Employer branding. Uma ferramenta para atrair e reter talento

  • PESSOAS + EY
  • 21 Dezembro 2020

Helga Piçarra, Consultora Senior EY, People Advisory Services, explica os diferentes benefícios que o employer branding pode trazer para a gestão de talentos.

As empresas são conhecidas por diversos fatores: produtos, serviços, cultura, impato na sociedade, etc., que servem como motivos para atrair ou retrair candidatos às suas vagas de emprego. Neste sentido é importante que a reputação de uma empresa transmitida ao público, pelos seus colaboradores, seja positiva.

O employer branding surge como um conjunto de estratégias com a intenção de projetar e agregar o valor da empresa no mercado. É uma ferramenta concentrada na atração, gestão e retenção de talento e está estreitamente interligada com a cultura e com a estratégia da empresa.

É muito mais do que um plano de comunicação. A construção de uma estratégia de employer branding deve ser pensada a longo prazo, estar alinhada com os valores e estratégia global da empresa e deve ser trabalhada tanto interna como externamente.

Assim como a estratégia global da empresa é devidamente planeada, a política de employer branding também o deve ser. Devem ser definidas iniciativas compatíveis com os serviços e produtos que a empresa oferece. Além disso, a relação empresa-colaborador deve ser fortalecida. Compensações competitivas, formação, ações de responsabilidade social, são elementos que servem como um diferencial para atração e retenção de pessoas. É importante que os colaboradores vivam a cultura da empresa, tenham sentimento de pertença, orgulho em vestir a camisola, para que estes possam ser os principais porta-vozes da experiência e dos benefícios de ser um colaborador, um cliente ou parceiro da empresa.

"A criação de políticas de retenção de talento alinhada à employer branding têm um impacto direto na redução do turnover das empresas.”

Que benefícios o employer branding pode trazer para a gestão de talentos?

  • Reforçar a Cultura da Empresa

Os valores e cultura organizacional, são os pontos fundamentais para uma employer branding bem-sucedida. A promoção do alinhamento e integração, tanto dos antigos como dos novos colaboradores com os valores da empresa, irá facilitar o trabalho em equipa e o propósito de alcançar os objetidos traçados. Uma cultura organizacional forte, cria por si só, promotores da empresa e isto irá impactar positivamente na produtividade.

  • Atrair talentos alinhados com a cultura da empresa

Muitas empresas enfrentam hoje o desafio de gerir devidamente o seu quadro de talentos, pois o mercado está cada vez mais competitivo e os profissionais cada vez mais ambiciosos. Uma empresa com uma marca forte e positiva tem a capacidade de atrair e reter, sem muito esforço, o melhor talento do mercado. Desta forma serão os seus próprios colaboradores que irão contribuir para o fortalecimento da brand da empresa no mercado.

  • Redução turnover

Com o mercado cada vez mais competitivo nos dias de hoje, são os profissionais que acabam por escolher para que empresas irão trabalhar. Reter talentos tornou-se numa tarefa complexa, uma vez que as gerações mais velhas começam a entrar em processo de aposentadoria e a geração mais jovem está constantemente à procura de novas oportunidades que esteja mais alinhada aos seus objetivos pessoais.

A quebra de um contrato tem custos. Recrutar, integrar e treinar um colaborador pode ser muito dispendioso e geralmente é um custo que as empresas evitam. A criação de políticas de retenção de talento alinhada à employer branding têm um impacto direto na redução do turnover das empresas.

É fundamental que o desenho da estratégia de employer branding sejam implementadas para todos os níveis hierárquicos, para que todos falem a mesma língua e se beneficiem dos mesmos resultados.

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Rui Moreira diz que acusação no caso Selminho é “descabida” e “infundada”

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Autarca do Porto mantém-se em funções e requer instrução no processo Selminho.

O presidente da Câmara do Porto disse esta segunda-feira que vai requerer “de imediato” a instrução do processo em que é acusado de prevaricação, frisando que a acusação “descabida” no caso Selminho não o vai afastar do exercício de funções.

Repudio veementemente os factos que me são imputados. Nesta medida, irei fazer a minha defesa e de imediato requerer a competente instrução”, afirmou Rui Moreira, na reunião do executivo desta manhã.

