas a retalhista dona da marca Continente sabe que nem sempre a discriminação é óbvia e intencional. Por isso, acrescenta a integração no plano formativo sobre unconscious bias, ou seja, estereótipos implícitos, automáticos e enraizados.

Exatamente por ainda existirem comportamentos inconscientes, nem sempre é fácil garantir a igualdade. Se empresas como a REN vão criar mecanismos que incentivem a apresentação de sugestões, por parte dos colaboradores, no domínio da igualdade, há duas que vão mais longe: a Corticeira Amorim e a Lisgráfica falam de sistemas de whistleblowing, ou seja, de denúncia protegida de situações de incumprimento.

Fomentar o networking e o talento

A formação contínua — na forma de workshops ou conteúdos online — quer seja de cargos de topo, quer de todos os trabalhadores é, aliás, tema comum nos planos de igualdade das cotadas, tal como a linguagem inclusiva tanto na comunicação interna como externa. E há quem vá procurar ajuda para estes temas fora.

Várias empresas antecipam aderir à Carta Portuguesa para a Diversidade e a Novabase quer ainda integrar o Fórum Empresas para a igualdade de género. Já a Nos pretende criar uma parceria com a Professional Women’s Network (PWN), “incentivando o network, mentoring e partilha de conhecimento”.

A elétrica REN aposta na criação de uma pool de talento feminino nas unidades de negócios mais operacionais, “garantindo a definição de um plano de desenvolvimento que permita preparar este talento para assumir cargos de gestão/direção, em caso de necessidade organizacional”.

Cada vez menos existem áreas profissionais direcionadas para homens ou mulheres e há três empresas que querem ir lá das suas próprias instituições. A Martifer, a Glintt e a Nos querem mesmo ir até às escolas para acabar com o estereótipo profissional através de ações de sensibilização de raparigas estudantes para as áreas das tecnologias e engenharias.

Saúde e família ajudam à igualdade

A igualdade não se limita a diferenças salariais nos mesmos cargos ou de progressão na carreira determinadas apenas tendo em conta o género. A saúde e a família são temas recorrentes nos planos de igualdade, com quase todas as cotadas que apresentaram documentos a oferecer rastreios, planos ou seguros de saúde a trabalhadores e aos seus familiares.

Os incentivos à parentalidade — cumprimento das licenças de maternidade e paternidade, dos tempos de aleitamento ou do acompanhamento dos filhos em atividades escolares — são muitos. Além destes, a Jerónimo Martins quer assegurar o cumprimento de licença em caso de interrupção da gravidez ou de adoção de menor de 15 anos. Já a Lisgráfica pretende estabelecer protocolos com creches e ATL de forma a garantir condições especiais para filhos de colaboradores.

O Sporting promete mesmo a atribuição de cheques-bebé de 250 euros a filhos de funcionários nascidos em 2020, bem como a dispensa (sem perda de qualquer direito e remuneração) no aniversário do trabalhador, no aniversário dos filhos e na manhã do primeiro dia de escola dos filhos (até ao 2º ciclo, inclusive). Os filhos de colaboradores têm ainda prioridade no acesso a estágios de verão no Sporting Summer Internship.

Porque nem só de crianças são compostas as famílias, os CTT vão disponibilizar apoio específico para facilitar o regresso ao trabalho de funcionários que tenham interrompido a carreira por motivos familiares.

O equilíbrio entre vida profissional e pessoal é um tema central com várias dimensões. Se a possibilidade de trabalho remoto e flexibilidade de horários é apresentada por várias empresas, incluindo as do universo Sonae, há outras propostas menos convencionais. É o caso da promoção de aulas de ginásticas no final do horário de trabalho, como propõe a Corticeira Amorim.

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Salão de Frankfurt em 40 imagens. Estes são os carros que em breve verá na estrada

Frankfurt foi durante dez dias o centro das atenções da indústria automóvel. Veja aqui os carros que, em breve, poderá ver na estrada.

Terminou este domingo o Salão Automóvel de Frankfurt, uma das principais montras da indústria automóvel realizada na Europa. Sob o lema “Driving Tomorrow”, o evento ficou marcado por inúmeras apresentações de automóveis elétricos e híbridos, confirmando a aposta das marcas na mobilidade mais amiga do ambiente.

A Audi, BMW, Mercedes e Volkswagen estiveram particularmente ativas no salão ao mostrar ao público alguns protótipos que servem de antecipação dos seus modelos, numa espécie de futuro antecipado, e também alguns modelos que vão sair em breve para o mercado.

