FMI: Guerra comercial entre EUA e China não beneficia ninguém

  • Lusa
  • 24 Junho 2019

Lagarde avistou que a disputa comercial entre as duas maiores economia do mundo reduzirão crescimento mundial em 0,5% em 2020, devido ao aumento de 25% das taxas aduaneiras a produtos chineses.

A guerra comercial entre os EUA e a China não beneficiará quem quer que seja a longo prazo, advertiu esta segunda-feira a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, durante uma visita oficial à Malásia.

As perdas afetarão também os países que a curto ou médio prazo estão a encontrar oportunidades comerciais graças às tensões entre as duas potências económicas, afirmou Lagarde.

O FMI teme uma “redução de 0,5% do crescimento mundial para 2020 devido ao acréscimo de 25% das taxas aduaneiras sobre determinados produtos chineses pelos EUA”, assegurou aos meios de comunicação social a política francesa.

A máxima representante do FMI expressou numa conferência de imprensa conjunta com a governadora do Banco Central da Malásia, Shamsiah Mohd Yunus, a sua “preocupação” com a escalada protecionista entre as duas potências, apesar de ter precisado que este ano “o crecimento não se verá reduzido” devido ao lento desenvolvimento da economia mundial.

Uma guerra comercial traduzir-se-á, segundo Lagarde, que participará este fim de semana no Japão na reunião do G20, em travagens dos investimentos, comércio e consumo, segundo a agência oficial malaia Bernama.

Qualquer passo para resolver a situação atual de tensões é positivo para a economia mundial, adiantou a responsável do fundo, que durante a visita à Malásia deverá encontrar-se com o primeiro-ministro do país, Mahathir Mohamad, e com o ministro da Economia, Lim Guan Eng, para debater medidas para combater a corrupção e outras políticas económicas.

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Xi Jinping vai exigir “respeito mútuo” nas negociações comerciais com Trump

  • Lusa
  • 24 Junho 2019

Acordo que ponha fim às disputas comerciais com os Estados Unidos "tem que ser benéfico para ambas as partes, ambos têm que se comprometer e fazer concessões", diz a China.

O Presidente chinês, Xi Jinping, vai exigir respeito mútuo e pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) ao homólogo norte-americano, Donald Trump, quando debaterem a guerra comercial durante a cimeira do G20, disse fonte governamental.

O vice-ministro chinês do Comércio, Wang Shouwen, confirmou, em conferência de imprensa, que as delegações de Pequim e Washington estão em contacto, visando preparar o encontro entre os dois líderes.

“Os princípios da China são o respeito mútuo, tratar uns aos outros como iguais e respeitar as regras da OMC”, afirmou.

“O compromisso deve ser dos dois lados”, defendeu ao falar sobre o encontro, que se realizará entre os dias 28 e 29 de junho, em Osaca, no Japão.

Wang lembrou que o “unilateralismo” e o “protecionismo” abrandaram o crescimento económico global e criaram “incertezas”.

O vice-ministro citou dados da OMC que diz provarem que o comércio internacional está ao nível mais baixo, desde março de 2010, e que o investimento estrangeiro global caiu para níveis equivalentes ao início da crise financeira internacional.

Wang assegurou que a China apoia o “consenso” para reformar a OMC e considerou que o G20 “deveria apoiar o livre comércio, não discriminatório e transparente”, bem como promover “a profunda integração entre comércio e economia digital”.

Um acordo que ponha fim às disputas comerciais com os Estados Unidos “tem que ser benéfico para ambas as partes, ambos têm que se comprometer e fazer concessões, não apenas um dos lados”, sublinhou.

O ministro assistente dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhang Jun, apontou que o G-20 ocorre numa altura em que a economia enfrenta “mais riscos e incertezas” e afirmou que a China assumirá um “papel construtivo” na reunião.

Zhang anunciou que Xi vai manter vários encontros bilaterais em Osaca e participar numa reunião com os presidentes dos países do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), cuja próxima cimeira se realiza no Brasil, em novembro.

