📹 O que são as social bonds? Perguntou ao google, nós respondemos

Era um mercado quase desconhecido até esta semana quando a União Europeia fez uma emissão histórica de obrigações sociais. Mas afinal, o que são estes ativos e como funcionam? O ECO responde.

A União Europeia prepara-se para se tornar o maior emitente de sempre de social bonds. Estes ativos — até agora com pouca expressão no mercado de obrigações — são especificamente desenhados para financiar projetos com impacto social. Como é que funcionam? E porque é que a UE escolheu esta opção de financiamento para ajudar os países a combater a Covid-19? O ECO explica-lhe.

http://videos.sapo.pt/BjZGCgy70A5zH5A2E8yU

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PCP avisa que abstenção é “apenas e só” para discutir orçamento

  • Lusa
  • 24 Outubro 2020

“A abstenção que anunciámos nesta fase da discussão permite, apenas e só, passar a outra fase da discussão”, disse Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral do PCP avisou este sábado que a abstenção anunciada pelo partido visa “apenas e só” fazer passar o Orçamento do Estado de 2021 a “outra fase de discussão” e recusou estar garantido um voto que ajude a aprová-lo.

Jerónimo de Sousa escolheu um encontro em Pinhal Novo, Palmela, distrito de Setúbal, para justificar a abstenção na votação na generalidade do Orçamento, anunciada na sexta-feira, reconhecer que o Governo fez “algumas aproximações, muito parcelares e limitadas” e concluiu que o documento “não responde, de facto, às exigências do país”.

“A abstenção que anunciámos nesta fase da discussão permite, apenas e só, passar a outra fase da discussão”, afirmou aos militantes reunidos numa sala dos bombeiros de Pinhal Novo, num encontro de preparação do congresso nacional do PCP, em novembro.

Tal como o líder parlamentar, João Oliveira, já tinha dito na sexta-feira, Jerónimo insistiu que “o sentido de voto final” vai depender da “avaliação da versão final do orçamento” face à “resposta global” dos problemas do país, agravados com a crise causada pela pandemia de covid-19.

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Donald Trump votou antecipadamente na Florida para eleições presidenciais

  • Lusa
  • 24 Outubro 2020

Donald Trump deslocou-se na manhã de hoje, 10 dias antes da eleição presidencial, a uma biblioteca na Florida para cumprir o seu dever de voto.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, votou este sábado antecipadamente em West Palm Beach, na Florida, para as eleições presidenciais, juntando-se aos quase 55 milhões de americanos que também já o fizeram.

Donald Trump deslocou-se na manhã de hoje, 10 dias antes da eleição presidencial, a uma biblioteca na Florida para cumprir o seu dever de voto.

À semelhança do Presidente norte-americano, quase 55 milhões de americanos anteciparam o seu voto, a maioria por medo do novo coronavírus.

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Google Trends: Com Covid-19 em recordes, novas restrições destacam-se nas pesquisas

  • Tiago Lopes
  • 24 Outubro 2020

Portugal ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 3.000 casos diários de Covid-19, levando à aprovação pelo Governo de novas restrições. Deslocações entre concelhos proibidas de dia 30 a dia 3.

O Governo proibiu as deslocações entre concelhos no fim de semana de 30 de outubro a 3 de novembro.

O aumento do número de casos de Covid-19 na Europa continua a ser tema incontornável. Esta semana, Portugal ultrapassou a barreira dos 3.000 novos casos diários e o Governo apressou-se a lançar novas medidas e restrições para tentar controlar a pandemia.

A marcar a semana esteve ainda o mau tempo causado pela depressão Bárbara, bem como o desporto. O regresso da Liga dos Campeões e da Liga Europa animou as pesquisas no Google, mas não foi só o futebol que captou a atenção dos portugueses. O desempenho do ciclista João Almeida na Volta a Itália também mereceu muitos elogios.

