MDS Brasil é a corretora do São Paulo Oktoberfest

  • ECO Seguros
  • 22 Setembro 2019

Experiente em megafestas, a MDS Brasil assumiu a responsabilidade de segurar um grande evento que vai movimentar mais de cem mil pessoas em São Paulo.

A MDS Brasil, uma das principais corretoras daquele país no segmento de seguros, resseguros, gestão de benefícios e consultoria de riscos, é a corretora de seguros oficial da 3° São Paulo Oktoberfest, revelou o site brasileiro Portal Nacional de Seguros.

A companhia, que é referência em Responsabilidade Civil Eventos, será responsável pela gestão do seguro da festa, que está a acontecer até 6 de outubro, no Jockey Club de São Paulo. Nesta edição, o festival contará com 20 mil m2 de área ocupada, 190 horas de programação cultural e artística. Segundo a organização “a expectativa é que cerca de 100 mil pessoas de todo o país marquem presença e vivenciem a Alemanha de verdade”.

A MDS conta com vasta experiência no segmento de seguros de Responsabilidade Civil e já atuou em grandes eventos no Brasil, tais como a Jornada Mundial da Juventude, Jogos Olímpicos Rio 2016, Rock in Rio 30 anos e Disney Magic Run Rio de Janeiro.

O principal objetivo dessa modalidade é garantir a proteção aos frequentadores em caso de danos materiais, corporais ou morais involuntários a terceiros. “Somos reconhecidos por disponibilizar um seguro de fácil contratação e com coberturas completas”, disse o Vice-Presidente de Riscos Corporativos e Resseguro da MDS Brasil, Thiago Tristão, citado pelo site. O executivo explica ainda que, “além de proteger o segurado em caso de incidentes e ações judiciais, a RC é um grande aliado diante de imprevistos que envolvem multidão e grandes infraestruturas, é uma proteção para situações que fogem do nosso controle durante festas, shows, feiras e outros”, conclui.

A MDS, parte integrante do grupo SONAE, é um grupo multinacional de corretagem de seguro e resseguro, consultoria de riscos e gestão de benefícios. É líder de mercado em Portugal, está entre os maiores no Brasil, onde conta com um volume de prémios anual de cerca de 330 milhões de euros através de 400 colaboradores nove escritórios em diferentes Estados. Está igualmente presente em Angola, Moçambique e Espanha.

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Santalucía distinguida duas vezes em prémio de inovação

  • ECO Seguros
  • 22 Setembro 2019

Santa Lucia, em duas das cinco categorias, Plus Ultra, Linea Direta e AXA foram as vencedoras dos prémios inovação na área digital deste ano em Espanha,

A seguradora Santalucía, fundada na Corunha em 1922, ganhou duas das cinco categorias da VI edição dos prémios da Innovación Asseguradora, portal financeiro espanhol dedicado à inovação e tecnologia.

A Santalucía ganhou os prémios de melhor web e melhor gestão das redes sociais. Além destas duas categorias foram ainda atribuídos prémios para aplicações, vendas online e blog. Nesta última foi distinguida a Plus Ultra, empresa do grupo segurador Catalana Ocidente, um dos maiores de Espanha e presente em 50 países.

O prémio de melhor app de 2019 foi ganho pela Línea Directa, criada em 1995 e participada a 100% pelo Bankinter. Nas vendas online a vencedora foi a AXA. A esta sexta edição dos prémios concorreram 70 companhias.

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UMinho vai prever riscos nas rodoferrovias

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

Riscos ferroviários incluem zonas marítimas e tempestades, fluviais e cheias, despovoadas e incêndios, vales e deslizamentos e descarrilamentos, cidades e terrorismo. UMinho estuda-os para prevenir.

Uma equipa da Universidade do Minho (UMinho) quer criar “modelos preditivos” do impacto e frequência de acidentes naturais na rede rodoferroviária da Europa e conceber uma aplicação “de alerta”, desenvolvendo sensores para comboios que detetem anomalias.

Em comunicado enviado à Lusa, a UMinho explica que a equipa, da Escola de Engenharia, está a analisar o “funcionamento da rede rodoferroviária na Europa perante riscos naturais e humanos, como incêndios, tempestades, derrocadas, atos de suicídio e choques”.

Segundo o texto, os investigadores querem “criar modelos preditivos do impacto e frequência daquelas ocorrências, conceber uma ‘app’ de alerta com a melhor via a seguir após um evento extremo, bem como inserir sensores em comboios e outros equipamentos para detetar anomalias nas infraestruturas, aperfeiçoar as barreiras em áreas críticas e, ainda, capacitar a sociedade neste âmbito”.

O grupo da UMinho, coordenado por José Campos e Matos, que lidera também o Atlantic SIRMA, que tem até 2021 dois milhões de euros do programa Interreg e junta entidades do Reino Unido, Irlanda, França e Espanha.

“Queremos desenvolver ferramentas e tecnologias para reforçar a gestão de risco nestas vias. Um suicídio, por exemplo, obriga a parar uma linha ferroviária e isso traz muitos custos sociais e económicos”, realça, no texto, o investigador, que assinalou que a origem dos riscos humanos tem um quadro psicológico e cultural próprio.

O projeto SIRMA está definido em três fases: “Mitigar rapidamente os problemas detetados, conceber modelos com a performance histórica das infraestruturas, estimando em gráfico quando ficarão ameaçadas, e criar soluções de prevenção e manutenção – por exemplo, desenvolvendo uma aplicação para alertar o cidadão sobre um caminho alternativo perante uma intempérie”, enumera.

Além disso, aponta como objetivo “a monitorização inovadora da ferrovia pelos próprios comboios que, através de sensores e vibrações, poderão detetar irregularidades e materiais em falta e a formação de técnicos para saber como agirem nos eventos extremos e junto das populações”.

“Na verdade, cada zona estará mais suscetível aos seus problemas específicos: as marítimas estão sujeitas a tempestades, as fluviais a cheias, as despovoadas a incêndios, os vales a torrentes, deslizamentos e descarrilamentos, as cidades a terrorismo”, enumera o investigador do Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (ISISE), no campus de Azurém, em Guimarães.

