Cristiano Ronaldo vende moradia no Gerês. Pepe vai pagar 2,5 milhões pelo imóvel

  • ECO
  • 29 Julho 2019

O craque madeirense vendeu a moradia de luxo que tinha no Gerês ao central do FC Porto, Pepe. Negócio foi apalavrado em junho e deverá ficar fechado ainda este ano.

Dez anos depois de a ter construído, Cristiano Ronaldo vendeu a mansão que tinha no Gerês. Mas o craque poderá continuar a visitar a imóvel, dado que este será vendido a Pepe, amigo e central do FC Porto, por cerca de 2,5 milhões de euros, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

A moradia de Valdozende, junto à albufeira da Caniçada, no sopé da Serra do Gerês, foi construída por Ronaldo em 2009 como casa de férias. Na altura, em que o craque passou do Manchester United para o Real Madrid, CR7 gastou cerca de quatro milhões nas obras. Obras essas que resultaram numa luxuosa moradia com mais de 800 metros quadrados, vista para o rio Cávado, piscina exterior e interior, jacuzzi e ginásio.

Moradia de Cristiano Ronaldo no Gerês

O futebolista aterrou nesta zona da Caniçada talvez por influência do seu agente. Jorge Mendes também tem uma casa naquela zona e a esposa terá lá nascido. Desde então, Ronaldo teve de lutar pela privacidade daquele espaço, dado que se tratava de uma zona de grande afluência turística e, além disso, os barcos — cheiros de turistas — atracam no porto que fica em frente à moradia de Cristiano.

Agora, dez anos depois, o imóvel vai ser vendido. Recorde-se que, há cerca de um ano, o craque assinou contrato com a Juventus, tornando-se mais difícil vir a Portugal. Pepe vai ser o novo dono, pagando cerca de 2,5 milhões de euros, diz o CM. Um valor que, segundo um agente imobiliário da região, é considerado “justo”. O negócio ficou apalavrado em junho, mas deverá ficar concluído ainda este ano.

Para os comerciantes da zona envolvente da albufeira da Caniçada, esta saída de Ronaldo pode resultar em quebras significativas para os negócios. “Não sei se as quebras vão ser muitas ou se vão registar-se a curto prazo, mas que é uma grande perda para a região, isso é”, disse o dono de um restaurante, ao CM.

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Portugueses estão a viajar mais para fora. Viagens de negócios com forte crescimento

Os portugueses viajaram mais no primeiro trimestre, principalmente para o estrangeiro. Foram, sobretudo, visitar familiares e amigos, mas também em viagens de negócios.

Os portugueses estão a viajar mais. No início do ano, o destino de eleição continuou a ser o interior do país, mas as viagens ao estrangeiro dispararam mais de 20%, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Embora o principal motivo na hora de viajar seja a visita a familiares ou amigos, também se realizaram bastantes mais viagens de negócios. Na hora de viajar, os portugueses optaram por comprar as viagens na internet.

Realizaram-se 4,7 milhões de viagens no primeiro trimestre, mais 4,4% do que no mesmo período do ano passado. A maioria dos viajantes preferiu andar pelo país, num total de 4,1 milhões de viagens, continuando este a ser o destino eleito. Contudo, neste período, as viagens para o estrangeiro dispararam 22,4% para um total de 575,8 mil, refere o INE.

A maioria dos portugueses viajou para visitar familiares e amigos (44,3%) e as viagens por lazer, recreio ou férias totalizaram 1,8 milhões, o equivalente a 38,2% do total. Contudo, importa destacar o aumento de 26,8% nas viagens profissionais ou de negócios, que totalizaram 626,4 mil.

Hotéis com mais adesão. Mas alojamentos particulares continuam a liderar

A maioria dos portugueses que viajaram entre janeiro e março continuam a preferir ficar em alojamentos particulares gratuitos, como segundas residências ou casas de familiares ou amigos, sem ser preciso pagar. Contudo, estes alojamentos observaram uma queda de dois pontos percentuais face ao mesmo trimestre do ano passado. Já os hotéis e semelhantes concentraram 24,9% das dormidas.