Cá dentro

Os números diários de casos de Covid-19 em Portugal atingiram recordes esta semana, ultrapassando a barreira dos 3.000 casos diários pela primeira vez desde o início da pandemia. Atento ao facto, o Governo apressou-se a aprovar em Conselho de Ministros novas medidas e restrições mais apertadas para tentar travar a curva crescente.

Para o país todo, foi aprovada a proibição de circulação entre concelhos de 30 de outubro a 3 de novembro. “Esta resolução implica que cada cidadão não possa circular entre concelhos como já tinha acontecido no passado, neste fim de semana”, explicou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. Não foi a única restrição: o confinamento está de regresso, mas mais localizado, concretamente em três municípios mais afetados do Norte.

As competições europeias regressaram esta semana, com o Porto a perder em Inglaterra frente ao Manchester City por três bolas a uma. A formação portuguesa ainda esteve a vencer, mas a equipa treinada por Pep Guardiola conseguiu dar a volta ao resultado.

“Sorte” diferente teve o Benfica, que foi à Polónia vencer o Lech Poznan por quatro bolas a duas, com o avançado Darwin Núñez a apontar três dos quatros golos da equipa portuguesa.

O desporto é dos tópicos mais pesquisados pelos portugueses no Google e esta semana não foi exceção. Menos comuns são os destaques de outras modalidades que não o futebol.

A notável prestação do ciclista João Almeida na Volta a Itália foi um dos assuntos que captou maior interesse. O português liderou a prova durante 15 dias, mas acabou ultrapassado na quinta-feira por Wilco Kelderman.

A depressão Bárbara encerra a lista dos cinco temas mais pesquisados em Portugal no Google esta semana. Ao todo, foram contabilizadas mais de 1.000 ocorrências devido à passagem do fenómeno pelo país. Faro foi o distrito mais afetado pelo mau tempo, registando diversas inundações, quedas de árvores e danos em estruturas.

Lá fora

  • Conta de Trump no Twitter “hackeada”. Um perito em segurança informática holandês terá entrado na conta de Twitter de Donald Trump, depois de descobrir a password do presidente dos EUA. O especialista terá descoberto que a senha era “maga2020!”, (referente ao slogan “Make America Great Again”).
  • Time “muda” o logótipo. A conceituada revista mudou de logótipo pela primeira vez em quase 100 anos, para apelar ao voto nas eleições presidenciais dos EUA, agendadas para 3 de novembro. Edward Felsenthal, diretor e CEO, explicou que “poucos acontecimentos vão transformar mais o mundo que há de vir do que a próxima eleição presidencial dos EUA” e que esta é uma “altura em que os americanos decidem se é tempo de carregar no reiniciar”.
  • Assassinato em França. Um professor de História e Geografia foi encontrado morto perto do colégio onde dava aulas nos arredores de Paris. O homem terá sido decapitado por um jovem de 18 anos. Dias antes do crime, o professor foi alvo de ameaças por ter mostrado aos alunos do 2.º ciclo um conjunto de caricaturas de Maomé numa aula sobre liberdade de expressão. Emmanuel Macron, presidente de França, já classificou o crime como um “característico ataque terrorista islâmico”.

Nos negócios

  • Facebook lança Dating. Apesar de já existir nos EUA há um ano, só agora é que o Dating do Facebook chegou à Europa. O novo serviço da popular rede social pretende ser um concorrente da aplicação Tinder. Nesta nova área dentro do Facebook estão disponíveis alguns recursos como Stories, “Paixões Secretas”, Eventos, Grupos e até encontros virtuais.
  • Bolt passa a entregar refeições. Bolt Food é o novo serviço que pretende concorrer com empresas como a Uber Eats e a Glovo. Numa primeira fase, o serviço estará disponível apenas numa área limitada de Lisboa, mas o objetivo é o de expandir a operação ao resto do país. Para utilizar a Bolt Food, os utilizadores têm de descarregar a aplicação para iOS ou Android, fazer o registo, e escolher dentro dos restaurantes disponíveis.
  • Fundação José Neves recebeu 262 candidaturas num mês. Lançada há cerca de um mês, o projeto de filantropia do presidente da Farfetch já conta com 262 candidaturas para o programa de bolsas reembolsáveis, o ISA FJN. Segundo uma nota da fundação, 63% dos candidatos são mulheres, 66% têm idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos e a grande parte tem formação superior.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada aos fins de semana, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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📹 5 minutos à conversa: “Perdeu-se uma oportunidade de ir mais além” no imobiliário, diz fiscalista da EY