Salientando que a acusação é “descabida” e “infundada”, o independente sublinhou que este não é o caminho para o arredarem da causa pública.

O Ministério Público (MP) acusou o presidente da Câmara do Porto da prática de um crime de prevaricação, no âmbito do Caso Selminho, por considerar que o autarca violou os deveres de legalidade e de imparcialidade em decisões que tomou na gestão de um conflito que opunha o município à imobiliária da sua família.

Segundo a acusação deduzida no passado dia 10 de dezembro, divulgada na sexta-feira, o Ministério Público concluiu que, tendo tomado posse como presidente da autarquia em outubro de 2013, Rui Moreira, à data sócio da Selminho, determinou que o município alterasse a posição jurídica e/ou urbanística “que vinha sucessivamente adotando, quer nos litígios judiciais, quer nos procedimentos administrativos, relativamente à pretensão da sociedade comercial de construir no referido terreno”.

“Tal alteração de posição foi motivada pela intenção de beneficiar a sociedade comercial de que era sócio com os referidos familiares; e que se concretizou na assunção pelo município, em transação judicialmente homologada em setembro de 2014″, refere a acusação.

Esta transação foi realizada, segundo o Ministério Público, “sem qualquer autorização da Assembleia Municipal, do compromisso de diligenciar, nomeadamente durante a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), pela alteração da qualificação do solo do terreno da sociedade comercial, de modo a que esta pudesse aí construir, e na aceitação de submeter a um tribunal arbitral a fixação de uma indemnização devida à sociedade comercial, caso as alterações ao plano diretor municipal não fossem efetuadas”.

No acordo assinado em 2014, no primeiro mandato de Rui Moreira como presidente da autarquia, o município assume o compromisso de devolver capacidade construtiva àquele terreno, na Calçada da Arrábida, no âmbito da atual revisão do Plano Diretor Municipal, ou de recorrer a um tribunal para definir uma eventual indemnização à imobiliária.

No centro da disputa está um terreno na escarpa do Douro, vendido por um casal que o registou por usucapião à imobiliária Selminho, em 2001, e que o tribunal considerou ser propriedade municipal, na sequência de uma ação movida pela autarquia em 2017.

O processo foi iniciado após ter sido divulgado que um técnico da autarquia concluiu serem municipais 1.661 dos 2.260 metros quadrados apresentados pela Selminho para construção na escarpa da Arrábida.

Em maio, o Supremo confirmou a decisão do Tribunal da Relação do Porto, julgando improcedentes os recursos apresentados pela Selminho, imobiliária da família do presidente da Câmara do Porto, e pelo casal que em 2001 vendeu à empresa um terreno na Arrábida.

Em outubro de 2019, o Tribunal da Relação do Porto confirmou a decisão da primeira instância que, em janeiro desse ano, julgou “nula” a escritura de venda de 2.260 metros quadrados na Arrábida por um casal à Selminho, ordenando o “cancelamento” da sua inscrição na Conservatória do Registo Predial.

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Media Capital considera “adequada” contrapartida oferecida por Mário Ferreira

A Media Capital considerou "adequada" a contrapartida oferecida por Mário Ferreira na OPA obrigatória sobre 70% da empresa. Enquanto presidente do board, o empresário não votou a apreciação.

O Conselho de Administração da Media Capital considera que a contrapartida mínima de 67 cêntimos oferecida pela Pluris Investments por 70% do grupo “afigura-se adequada” e está “em linha com os preços praticados em transações recentes”. No entanto,sublinha que a estrutura acionista da dona da TVI “encontra-se estabilizada” e recorda que a oferta só foi lançada por obrigação da CMVM.

No final de novembro, o regulador dos mercados concluiu ter havido concertação entre a holding de Mário Ferreira e a Prisa, com exercício de influência sobre os destinos da Media Capital. A entidade liderada por Gabriela Figueiredo Dias obrigou então o empresário, que também é acionista do ECO, a lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre as ações do grupo que Mário Ferreira ainda não detém.

“O Conselho de Administração considera que na medida em que a oferta é lançada para dar cumprimento a uma deliberação da CMVM que tornou a operação obrigatória, a avaliação sobre a oportunidade da oferta em nada depende de qualquer entendimento que o Conselho de Administração da sociedade visada possa ter sobre o mérito da mesma”, lê-se na pronúncia divulgada aos investidores. Ainda assim, considera que a contrapartida da OPA — de um mínimo de 67 cêntimos por ação — é “adequada”.