Na hora de ficar hospedado, cada português passou em média 3,91 noites fora, um número que representa uma descida de 2,5% face ao período homólogo, “sob influência do desfasamento do calendário do período da Páscoa”, refere o INE.

Internet ajuda na hora de viajar

Na hora de viajar, os portugueses deixaram-se render às facilidades da Internet, mostram os dados do INE. No primeiro trimestre, 31,2% das viagens foram feitas com marcação prévia: 94% das viagens com destino ao estrangeiro e apenas 22,4% das viagens em território nacional.

A Internet ajudou também em todo o processo de organização destas deslocações. Os portugueses recorreram mais à compra de viagens online, principalmente quando viajaram para o estrangeiro (65,2%).

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Juros do BCE deixam BPI em posição “muito difícil” para aumentar resultados

Pablo Forero diz que banco teve "muito mérito" ao ter conseguido subir a margem financeira. Mas para futuro antecipa "más notícias" em manter crescimento por causa dos juros negativos do BCE.

A margem financeira do BPI aumentou no semestre passado. “Há muito mérito do banco” tendo em conta a situação de mercado “muito difícil”, declarou Pablo Forero. “Para futuro, será muito difícil continuar a alimentar a margem financeira perante os juros negativos” do Banco Central Europeu (BCE), frisou ainda o responsável espanhol. “Estou a prever más notícias neste aspeto”, acrescentou mais tarde.

O BPI apresentou lucros de 134,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma quebra de mais de 60% face ao mesmo período do ano passado, isto porque não contou desta vez com fatores extraordinários, com a venda de participações financeiras.

Por outro lado, a margem financeira — a diferença entre os juros recebidos nos créditos e os juros pagos nos depósitos — na atividade em Portugal cresceu 3,7% dos 207,2 milhões para 214,8 milhões.

"Achávamos que ia ser um breve período extraordinário de juros negativos. Mas tudo indica que isso se pode converter num longo período de taxas de juro negativas por sete ou oito anos. Não é boa notícia para a margem financeira dos bancos.”

Pablo Forero

CEO do BPI

Pablo Forero vê “mérito” no banco por ter conseguido aumentar a margem financeira. Mas a tarefa vai complicar-se agora, tendo em conta que o banco central se prepara para deixar os juros em mínimos históricos durante mais tempo do que o previsto.

“Achávamos que ia ser um breve período extraordinário de juros negativos. Mas tudo indica que isso se pode converter num longo período de taxas de juro negativas por sete ou oito anos. Não é boa notícia para a margem financeira dos bancos, portugueses e europeus“, disse durante a apresentação de resultados semestrais.

Mais tarde, questionado sobre quais as alternativas que o banco tem em mente para fazer face a esta situação. “Só temos duas ferramentas: ou aumentar receitas ou reduzir custos. Ainda não temos planos sobre como ter mais receitas ou poupanças nos custos. Isto [de o BCE reduzir juros] aconteceu durante o mês de julho e estas coisas tem de ser bastante pensadas”, explicou.

Sobre o desempenho do banco na primeira metade do ano, Pablo Forero salientou o bom resultado comercial. “Continuamos a ganhar quota de mercado, continuamos a ganhar novos clientes, novos clientes digitais, novas empresas”, referiu.

O líder do banco dos catalães do CaixaBank salientou ainda o rácio de malparado do BPI, que fechou em junho nos 3,3%. “Temos o melhor rácio de malparado em Portugal. E, se não é o melhor, é o segundo melhor da Península Ibérica”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 12h20)

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Miguel Almeida substitui Sofia Tenreiro na liderança da Cisco Portugal

Sucessor de Sofia Tenreiro, que abandonou a tecnológica em fevereiro para integrar a administração da Galp Energia, já foi revelado. Miguel Almeida está na Cisco desde 2005.

Miguel Almeida é o novo diretor geral da Cisco Portugal. A tecnológica norte-americana anunciou esta segunda-feira o nome do próximo diretor de operações no país que irá suceder a Sofia Tenreiro, que saiu da empresa para integrar a equipa da Galp Energia.