Segundo refere a UMinho no comunicado, as alterações climáticas têm afetado o Atlântico europeu, como sucede com tempestades tropicais ou grandes incêndios, levando à degradação imediata de certas infraestruturas de transporte.

“Os carris da ferrovia do Sul da Europa, face à subida das temperaturas, terão mais casos de dilatação, logo dificuldade de manutenção e disponibilidade do serviço, aumentando custos diretos e indiretos. Já a ferrovia na Irlanda, por exemplo, tem sofrido muitas cheias, ameaçando a segurança e as infraescavações em pontes”, descreve a universidade.

Campos e Matos assinala ainda a “má opção” pela construção de certos trajetos na proximidade marítima, afirmando ser “um problema sério, devido à subida progressiva do nível da água do mar”.

No caso das estradas e autoestradas, a prevenção aposta nas passagens hidráulicas (‘box culverts’) ou no corte temporário do acesso, como em derrocadas e no deslizamento de aterros.

“Há de facto uma grande interdependência das redes rodoviárias e por vezes passa despercebida; em muitos dos fogos, os sistemas de comunicação falham porque a via também ficou destruída, incluindo esta cabos de comunicação em fibra ótica”, refere o investigador.

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António Costa diz que parecer da PGR é “absolutamente inequívoco”

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

“O parecer é absolutamente inequívoco sobre as conclusões. Quem tinha dúvidas, que não era o meu caso, ficaram, assim espero, esclarecidos”, disse António Costa.

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu este domingo que o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as incompatibilidades entre governantes e negócios com empresas de familiares é “absolutamente inequívoco”.

O parecer é absolutamente inequívoco sobre as conclusões. Quem tinha dúvidas, que não era o meu caso, ficaram, assim espero, esclarecidos”, disse António Costa aos jornalistas à chegada a Espinho, no distrito de Aveiro, onde fez hoje um passeio a pé para contactar com a população.

O parecer pedido pelo Governo à PGR sobre incompatibilidades entre governantes e negócios com empresas de familiares foi publicado na sexta-feira no ‘site’ do Ministério Público (MP).

A PGR divulgou na quinta-feira que já tinha enviado o parecer ao primeiro-ministro e António Costa decidiu também na sexta-feira homologar o parecer do Conselho Consultivo da PGR sobre incompatibilidades e impedimentos de políticos, no qual se recusam interpretações estritamente literais – e até inconstitucionais – das normas jurídicas.

Após notícias na comunicação social sobre negócios entre governantes e empresas de familiares, António Costa pediu, a 30 de julho, um parecer ao Conselho Consultivo da PGR para “completo esclarecimento” sobre os impedimentos de empresas em que familiares de titulares de cargos políticos tenham participação superior a 10% do capital.

O parecer foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Consultivo da PGR em matéria de interpretação de regime de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.

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Política & Seguros: O que dizem os programas dos partidos

  • ECO Seguros
  • 22 Setembro 2019

Um por um são analisadas as intenções dos concorrentes às eleições quanto à indústria seguradora. Vão da intensa liberdade de escolha à nacionalização da Fidelidade, ideia vinda de local inesperado.

ECOseguros decidiu fazer o que todas as pessoas sensatas andam a recomendar: Ler os programas dos partidos políticos que concorrem às eleições legislativas nacionais de 6 de outubro.

Procuravam-se referências às atividades dos seguros, das seguradoras, das áreas de intervenção económica e social em que a indústria pode ter problemas e aquelas em que o setor pode entrar ou aperfeiçoar a sua presença.

Catástrofes naturais, melhorias no seguro agrícola, reformas, financiamento de empresas são algumas referências dos diferentes partidos a situações em que a atividade seguradora tem um papel importante a desempenhar. No campo oposto, salienta-se a vontade do PCP no retorno ao setor empresarial do Estado incluindo seguros, a crítica implícita do BE à nacionalidade dos proprietários da Tranquilidade e Fidelidade e ainda em relação a esta última, a intenção do PNR de nacionalizar a empresa, fazendo-a retornar à órbita da Caixa Geral de Depósitos para lançar um PPR universal.

O trabalho cingiu-se à informação pública, a que estava publicada nos sites dos partidos ou nas suas páginas de Facebook. Quando não estava disponível o programa eleitoral para 6 de outubro, solicitava-se aos partidos utilizando os canais proporcionados pelo Facebook ao cidadão comum. Esperou-se quatro dias por alguma resposta. Seis delas nunca chegaram.

A Segurança Social, bem como Seguro Escolar e o Seguro Social, todos geridos pela Instituição estatal, são temas obrigatórios para todos, mas apenas se destacaram os pontos em que poderá existir alguma interceção da SS com a atividade privada dos seguros.

São 22 partidos que concorrem em 21 listas, a atividade seguradora é um ponto de clivagem entre menor ou maior intervenção do Estado nas escolhas individuais.

Dos 22 partidos concorrentes, dois deles em coligação numa única lista (CDU), seis não tinham qualquer Programa Eleitoral no seu site e, mesmo solicitando pela página de Facebook, não enviaram, nem responderam. Assim, não há manifesto formal – nem quanto a seguros, nem quanto a qualquer outra matéria – do MAS – Movimento Alternativa Socialista (liderado por Gil Garcia), PDR – Partido Democrático Republicano (António Marinho e Pinto), PTP – Partido Trabalhista Português (Amândio Madaleno), PPM – Partido Popular Monárquico (Paulo Estevão), RIR – Reagir Incluir Reciclar (Vitorino Silva) e PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (Não definido).

Sem qualquer menção a atividade seguradora nos seus programas políticos para 6 de Outubro estão seis outros partidos: JPP – Juntos pelo Povo (Élvio Sousa), L – Livre (Rui Tavares), MPT – Partido da Terra (Luís Vicente), NC – Nós Cidadãos (Mendo Castro Henriques), PURP – Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (António Mateus Dias e Fernando Loureiro) e PEV – Partido Ecologista Os Verdes (Heloísa Apolónia).