“A China vai levar uma mensagem forte na defesa do multilateralismo contra o unilateralismo”, disse Zhang.

Em maio passado, as disputas comerciais entre Pequim e Washington agravaram-se quando, após 11 rondas de diálogo, as negociações foram subitamente interrompidas.

Washington acusou então Pequim de retroceder em compromissos anteriormente alcançados, enquanto a China acusou a delegação norte-americana de não respeitar a soberania e a dignidade do país e de fazer exigência inaceitáveis.

Os Governos das duas maiores economias do mundo impuseram já taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados, numa guerra comercial que espoletou no verão passado.

Em causa estão os planos de Pequim para o setor tecnológico, que visam transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

Washington impôs já taxas alfandegárias de 25% sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e ameaça taxar mais 300 mil milhões.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, colocou a gigante chinesa das telecomunicações Huawei numa “lista negra”, que restringe as empresas dos EUA de fornecer chips, semicondutores, software e outros componentes, sem a aprovação do Governo.

Pequim ameaçou suspender a exportação para os EUA de terras raras, os minerais essenciais para o fabrico de produtos eletrónicos.

Criado em 1999, o G20 integra os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e da União Europeia.

Os Presidentes da China e dos Estados Unidos, Xi Jinping e Donald Trump, respetivamente, falaram na semana passado por telefone, visando retomar as negociações.

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Taxa de poupança das famílias volta a recuar. Cai para 4,5% no primeiro trimestre

O recuo ligeiro (de 0,1 pontos percentuais), associado a uma capacidade de financiamento mais baixa, segue-se a um aumento expressivo no trimestre anterior.

As famílias em Portugal voltaram a poupar menos. A taxa de poupança atingiu, no primeiro trimestre do ano, 4,5%, menos 0,1 pontos percentuais que nos últimos três meses de 2018. O recuo ligeiro, associado a uma capacidade de financiamento mais baixa, segue-se a um aumento expressivo no trimestre anterior.

“A capacidade de financiamento das famílias recuou para 0,4% do PIB no primeiro trimestre de 2019, menos 0,3 pontos percentuais do que no trimestre anterior. Esta evolução traduziu também sobretudo o crescimento do investimento, tendo-se reduzido marginalmente a taxa de poupança em 0,1 pontos percentuais, para 4,5% do rendimento disponível“, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Assim, as famílias pouparam 4,5 euros por cada 100 euros em rendimentos no primeiro trimestre. Apesar do recuo de 10 cêntimos face à poupança registada em média no trimestre anterior, os últimos seis meses têm sido de recuperação após o mínimo histórico registado no segundo trimestre de 2018. Entre março e junho do ano passado, a taxa de poupança foi de apenas 4 euros, o valor de que há registo.

A explicar a nova redução da taxa de poupança está o facto de as famílias estarem a precisar de usar maior parte do salário (que cresceu abaixo dos custos com consumo) para fazer face às despesas que têm. As despesas com consumo aumentaram 0,9% no primeiro trimestre, enquanto o rendimento disponível subiu 0,8%.

“A evolução do rendimento disponível das famílias foi determinada pelo crescimento de 1,1% das remunerações, que explicam 0,7 pontos percentuais do aumento do rendimento”, refere no INE. Por outro lado, o investimento das famílias registou uma taxa de variação de 3,2% no primeiro trimestre de 2019, valor que fica abaixo dos 3,3% registados no trimestre anterior.

Poupança tem recuperado dos mínimos históricos atingidos em 2018

No caso das empresas, a necessidade de financiamento agravou-se em 0,5 pontos percentuais, fixando-se em 2,4% do produto interno bruto (PIB) no ano acabado no primeiro trimestre de 2019. “Este resultado refletiu sobretudo o aumento em 4,8% da Formação Bruta de Capital (FBC), enquanto o Valor Acrescentado Bruto (VAB) aumentou 0,9%, mais 0,1 p.p. do que no trimestre anterior”, acrescentou o INE.

