Grupo Pestana preocupado com lotação do aeroporto de Lisboa. “Há procura, mas não temos possibilidade de a receber”, diz CEO

Madeira e Lisboa estão a ser mercados difíceis para o grupo, que fala em muita procura por parte dos turistas, mas poucas maneiras de estes cá chegarem. Sem novas aberturas, resultados caíam.

A Madeira e Lisboa estão a ser mercados difíceis para o Grupo Pestana, que fala nas dificuldades que os turistas têm para aterrar nestes destinos. Para o CEO da cadeia nacional, o problema na capital é ainda mais preocupante porque “o aeroporto está completamente esgotado”, logo, as companhias aéreas não têm capacidade para trazer todos os turistas pretendidos. Este cenário está a prejudicar as contas do grupo que, se não fosse pelo aumento do número de hotéis, veria uma queda ligeiras nos resultados deste ano.

“Portugal está estabilizado, o que não é mau, porque estamos nos melhores anos de sempre e estabilizar no alto é positivo. Mas, em termos de destinos de resort, estamos a sofrer a concorrência dos destinos do norte de África que abriram“, explica José Theotónio, CEO do Grupo Pestana, em declarações aos jornalistas durante a inauguração do Pestana Plaza Mayor, em Madrid.

Na Madeira, onde a atividade da cadeia nacional se concentra, a falência da Germânia Airlines fez com que este destino perdesse cerca de 1.500 lugares semanais. “Os alemães hoje estão com dificuldades acrescidas em chegar à Madeira. A Alemanha era o segundo mercado para a Madeira. Mesmo que queiram ir, não têm forma de lá chegar”, continuou o responsável, explicando que o grupo está a “tentar aguentar os preços” porque, embora os turistas paguem mais pelas viagens, são as cadeias hoteleiras que ficam prejudicadas.

"O grande problema em Portugal é a questão do aeroporto de Lisboa, está completamente lotado. Há muitos atrasos e não é pelas companhias aéreas, é porque o aeroporto está completamente esgotado.”

José Theotónio

CEO do Grupo Pestana

Mas mais difícil do que a Madeira é Lisboa, onde “tem havido crescimento da oferta, mas não há possibilidade de aumentar a procura porque o aeroporto está esgotado”. “Há procura, mas não temos capacidade de a receber”, afirma José Theotónio, explicando que o grande problema do país é mesmo a questão do aeroporto que, ao estar “completamente lotado”, leva a muitos atrasos nos voos, sem culpa das companhias aéreas. “As companhias querem continuar a viajar e a aumentar as viagens, e o que fazem é aumentar as dimensões dos aviões porque os slots não é possível”. Perante este cenário, “Lisboa está também hoje a sofrer”.

José Theotónio, CEO do Grupo PestanaPaula Nunes/ECO

Este é um problema que está a afetar as contas do Pestana que, se não fosse pela abertura de novas unidades hoteleiras, veria uma queda ligeira nos resultados. “Este ano aguentamos o mercado, o que não é mau, mas devemos ficar iguais ao ano passado. Provavelmente vamos conseguir melhores resultados do que no ano passado, mas porque temos mais hotéis. É por crescimento orgânico e não por crescimento de mercado. Se fosse o mesmo número de hotéis, haveria quedas de cerca de 2% ou 3%“, revelou o CEO.

Já o Algarve “aguenta-se”, porque tem muitos voos low-cost e beneficia da proximidade com os destinos do norte de África, enquanto o Porto é “o único destino que continua a crescer”. Para este ano, o Grupo Pestana prepara já duas aberturas de hotéis na Invicta: uma pousada na Rua das Flores e o Pestana Douro Hotel, em Gondomar, num investimento de 20 milhões de euros.

(A jornalista viajou até Madrid a convite do Pestana Hotel Group)

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Trump aprovou ataque contra o Irão, mas cancelou “abruptamente”

Donald Trump decidiu cancelar “abruptamente” o ataque militar contra o Irão, que tinha aprovado em resposta ao abate de um drone norte-americano por forças iranianas.