Dez partidos fazem referências à atividade seguradora nos seus programas, em maior ou menor extensão e profundidade na sua proposta intervenção social, económica e política. São eles PPD/PSD – Partido Social Democrata (Rui Rio), PS – Partido Socialista (António Costa), CDS/PP – Partido Popular (Assunção Cristas), Partido Comunista Português (Jerónimo de Sousa), Bloco de Esquerda (Catarina Martins), PAN – Pessoas Animais Natureza (André Silva), A – Aliança (Pedro Santana Lopes), IL – Iniciativa Liberal (Carlos Guimarães Pinto), CH – Chega (André Ventura) e PNR – Partido Nacional Renovador (José Pinto Coelho).

Seguem-se as referências à atividade seguradora, expostas ao longo dos manifestos ou programas dos partidos candidatos às eleições de 6 de outubro. São citações contextualizadas e junta-se a página do documento original publicado pelo respetivo partido no seu site ou rede social.

PSD: Catástrofes, arrendamento, trabalhadores dos resíduos

  • “Promover a utilização de seguros. Os eventos meteorológicos extremos já estão a acontecer em Portugal e a probabilidade de virem a ocorrer com maior frequência é elevada. A utilização de seguros poderá contribuir para uma melhor reação e adaptação aos efeitos dos eventos”. Página 48
  • “Devem ser mantidos os benefícios fiscais ao arrendamento de longo prazo, ou de quartos a estudantes, e ainda formas de controlar a cartelização do mercado, tal como os limites introduzidos no Alojamento Local. Para dar resposta à subida de renda súbita justificada, deve ser incentivada a criação de um seguro de renda”. Página 68
  • “Promover a criação, no campo da legislação laboral aplicável, de um seguro obrigatório de risco de saúde e vida e/ou um subsídio de salubridade, aplicável aos trabalhadores do setor dos resíduos”. Página 93

PS: Catástrofes, Agrícola, Construção

  • “Assegurar uma gestão eficiente do risco. Face às alterações climáticas e num contexto de elevada volatilidade dos mercados, é essencial responder preventivamente aos fenómenos extremos (climáticos, geopolíticos ou de alarme nos consumidores), assegurando previsibilidade à atividade económica. Para este efeito, o PS irá: Alargar a contratação do seguro de colheitas, de acordo com o Regulamento do Seguro de Colheitas e da Compensação de Sinistralidade, no âmbito do Sistema Integrado de Proteção contra as Aleatoriedades Climáticas; Criar veículos financeiros voluntariamente contratados por conjuntos de agricultores com interesses comuns (a nível setorial ou regional) para dar uma resposta preventiva (através do investimento) ou por compensações a posteriori (regimes de seguros ou fundos mutualistas)”. Página 63
  • “Importa ainda assegurar a qualidade construtiva global do parque habitacional, mediante a harmonização das regras aplicáveis à construção, o aprofundamento da integração de princípios de sustentabilidade ambiental e a qualificação do setor. Assim, o PS irá: Criar um mecanismo de seguro ou garantia da construção, em articulação com os setores da construção e do imobiliário, dos seguros e dos consumidores e proprietários, que cubra a responsabilidade por defeitos de construção em caso de insolvência do construtor”. Página 83

BE: Incómodo quanto à propriedade da Fidelidade e Tranquilidade

“As novas regras europeias de resolução bancária, conjugadas com o regime das ajudas de Estado, transferiram para o BCE e para a DGComp as decisões estratégicas sobre a banca nacional: o momento da intervenção, a sua forma (liquidação ou resolução) e o destino privado do banco de transição. Além disso, em Portugal, a aplicação destas regras resultou, não apenas a entrega do sistema bancários aos interesses de curto prazo dos seus acionistas, mas também no controlo de 61% da banca nacional por acionistas estrangeiros, em particular por fundos de investimento, cuja submissão à lei nacional é mais difícil. No caso do setor segurador, depois da venda da Fidelidade e da Tranquilidade, 86% do capital é estrangeiro”. Página 60

CDS-PP: Agrícola, Reforma, Financiamento de PME, Crédito, Saúde dedutível em IRS e IRC