Tiago Rosa, senior manager da EY, afirma que a proposta do Orçamento do Estado para 2021 não traz "mudanças profundas com impacto no setor imobiliário". Contudo, destaca o que deverá mudar.

A proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) deverá trazer poucas, “mas importantes”, alterações em termos de fiscalidade no setor imobiliário. Ainda assim, para o fiscalista Tiago Rosa, o Executivo “perdeu uma oportunidade” de ir mais além no setor. Em conversa com o ECO, o senior manager da EY explica o que deverá mudar, desde a afetação dos imóveis para a esfera pessoal às alterações em sede de IMT para as empresas.

http://videos.sapo.pt/pVu9GgyOGZN5s7witoSJ

Uma das principais mudanças que a proposta do OE2021 traz para o setor imobiliário tem a ver com a afetação dos imóveis da esfera profissional para a pessoal. “Passa-se a criar, no fundo, um regime de neutralidade de afetação e desafetação dos imóveis que até então criava aqui uma potencial mais-valia e isso deixa de ocorrer mediante determinadas condições”, explica Tiago Rosa, notando que, neste caso, incluem-se os imóveis de alojamento local.

Contudo, para o senior manager da EY, a maior alteração vem mesmo em sede de IMT para as empresas. “Passa a haver uma incidência de IMT não só na venda, mas numa série de factos tributários relativamente às sociedades anónimas, sendo que o mais vulgar será a aquisição de ações de sociedades anónimas quando essas detenham mais de 50% do seu ativo em bens imóveis, direta ou indiretamente”, explica.

De um modo geral, Tiago Rosa diz que este OE2021 não traz “mudanças profundas com impacto no setor imobiliário”. “O que pode ser bom ou mau porque, se calhar, perdeu-se uma boa oportunidade de ir mais além e promover o investimento, não só estrangeiro, mas também nacional”, remata.

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Vídeo do Turismo do Centro vence prémio ART&TUR

  • ECO
  • 24 Outubro 2020

O filme da autoria de Simão Lopes e Tiago Cardoso foi produzido pela Slideshow e o prémio foi atribuído por um júri internacional de 31 especialistas. 

O vídeo promocional do Turismo Centro de Portugal, apelidado de “A Vida É Agora”, ganhou a competição nacional da 13.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Turismo (ART&TUR).

O filme da autoria de Simão Lopes e Tiago Cardoso foi produzido pela Slideshow e o prémio foi atribuído por um júri internacional de 31 especialistas. O mesmo filme ganhou ainda nas categorias de responsabilidade social e de “destinos – regiões”, na competição nacional, e em segundo lugar na categoria “destinos – regiões” na competição internacional.

O vídeo é “um sinal de esperança e renascimento, gerado em plena pandemia“, escreve o Turismo do Centro, assinalando a “mensagem de esperança e de renascimento, após o mundo ter despertado em 2020 para uma realidade imposta pela pandemia de covid-19“.

Sentimo-nos muito honrados com mais esta importante distinção, atribuída por um júri internacional, ao mais recente filme promocional do Centro de Portugal. Um filme que nasceu numa época particularmente difícil para todos e que pretende assinalar, de forma leve e despretensiosa, que há turismo para além da pandemia e que, depois de um período difícil, haverá tempo para a região, o país e o mundo renascer, com otimismo”, diz Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, em comunicado enviado às redações.

Na competição internacional do certame, o prémio foi para o filme “The Nameless Call”, produzido pela empresa italiana Wow Tapes. O vídeo foi gravado na Costa Rica.