O Presidente norte-americano tinha aprovado um ataque militar contra o Irão em resposta ao abate de um drone dos Estados Unidos por forças iranianas, mas acabou por recuar abruptamente, avança o The New York Times, esta sexta-feira.

De acordo com vários fontes envolvidas no processo de tomada de decisão, Donald Trump tinha inicialmente aprovado ataques a uma série de alvos iranianos (como radares e baterias de mísseis), tendo sido entretanto iniciada a preparação dessas operações. Segundo o jornal norte-americano, os aviões e os barcos já estavam mesmo a postos, aguardando apenas a ordem final para porem em curso os ataques. Essa ordem acabou, contudo, por não chegar.

Isto porque Donald Trump desistiu abruptamente de prosseguir com aquela que seria a terceira ação militar no Médio Oriente da sua legislatura, depois de ter avançado na Síria, em 2017 e 2018. Não são, contudo, claros os motivos por detrás do recuo do presidente e há ainda uma série de questões em aberto, não se sabendo se se trata apenas de um adiamento do ataque que tinha sido aprovado ou de uma alteração mais profunda da estratégia da Casa Branca.

Questionado exatamente sobre isso, a presidência norte-americana recusou comentar. A mesma decisão foi tomada pelos responsáveis pelo Pentágono.

Este ataque foi planeado em resposta à destruição de um drone norte-americano de 130 milhões de dólares pelas forças iranianas, na quinta-feira. Em reação, Donald Trump chegou mesmo a escrever no Twitter que “o Irão [tinha] cometido um grave erro” e terá aprovado o tal ataque aos radares e mísseis iranianos, que deveria acontecer na madrugada desta sexta-feira, mas acabou por não avançar.

Recorde-se que a tensão entre os Estados Unidos e o Irão aumentou desde que Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear internacional assinado, em 2015, entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança e o Irão, tendo deste então aplicado diversas sanções a esse último país, o que tem pesado sobre a economia iraniana.

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Centeno espera conseguir fechar detalhes sobre orçamento da Zona Euro

  • Lusa e ECO
  • 21 Junho 2019

Mário Centeno esperar conseguir fechar na Cimeira do Euro, que decorre em Bruxelas, questões ainda em aberto sobre o orçamento da zona euro como a dimensão e a chave de partição.

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, chegou esta sexta-feira à Cimeira do Euro otimista relativamente à continuação dos trabalhos para a definição de um Orçamento da Zona Euro. Uma semana depois de não terem chegado a acordo quanto à dimensão e forma de financiamento do novo instrumento, Mário Centeno espera conseguir fechar hoje essas temáticas.

Questionado à entrada da Cimeira do Euro, em Bruxelas, Centeno sublinhou a necessidade de se prosseguir o trabalho em vários aspetos “como a dimensão e a chave de partição, de modo a que o instrumento orçamental seja eficaz para a convergência e a competitividade: os nossos maiores objetivos”.

“Não chego aqui de mãos vazias, temos um acordo que foi alcançado no Eurogrupo da semana passada”, disse, referindo-se ao instrumento orçamental da zona euro e às alterações ao tratado do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

Da reunião desta sexta-feira, em que participa ainda o presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, o responsável do Eurogrupo disse esperar “orientações dos líderes europeus”.

“A Europa precisa de uma liderança, precisa de clareza, de modo a permitir que as nossas economias e a as nossas sociedades continuem a crescer”, considerou ainda Centeno.

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PSD continua em queda nas sondagens. PAN é o único a crescer

  • ECO
  • 21 Junho 2019

A cerca de três meses das eleições legislativas, a maioria dos partidos regista uma quebra nas intenções de voto. Aumenta distância entre o PSD e o PS.

O PSD continua a cair nas sondagens, registando em junho uma queda de quatro pontos percentuais em relação a abril. A três meses das eleições legislativas, todos os partidos sentem uma diminuição nas intenções de voto com exceção do PAN, que cresce depois de conseguir garantir o primeiro eurodeputado, em maio.