Almeida exercia até aqui funções de sales and channel manager da Cisco Portugal, tendo sido responsável pela área de Mid-market, Enterprise and Public Sector entre 2005 e 2009. Antes de se juntar à Cisco em 2005, trabalhou para a McAfee Portugal e para a Azlan Portugal como diretor de vendas.

O Miguel foi uma promoção interna traz uma vasta experiência em várias áreas críticas e tem um percurso forte, marcado pela motivação das equipas para oferecer inovação que impacta de forma muito positiva os clientes e parceiros diariamente”, afirmou Antonis Tsiboukis, Cisco Regional Leader para Portugal, Grécia, Chipre e Malta na Europa do Sul, em comunicado.

“A visão do Miguel e a sua vasta experiência são uma poderosa combinação, que ajuda aproveitar a oportunidade digital de amanhã já hoje, de forma segura”, acrescentou.

Também Miguel Almeida destacou a aceleração da digitalização em Portugal como um dos pilares da empresa, apontando para o objetivo de “reforçar o futuro digital do nosso país e ajudar a melhorar o desenvolvimento social, económico e cultural”.

Termina assim o interregno sem diretor geral que a empresa vivia desde fevereiro, quando Sofia Tenreiro apresentou demissão do cargo. Tendo sido uma das vozes que mais alerta para a necessidade de promover a cibersegurança nas empresas, advogando também pela transformação que a tecnologia está a provocar na sociedade e na economia, a gestora passou para a administração da Galp Energia.

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Impacto da greve na agricultura “pode constituir um desastre”

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

Agricultores alertam para as consequências desastrosas que a greve de motoristas terá para as colheitas. Consideram que Governo não teve em conta os agricultores na rede de emergência.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) alertou esta segunda-feira para as consequências desastrosas que a greve de motoristas terá para as colheitas, considerando que Governo não teve em conta os agricultores na rede de emergência.

Em declarações à Lusa, o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, afirmou que uma greve em pleno mês de agosto, altura da colheita de vários produtos, como por exemplo o tomate, a pera-rocha e a uva para o vinho, “pode constituir um desastre” e não sabe se “o Governo está consciente” quanto à sua gravidade.

“Pretendemos que o Governo tome a devida consciência da situação, porque em pleno mês de agosto com temperaturas elevadas, com culturas perecíveis, que têm de ser colhidas em períodos de tempo muito curtos que estão programados há meses, [as culturas] não podem de maneira nenhuma ficar no terreno”, disse Eduardo Oliveira e Sousa.

O dirigente da CAP considerou ainda que a rede de emergência para abastecimento dos postos de combustíveis anunciada pelo Governo não contempla as zonas rurais.

Para a CAP, defendeu Eduardo Oliveira e Sousa, “é necessário criar um sistema de prioridade de abastecimento dos postos onde os agricultores possam acorrer para que as colheitas não fiquem postas em causa”.

“Na perspetiva de uma greve que não sabemos quanto tempo demora, é instalado um pandemónio no país e esse pandemónio no setor agrícola é a ruína, pura e simples”, acrescentou, esclarecendo que os seguros agrícolas não contemplam este tipo de situações e que a perda de uma colheita, fruto do trabalho de um ano inteiro, pode levar “milhares de pessoas à falência concreta”.

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Avaliação das casas sobe pelo 27.º mês. Está nos 1.272 euros por metro quadrado

O preço a que os bancos avaliam os imóveis para efeitos de concessão de crédito subiu sete euros entre maio e junho. Fixou-se nos 1.272 euros por metro quadrado.

Novo máximo para a avaliação que os bancos fazem aos imóveis na hora de dar crédito. Em junho, o preço do metro quadrado subiu pelo 27.º mês consecutivo, para se fixar nos 1.272 euros, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta segunda-feira. Trata-se de um novo máximo de mais de uma década.

De acordo com o gabinete público de estatísticas, entre maio e junho, o preço do metro quadrado subiu sete euros, montante que corresponde uma subida de 0,6%. Face ao definido em junho do ano passado, o preço do metro quadrado aumentou 92 euros, correspondente a uma variação percentual de 7,8%.