  • “Precisamos de reforçar a comparticipação nacional no financiamento Europeu à agricultura, modernizar o Sistema de Seguros Agrícolas, estimular o empreendedorismo rural jovem, e reduzir o nosso défice agroalimentar, permitindo um país mais sustentável e com um território economicamente mais produtivo que motive uma melhor internacionalização do setor agrícola”. Página 20
  • “Algumas empresas adotam medidas que permitem ao trabalhador ter um horário mais flexível para dispor de mais tempo junto da sua família, como seja a manutenção de creches ou lactários; outras, por seu turno, disponibilizam benefícios sociais, tais como seguros de saúde para os cônjuges e filhos dos seus trabalhadores. Estes esforços devem ser recompensados. Propomos que se integrem como deduções ao IRC, no âmbito das realizações de utilidade social”. Página 52
  • “Mais poupança – o Suplemento para a Reforma. Com a informação que é dada através do Sistema de Informação para a Reforma, cada pessoa pode tomar melhores e mais decisões de aforro, seja no público, no privado ou no mutualista. E para isso propomos o reforço do funcionamento do atual sistema de capitalização, tornando-o mais atrativo e mais ágil, através da criação de um Suplemento de Reforma. O Suplemento de Reforma é criado por defeito no regime público de capitalização e o montante das contribuições é creditado numa conta individual do aderente. No entanto, o trabalhador pode escolher entidades privadas ou mutualistas, se assim o desejar. Se quiser aderir a esse Suplemento, o trabalhador desconta de forma voluntária e automática para o sistema de capitalização (1% por defeito, mais se quiser)…” Página 65
  • “Mais autonomia – o Instrumento de Planeamento para a Reforma. Havendo um instrumento de capitalização, uma conta que pertence a cada trabalhador, é justo e legítimo que esse trabalhador possa, uma vez gozando a reforma, decidir de que forma quer receber esse montante que foi capitalizado: se tudo de uma vez, se mais para a frente, se de forma progressiva ou regressiva”. Página 65
  • “O financiamento bancário não tem de ser a única alternativa para as PME. A inexistência no mercado português de um amplo conjunto de fundos de investimento (private equity, venture capital, fundos de pensões, fundos de seguradoras ou fundos de bancos de investimento), aliado a um mercado de capitais pouco líquido e dinâmico dificulta a oferta de capital (e mesmo de dívida), a taxas de retorno comportáveis para empresas portuguesas. Inversamente, a existência, numa economia, de um mercado de capitais dinâmico e líquido facilita a transação de títulos (dívida e capital) entre investidores. Consequentemente, os fundos de investimento poderão reduzir os seus investimentos numa empresa, materializando eventuais os ganhos e as mais-valias essenciais para reinvestir em novos projetos”. Página 110
  • Seguros de crédito mais atrativos. Precisamos de adequar a oferta de seguros de crédito em Portugal, permitindo às nossas empresas competir com as empresas oriundas de ordens jurídicas mais competitivas nesta matéria”. Página 123
  • Se a comparticipação para a ADSE é deduzida fiscalmente, os restantes seguros de saúde também devem sê-lo. Ao contrário do que sucede com os seguros de saúde, a comparticipação para a ADSE é deduzida pelo montante total da comparticipação, sem estar sujeita aos limites gerais das deduções. Não há qualquer motivo para uma discriminação de tratamento fiscal quando estamos perante duas realidades semelhantes: a contratação, na prática, de um seguro de saúde. Por que razão os funcionários públicos podem deduzir a sua comparticipação em termos mais generosos e benéficos do que os restantes trabalhadores? Terminaremos com essa dualidade, aplicando aos seguros de saúde o mesmo tratamento fiscal que é conferido à ADSE em sede de deduções”. Página 145
  • “Incentivar as empresas socialmente responsáveis. Propomos que se integrem como deduções ao IRC, no âmbito das realizações de utilidade social, as despesas efetuadas pelas empresas em seguros de saúde relativos ao agregado familiar dos seus trabalhadores”. Página 146
  • “Deve apostar-se em meios consensuais de composição de litígios. Além da mediação e da conciliação, que têm provas, há outras formas preventivas de resolução de litígios, de que o sistema de indemnização direta do segurado ou os provedores do cliente instituídos por litigantes em massa são exemplos. Criaremos uma Comissão de Avaliação dos mecanismos pré-judiciais, públicos e privados, existentes no âmbito da litigiosidade em massa, a fim de ser reunida toda a informação dispersa, avaliada a sua eficácia, e propostas novas soluções, onde a aposta na inteligência artificial pode e deve ter um papel central”. Página 158
  • “Para desenvolver a competitividade do setor agroalimentar, afirmando a oferta nacional, é essencial garantir a estabilidade dos rendimentos, seja com a boa execução dos fundos comunitários e assegurando pagamentos a tempo e horas, seja com o desenvolvimento de um sistema de seguros flexível e abrangente que se torne cada vez mais universal”. É de notar que a Comissão Europeia está a alterar o modelo de financiamento agrícola para uma lógica de risco (seguros) e menos de apoio à produção. Assim é necessário apoiar desde já o desenvolvimento de um sistema de seguros flexível e abrangente que se torne cada vez mais universal e não excessivamente dependente de fundos estatais”. Página 216
  • Um sistema de seguros agrícolas universal e flexível. Queremos consolidar e modernizar o Sistema de Seguros Agrícolas alargando o leque de culturas e de prejuízos abrangidos, visando a sua universalidade. O sistema de seguros agrícolas vigente assenta numa zonagem das culturas que tem décadas. Mas a agricultura é uma atividade dinâmica e os riscos climatéricos associados estão também em permanente evolução, agravados pelas alterações climáticas. O mesmo acontece com as produtividades e os preços das culturas que carecem de atualização. Não é de estranhar então que as taxas associadas aos riscos e as respetivas zonagens estejam desenquadradas da realidade agrícola atual, encarecendo fortemente os prémios de seguro, com prejuízo para o agricultor e para o Estado, que o financia. É por isso necessário rever a zonagem das culturas e proceder a uma atualização frequente dos riscos climatéricos que servem de base à determinação das taxas. O sistema de seguros tem de ser flexível, pelo que deverá haver uma cobertura base suficientemente estável e abrangente cujo cofinanciamento pelo Estado está assegurado, deixando para a relação contratual entre as partes (seguradoras e agricultores) o ajuste de coberturas adicionais. Progressivamente deverão ser feitos os estudos necessários à criação de novos tipos de seguro: contra pragas e doenças, de investimento (que permitirão baixar significativamente os custos de crédito), pecuários, florestais e também de rendimento”. Páginas 217/218

PCP: Monopólios, Prémios das MPME, Saúde como ameaça

  • “Impedir “rendas/lucros de monopólio”. O processo de privatização e liberalização de sectores estratégicos produtores de bens e serviços essenciais à economia e à sociedade levou à criação de verdadeiros monopólios que, tirando partido de posições dominantes, obtêm super lucros, prejudicam a competitividade nacional e põe em causa a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas, a par do agravamento do custo de vida das famílias portuguesas. É nomeadamente o caso da energia elétrica, dos combustíveis fósseis, das telecomunicações, da banca e dos seguros, da grande distribuição, das principais indústrias da fileira da madeira e de outros fatores de produção”. Página 30
  • “As micro, pequenas e médias empresas, no centro do mercado interno. As MPME devem ser positivamente discriminadas. Se a reposição de direitos e rendimentos alcançada nos últimos anos contribuiu para a recuperação de milhares de PME, também a eliminação do PEC e a redução do IVA da Restauração contribuíram para esse objetivo. Impõe-se prosseguir o caminho visando uma tributação das MPME pelos seus rendimentos reais e a redução custos de taxas e das tarifas da energia, comunicações e telecomunicações e seguros, aproximando-as à média europeia”.
  • “A captura da saúde pelos grupos monopolistas. O seu crescimento e expansão, tem sido o resultado de uma estratégia programada que passa pela multiplicação de seguro de saúde, a instrumentalização da ADSE, a captura de recursos humanos formados no SNS, a imposição das taxas moderadoras no SNS, a constituição e financiamento de PPP, a externalização e contratação de serviços no setor privado e uma prolongada campanha pública contra o SNS manipulando o descontentamento resultante das opções da política de direita”. Página 70