O partido liderado por Rui Rio recolhe 23,1% das intenções de voto, no barómetro da Aximage feito para o Jornal de Negócios (acesso pago) e Correio da Manhã, o pior registo desde que assumiu a liderança dos sociais-democratas. Já o PS obteve 35,6%, aumentando a distância entre os partidos para 12,5 pontos.

O Bloco de Esquerda aparece com 9% das intenções de voto nesta sondagem, enquanto o PCP garante 7%. O CDS, que regista uma queda residual de um mês para o outro, consegue 6,6% das intenções de voto. Já o PAN cresce e alcança 4,2% das intenções de voto, menos de um mês depois das europeias.

No que diz respeito aos líderes dos partidos, a avaliação que os portugueses fazem é, maioritariamente negativa. António Costa é o único que aparece com uma nota positiva, de 10,3 valores. Já Rui Rio caiu de uma avaliação de 8,3 valores, em abril, numa escala de 0 a 20, para 6,2 valores em junho.

À esquerda, a avaliação dos líderes dos partidos que apoiam o Governo sobe. A bloquista Catarina Martins avança um ponto para 9,9 e Jerónimo de Sousa cresce dois pontos para 9,2 valores. O líder do PAN, André Silva, faz a primeira aparição nestas sondagens com uma nota de 9,3 valores. No fim da tabela aparece Assunção Cristas, que registou uma queda semelhante a Rui Rio, com uma classificação de 5,4 valores.

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Aberto concurso para reforçar cuidados médicos no Algarve este verão

  • Lusa
  • 21 Junho 2019

Ministério da Saúde abriu concurso para encontrar médicos em 12 especializadas. Modelo excecional de mobilidade temporária vigora até 30 de setembro.

A Administração Regional de Saúde do Algarve abriu concurso para a contratação de médicos durante o período de verão, num modelo excecional de mobilidade temporária, que contempla alojamento, ajudas de custo e dispensa o acordo do serviço de origem.

As condições, publicadas nos portais do Serviço Nacional de Saúde, visam a contratação de clínicos para anestesiologia, cardiologia, ginecologia/obstetrícia, medicina geral e familiar, medicina interna, nefrologia, neurocirurgia, oftalmologia, oncologia, ortopedia, pediatria e urologia.

O reforço da assistência médica numa das principais zonas turísticas do país vigora até 30 de setembro, ao abrigo de um despacho publicado em junho.

A adesão a este regime é voluntária, “dependendo sempre da apresentação de candidatura” por parte do trabalhador e “dispensa o acordo do órgão ou serviço de origem”, conferindo ainda o direito ao pagamento das ajudas de custo e, no caso da mobilidade a tempo parcial, despesas de transporte.

A ARS do Algarve compromete-se a diligenciar no sentido de “proporcionar alojamento gratuito temporário para os médicos”, de acordo com as disponibilidades locais.

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Associação ambientalista Zero diz que há mais solos contaminados no Parque das Nações

  • Lusa
  • 21 Junho 2019

Foram detetados resíduos contaminados na obra de escavação do empreendimento imobiliário designado por Martinhal Residences.

A associação ambientalista Zero denunciou esta sexta-feira a existência de uma nova mancha de solos contaminados na zona do Parque das Nações, em Lisboa, o que prova que a descontaminação dos terrenos naquela parte da cidade foi uma “fraude”.

Em comunicado, a associação anuncia que foi descoberto “um novo depósito de resíduos com hidrocarbonetos” perto do Hospital CUF Descobertas, cuja construção já tinha posto à vista “uma grande quantidade de solos contaminados”.

“Os resíduos agora em causa foram detetados na obra de escavação do empreendimento imobiliário designado por ‘Martinhal Residences’, sendo notório o cheiro devido a compostos voláteis, o que já motivou queixas de alguns moradores”, diz a Zero.

De acordo com a associação ambientalista, estes compostos resultam da libertação de gases associados aos hidrocarbonetos quando são expostos ao ar, “sendo considerados tóxicos e, inclusive, cancerígenos”.

A Zero não tem, por isso, dúvidas em afirmar que a descontaminação dos terrenos da zona do Parque das Nações “foi uma fraude”.