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📹 5 minutos à conversa: Saiba como vai poder deduzir fatura do ginásio no IRS

O Governo anunciou uma redução das taxa de retenção na fonte de IRS em 2021. A fiscalista Anabela Silva explica ao ECO que efeito prático terá essa medida no bolso dos portugueses.

Os contribuintes vão ficar com mais rendimentos na carteira no próximo ano à boleia da redução das taxas de retenção na fonte de IRS. A medida foi anunciada pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para 2021. Ao ECO, Anabela Silva, fiscalista e partner da EY, explica que efeito prático terá esse “alívio” fiscal nos bolsos dos trabalhadores dependentes e pensionistas.

http://videos.sapo.pt/ZiQJBUEYfZ3y3koz5Zl7

De acordo com as simulações citadas por Anabela Silva, os portugueses sentirão um aumento do rendimento líquido entre um e 16 euros por mês. Ou seja, não estará em causa um “impacto muito significativo” nas contas das famílias, frisa a mesma especialista.

A fiscalista alerta, por outro lado, que, sendo a retenção um adiantamento por conta do imposto a pagar no ano seguinte (neste caso, em 2022), o anunciado “alívio” fiscal poderá significar que os contribuintes receberão um reembolso menor no momento do acerto com o Fisco ou até mesmo passarão a ter de pagar IRS nessa altura. A concretizar-se essa última hipótese, não deverá estar em causa, de qualquer modo, uma fatura muito pesada, se o contribuinte mantiver o mesmo nível de rendimento que regista hoje em dia. Isto uma vez as tabelas de retenção continuam a estar desajustadas em relação à taxa de imposto efetivo, que é mais baixa do que a taxa do imposto retido.

Anabela Silva indica, além disso, que ainda não se sabe de que modo irá ser repercutida esta baixa das taxas de retenção na fonte nos vários escalões de rendimento. Do lado do Governo, o que foi dito é que será feita, em média, uma redução de 2% do IRS a reter e que tal recuo será “muito direcionado” para os contribuintes com rendimentos de trabalho dependente e que integrem agregados com um ou dois titulares, já que é aí que se verifica o maior desajustamento entre o imposto retido e o imposto efetivamente devido.

Ainda no capítulo fiscal, o Orçamento do Estado para 2021 traz a possibilidade de as faturas do ginásio passaram a dar um desconto no IRS. Ao ECO, Anabela Silva explica que a essas faturas passa a ser aplicada a mesma vantagem que já é aplicada às despesas com o veterinário, cabeleireiro e manutenção de automóveis, isto é, pode ser deduzido no IRS 15% do IVA um montante total máximo de 250 euros.

Ambas as medidas referidas integram a proposta de Orçamento do Estado para 2021, que será discutida e votada na generalidade nos dias 27 e 28 de outubro.

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Morreram mais 21 pessoas com Covid-19. Há 3.669 novos infetados, um novo recorde

Foram identificados 3.669 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos positivos desde o início da pandemia sobe para 116.109 casos.

Portugal registou 3.669 novos casos de infeção por Covid-19, um novo recorde diário, elevando para 116.109 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 3,26%, o maior aumento percentual desde abril. Já o número de mortes subiu para 2.297, após 21 óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgada este sábado.

Há agora 45.970 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.686 pessoas do que no balanço anterior. Tal como se tem verificado nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 3.669 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 2.212 localizam-se nesta região (60%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 1.027 novas infeções (28%).

Este foi o primeiro dia em que o Norte registou mais de dois mil casos em 24h e que a região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou mais de mil casos.

Após o pico de mortes no dia anterior desde abril, nas últimas 24 horas morreram 21 pessoas vítimas da doença, das quais 11 na região Norte, seis em Lisboa e Vale do Tejo, uma na região Centro, duas no Alentejo e uma na região do Algarve.