PAN: Ambiente, Bicicletas e Carroças

  • “Criar um Seguro Público afecto a um Superfundo Ambiental: Para efeitos de remediação ambiental e proteção salarial dos trabalhadores”. Página 12
  • “Mobilidade: Atualizar o Regulamento do Seguro Escolar, garantindo a inclusão das bicicletas como meio de transporte na deslocação casa-escola”. Página 15
  • Regulamentar os requisitos necessários para a condução e circulação de veículos de tracção animal na via pública, nomeadamente a obrigatoriedade de constituição de seguro, de utilização de coletes refletores e de que os carros atrelados (vulgo carroças) estejam assinalados com faixas refletoras, assim como, que seja determinada uma idade mínima para a sua condução e fixado um limite máximo de passageiros”. Página 81

ALIANÇA: Universalização do seguro de Saúde

  • “Queremos um SNS requalificado e eficiente, assente na liberdade de escolha para todos os Portugueses, seja através da generalização dos seguros de saúde, seja através da abertura da ADSE. Um sistema onde coabitem públicos, privados e terceiro setor, que aumentem a oferta e contribuam para a sua qualidade. Sem listas de espera, sem adiamentos de cirurgias e serviços fechados. Página 6
  • “Para além de outras medidas na Política de Saúde, defendemos a generalização dos seguros, que contribuam para o financiamento do SNS, usufruindo da partilha do risco e proporcionando a liberdade de escolha dos cidadãos e assumindo o esforço financeiro necessário para dotar o País dessa rede”. Página 10
  • “A ALIANÇA defende a reorganização do Setor da Saúde de forma a transitar para um modelo assente na universalidade do seguro de saúde, incluindo a possibilidade de alargar a ADSE, a novos subscritores, com o objetivo de garantir a igualdade e celeridade de acesso a todos os Portugueses”.
  • Universalização dos seguros de saúde – liberdade de escolha, responsabilizando-se o Estado pelo pagamento do prémio de seguro às pessoas que se encontram isentas de IRS”.
  • O Seguro de Saúde terá um pacote base de coberturas, podendo ser maximizado por opção de cada cidadão”.
  • “À semelhança dos prestadores privados, os prestadores públicos serão pagos pelos serviços de saúde prestados a coberto do seguro de saúde. Página 13
  • “A ALIANÇA defende a reorganização do Setor da Saúde de forma a transitar para um modelo assente na organização da oferta dos cuidados de saúde em rede, e na universalidade do seguro de saúde com o objetivo de garantir a igualdade de acesso e cuidados em tempo útil, a todos os Portugueses”. Página 67
  • “Adotar um modelo de financiamento gradual, que assente na generalização dos seguros de saúde e/ou a abertura à ADSE, que fomente a igualdade de acesso dos cidadãos à Saúde, em qualidade e celeridade, permitindo a liberdade de escolha a todos”. Página 69

Iniciativa Liberal: Serviços sociais e seguros à escala europeia

“Defendemos um mercado único de serviços do âmbito do bem-estar e previdência. Propomos a abertura de mercados sociais europeus como, por exemplo, para seguros de saúde. No que diz respeito à Economia Social, os cidadãos devem poder ser servidos por prestadores de serviço “social” de qualquer país da União Europeia”. Pág. 11

CHEGA: Subsídios para aquisição de seguro

“Reforçar a livre escolha do doente no âmbito dos cuidados de saúde, entre o serviço público, privado e social, de modo que este receba uma resposta atempada e de qualidade a um baixo custo por ato/exame (se possível, inferior ao que seria obtido no SNS). Para tal, e também tendo em conta o princípio básico de que cabe ao Estado financiar a Procura e nunca a Oferta será instituído o Cheque-Saúde. A Entidade Reguladora da Saúde definirá as condições genéricas de um seguro de saúde típico e dará, aos cidadãos que provem recursos insuficientes, um cheque-saúde mensal destinado a custear, em empresa escolhida pelo doente, um seguro de saúde. Esta dupla solução privatização – Cheque Saúde permitirá que os descontos para o sistema de saúde venham a ser substancialmente diminuídos”. Pág. 49

PNR: Nacionalizar a Fidelidade

“Fazer a “Fidelidade” (seguradora) regressar ao universo da CGD, através de nacionalização para garantir o melhor PPR possível para os portugueses”. http://www.pnr.pt/programa-politico/politicas-sociais-e-seguranca-social/

Dos programas se deduz a participação maior ou menor de profissionais de seguros na sua elaboração. O CDS/PP é o que vai mais longe em vontade de intervenção e em matérias a intervir.

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Aumento da confiança dos consumidores antes das eleições reflete esperança

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

Os especialistas ouvidos pela Lusa consideram que o aumento da confiança dos consumidores antes das legislativas se deve a uma expectativa positiva sobre uma renovação e novas possibilidades.

Os especialistas ouvidos pela Lusa consideram que o aumento da confiança dos consumidores antes das legislativas se deve a uma expectativa positiva relativamente a uma renovação e novas possibilidades de governação, quer haja ou não mudança de ciclo político.

Existem vários (mas poucos) estudos que mostram que a confiança dos eleitores aumenta em vésperas de eleições e depois reverte, ou seja, volta a descer para o seu nível normal”, afirmou Susana Peralta, professora da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), em declarações à Lusa.