(Notícia atualizada às 11h25)

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Portugal teve um excedente orçamental de 0,4% no primeiro trimestre

As administrações públicas tiveram um excedente orçamental no primeiro trimestre do ano de 0,4% do PIB, a primeira vez que acontece nos três primeiros meses do ano desde pelo menos 1999.

O Estado começou um ano com as suas contas positivas. As Administrações Públicas tiveram um excedente orçamental no primeiro trimestre do ano de 178,5 milhões de euros, o equivalente a 0,4% do PIB, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). É apenas a quinta vez desde 1999 — ou seja, nos 80 trimestres para os quais há dados –, que o Estado regista um saldo positivo nas suas contas públicas.

Segundo o INE, a despesa cresceu 2,6% entre janeiro e março, mas a receita mais do que compensou com um aumento de 6,2%, ambas em comparação com o que aconteceu no primeiro trimestre de 2018.

O aumento da receita é em si explicado sobretudo pelo subida nas receitas com impostos e contribuições, já que as receitas com impostos sobre o rendimento e património (onde se inclui o IRS) aumentaram 6,3%, a dos impostos sobre a produção e importação (onde se inclui o IVA) cresceu 4,4% e das com contribuições sociais outros 5,9%. Entre janeiro e março, o Estado encaixou mais 1.163,8 milhões de euros em receitas do que havia conseguido no primeiro trimestre de 2018, com a receita a atingir os 40% do PIB.

Já no que diz respeito à despesa, uma grande parte diz respeito ao aumento da despesa corrente, em virtude dos aumentos decididos das prestações sociais e despesas com pessoal. Também a despesa com capital sofreu um aumento expressivo, sendo que apenas uma parte diz respeito a investimento.

Os aumentos verificados nas despesas com pessoal a prestações sociais foram compensados parcialmente nas poupanças conseguidas com juros, que diminuíram 5,4% (92,2 milhões de euros), e consumos intermédios, que diminuíram também 2,1% (51,3 milhões de euros). A despesa total aumentou 498,2 milhões de euros.

Já o investimento público, apesar dos números recorde obtidos no primeiro trimestre do ano, aumentou apenas 19,9 milhões de euros, um aumento de 2,9% face ao verificado entre janeiro e março do ano passado.

Primeiro excedente orçamental no início do ano desde que há registo

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo INE, esta é apenas a quinta vez desde 1999 — ou seja, nos 80 trimestres para os quais há dados –, que o Estado regista um saldo positivo nas suas contas públicas, em contabilidade nacional (a que conta para o cumprimento das regras orçamentais europeias).

O Estado já tinha alcançado um saldo trimestral positivo no final de 2003, no final de 2016, e nos terceiros trimestres de 2017 e 2018. Agora, consegue pela primeira vez iniciar o ano com um excedente orçamental de 178,5 milhões de euros. A razão é um crescimento da receita que foi mais de o dobro do crescimento da despesa nos três primeiros meses do ano.

Ou seja, quatro dos cinco trimestres em que as Administrações Públicas conseguiram um excedente verificaram-se durante o atual Governo, com Mário Centeno ao leme das finanças públicas portuguesas.

O Governo tem como objetivo terminar o ano com um défice não superior a 0,2% do PIB. O resultado alcançado no primeiro trimestre do ano poderá contribuir positivamente para esse objetivo, mas sendo apenas um período e calculado com base no PIB trimestral não ajustado de sazonalidade é ainda muito cedo para fazer extrapolar este resultado para o ano inteiro.

Conjuntura externa faz regressar saldo negativo para o total da economia

Apesar do contributo das contas públicas no primeiro trimestre do ano, a economia como um todo passou a ter uma necessidade de financiamento de 0,2% entre janeiro e março, invertendo a tendência de saldos positivos que vinha a registar desde a segunda metade de 2012.

A razão, segundo o INE, é o desequilíbrio da balança comercial que se tem vindo a agravar, com uma desaceleração das exportações e com as importações a crescerem a um ritmo superior ao das exportações.