Boletim epidemiológico de 24 de outubro:

Apesar do crescente número de casos a Norte (e de mais vítimas mortais), Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais infeções até ao momento (52.340 casos de infeção e 919 mortes), seguindo-se o Norte (48.603 casos e 1.012 mortes), o Centro (9.661 casos e 291 mortes), o Algarve (2.427 casos e 25 mortes) e o Alentejo (2.368 casos e 35 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 338 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira já registou 372 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 1.455 estão internados (mais 37 face ao dia anterior) em enfermaria geral e 221 em unidades de cuidados intensivos (mais 23 face ao dia anterior). Há ainda 57.024 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, menos 431 do que no balanço de sexta-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.962 recuperados, um número relativamente superior ao último balanço. No total, já 67.842 pessoas recuperaram da doença.

Costa elogia decisão da AR sobre máscaras na rua e admite mais medidas

O primeiro-ministro elogiou este sábado a “decisão difícil” do parlamento de impor o uso de máscara na rua e avisou que não pode excluir medidas mais drásticas como o recolher obrigatório caso a situação de pandemia se agrave no país.

Não podemos excluir a necessidade de adotar qualquer tipo de medida. Devemos ir adoptando as medidas na medida do estritamente necessário”, afirmou António Costa, à margem de uma conferência da revista Visão sobre sustentabilidade e ambiente, na Estufa Fria, em Lisboa.

Dado que, afirmou, o combate à pandemia será “uma longa maratona” de muitos meses, “é preciso gerir o esforço”, pelo que há que “ir distribuindo e guardando as medidas para as utilizar nos momentos em que forem estritamente necessárias para evitar o excesso de cansaço”.

António Costa foi questionado sobre a avaliação que faz da experiência quanto ao recolher obrigatório decretado em vários países europeus. Dois dos maiores problemas que Portugal enfrenta nesta segunda vaga da pandemia, acrescentou, é a fadiga com as medidas por parte da população e a alteração na faixa etária, mais baixa, com “casos de menor gravidade”, e que tem “diminuído a perceção do risco”.

Um dia depois da decisão da Assembleia da República, que aprovou uma lei a tornar obrigatório o uso de máscara na rua, Costa elogiou a “difícil decisão” dos deputados. “É, obviamente, um incómodo, mas que adotamos para reforçar a consciência de que depende hoje essencial de nós controlar esta pandemia, se não quisermos ter medidas de encerramento mais globais”, justificou

O chefe do Governo recusou ainda a ideia de que a proibição de circulação entre concelhos, no próximo fim de semana, que coincide com o Dia de Finados, em que milhares de pessoas se deslocam tradicionalmente pelo país, como “um teste” para o Natal, em dezembro. Esta medida, disse, justifica-se porque “há um risco acrescido” com a prevista deslocação, dentro do país, apesar dos apelos da Igreja para as pessoas espaçarem as suas deslocações ao longo do mês ou ainda com restrições no acesso aos cemitérios.

(Notícia atualizada às 14h39 com mais informação)

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“Ambição Tesla” made in Portugal. Hunter Boards esgotou primeiros skates elétricos antes de ir para o mercado

Primeira produção da fábrica portuguesa vai ser entregue até ao final do ano, mas a empresa já só aceita compras para o ciclo seguinte de produção. Primeiros skates esgotaram em cinco dias.

Os fundadores da Hunter Boards. Pedro Andrade (à esquerda) é o CEO da startup.D.R.

É o “primeiro skate elétrico do mundo capaz de reduzir o risco de queda do utilizador”. Com a ambição comparada com a da Tesla pela publicação norte-americana Input, a portuguesa Hunter Boards esgotou a primeira produção — pensada para 2020 — em cinco dias. O CEO Pedro Andrade justifica o “sucesso” com a estratégia escolhida para lançar o primeiro produto da marca.

“Demorámos muito tempo a lançar porque não queríamos deixar nenhum detalhe esquecido”, admite Pedro, depois de três anos de trabalho. Em setembro, a Hunter lançou a pré-venda da primeira produção dos seus skates elétricos e esgotou o stock pensado para 2020 em cinco dias.