Junho foi assim o 27.º mês consecutivo de subidas deste indicador do qual dependem as condições de acesso ao crédito à habitação por parte das famílias, com este a atingir um novo máximo desde pelo menos setembro de 2008, período em que começa o histórico do INE.

Histórico da avaliação das casas

Fonte: INE

Considerando o exemplo de um imóvel de 100 metros quadrados e o valor da avaliação bancária, uma casa que estava avaliada há um ano por 118 mil euros hoje vale 127,2 mil euros. Ou seja, mais 9.200 euros, em média.

Algarve reforça liderança. Madeira foi a que mais cresceu

Todas as regiões do país, à exceção da Região Autónoma dos Açores, registaram aumentos na avaliação dos imóveis entre maio e junho. Naquela região autónoma, o preço do metro quadrado baixou sete euros (-0,8%), para se fixar nos 1.095 euros. Já a maior subida foi registada na Região Autónoma da Madeira (3%), onde a avaliação se fixou em junho nos 1.375 euros por metro quadrado, mantendo-se a terceira região “mais cara” do país.

A primeira posição do pódio de preços manteve-se na posse do Algarve, com o valor das casas a subir 1%, entre maio e junho, para os 1.672 euros. Distanciou-se ainda mais da Área Metropolitana de Lisboa, que no seguimento de um avanço de oito euros (0,5%) viu a avaliação bancária situar-se numa média de 1.547 euros por metro quadrado.

(Notícia atualizada à 11h30 com mais informação)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 29 Julho 2019

Na China, o mercado automóvel está em quebra, ameaçando as fabricantes internacionais. Pequim e Washington voltam às negociações, já o Reino Unido pode sair da UE sem acordo.

Na China, o mercado automóvel está em quebra, ameaçando as fabricantes internacionais. Isto quando Pequim e Washington se preparam para retomar as negociações para um acordo comercial. Na Europa, atenções viradas para o Brexit, com o Reino Unido a preparar-se para uma saída sem acordo.

Financial Times

Mercado automóvel chinês em alerta

O mercado automóvel chinês está em queda. Depois de encolherem 4% no ano passado, as vendas de veículos registam uma diminuição de 14% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o período homólogo. A Ford e a PSA (Peugeot e Citröen) são as fabricantes mais afetadas, estando as fábricas de ambas a funcionarem abaixo da capacidade, em mínimos históricos.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago e conteúdo em inglês).

Bloomberg

Reino Unido começa negociações sobre Brexit sem acordo

O recém-eleito primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, vai ter esta segunda-feira a primeira reunião sobre o Brexit, para garantir que o processo de saída da União Europeia está concluído a 31 de outubro. O conselheiro Michael Gove vai liderar as negociações e o gabinete está a preparar a cenário de saída sem acordo, a menos que a UE aceite recomeçar o processo. “Ainda esperamos que mudem de ideias, mas vamos trabalhar a presumir que não o vão fazer”, disse Gove.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado e conteúdo em inglês).

CNN

Trump substitui diretor dos serviços de informações por congressista republicano

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta segunda-feira a nomeação de John Ratcliffe, congressista republicano, para próximo diretor dos serviços de informações do país. Ratcliffe vai substituir Dan Coats, que deixará o cargo a 15 de agosto. A saída do veterano Coats era uma possibilidade já falada em Washington desde há algum tempo, devido à falta de sintonia que existia entre o chefe dos serviços e Trump, que sempre se mostrou em desacordo em relação à alegada ingerência russa nos últimos comícios presidenciais.

Leia a notícia completa na CNN (acesso gratuito e conteúdo em inglês).

Business Insider

EUA e China esperam chegar a acordo comercial

Dois meses depois de os Estados Unidos e a China terem entrado em tréguas na guerra comercial, os dois lados esperam resultados nas negociações desta terça-feira, que permitam diminuir as tensões comerciais e retirar o foco da gigante tecnológica Huawei. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o responsável pelo comércio Robert Lighthizer vão encontrar-se com a delegação chinesa nos próximos dois dias em Xangai, mas o presidente Donald Trump já disse não se importar com o resultado: “Não sei se chegarão a acordo. Talvez sim, talvez não. Não quero saber”, disse na sexta-feira.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso gratuito e conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Campeonato mundial de Fortnite dá 3 milhões a jovem de 16 anos