Este desequilíbrio pode não ser necessariamente negativo para a economia, uma vez que este aumento da necessidade de financiamento da economia estará associado ao aumento da componente fixa do investimento, especialmente entre as empresas, que são o setor que mais contribui para este desequilíbrio. Também a redução da capacidade de financiamento das famílias potenciou um agravamento do saldo com o exterior, devido a uma queda da taxa de poupança, mas em menor grau.

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Estas são as 15 marcas mais valiosas de Portugal

  • ECO
  • 24 Junho 2019

A consultora OnStrategy elaborou um ranking das 15 marcas mais valiosas do país. EDP e Galp Energia lideram a lista e a marca Pingo Doce vale quase tanto quanto a casa-mãe, Jerónimo Martins.

Facebook e Apple são marcas norte-americanas que toda a gente conhece. Mas quais são as marcas portuguesas mais valiosas? A resposta está num estudo da consultora OnStrategy, que elaborou o ranking das 15 marcas do país com mais valor. O setor da energia lidera a lista e a EDP conquistou o título de marca mais valiosa de Portugal.

A consultora, certificada na avaliação de ativos intangíveis, atribui um valor financeiro de 2.302 milhões de euros à elétrica liderada por António Mexia. “A empresa portuguesa de energia lidera o ranking, situando-se num nível robusto de força de marca. Este sucesso é fruto do seu posicionamento, reputação e presença no mercado, que por sua vez se traduz numa valorização do negócio da marca”, indicou a OnStrategy, em comunicado.

Em segundo lugar do pódio está outra empresa do setor energético. É a Galp Energia, com uma marca avaliada em 1.332 milhões de euros, de acordo com o mesmo estudo. Em terceiro lugar está a marca Jerónimo Martins, seguida da marca Pingo Doce, com valores de, respetivamente, 923 milhões e 847 milhões de euros.

A TAP é a quinta marca portuguesa mais valiosa, estando avaliada em 733 milhões de euros. O setor bancário só surge na sexta posição, atribuída à marca Millennium BCP, que vale 683 milhões de euros. Em sétimo lugar surge a Meo, marca avaliada em 564 milhões, seguida pela Nos, com uma avaliação de 465 milhões. As marcas BPI e Continente ocupam a nona e a décima posição. Os cinco últimos lugares do ranking da OnStrategy são ocupados pela Caixa Geral de Depósitos, Sonae, Mota-Engil, The Navigator Company e Delta.

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Pais deixam de ter de entregar prova escolar para ter abono já em setembro

A prova escolar para pedir o abono de família, bolsa de estudo e prestações por morte vai passar a ser automática. A primeira fase começa em setembro e abrange os alunos do ensino básico e secundário.

A prova escolar necessária para a atribuição e manutenção do abono de família vai passar a ser automática já no próximo ano letivo. De acordo com a portaria publicada, esta segunda-feira, em Diário da República, “a prova anual da situação escolar dos titulares de abono de família para crianças e jovens, da bolsa de estudo e das prestações por morte” passa a ser feita “oficiosamente através da troca de informação” entre o Instituto da Segurança Social e a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência ou a Direção-Geral do Ensino Superior.

“No âmbito da implementação das Medidas Simplex+, nomeadamente da Medida Simplex ‘Prova Escolar Automática’, o Governo entende automatizar a prova escolar dos estudantes do ensino público, visando a desburocratização do processo”, lê-se na portaria publicada, esta manhã.

No diploma, o Executivo de António Costa reconhece as “dificuldades” de obter de modo oficioso e automático a informação em causa sobre todos os alunos do ensino básico, secundário e superior do ensino privado sem contrato de associação e escolas de ensino profissional, pelo que se assinala a necessidade de celebrar “novos protocolos”.

Além disso, a portaria deixa claro que estas novas regras têm de ser aplicadas de modo faseado, abrangendo no ano letivo de 2019/2020 os alunos de ensino básico e secundário e, a partir de 2020/2021, os alunos do ensino superior.