“Se dúvidas ainda pudessem existir, após o que aconteceu com a obra do Hospital CUF Descobertas, a identificação de mais um local com solos contaminados nas imediações dos terrenos da antiga Petrogal vem evidenciar definitivamente que a operação de descontaminação dos terrenos do Parque das Nações foi feita de forma muito incompleta com impactos que agora e no futuro irão ser visíveis e significativos”, alerta a ZERO.

Relativamente à nova mancha de solos contaminados, a associação aponta que o estudo geoambiental feito antes do começo da obra já dava conta de que naquele local existiam resíduos com Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH), Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (PAH), Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos (BTEX) e Zinco.

O estudo revelou também que as águas subterrâneas estão contaminadas com TPH e Benzeno.

“Apesar deste trabalho de diagnóstico bem efetuado, a obra está a decorrer sem que haja uma cobertura destes solos contaminados e a instalação de um sistema de recolha e tratamento dos gases libertados”, denuncia a Zero.

Na opinião da associação ambientalista, é “inaceitável” que tal aconteça, tendo em conta os riscos para a saúde pública que os compostos voláteis representam.

Refere também que não se sabe qual é o destino que está a ser dado às águas resultantes da escavação, que “podem estar contaminadas pelo contacto com os hidrocarbonetos”, receando, por isso, que essas águas estejam a ser despejadas no rio Tejo sem qualquer tratamento.

Por causa desta situação, a Zero diz que já pediu esclarecimentos à Câmara Municipal de Lisboa e à Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo para que “sejam tomadas medidas para minimizar a situação”.

Na sequência deste caso, a ZERO aproveita para lembrar que a legislação sobre Prevenção e Remediação dos Solos (PRoSolos) “continua na gaveta” desde 2016, apesar de o Governo “ter-se comprometido à sua aprovação ainda nesta legislatura” e de a própria Assembleia da República ter feito uma recomendação ao Executivo de António Costa nesse sentido.

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Jerónimo Martins e Galp sobem mais de 1%. Lisboa no verde

Lisboa iniciou a última sessão da semana em terreno positivo, à boleia do bom desempenho das ações da Galp Energia e da Jerónimo Martins. Os títulos do BCP estão a valorizar 0,8%.

Na última sessão da semana, a praça lisboeta arrancou em terreno positivo, com os títulos da Galp Energia e da Jerónimo Martins a somarem mais de 1%. Das 18 cotadas nacionais, apenas três estão abaixo da linha de água. O índice bolsista nacional está a subir mais de 0,9%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, está a valorizar 0,96% para 5.145,9 pontos. Isto numa sessão em que as restantes praças europeias estão presas na linha de água.

A puxar por Lisboa estão os títulos da Jerónimo Martins, que avançam 1,94% para 14,48 euros, e os da Galp Energia, que valorizam 1,14% para 13,305 euros. Isto no dia em que Donald Trump decidiu cancelar “abruptamente” o ataque militar contra o Irão, que estava planeado em resposta ao abate de um drone norte-americano por forças iranianas, não sendo ainda claros os motivos por detrás da escolha do presidente norte-americano.

Na praça nacional, destaque ainda para as papeleiras, com as ações da Altri a subirem 1,4% para 6,17 euros e as da Semapa 1,33% para 12,2 euros.

Na energia, esta sexta-feira também é dia de ganhos para a família EDP. A empresa liderada por António Mexia está a ver os seus títulos somarem 0,73% para 3,34 euros e as ações da EDP Renováveis estão a somar 0,88% para 9,18 euros.

Acima da linha de água, está também o BCP, cujos títulos avançam 0,92% para 0,2634 euros. Isto dois dias depois de ter sido conhecido que o banco liderado por Miguel Maya está a avaliar uma possível fusão com a subsidiária Banco de Investimento Imobiliário, que se realizaria até ao final deste ano.

(Notícia atualizada às 08h20)

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Investimento na construção com maior subida dos últimos 22 anos

  • ECO
  • 21 Junho 2019

Nos primeiros três meses de 2019, registou-se a maior subida homóloga do investimento em construção desde 1997. Ainda assim, a CPCI alerta para os níveis baixos de investimento público neste setor.