O fenómeno do Fortnite atingiu este fim de semana o pico com o primeiro campeonato mundial, que aconteceu em Nova Iorque e atribuiu um total de 30 milhões de dólares (cerca de 27 milhões de euros) em prémios. O grande vencedor da categoria individual foi Kyle “Bugha” Giersdorf, de 16 anos, que venceu 3 milhões de dólares (ou 2,7 milhões de euros), o que fica apenas a 800 mil dólares do valor que irá receber o grande vencedor do Open dos Estados Unidos, que vai começar dentro de semanas no mesmo estádio.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre e conteúdo em inglês).

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Português vai liderar o braço financeiro da Renault. João Miguel Leandro eleito CEO do RCI Bank

O português João Miguel Leandro vai liderar o RCI Bank a partir de setembro deste ano, anunciou a Renault.

O próximo CEO do RCI Bank and Services será João Miguel Leandro, anunciou a Renault em comunicado. Será a partir de 1 de setembro deste ano que o português irá suceder Bruno Kintzinger, que se irá reformar, ao leme do braço financeiro da fabricante francesa. João Miguel Leandro vai também tornar-se membro da comissão executiva do grupo.

“A experiência de João Miguel Leandro nas áreas financeira e bancária na França e no exterior, assim como o seu conhecimento dos negócios, ofertas e serviços no crédito automóvel, são ativos reais para fortalecer a contribuição da RCI Bank and Services para o desenvolvimento das marcas da aliança“, diz Clotilde Delbos, diretora financeira do grupo Renault, citada em comunicado.

O português começou a carreira na multinacional norte-americana Procter & Gamble, enquanto analista de marketing. Ao longo de mais de 20 anos passou por várias consultoras e instituições financeiras, nomeadamente pelo antigo Banco Mello de Investimentos, pelo grupo Banco Mais e pelo Crédit Agricole Consumer Finance, onde era, até agora, vice-presidente executivo.

 

É a Clotilde Delbos que o português irá reportar no RCI Bank. Na nota que dá conta do novo cargo do português, a CFO do grupo automóvel francês e presidente do Conselho de Administração do RCI Bank deixou ainda um agradecimento a Bruno Kintzinger pelas suas contribuições para o grupo, nomeadamente enquanto líder do banco desde abril do ano passado.

(Notícia atualizada às 11h15)

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Montijo: Impactes negativos permanecem mesmo com medidas de compensação

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

Os maiores impactes significativos, na avifauna e na saúde humana, por causa do ruído, vão permanecer mesmo após as medidas de compensação definidas, diz o Estudo de Impacte Ambiental.

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do futuro aeroporto do Montijo admite que os maiores impactes significativos, na avifauna e na saúde humana, por causa do ruído, vão permanecer mesmo após as medidas de compensação definidas.

O EIA, que entrou em consulta pública esta segunda-feira e cuja documentação pode ser consultada no ‘site’ da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), refere que, para o Aeroporto do Montijo, os impactes mais importantes ocorrem na fase de exploração, em especial para os fatores ambientais Sistemas Ecológicos – Avifauna, Ambiente Sonoro e Saúde Humana – Ruído.

“Os impactes negativos identificados, apesar de serem alvo de redução, prevalecem mesmo após a incorporação das Medidas Ambientais preconizadas, já que possuem um maior peso no conjunto dos impactes identificados”, refere o documento, que a agência Lusa consultou.

Nos sistemas ecológicos, não descurando a flora, o documento diz que é sobre as aves que se farão sentir os maiores impactes decorrentes, tanto do aumento de pessoas, veículos e aeronaves na área do aeroporto, como da perturbação devida ao sobrevoo das aeronaves sobre os habitats de alimentação e refúgio das aves, algumas delas com estatuto de proteção (flamingo, maçarico-galego ou o perna-vermelha-escuro).

Quanto à colisão de aves com aviões (bird strike), os autores do EIA concluem que “nenhuma das espécies estudadas terá as suas populações afetadas de forma importante pela mortalidade imposta pela colisão por ‘bird strike’”.