Para que tal automatização da prova escolar aconteça, o número de identificação da Segurança Social deve ser “sempre indicado expressamente no respetivo ato de matrícula dos alunos”, sublinha a mesma portaria.

Os beneficiários que não se enquadrem, por enquanto, neste processo automático continuam a ter de apresentar a prova de situação escolar através da Segurança Social Direta.

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Bolsas em queda à espera de Trump e do G20. Lisboa cai

As ações europeias inverteram a tendência e estão a cair. Os investidores estão a refugiar-se noutros ativos perante a incerteza em torno de novas medidas de Trump e à espera do arranque do G20.

As bolsas europeias estão a cair. Apesar dos ganhos registados na primeira hora de negociações, suportados na valorização do petróleo, o sentimento negativo levou a melhor sobre os investidores numa altura em que prevalecem os receios em torno da economia mundial, a incerteza provocada pelas tensões geopolíticas e comerciais que envolvem os EUA e a ansiedade perante a cimeira do G20, que arranca no final desta semana.

Apesar de o Stoxx 600 estar a recuar uns ligeiros 0,08%, as perdas no alemão Dax chegam a 0,46%, com os investidores a reagirem negativamente ao profit warning feito pela Daimler (dona da Merced3es), que está a levar as ações da gigante alemã a uma queda de 4,67%, para 47,30 euros por ação. Também se registam perdas em França e em Itália, para além de Portugal.

O PSI-20, que chegou a ter apenas uma cotada no vermelho no começo da sessão, está agora a perder 0,52%, para 5.099,71 pontos, pressionado pela queda das ações do setor energético. A EDP Renováveis é a que mais pesa em Lisboa, com perdas de 0,66%, para 9,05 euros cada título. Ao mesmo tempo, a EDP recua 0,27%, para 3,386 euros. Já a petrolífera Galp Energia derrapa 0,34%, para 13,385 euros, numa altura em que o preço do petróleo sobe 0,08% em Londres, para 65,25 dólares o barril.

A tendência negativa das bolsas europeias mostra que os investidores continuam a fugir das ações e a refugiarem-se em ativos menos expostos à evolução da economia, como é o caso do ouro. O preço da onça está a subir 0,42%, para 1.404,52 dólares.

A espoletar o sentimento negativo estão diversos fatores como os continuados receios em torno de uma nova recessão global, mas, sobretudo, face a duas medidas que estarão a ser preparadas pelo Presidente dos EUA. Donald Trump prepara-se para, por um lado, avançar com novas sanções contra o Irão, o que poderá acentuar as tensões geopolíticas entre os dois países, e, por outro, banir a tecnologia chinesa da implementação da rede 5G no país, o que poderá escalar as tensões comerciais com a China. Soma-se a isso a cimeira do G20, que tem início previsto para a próxima sexta-feira, e que poderá trazer novidades nestas e noutras vertentes.

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A guerra pelo talento é global!

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  • 24 Junho 2019

Anabela Silva, EY People Advisory Services, Leader, fala sobre as organizações terem presentemente de usar todas as armas ao seu dispor para assegurar o acesso a talento qualificado

É um lugar comum ouvirmos a liderança das organizações referirem que vivemos atualmente uma guerra pelo talento, pois existe escassez de talento em algumas geografias bem como falta de talento com determinadas competências técnicas. Este facto obriga as organizações a pensarem estrategicamente nas suas fontes de talento e a serem criativas na sua procura.

A importância estratégica do talento é uma das principais conclusões do estudo EY Attractiveness Survey Europe, de Junho de 2019, no qual foram inquiridos cerca de 500 líderes de organizações a nível mundial, dos quais cerca de metade referiram que o acesso a mão de obra qualificada é determinante na decisão sobre onde investir (em que país) na Europa, ¾ referiram que a escassez de mão de obra está a afetar negativamente a produtividade e a rentabilidade e 2/3 mencionaram que a falta de talento limita o crescimento.