Há 22 anos que não se registava uma subida homóloga do investimento em construção tão acentuada como a registada nos primeiros três meses de 2019. Entre janeiro e março, o investimento aumentou 12,4%, tocando em máximos de 1997. “Foi, de facto, um dos melhores trimestres de que há memória”, sublinha o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), em declarações ao Público (acesso condicionado). Manuel Reis Campos frisa que o setor está “finalmente a reocupar o lugar que sempre lhe pertenceu” e está agora a “preparar-se para a próxima década de investimento”.

De acordo com os dados da CPCI, a soma do investimento feito em construção, no primeiro trimestre do ano, atingiu 4.151 milhões de euros, o que representa uma subida de 12,4% face ao mesmo período de 2018. Ainda assim, Manuel Reis Campos nota que o setor continua aquém dos níveis compatíveis com as necessidades de crescimento sustentado do país. “Era preciso que o investimento público fosse, de facto, o calendarizado e programado. Falta um ano para a próxima década, o próximo ciclo, e está tudo por decidir”, nota o responsável, sublinhando que a subida em causa fica essencialmente a dever-se à iniciativa privada.

O presidente da CPCI salienta, nesse sentido, que os indicadores de investimento público continuam muito baixos. “O setor da construção deveria representar 11% do PIB e ainda estamos muito longe disso”, reforça, citando os dados do Observatório das Obras Públicas.

De acordo com esse barómetro, em abril, o investimento público neste setor registou mesmo uma variação negativa de 12%, tendo passado para terreno positivo em maio, com uma subida homóloga de 6%. “Portugal ainda não tem a necessária convergência com a restante Europa, que continua a alertar que o investimento público é essencial”, remata Reis Campos.

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Faltam 50 funcionários para normalizar prazos do Cartão de Cidadão

  • ECO
  • 21 Junho 2019

Fatores como o Brexit e a nova lei da nacionalidade fazem aumentar as filas para o Cartão de Cidadão. A renovação online do cartão deverá ajudar a estabilizar a situação.

O Executivo de António Costa reconhece que ainda falta cerca de meia centena de trabalhadores para normalizar o processo e os prazos de renovação do Cartão de Cidadão (CC) em Lisboa. O Brexit, a nova lei da nacionalidade e o passaporte eletrónico são os principais fatores que fazem aumentar a procura.

Numa resposta ao Partido “Os Verdes” (PEV), que questionou o Executivo sobre os aspetos necessários para regularizar a situação, o gabinete da secretária de Estado da Justiça sublinha que “seria desejável que existisse o recrutamento de mais cerca de 50 trabalhadores”, de modo a evitar os atrasos que tantas críticas têm gerado, nos últimos meses, avança o Dinheiro Vivo (acesso livre).

Nessa resposta, Anabela Pedroso admite ainda que os atrasos na renovação do documento em causa têm sido mais acentuados que o habitual, tendo-se registado “os primeiros quatro meses de 2019 um aumento de 24% em relação ao período homólogo”. O Campus de Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa, é um dos exemplos de locais congestionados, onde as senhas acabam na abertura de portas.

A secretaria de Estado não aponta nenhuma data para o regresso à normalidade, mas a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou à publicação que “a partir do verão a situação ficará estabilizada”, nomeadamente porque os maiores de 25 anos vão poder tirar o CC online.

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Hoje nas notícias: Cartão de Cidadão e construção

  • ECO
  • 21 Junho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Em apenas dez anos, Portugal ganhou nove mil exportadoras. O dia fica ainda marcado pela nota de que há cada vez menos fiadores a garantir empréstimos e pelo reconhecimento por parte do Governo de que ainda faltam 50 funcionários para regularizar a renovação do Cartão de Cidadão. O investimento em construção está em máximos e mais de 200 polícias foram acusados de peculato e falsificação de documentos.