Uma vez que está em causa a afetação de habitats de refúgio/alimentação de espécies alvo, foi proposto um conjunto de medidas de compensação/mitigação que visa a beneficiação de habitats, e que permitirá compensar os impactes identificados, referem.

Ao nível do ambiente sonoro, apontam como principais impactes negativos os associados ao aumento dos níveis sonoros decorrentes da descolagem e aterragem das aeronaves, “que se farão especialmente sentir nos recetores sensíveis localizados no concelho da Moita e Barreiro, especialmente na Zona da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira (Moita)”.

No entanto, referem, estão “previstas medidas de redução do ruído ao nível do isolamento das fachadas dos recetores sensíveis dentro da área mais perturbada”.

Há ainda impactes ao nível da saúde humana por causa do ruído, “sendo previsível que associados ao aumento dos níveis sonoros, se registe um aumento da população afetada por Elevadas Perturbações do Sono e Elevada Incomodidade (parâmetros da saúde)”, indica o EIA.

Os técnicos dizem que estes impactes serão também alvo de redução, “em linha com as medidas previstas para o ruído”, mas lembram que o peso destes impactes negativos faz com que estes prevaleçam mesmo com as medidas previstas.

Já para os restantes fatores ambientais avaliados – como os recursos hídricos, a geologia, geomorfologia, paisagem, ecologia aquática, hidrodinâmica e dinâmica sedimentar, entre outros -, os impactes negativos identificados “são eficazmente mitigados, contribuindo, por isso, com um menor peso para o impacte residual final do Projeto”, refere o documento.

“É de salientar que a implementação das Medidas Ambientais e dos Programas de Monitorização propostos é crucial para a eficácia da minimização/compensação dos impactes negativos associados à construção do novo Aeroporto e respetivo Acesso, que como qualquer outro projeto desta dimensão tem impactes significativos no Ambiente”, acrescenta.

O relatório síntese volume II diz que associados à concretização do projeto do Aeroporto do Montijo haverá impactes positivos na socioeconomia, sobretudo ao nível do “fluxo financeiro gerado pela exploração” do aeroporto, indução de emprego direto e indireto, pela dinamização da economia local e valorização das potencialidades turísticas locais e Península de Setúbal.

“A implantação e entrada em exploração do Aeroporto do Montijo poderá congregar mais-valias territoriais e promover a competitividade da região, com impactes positivos na economia regional e na melhoria da qualidade de vida das populações residentes”, acrescenta.

Os autores do documento defendem ainda que ao nível dos transportes se espera “uma melhoria nos serviços e oferta de transportes públicos, decorrente do aumento de passageiros do Aeroporto, o que permitirá também rentabilizar a oferta existente”.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa.

O projeto do Aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, para além da construção de um novo aeroporto na região de Lisboa, engloba também a construção de um novo acesso rodoviário, que permitirá estabelecer a ligação do futuro aeroporto à A12.

O futuro aeroporto do Montijo deverá ser implantado dentro dos limites da Base Aérea 6, na margem esquerda do rio Tejo, a 25 quilómetros de Lisboa, na sua quase totalidade no concelho do Montijo, na União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro. Uma pequena área da Base Aérea 6, a nordeste, fica integrada no concelho de Alcochete, na freguesia do Samouco, mas que não será afetada pela construção do Aeroporto.

O primeiro-ministro, António Costa, já disse que apenas aguarda o EIA para a escolha da localização do novo aeroporto ser “irreversível”.

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Leia aqui o resumo do Estudo de Impacte Ambiental que viabiliza o aeroporto do Montijo

Estudo de Impacte Ambiental viabiliza o aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidade. Leia aqui o resumo do relatório que agora entra em consulta pública.

A Agência Portuguesa de Ambiente (APA) já recebeu a declaração de conformidade do Estudo de Impacte Ambiental do aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidade.

Neste relatório, apesar de aprovar o projeto, são apontadas diversas ameaças para a avifauna e efeitos negativos sobre a saúde da população por causa do ruído.

Reconhece um impacte “muito significativo” para uma espécie de ave, “moderadamente significativo” para nove espécies e “pouco significativo” para 18 outras, sendo que para as populações é deixado o alerta quanto à perturbação pelo ruído decorrente do atravessamento de aeronaves.