A análise da evolução da confiança dos consumidores ao longo dos últimos 20 anos mostra que o indicador melhorou nos meses imediatamente anteriores às eleições legislativas e no próprio mês das eleições.

André Freire, professor do ISCTE – IUL (Instituto Universitário de Lisboa), frisou que, “no fundo, é a crença de que as eleições são um momento fundamental do funcionamento do sistema político e da sociedade, de auscultação dos eleitores e tomada de decisões coletivas, de resolução de impasses”, acrescentando que existe “uma esperança, uma expectativa positiva”, associada à “abertura de novas possibilidades de governação, de novas soluções para o país e para a economia”.

O professor catedrático em Ciência Política disse ainda que as eleições são “períodos em que a sociedade e o sistema político ganham um certo refrescamento por via das escolhas que os eleitores fazem e daí resulta, expectavelmente, alguma renovação da sociedade e do sistema político, com novos protagonistas ou com os existentes, mas eventualmente com novas ideias”.

Troika foi exceção à regra

A exceção a esta tendência foram as eleições de junho de 2011, após a chegada da ‘troika’ a Portugal, quando a confiança dos consumidores piorou nos dois meses antes das eleições e no próprio mês do sufrágio. “Períodos de crise como o que tivemos nessa altura são, por definição, excecionais e por isso mesmo é mais fácil que saiam fora das regularidades que normalmente detetamos nos dados”, explicou Susana Peralta.

No mesmo sentido, André Freire comentou que “o país tinha a soberania condicionada devido à interferência externa” e, naquele contexto, “as possibilidades de renovamento, de desbloqueamento, de geração de novas soluções estavam muito mais limitadas, por um lado”.

Por outro lado, acrescentou o também investigador sénior do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL), naquela “conjuntura altamente problemática”, com descidas dos ‘ratings’ de Portugal pelas agências de notação financeira, subidas dos juros da dívida soberana no mercado e o pacote de medidas de austeridade, “a esperança que as eleições geram sempre estava também limitada”.

No mesmo sentido, Susana Peralta frisou que “estes estudos revelam tendências gerais, mas podem sempre haver exceções”.

“Porque os determinantes da confiança dos consumidores são múltiplos, o que gera dinâmicas que nem sempre conseguimos explicar cabalmente”, afirmou a especialista em economia pública, indagando ainda “se a confiança dos consumidores não teria ido ainda mais abaixo na ausência de eleições”.

“Ela estava a descer por outras razões, de cariz económico, e provavelmente teria baixado ainda mais se não houvesse eleições. Mas isso, nunca saberemos”, concluiu.

Neste sentido, André Freire sublinhou que é preciso interpretar os dados à luz da conjuntura económica em cada período, frisando que “há conjunturas tão problemáticas em que a soberania popular, ou seja, a capacidade de gerar alternativas, é tão limitada – como no caso da altura da intervenção externa – que excecionalmente nem se produz um aumento da confiança, do entusiasmo”.

Mudanças de política entusiasmam

Questionados sobre se a melhoria da confiança dos consumidores nas vésperas das eleições terá a ver com o contexto que se vive em períodos de campanha, com as promessas eleitorais e com os programas dos partidos, os dois especialistas afirmaram que terá a ver com as expectativas dos eleitores, que são também consumidores.

Poderá estar ligado ao facto de se esperarem mudanças de política com as eleições, o que tem a ver, obviamente, com a campanha eleitoral e com as respetivas promessas. Também está ligado a quem se espera que ganha”, indicou Susana Peralta.

A professora da Nova SBE adiantou que “estudos nos Estados Unidos mostram que as pessoas que votam/tendem a votar democrata avaliam positivamente a política económica dos democratas e negativamente a dos republicanos, e vice-versa para os eleitores republicanos”.

“Portanto, o facto de se esperar que um partido venha a ganhar, quer dizer que as pessoas que votam nesse partido (e que têm um peso importante na população, senão o partido não ganhava) avaliam positivamente o que este partido está a prometer fazer”, explicou a especialista em economia pública, adiantando que “não há estudos sobre como isto se generaliza para um regime multipartido” como em Portugal, “mas não é arriscado dizer que um fenómeno semelhante se produz”.

Sobre se a subida da confiança dos consumidores terá a ver com as medidas que os governos em funções ‘guardam’ para o final das legislaturas, André Freire comentou que “realmente os governos tomam, muitas vezes, no fim do ciclo eleitoral as medidas mais benéficas ou benévolas, que agradam mais aos contribuintes e cidadãos, como aumentar salários, descer impostos ou outras benesses”. “Chamamos a isso a gestão do ciclo eleitoral”, indicou.

Após eleições, confiança esmorece

Já depois das eleições, a análise dos dados dos últimos 20 anos mostra que se verifica, tendencialmente, uma melhoria da confiança dos consumidores imediatamente depois dos sufrágios (entre um e três meses seguintes), iniciando-se depois uma tendência de agravamento, com exceção das eleições de outubro de 2015, após as quais o indicador manteve a tendência de melhoria, que trazia desde o mínimo histórico registado em dezembro de 2012 (-46,8 pontos).

“A constante que vemos aí – de subida imediatamente pós-eleitoral – tem a ver com a importância das eleições no sistema político e democrático, e a esperança, a renovação, abertura de possibilidades e geração de alternativas. Significa que os eleitores são sensíveis a isso e isso contagia o índice de confiança dos consumidores”, referiu André Freire, estranhando que a queda após as eleições seja em “período tão curto, independentemente dos contextos específicos”.

Segundo o professor de Ciência Política, em geral, os governos gozam do chamado ‘estado de graça’, em português, a que os anglo saxónicos chamam ‘lua de mel’. “Corresponde ao período pós-eleitoral no qual os governos são alvo de uma expectativa benévola até se verem resultados, mas isso não é uma coisa de dois meses, geralmente é um ciclo um bocadinho mais longo, que vai até ao fim do primeiro ano ou ano e meio, até porque é preciso dar algum tempo para os governos tomarem medidas e se verem alguns dos seus resultados”, explicou.