“Fizemos uma campanha em que as pessoas iam ao site, inscreviam-se para poder estar na waiting list para testar o produto. Para poderem habilitar-se a ficar com o skate, tinham de recomendar outras pessoas”, explica Pedro Andrade sobre o processo. No caminho, foram mais de 6.000 inscritos para apenas 50 unidades disponíveis. Só assim, mantendo a máxima qualidade e a mínima quantidade, conseguimos dar o serviço ao cliente ideal. São estas 50 pessoas que vão garantir a continuidade da empresa, através do feedback que nos derem”, assegura o empreendedor.

A ideia de criar a Hunter Boards surgiu em 2017 quando um dos sócios, Miguel Morgado, estava a testar componentes elétricos num “nível mais pequeno”. Nas pesquisas que fez, percebeu que havia um nicho de mercado nos veículos elétricos ainda por explorar. “Não havia nenhum skate elétrico no mercado com suspensão. Quando o skate não tem suspensão, não é confortável. Havia um espaço vazio no mercado“, recorda Pedro Andrade, com quem Miguel falou desde a primeira hora. À equipa juntaram-se outros dois sócios — Duarte Lino (COO) e João Gomes (head of communication).

“O utilizador pode passar por cima de buracos, pequenos obstáculos ou andar em terrenos pouco propícios a skates sem ter que preocupar-se com a possível falta de estabilidade resultante da qualidade do terreno”, assinala Pedro Andrade, sobre o produto criado pela Hunter Boards.

O que se seguiu foi uma to do list comprida, cumprida dia após dia, num mercado avaliado atualmente em dois mil milhões de dólares mas que, em 2025, se prevê que valha o dobro. Do protótipo para a fábrica, no Carregado, passaram uns meses — e 80 protótipos produzidos –, com uma ajuda preciosa: uma ronda de investimento de 150 mil euros, repartida pelos investidores da Olisipo Way e da Ideias Glaciares.

A produzir em Portugal, a fábrica do Carregado está em plena produção para fazer chegar as primeiras 50 unidades aos seus donos até ao final deste ano. A maioria dos skates vendidos chegará aos Estados Unidos (74%) até ao fim do ano. Mas o ADN português estará também em casa de clientes no Reino Unido (6%), Austrália (6%), Suécia (4%), Noruega (2%), Rússia (2%) e Portugal (2%).

Hunter Boards esgotou primeira produção em apenas cinco dias.

O preço dos skates elétricos da Hunter ronda os 1.650 euros (cerca de 1.949 dólares) e, para garantirem a reserva, os interessados têm de dar 100 dólares de entrada, valor que é depois retirado ao preço final. “Estamos agora a vender reservas para 2021, ano em que queremos produzir 1.200 skates“, explica Pedro, que acredita que o maior mercado da startup continuará a ser o norte-americano. A empresa está ainda a preparar o lançamento “de um skate mais pequeno, mais leve e mais barato”, que só deverá acontecer no final do próximo ano, “a tempo do Natal de 2021”.

A Hunter prepara ainda o lançamento de uma aplicação que, entre outras coisas, será capaz de gerir funcionalidades do skate, receber updates de produtos, controlar velocidade e distâncias e ainda marcar revisão do veículo.

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Abstenção do PCP é “excelente indicador”, diz Costa

António Costa mostra-se otimista sobre a votação do Orçamento do Estado para 2021, afirmando que a abstenção anunciada pelo PCP é um "excelente indicador" de que é possível negociar à esquerda.

O primeiro-ministro afirmou este sábado que a abstenção anunciada pelos comunistas é um “excelente indicador” de que “é possível efetivamente trabalhar para ter um bom Orçamento”, aproximando-se pontos de vista e encontrando pontos comuns.

Mais do que nunca é preciso um orçamento“, afirmou António Costa à saída do evento Visão Fest, em declarações transmitidas pela RTP3 este sábado. “Houve avanços importantes para os cidadãos que justificam o voto favorável”, argumentou, referindo a cedência do Governo ao PCP relativo ao aumento de 10 euros das pensões até 658 euros logo em janeiro.