Ao mesmo tempo, a Lamborghini desvendou um modelo superdesportivo híbrido, a Land Rover fez renascer o icónico todo-o-terreno Defender e a Porsche desafiou a Tesla com a apresentação do Taycan, o primeiro modelo elétrico da marca de Estugarda.

Veja na fotogaleria em baixo as novidades apresentadas em Frankfurt.

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Vídeo: Carolina Beatriz Ângelo desafiou a lei, e foi a primeira mulher a votar… em 1911

Era médica, e uma das principais caras do movimento sufragista português, no inicio do séc. XX. Em 1911, contornou a lei e conseguiu ser a primeira mulher a votar.

Nasceu na Guarda em abril de 1878, e cresceu num ambiente familiar liberal que lhe permitiu seguir os estudos até se formar em medicina, em Lisboa. Foi a primeira mulher a operar no Hospital de São José, e mais tarde, a primeira a votar.

Começou a fazer parte de vários movimentos feministas, chegando a ser fundadora da Liga Republicada das Mulheres Portuguesas. Nas eleições de 1911, um ano depois da Implantação da República, dirigiu-se às urnas e votou. Mas não foi assim tão fácil.

A primeira lei eleitoral dava o direito de voto a todos os cidadãos que fossem “maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família”. Excluía, por lapso, qualquer menção ao género do votante. Carolina Beatriz Ângelo aproveitou essa lacuna, e uma vez que era viúva com uma filha, preenchia todos os requisitos pautados pela lei. Ainda assim, o pedido de inclusão no recenseamento eleitoral foi recusado pela comissão recenseadora, o que a levou a recorrer ao tribunal. O juiz decidiu a favor de Carolina que, a 28 de maio de 1911, foi a primeira mulher portuguesa a votar.

Em 1913, a lei foi corrigida. A ambiguidade que permitiu a Carolina Beatriz Ângelo votar, foi corrigida. Ficou então determinado que os eleitores seriam “são eleitores de cargos legislativos os cidadãos portugueses do sexo masculino maiores de 21 anos”. A lei foi mudando ao longo dos anos, mas só em 1975, depois do 25 de abril, foram abolidas restrições ao voto com base no género.

Este vídeo conta a história de Carolina Beatriz Ângelo de forma mais aprofundada, bem como a história de outras mulheres que à data lutaram pelo direito de votar.

http://videos.sapo.pt/np56YLlRYGzaQkNttIL5

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✅ Quiz: Acha que sabe o que os partidos propõem nestas eleições?

Dos salários aos impostos, passando pelo ambiente, acha que tem as propostas dos vários partidos na ponta da língua? Faça o teste.

Com as eleições à porta, os partidos já apresentaram os seus programas eleitorais para os próximos quatro anos. Depois de tantos debates e questões respondidas, começa a preparação final do eleitor para a ida às urnas, revendo as medidas colocadas em cima da mesa. O ECO preparou um quiz com dez questões para testar o grau de conhecimento sobre as várias matérias que prometem marcar a próxima legislatura, dos salários aos impostos, passando pelo ambiente.

Se ainda tiver dúvidas, aproveite para rever por aqui todas as propostas fiscais, as medidas para as empresas, as propostas para o ambiente, as sugestões para a Função Pública, as medidas para a Saúde e as propostas para a habitação antes de visitar as urnas.

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Acha que sabe que partidos prometem o quê?

Com as eleições à porta, já são conhecidas as propostas dos vários partidos para os próximos quatro anos. Dos salários aos impostos, passando pelo ambiente, acha que tem na ponta da língua as medidas que cada um dos candidatos à Assembleia da República quer implementar?

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Que partido quer aumentar o número de escalões do IRS?

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Que partido quer criar uma nova categoria de dedução à coleta dedicada à sustentabilidade?

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Que partidos querem englobar rendas e rendimentos de capital no IRS?

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Que partido quer fixar a taxa normal de IRC nos 17% até ao final da próxima legislatura?

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Que partidos querem devolver integralmente aos professores e aos demais funcionários públicos das carreiras especiais o tempo de serviço “perdido”?

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Que partidos querem colocar os reformados a trabalhar a tempo parcial para promover o envelhecimento ativo?

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Que partido quer permitir a majoração do abono de família pré-natal em 50% para o segundo filho e 100% para o terceiro filho e seguintes?

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Que partido quer subir o salário mínimo para 650 euros já em 2020?

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Que partidos querem alargar as 35 horas ao privado?

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Que partido que reduzir a taxa mínima do IMI para prédios urbanos para 0,25%?

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