Os últimos dados do INE, divulgados em 29 de agosto, mostraram que a confiança dos consumidores subiu pelo quinto mês consecutivo em agosto. São inquiridos mensalmente 2.760 agregados familiares, de acordo com o documento metodológico do inquérito qualitativo de conjuntura aos consumidores do INE.

O indicador resulta da média das respostas a um conjunto de quatro perguntas que o INE faz a uma amostra de agregados familiares, nomeadamente sobre qual a situação financeira do respetivo lar (agregado familiar), nos últimos 12 meses, qual a situação financeira do lar (agregado familiar), nos próximos 12 meses, qual a situação económica geral do país, nos próximos 12 meses, e se o agregado espera gastar mais ou menos dinheiro em compras importantes (como mobiliário, eletrodomésticos, computadores ou outros bens duradouros), nos próximos 12 meses.

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Compras online. Saiba como manter-se seguro

  • ECO
  • 22 Setembro 2019

A Internet tornou-se num importante aliado na hora de fazer compras, mas há que ter em conta os perigos inerentes à sua utilização com esse fim. Saiba como manter-se seguro ao fazer compras online.

Verificar se o vendedor é credível, confirmar que o site é seguro, reforçar elementos de autenticação, são apenas alguns dos elementos a que tem que estar atento na altura de fazer compras online. Deve ainda ter em consideração que a navegação na internet tem os seus perigos e que, por isso, é importante manter certos níveis de segurança ativos para evitar utilizações indevidas dos seus dados pessoais.

Perceba nesta infografia como preservar a segurança na hora de fazer compras online e pagar com o cartão de crédito.

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Governo esconde análise a medidas fiscais prejudiciais ao ambiente

  • ECO
  • 22 Setembro 2019

Grupo de trabalho que estudou os incentivos fiscais prejudiciais ao ambiente na área da energia terminou há mais de um ano, mas as conclusões continuam sem ser conhecidas.

O Governo conhece as conclusões do grupo de trabalho que estudou os incentivos fiscais prejudiciais ao ambiente na área da energia, mas mais de um ano depois não os divulgou, segundo noticia este domingo o Público (acesso pago). O grupo criado em março do ano passado foi coordenado por um representante do ministro adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.

Após a análise, o núcleo de especialistas deveria ter desenvolvido um relatório de diagnóstico da fiscalidade sobre a energia nos meses seguintes. No entanto, este continua a não ser conhecido. O Público questionou o Ministério da Economia, mas o gabinete não clarificou se o documento chegou a ser produzido e não é divulgado ou se não existe.

O grupo fez “uma análise do impacto das isenções concedidas aos combustíveis no ambiente, bem como uma avaliação de custo-benefício das mesmas”, respondeu fonte oficial do ministério ao Público. Acrescentou que o resultado do trabalho foi vertido na proposta de Orçamento do Estado (OE) deste ano.

Em 2018, entrou em vigor o fim da isenção do imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos para o carvão e coque de carvão usados para produzir eletricidade. No entanto, estas medidas foram implementadas ainda antes da criação do grupo e já previam o agravamento gradual até ao fim da isenção em 2022.

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PCP já enviou ao BE e PEV proposta de pedido de fiscalização da nova lei laboral

PCP já enviou ao Bloco de Esquerda e ao PEV uma proposta de requerimento para a fiscalização da constitucionalidade das alterações à legislação laboral.

O PCP já enviou ao Bloco de Esquerda e ao PEV uma proposta de requerimento para a fiscalização sucessiva da nova lei laboral, indicou ao ECO fonte comunista. Na proposta em causa, o PCP propõe a análise da constitucionalidade não só do alargamento do período experimental, mas também da generalização dos contratos de muito curta duração e da caducidade da contratação coletiva.

A revisão do Código do Trabalho foi aprovada no final de julho com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e CDS-PP e os votos contra do PCP e do BE. Quase um mês depois, o Presidente da República deu “luz verde” às alterações à lei laboral, indicando como uma das justificações para tal decisão os “sinais que se esboçam de desaceleração económica internacional e a sua virtual repercussão no emprego em Portugal”.

Na nota que acompanhou a promulgação deste diploma, Marcelo Rebelo de Sousa fez ainda questão de frisar que o acórdão do Tribunal Constitucional que rejeitou, há 11 anos, o alargamento do período experimental para os trabalhadores indiferenciados não se aplica a uma das normas mais polémicas deste nova lei laboral — o alargamento do período experimental para trabalhadores à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração — deixando assim um recado aos partidos de esquerda, que já tinham anunciado a intenção de enviar essa alteração para os juízes do Palácio do Ratton.

O aviso do Presidente da República não levou, contudo, a esquerda a desistir, tendo o comunista João Oliveira anunciado, a 20 de agosto, que daria entrada no Tribunal Constitucional um pedido de fiscalização sucessiva da revisão do Código do Trabalho, com o apoio do Bloco de Esquerda e do PEV.

Um mês depois, os comunistas enviaram este fim de semana a esses grupos parlamentares uma “proposta de requerimento para a fiscalização da constitucionalidade das alterações à legislação laboral”, apurou o ECO. “Prevê-se que a entrega do requerimento no Tribunal Constitucional possa ocorrer em breve”, garantiu a mesma fonte.

Além do alargamento de 90 para 180 do período experimental para trabalhadores à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração, o PCP propõe que se analise a constitucionalidade da “generalização e facilitação do recurso aos contratos de muito curta duração, bem como da caducidade da contratação coletiva”.

Com a nova lei laboral (que entra em vigor já a 1 de outubro), os contratos de muito curta duração sofrem um duplo alargamento: por um lado, a sua duração máxima passa de 15 para 35 dias e, por outro, passam a estar disponíveis em todos os setores, bastando que a empresa alegue acréscimo excecional de trabalho e esteja provado que o seu ciclo anual apresenta tais irregularidades (por exemplo, devido à sazonalidade). É essa última parte que o PCP contesta.