Questionado sobre a notícia do Expresso de que o PSD poderá salvar o OE se Costa pedir desculpas de uma frase que disse em agosto, António Costa disse ser “absolutamente normal” que os social-democratas votem contra uma vez que acha que é um orçamento “despesista” e por ser contra o aumento do salário mínimo.

Sempre me pareceu óbvio que este orçamento só fazia sentido negociar com aqueles que connosco viraram a página da austeridade“, disse o primeiro-ministro, piscando o olho ao BE, PCP, PEV e PAN. Costa referiu que o “trabalho tem corrido bem”, tendo revelando a expectativa de que o PAN irá tomar a decisão este sábado ou domingo.

Contudo, Costa recordou que ainda há um “longo mês de trabalho” pela frente na discussão na especialidade até à votação final global no final de novembro. Ainda esta sexta-feira o PCP lembrou, quando anunciou a abstenção, que o sentido de voto na votação final global poderá ser diferente, exigindo mudanças estruturais no OE em vez de apenas “meia dúzia de medidas”.

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Pandemia faz disparar número de precários dispensados

Entre março e setembro, mais de 185 mil desempregados inscreveram-se no IEFP por terem visto os seus contratos a prazo terminar. É um salto de quase 56% face ao período homólogo.

A pandemia de coronavírus provocou um abanão no mercado laboral português. Entre março e setembro, mais de 185 mil desempregados inscreveram-se no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) por terem visto o seu contrato de trabalho não permanente (isto é, a termo) terminar. Em causa está uma subida de quase 56% face ao período homólogo do número de precários dispensados. Também o número de inscrições nos centros de emprego, na sequência de despedimentos, disparou em relação a 2019.

Segundo as estatísticas disponibilizadas pelo IEFP, em setembro, 27.660 desempregados inscreveram-se nos centros de emprego pelo motivo de “fim de trabalho não permanente”. Este é o segundo valor mais alto de inscrições por esta razão desde o início da crise pandémica, ficando atrás apenas do número registado em abril, mês em que 36.322 desempregados disseram ter visto os seus contratos a prazo terminar.

Precários dispensados aumentam depois de recuo em agosto

Fonte: IEFP

No total, desde a chegada da pandemia a Portugal, 185.370 precários inscreveram-se no IEFP por terem sido dispensados. Entre março e setembro de 2019, tinham sido 118.960 as inscrições por este motivo. Ou seja, verificou-se um aumento de 55,83%.

Tal confirma o que tem sido dito pelos sindicatos e pelos partidos mais à esquerda, que consideram que os precários foram as “primeiras vítimas”, em termos laborais, da crise provocada pela Covid-19, pedindo um reforço da proteção destes trabalhadores.

Os dados disponibilizados pelo IEFP dão conta, além disso, que o número de despedimentos duplicou face a 2019. Entre março e setembro deste ano, 59.033 desempregados inscreveram-se nos centros de emprego na sequência de um despedimento. No mesmo período do ano passado, tinham sido 29.687 as inscrições por este motivo. Está, portanto, em causa um disparo de 98,85%.

De notar que, para mitigar a escalada do desemprego, o Governo lançou uma versão simplificada do lay-off, que permitia a suspensão dos contratos de trabalho e a redução dos horários de trabalho ao mesmo tempo que garantia aos empregadores um apoio para o pagamento dos salários. As empresas que aderiram a este regime ficaram, contudo, impedidas de fazer despedimentos coletivos, por extinção do posto de trabalho e por inadaptação.

Foi-lhes, ainda assim, possível reduzir o número de trabalhadores através de rescisões de mútuo acordo. Entre março e setembro, 10.305 desempregados inscreveram-se no IEFP por essa mesma razão (despedimento por mútuo acordo), mais 6,7% do que se tinha verificado no mesmo período de 2019.