Em Portugal, o panorama é similar, com maior pressão nas grandes áreas urbanas, fruto de uma maior concentração do tecido empresarial nessas áreas.

Face a esta escassez local de talento, as empresas devem alargar a procura de talento, nomeadamente além-fronteiras. E Portugal tem, neste contexto, uma vantagem significativa, pois tem sido distinguido, em vários inquéritos a expatriados, pela sua qualidade de vida, clima, segurança, hospitalidade, e facilidade de adaptação.

Adicionalmente, para além das suas características naturais e humanas, Portugal dispõe ainda de dois instrumentos de natureza fiscal que muito podem contribuir para atrair talento qualificado para o nosso país: o regime dos residentes não habituais e o Programa regressar.

Com efeito, no caso do regime dos residentes não habituais, este regime prevê duas vantagens muito interessantes – por um lado, a possibilidade de, em determinadas condições, os trabalhadores beneficiarem de isenção sobre os rendimentos de fonte estrangeira, e, por outro, de beneficiarem de uma taxa especial de 20% sobre os rendimentos do trabalho dependente e independente derivados do exercício de uma atividade de elevado valor acrescentado, com carácter artístico, científico ou técnico em Portugal, conforme lista constante da Portaria n.º 12/2010 de 7 de Janeiro.

No caso do Programa Regressar, o regime prevê uma exclusão de tributação de 50% dos rendimentos do trabalho dependente e dos rendimentos empresariais e profissionais dos trabalhadores que, tornando-se residentes para efeitos fiscais em 2019 ou 2020, cumpram determinados requisitos, nomeadamente, não terem sido considerados residentes em território português em qualquer dos três anos anteriores ao seu regresso e terem sido residentes em território português antes de 31 de dezembro de 2015.

Claro que, no caso da contratação de profissionais estrangeiros, a mesma poderá acarretar a necessidade de assegurar o cumprimento de outras obrigações, para além das fiscais, nomeadamente, na área migratória e de Segurança Social. A este nível, existe atualmente alguma pressão – em razão do volume – sobre as entidades envolvidas, contudo, há já algumas iniciativas no sentido de agilizar os processos por exemplo na área da imigração – como é o exemplo do Tech Visa, que inicialmente se destinava apenas a empresas tecnológicas e inovadoras, e passou recentemente a estar disponível para todas as empresas com atividade de produção de bens e serviços internacionalizáveis.

Como referimos inicialmente, a guerra pelo talento é global, pelo que as organizações têm presentemente de usar todas as armas ao seu dispor para assegurar o acesso a talento qualificado, única forma de se manterem competitivas e relevantes no mercado!

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Bitcoin supera fasquia dos 11.000 dólares. Há 15 meses que não valia tanto

A bitcoin ultrapassou a fasquia dos 11.000 dólares, numa altura em que as restantes criptomoedas registam perdas. O preço de uma bitcoin já não era tão alto desde março de 2018.

A bitcoin alcançou um máximo de 11.307,69 dólares na madrugada desta segunda-feira, o valor mais alto desde março de 2018. A criptomoeda voltou à ribalta e acumula ganhos praticamente desde abril, recuperando das perdas sucessivas desde que atingiu o máximo histórico de cerca de 20.000 dólares em meados de dezembro de 2017.

A bitcoin está a valorizar 1,11% esta segunda-feira, uma tendência que segue em contracorrente com a generalidade das principais criptomoedas, numa altura em que o Ethereum perde 1,09% e o valor do Ripple recua 3,14%. A subida ganha ainda mais relevância tendo em conta que a criptomoeda entrou em 2019 a valer pouco mais de 3.000 dólares, o valor mais baixo desde o pico atingido no final de 2017.

O rally da bitcoin está a ser associado a uma nova onda de euforia em torno deste ativo altamente volátil. Concretamente, o máximo alcançado esta segunda-feira surge depois de uma semana marcada pela apresentação da Libra, uma nova criptomoeda promovida pelo Facebook e que poderá popularizar este tipo de ativos assentes na tecnologia blockchain.