Quanto à contratação coletiva, os deputados aprovaram a caducidade do contrato coletivo de trabalho por extinção de uma das partes, quer esteja em causa a extinção de associação sindical ou associação de empregadores outorgantes.

De notar que fora deste pedido de fiscalização deverá ficar a nova contribuição adicional para as empresas que recorrem em excesso aos contratos a prazo, norma que também gerou alguma polémica junto das bancadas da esquerda.

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Sondagem: Rui Rio aproxima-se de António Costa nas intenções de voto

  • ECO
  • 22 Setembro 2019

Sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI indica que a distância entre os dois líderes políticos está a reduzir-se. Ainda são, no entanto, 14 pontos de diferença entre PS (40,6%) e PSD (26,6%).

A diferença entre PS e PSD nas intenções de voto para as legislativas de 6 de outubro está mais pequena. Uma nova sondagem, realizada pela Pitagórica para o Jornal de Notícias, TSF e TVI (acesso livre) indica que 14 pontos dividem António Costa e Rui Rio, após o debate televisivo que colocou frente a frente os dois líderes na semana passada.

As intenções de voto atribuem 40,6% ao PS de Costa e 26,6% ao PSD de Rio. A sondagem começou no dia seguinte ao debate entre os dois e os eleitores foram questionados se mudaram de opinião com o confronto.

Rui Rio teve um saldo positivo de 18,8 pontos percentuais, enquanto António Costa teve um saldo negativo de 8,4 pontos percentuais. Ou seja, maior número de eleitores pioraram a opinião sobre o atual primeiro-ministro, enquanto maior número melhorou a posição sobre o líder dos sociais-democratas.

Esta semana, o Governo também foi abalado pelo caso das golas anti-fumo inflamáveis, que acabou por determinar a demissão de mais um secretário de Estado, bem como pelo parecer da Procuradoria-Geral da República sobre as incompatibilidades no Governo. Apesar disso, as intenções de voto não deixam de atribuir a vitória ao PS.

Tanto PS como PSD estão a subir nas projeções, sendo que os restantes partidos assistem a uma tendência contrária. O BE mantém-se em terceiro lugar (8,8%) e a CDU em quarto (6,8%), mas ambos perdem um ponto percentual face à sondagem publicada a 16 de setembro. Os partidos da geringonça somam 56,2%.

Um potencial bloco à direita (com PSD, CDS, Aliança e Iniciativa Liberal) sobe para os 33,4%. Sozinho, o CDS recolhe 5,2% das intenções de voto, enquanto o Aliança de Pedro Santana Lopes tem agora 1,1%. O Iniciativa Liberal, que chegou a ter 1,3% no barómetro de agosto, está agora com apenas meio ponto percentual, acrescenta do Jornal de Notícias, TSF e TVI.

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“Reação em cadeia” da Fidelidade com nova exposição

  • ECO Seguros
  • 22 Setembro 2019

Na sua missão de apoio cultural, a seguradora mantém a reação em cadeia em que um artista sugere o próximo a expor na galeria de arte do Largo do Chiado, em Lisboa.

O projeto Reação em Cadeia, uma iniciativa da Fidelidade, apresenta uma nova exposição: Sol Cego, de Elisa Strinna, que está patente ao público até 3 de janeiro de 2020, no espaço Fidelidade Arte, no Largo do Chiado, em Lisboa.

O projeto tema a curadoria de Delfim Sardo e prevê que os artistas, em reflexão com o curador, convidem sucessivamente os próximos, numa reação em cadeia geradora de amplas ligações artísticas.

A exposição de Elisa Strinna marca a primeira presença da artista em Portugal. Com um trabalho que atravessa diferentes suportes e procedimentos, desde a escultura, performance ou vídeo, ao trabalho sonoro, Strinna tem vindo a desenvolver diferentes abordagens às questões de circulação de informação e de energia, procurando compreender as redes invisíveis de organização do mundo.

Na instalação que concebeu especificamente para este projeto, a artista partiu do trabalho que desenvolveu e produziu durante um ano, no contexto de uma residência artística (2018/2019) na Jan van Eyck Academie, em Maastricht, tendo agora expandido o seu âmbito. O ponto de partida da sua pesquisa foram as redes de cabos subaquáticos que atravessam o oceano e transportam informação.

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Eleições na Madeira: Mais de 257 mil eleitores podem votar hoje nas regionais

  • Lusa
  • 22 Setembro 2019

Mais de 257 mil eleitores podem votar hoje nas eleições da Madeira, das quais sairão uma nova composição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma e o novo Governo Regional.

Mais de 257 mil eleitores podem votar este domingo nas eleições da Madeira, das quais sairão uma nova composição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma e o novo Governo Regional.

Segundo dados publicados no ‘site’ da Secretaria-Geral do Ministério Administração Interna, no total estão registados 257.758 eleitores, dos quais 252.606 na ilha da Madeira e 5.152 na ilha do Porto Santo. Relativamente a 2015, quando se realizaram as últimas regionais na Madeira, estão inscritos mais 526 eleitores. As mesas de voto estarão abertas entre as 08h e as 19h.

Nestas eleições concorrem 16 partidos e uma coligação, que disputam os 47 lugares no parlamento regional. PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas eleições regionais de 29 de março de 2015, quando se registou uma abstenção recorde de 50,42%, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta — com que sempre governaram a Madeira — por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares (44,36% dos votos).

Em 2015, a segunda força política foi o CDS-PP, com 13,71% e sete mandatos, seguida pela coligação Mudança, que juntou PS, PTP, PAN e MTP, com 11,43% e seis mandatos.

O JPP alcançou 10,28%, elegendo cinco deputados, enquanto a CDU ficou com 5,54% e dois mandatos, à frente do BE, com 3,8% dos votos e também dois mandatos. Os 2,7% conquistados pela Nova Democracia permitiram a eleição de um deputado. PCTP/MRPP (1,68%), MAS (1,34%), PNR (0,82%) e Plataforma Cidadãos, que juntou PPM e PDA (0,71%), não conseguiram eleger representantes.

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