Faltam 50 funcionários para normalizar prazos do Cartão de Cidadão

O Executivo de António Costa reconhece que ainda falta cerca de meia centena de trabalhadores para normalizar a renovação do Cartão de Cidadão em Lisboa. Numa resposta ao PEV, o gabinete da secretária de Estado da Justiça sublinha que “seria desejável que existisse o recrutamento de mais cerca de 50 trabalhadores”, de modo a evitar os atrasos que tantas críticas têm gerado, nos últimos meses. Nessa resposta, Anabela Pedroso admite ainda que os atrasos na renovação do documento em causa têm sido mais acentuados que o habitual, tendo-se registado “nos primeiros quatro meses de 2019 um aumento de 24% em relação ao período homólogo”. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

Em 10 anos, Portugal ganhou nove mil exportadoras

Em dez anos, o número de exportadoras em Portugal aumentou mais de nove mil. Isto apesar do ritmo de crescimento ter vindo a abrandar desde 2014. Tudo somado, hoje há cerca de 34.477 exportadoras, que pesam 11% no tecido empresarial português. Estes dados constam da terceira edição do estudo Exportadoras m Portugal da Informa D&B, que salienta que o “número de exportadoras cresceu a um ritmo mais elevado do que o tecido empresarial” e que as exportações se tornaram mais relevantes para as empresas. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Investimento na construção com maior subida dos últimos 22 anos

Nos primeiros três meses de 2019, o investimento em construção registou a maior subida homóloga dos últimos 22 anos: cerca de 12,4%. É mesmo preciso recuar até ao segundo trimestre de 1997 para verificar um aumento mais acentuado. Isto de acordo com os dados da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), cujo presidente faz questão de salientar que o primeiro trimestre deste ano foi “um dos melhores de que há memória”. “O setor está finalmente a reocupar o lugar que sempre lhe pertenceu, e está agora a preparar-se para a próxima década de investimento”, sublinha o responsável. Ainda assim, Manuel Reis Campos frisa que o setor continua aquém dos níveis compatíveis com as necessidades de crescimento sustentado do país. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Cada vez menos fiadores a garantir empréstimos

É frequente nos dias de hoje, na altura de pedir um empréstimo à banca, tanto crédito habitação, pessoal ou automóvel, ser necessário recorrer a um fiador para se responsabilizar em caso de incumprimento. Mas o número de fiadores disponíveis para garantir empréstimos na banca tem vindo a diminuir, com as garantias e exigências pedidas cada vez mais apertadas. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Mais de 200 polícias acusados de peculato e falsificação de documentos

Duas centenas e meia de agentes da PSP, incluindo oficiais, foram acusados pelo Ministério Público de peculato e falsificação de documento. Os polícias estarão envolvidos num esquema de troca de passes dos transportes, que são gratuitos para os agentes da autoridade, por dinheiro. A maioria dos visados pertence a esquadras do Seixal, Almada e Setúbal. Funcionários da operadora rodoviária Transportes Sul do Tejo estiveram também envolvidos na operação. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Programa Revive de recuperação e rentabilização de património histórico lusófono chega à Bahia

  • Lusa
  • 21 Junho 2019

Portugal vai colaborar com a Bahia na identificação dos “imóveis-piloto” que integrarão o Revive, à imagem do que é feito em Portugal desde 2016. A Bahia segue-se a S. Tomé, Cabo Verde e Angola.

Portugal assina esta sexta-feira com o estado brasileiro da Bahia um protocolo de cooperação para o desenvolvimento e implementação do programa Revive, destinado à recuperação de património histórico relacionado com a cultura lusófona.

O protocolo permitirá ao estado da Bahia “iniciar a recuperação, preservação e rentabilização de património público devoluto de elevado valor patrimonial, cultural e histórico que esteja relacionado com a cultura lusófona, promovendo a sua transformação num ativo económico, à imagem do que acontece com o Programa Revive em Portugal”, indicou à Lusa fonte oficial do Ministério da Economia.