O documento entra agora em consulta pública. A informação recolhida neste processo ajudará à tomada de decisão sobre a avaliação de impacte ambiental, um instrumento que ausculta as preocupações e prováveis consequências ambientais do novo aeroporto.

Leia aqui o resumo do relatório:

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BdP deixa passar crédito sem garantia do Montepio a José Guilherme

  • ECO
  • 29 Julho 2019

Só no final do ano passado é que a entidade liderado por Carlos Costa, depois de um relatório interno do Montepio, obrigou o banco a substituir a garantia ou a assumir a imparidade.

O Banco de Portugal esteve quase quatro anos sem obrigar o Banco Montepio a registar como imparidade 17 milhões de euros emprestados, em julho de 2014, a José Guilherme, conta o Público (acesso condicionado). Só no final do ano passado é que a entidade liderado por Carlos Costa, depois de um relatório interno do banco, obrigou a instituição a substituir a garantia ou a assumir a imparidade.

Conta o jornal que o Montepio assumiu como válida uma garantia bancária emitida a favor do construtor que fez uma “oferta” de 14 milhões de euros ao ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, por parte do Finibanco Angola. Essa garantia foi utilizada para realizar uma transferência internacional de fundos que está no epicentro da auditoria forense da Deloitte Angola ao Finibanco Angola, que chegou entretanto ao BdP.

Esse relatório foi entregue ao Finibanco no final de 2018 que, por sua vez, o deu a conhecer ao Banco Nacional de Angola (BNA). O BNA remeteu-o para o Banco de Portugal. Ao Público, fonte do supervidor confirmou já ter rececionado o relatório de auditoria forense, estando a ser analisado.

Só quase quatro anos depois desta operação, no final de 2018, é que Carlos Costa despertou para as contradições em torno da transação levada a cabo por José Guilherme, obrigando o Montepio a substituir a garantia emitida pelo Finibanco Angola por outra válida ou, então, a assumir a imparidade.

Esta determinação do supervisor só aconteceu depois de o Comité de Matérias Financeiras do Banco Montepio, chefiado por Eugénio Rosa, se ter deslocado a Luanda. O economista realizou, depois, um relatório que aponta para desconformidades, levando a gestão do Montepio a instaurar uma auditoria interna que é reportada ao Banco de Portugal.

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Huawei vai apoiar formação de alunos no Técnico

  • Ricardo Vieira
  • 29 Julho 2019

A empresa chinesa assinou um protocolo com o Instituto Superior Técnico para apoiar o mestrado em Engenharia de Telecomunicações.

A Huawei e o Instituto Superior Técnico (IST) assinaram um protocolo que visa apoiar a formação de estudantes de mestrado da área de Engenharia de Telecomunicações.

A empresa chinesa vai acompanhar alunos da área de telecomunicações no desenvolvimento das suas teses de mestrado e, por sua vez, os estudantes “vão ser integrados num ambiente de inovação e terão a oportunidade de conhecer e aprender com os profissionais altamente qualificados e experientes da Huawei, que apoiarão os alunos na preparação das teses e na abordagem aos desafios resultantes da convergência entre a informática e as telecomunicações”, referem em informação à imprensa.

“A proximidade à realidade empresarial, em particular junto de empresas de referência que apostam em Investigação & Desenvolvimento, é uma mais-valia que fornecemos aos nossos alunos, que desta forma adquirem competências diferenciadoras e ajustadas às necessidades do mercado. É neste contexto que estabelecemos esta parceria com a Huawei”, afirma Arlindo Oliveira, presidente do Instituto Superior Técnico.

Para o CEO da Huawei em Portugal, Tony Li, “a assinatura deste protocolo reforça o compromisso da empresa com o país e com a formação de jovens talentos em Portugal. Parcerias desta natureza são essenciais, uma vez que potenciam as capacidades dos estudantes e a sua preparação para o mercado de trabalho. Além disso, através desta iniciativa, pretendemos promover a transferência de conhecimento e a sua aplicação para o desenvolvimento da sociedade”.

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