Contas feitas, o valor de mercado da bitcoin já supera os 192,54 mil milhões de dólares, estando em circulação mais de 17,78 milhões de moedas, um número cada vez mais próximo do máximo de 21 milhões de moedas em circulação que foi definido por Satoshi Nakamoto, a misteriosa entidade que criou a bitcoin há mais de uma década.

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Revista de imprensa internacional

Em Istambul, há sinais de que a democracia, afinal, está viva. E no Reino Unido, uma discussão intensa com a namorada, está a pesar sobre Boris Johnson.

A semana começa com a vitória da oposição em Istambul e com o deslize de Boris Johson nas sondagens relativas à corrida à liderança Tory. Em Espanha, o Santander pagou mil milhões à Allianz para romper contrato com o Popular e, do outro lado do oceano, a tecnologia chinesa pode ser banida do 5G nos Estados Unidos. Na Arábia Saudita, destaque para um novo programa de residência permanente.

The Guardian

Oposição vence repetição das eleições em Istambul

As eleições foram repetidas, mas o resultado foi o mesmo. O candidato do AKP de Erdogan foi derrotado pelo candidato da oposição Ekrem Imamoglu, na corrida à liderança da câmara de Istambul. Esta derrota é um golpe significativo para a presidência de Recep Erdogan, ainda que a diferença de votos tenha sido apenas de 700 mil. Os eleitores de Istambul voltaram às urnas, este domingo, depois do AKP ter pedido a repetição das eleições por alegadas “irregularidades” no primeiro momento. O AKP de Erdogan controlava Istambul há mais de 20 anos.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Cinco Días

Santander paga 1.000 milhões à Allianz para romper contrato com o Popular

O Santander vai pagar 936,5 milhões de euros ao grupo Allianz para romper um contrato mantido assinado entre o Banco Popular e a seguradora para a distribuição exclusiva de alguns produtos. O acordo alcançado entre as duas empresas não exclui também o possível pagamento de dividendos. Na prática, o Santander vai recomprar a posição de 60% da Allianz no Allianz Popular, empresa que detém 100% dos negócios de seguros de vida, gestão de ativos e planos de pensões.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Independent

Boris Johnson desliza nas sondagens após discussão intensa com a namorada

A visita da polícia à casa de Boris Johnson por queixas de barulho e discussões intensas com a sua namorada está já a fazer mossa na corrida ao lugar deixado por Theresa May. Ainda que continue ser o favorito à liderança dos conservadores, Johnson tem agora menor margem nas sondagens em relação a Jeremy Hunt.

Leia a notícia completa no The Irish Times (acesso livre / conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Tecnologia chinesa pode ser banida do 5G nos EUA

O Presidente Donald Trump está a estudar uma medida que, se avançar, vai banir toda a tecnologia desenvolvida na China de ser usada na implementação do 5G nos EUA. A medida ameaça mudar radicalmente a indústria tecnológica mundial e poderá afetar todas as fornecedoras chinesas de tecnologia, além da Huawei. Uma decisão deste género deverá representar mais um passo na escalada das tensões comerciais sino-americanas.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Arábia Saudita lança novo programa para residência permanente. Exige 213 mil dólares a estrangeiros

A Arábia Saudita acaba de lançar um novo programa de residência permanente, cujo objetivo é atrair investimento estrangeiro para o reino. Neste âmbito, estão disponíveis duas modalidades: pagar 213 mil dólares para comprar propriedades, fazer negócios e trazer a família sem a supervisão de um cidadão saudita; ou pagar 26 mil dólares por uma permissão de residência mais simples e com duração de apenas um ano. Além de pagar esta taxa, os candidatos têm de ter mais de 21 anos, ter as suas contas em ordem e não ter cadastro criminal.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

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Ganhos na Europa à boleia do petróleo. Lisboa também avança

Nova subida dos preços do petróleo está a ajudar os mercados acionistas europeus. Lisboa também avança, apoiada não só na energia como também no setor da banca.