Mais de 59 mil inscreveram-se no IEFP por terem sido despedidos

Fonte: IEFP

Por outro lado, o número de inativos que passaram a desempregados tem verificado um recuo. Entre março e setembro deste ano, 19.375 desempregados inscreveram-se nos centros de emprego deixando de ser considerados inativos. Já em 2019, tinham sido 27.987, ou seja, mais 30,77%.

São considerados inativos os portugueses que pretendam trabalhar, mas não façam as diligências ativas para procurar trabalho ou, por outro lado, que até façam essa procura, mas não estejam disponíveis para começar a trabalhar nas duas semanas seguintes. Isto segundo define o português Instituto Nacional de Estatística (INE).

Particularmente durante o período de confinamento, essa procura ativa por trabalho ficou prejudicada, o que explica a redução do número de inativos que passaram a desempregados.

Inativos que passam a desempregados estão a crescer, mas continuam abaixo de 2019

Fonte: IEFP

Os números divulgados pelo IEFP podem ficar abaixo dos reais, uma vez que nem todos os desempregados se inscrevem nos centros de emprego.

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ASAE fiscalizou 1.288 espaços comerciais e detetou 23 infrações às regras

  • Lusa
  • 24 Outubro 2020

O foco das ações desenvolvidas foram, entre outros operadores económicos, os centros comerciais e as grandes superfícies comerciais tendo sido intensificadas com a declaração de estado de calamidade.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fiscalizou 1.288 operadores económicos e detetou 23 infrações relacionadas com o incumprimento das regras para minimizar os impactos provocados pela pandemia, entre as quais a ocupação, permanência e distanciamento físico.

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), explica que de acordo com suas competências, tem vindo a intensificar, nos últimos dias, a sua atividade de fiscalização a nível nacional, no âmbito da verificação do cumprimento das regras estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde para minimizar os impactos provocados pela covid-19.

Estas ações foram reforçadas esta semana com o objetivo de verificar as regras aplicáveis ao setor da restauração e similares e o normativo referente à venda e consumo de bebidas alcoólicas, assim como confirmar o cumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento físico.

Um total de 1.288 operadores económicos foram fiscalizados (de norte a sul do continente) tendo sido instaurado um processo crime pela existência de géneros alimentícios anormais 46 processos de contraordenação e apreendidas 390 máscaras sociais no valor estimado de 1.000 euros e 58 quilos de produtos cárneos, no valor estimado de 500 euros.

Como principais infrações a ASAE destaca 23 relacionadas com o incumprimento das regras da DGS para minimizar os impactos provocados pela pandemia, designadamente no que se refere às regras de ocupação, permanência e distanciamento físico nos locais abertos ao público e a falta do uso de máscaras ou viseiras para acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.

Em comunicado, a ASAE assinala ainda infrações relativas ao incumprimento de rotulagem de máscaras e falta de requisitos gerais e específicos de higiene. Portugal continental entrou em situação de calamidade em 15 de outubro devido ao aumento do número de casos de covid-19, com novas regras restritivas para travar a expansão da pandemia. Depois de um mês em situação de contingência, o nível de alerta em Portugal continental aumentou para calamidade e vai manter-se, pelo menos, até 31 de outubro, altura em que o Governo fará uma reavaliação.

Os ajuntamentos estão limitados a partir a cinco pessoas na via pública e em outros espaços de natureza comercial e de restauração, exceto se pertencerem todos ao mesmo agregado familiar. Os eventos de natureza familiar, como casamentos ou batizados passaram a estar limitados a um máximo de 50 participantes. Nas universidades e politécnicos são proibidas festas que não tenham a ver com as aulas, nomeadamente receções aos novos estudantes e praxes.

A PSP, GNR e ASAE reforçaram a fiscalização das regras de controlo da pandemia de covid-19 na via pública e junto dos estabelecimentos comerciais e de restauração sendo os valores das coimas para estabelecimentos comerciais e de restauração que não cumpram as regras quanto à lotação e ao afastamento aumentadas para um teto máximo de dez mil euros.

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