Ao abrigo do protocolo – a ser assinado pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho e pelo seu homólogo do governo estadual da Bahia, Fausto Franco – Portugal vai colaborar com o estado brasileiro na identificação dos “imóveis-piloto” que vão integrar o programa Revive e “apoiar a elaboração de estudos de levantamento arquitetónico, avaliação ou memória histórica”.

O Revive, lançado pelo Governo em 2016, é um programa conjunto dos ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, que “abre o património ao investimento privado para desenvolvimento de projetos turísticos, através da realização de concursos públicos”, segundo a página oficial daquele programa na internet.

O programa pretende promover e agilizar os processos de rentabilização e preservação de património público que se encontra devoluto, tornando-o “apto para afetação a uma atividade económica com finalidade turística, gerar riqueza e postos de trabalho, promover o reforço da atratividade de destinos regionais, a desconcentração da procura e o desenvolvimento de várias regiões do país”, lê-se ainda no portal eletrónico do Turismo de Portugal.

Até ao momento, foram lançados 17 concursos de concessão em Portugal. No sábado vai ser inaugurado o primeiro hotel requalificado ao abrigo do Revive, em Elvas.

O governo português assinou no início desde ano com São Tomé e Príncipe, com Angola e com Cabo Verde protocolos de cooperação no âmbito do Revive semelhantes ao que será hoje assinado com a Bahia e alinhados todos eles com o objetivo de “promover a recuperação e dinamização económica do património que ‘fala português’”, segundo o Ministério da Economia.

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Escolha dos futuros líderes europeias adiada para 30 de junho

Líderes dos 28 Estados-membros falham acordo para a nomeação do presidente da Comissão Europeia. Decisão adiada para 30 de junho.

Ainda não há acordo quanto ao nome que irá substituir Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão Europeia. Com a maioria dos líderes europeus de partida para a Cimeira do G20 no Japão, qualquer decisão sobre os lugares de topo da União Europeia fica, assim, adiada para um novo encontro, marcado para 30 de junho.

Com Parlamento e Conselho divididos quanto à escolha dos candidatos apresentados, Donald Tusk acabou a noite a assumir que “não houve maioria para nenhum” deles, admitindo que “o Conselho Europeu teve uma longa discussão sobre as nomeações, tendo em conta as conversações que tive e as declarações feitas no Parlamento Europeu. O presidente do Conselho Europeu disse ainda que “o Conselho Europeu concordou que tem de haver um pacote que reflita a diversidade da União Europeia”.

De acordo com fontes diplomáticas citadas pela Lusa, em cima da mesa estiveram os nomes dos três ‘spitzenkandidaten’ (candidatos principais para a Comissão Europeia) das três maiores famílias políticas: Manfred Weber, em representação do Partido Popular Europeu, Frans Timmermans, dos Socialistas Europeus e Margrethe Vestager, em nome dos Liberais.

Já Jean-Claude Juncker admite que a tarefa não será mais fácil dentro de 10 dias do que foi agora. “Não espero isso. Mas é o que tem de ser feito”, afirmou o atual presidente da CE, que reagiu com ironia à ausência de consenso: “Constatei com algum prazer, regozijo, satisfação, e felicidade que parece não ser muito fácil de me substituírem”, disse na conferência de imprensa que se seguiu à cimeira.

Perante as dificuldades sentidas no processo, Juncker manifestou ainda a esperança de que o processo de escolha do presidente da Comissão Europeia por via das listas de candidatos ao Parlamento Europeu não corra o risco de terminar. “Espero que o processo em curso, – este do Spitzenkandidat – não tenha chegado ao fim. Mas, veremos a autópsia”, afirmou. Isto porque a recusa dos atuais candidatos poder abrir a porta a que surja um novo nome que reúna o consenso da maioria dos líderes europeus.

Com novo encontro marcado para dentro de dez dias, Donal Tusk promete usar este tempo para um aproximar de posições. “Vamos encontrar-nos novamente a 30 de junho. Até lá continuarei as audições, incluindo com o Parlamento Europeu”, afirmou na conferência de imprensa que marcou o final da cimeira que deveria ter decidido a escolha do presidente da Comissão Europeia.

(Notícia atualizada às 08:14 com mais informação)

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