A bolsa de Lisboa regista ganhos neste início de semana, acompanhando a tendência positiva registada em algumas praças europeias e apesar da incerteza perante algumas medidas que estarão a ser preparadas do outro lado do Atlântico pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

A generalidade dos índices fez marcha atrás nos primeiros instantes da sessão, mas rapidamente inverteram a tendência, com a ajuda da valorização do petróleo nos mercados internacionais. França, Reino Unido e Itália também valorizam, enquanto Alemanha e Espanha registam perdas ligeiras. Em Portugal, o PSI-20 valoriza 0,37%, para 5.144,98 pontos, com a esmagadora maioria das cotadas no verde.

O BCP é das empresas que mais contribui para a subida, com uma valorização de 1,08%, para 26,26 cêntimos. Mas não é a única. A EDP sobe 0,12%, para 3,399 euros e a petrolífera Galp Energia soma 0,82%, para 13,54 euros, suportada na valorização do petróleo. Em Londres, a matéria-prima avança 0,77%, para 65,70 dólares, tendência que também está a ajudar as praças europeias.

Destaque ainda para as ações da Altri, em ex-dividendo, que mesmo assim sobem 3,37%, para 5,67 euros, apesar de terem iniciado a sessão a pressionar negativamente a bolsa de Lisboa. Em sentido inverso, a EDP Renováveis trava os ganhos no principal índice português, com uma queda de 0,22%, para 9,09 euros. É a única cotada do índice principal no vermelho.

Os investidores estão de regresso ao mercado acionista no início deste verão, aproveitando as sucessivas quedas no valor das ações registadas na temporada de primavera. O sentimento positivo está assim a ofuscar a incerteza emanada pela Administração Trump nos EUA.

Por um lado, os investidores estão receosos de uma nova escalada nas tensões comerciais entre EUA e China, numa altura em que o Presidente Trump se prepara para banir toda a tecnologia chinesa da implementação do 5G no país. Por outro, Donald Trump ameaçou impor novas sanções ao Irão, que poderão entrar em vigor já esta segunda-feira, fazendo acentuar as tensões geopolíticas entre as duas nações.

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Rendas longas: AT pode exigir devolução de IRS 20 anos depois

  • ECO
  • 24 Junho 2019

O PS quer que o Fisco possa recuperar, nem que seja 20 anos depois, o IRS "poupado" por senhorios com rendas longas, que tenham interrompido esses contratos sem justa causa.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai passar a poder exigir aos senhorios que não levem os contratos de arrendamento de longa duração até ao fim a devolução do imposto “poupado” à boleia da redução de IRS prevista para este tipo de contratos, nem que seja 20 anos depois, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Esta é uma proposta do PS e surge no âmbito da proposta de lei do Governo, que leva a cabo alterações aos vários códigos fiscais.

De acordo com a proposta socialista, deverá ficar suspenso, nestes casos, o prazo de caducidade durante o qual o Fisco pode liquidar um imposto em falta, que é em regra de quatro anos. Isto é, nem que seja 20 anos depois, a AT poderá exigir esse valor. Por exemplo, um proprietário que estabeleceu um contrato de 20 anos, mas mandou o inquilino embora sem justa causa a meio desse período, terá de devolver ao Estado o valor de IRS que deixou de pagar nos anos em que beneficiou da redução, ao qual se somam juros compensatórios.

A par desta medida, o PS quer também corrigir a lei de modo a impedir que as reduções dos impostos por arrendamentos de longa duração se apliquem às rendas comerciais. Os socialistas já tinham sublinhado que o espírito do legislador foi sempre o de serem apenas abrangidos os arrendamento para habitação, o que fica agora clarificado.

Em causa está, recorde-se, o regime, que está em vigor desde o início do ano e que introduziu a redução da taxa aplicada para contratos de arrendamento de longa duração, tendo fixado, por exemplo, em 10% (em vez de 28%) a taxa aplicada aos contratos superiores a 20 anos.

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