A Media Capital está a ser avaliada por um auditor independente que fixará a contrapartida de referência para outra a outra OPA em curso, lançada pela Cofina, enquanto a OPA de Mário Ferreira terá como referência essa contrapartida, acrescida de 2%, num mínimo de 67 cêntimos por ação.

O empresário detém atualmente 30,22% da dona da TVI e é, simultaneamente, o presidente do Conselho de Administração, que agora se pronuncia. No entanto, enquanto beneficiário efetivo da oferente, não participou na votação desta pronúncia devido ao possível conflito de interesses.

Na comunicação do board, datada de 18 de dezembro, o Conselho de Administração da Media Capital refere ainda que a “oferente declara que se revê na estratégia atualmente prosseguida pela sociedade visada para os segmentos de produção audiovisual e digital, assente no desbloqueio de novos mercados, na produção de conteúdos e na promoção da digitalização dos segmentos de vídeo e áudio”.

No caso de Mário Ferreira acabar por ficar com 100% da Media Capital, o conselho de administração — liderado pelo próprio — destaca que “a oferente não deterá juridicamente qualquer participação direta ou o domínio direto no operador televisivo TVI ou sobre as várias operadoras de rádio que fazem parte do perímetro da sociedade visada”.

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Caderno de encargos da reprivatização da Efacec prevê suspender ou anular processo se não proteger interesse público

O processo será por venda direta, podendo ou não ser acompanhado por um aumento de capital, a decorrer em duas ou três fases.

O processo de reprivatização da Efacec ainda pode ser suspenso ou anulado se o Executivo assim o entender. De acordo como caderno de encargos publicado esta segunda-feira em Diário da República, o Executivo explica que a alienação de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions será feita por venda direta, em duas ou três fases.

“O Governo reserva-se o direito de, em qualquer momento e até à decisão final, suspender ou anular o processo de reprivatização, sempre que razões de interesse público o justifiquem”, pode ler-se no caderno de encargos. Além disso, o “Conselho de Ministros reserva-se o direito de não aceitar qualquer das propostas apresentadas no âmbito da venda direta” e se alguma destas situações se verificar “os interessados ou proponentes não têm direito a qualquer indemnização ou compensação”.

De acordo com as regras estipuladas o processo será por venda direta, podendo ou não ser acompanhado por um aumento de capital, a decorrer em duas ou três fases. A primeira corresponde à entrega de propostas não vinculativas por parte de interessados, “expressamente convidados no seguimento da recolha de intenções junto do mercado relevante” e a segunda fase à entrega de propostas vinculativas por parte dos proponentes que tenham sido selecionados

“Pode haver ainda lugar a uma terceira fase correspondente à entrega de propostas finais e melhoradas no seguimento de um período de negociação, nos termos a definir pelo Conselho de Ministros”, especifica o caderno de encargos.

Este processo “é destinada a interessados, nacionais ou estrangeiros, que demonstrem interesse em vir a ser convidados a formular uma proposta com perspetiva de investimento estável e de longo prazo”. E tal como o ECO avançou, já há interessados nacionais e internacionais.

No caderno de encargos é reiterado que os critérios de seleção abrangem não só o preço pelo valor das ações, mas também o reforço da situação financeira da empresa, o projeto estratégico proposto, incluindo o contributo para o crescimento e desenvolvimento da economia nacional, em especial do setor exportador português, o conhecimento e experiência técnica e de gestão, entre outros, tal como o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes tinha avançado no final do Conselho de Ministros, no qual foi aprovado a resolução de reprivatização da Efacec.

Nesta reprivatização, os interessados podem vir a ser chamados a prestar uma garantia bancária ou outro instrumento considerado adequado em valor correspondente ao montante global do preço oferecido, preço esse que terá de ser “efetuado integralmente após a aceitação dos instrumentos jurídicos”.

De sublinhar que se os interessados forem sujeitos a tributação em Portugal têm de ter a situação regularizada junto do Fisco e da Segurança Social e todos têm de descrever as fontes que vão utilizar para a capitalização que propõem, “com descrição do período de tempo necessário para a efetiva disponibilização dos fundos ou ativos relativos a essa capitalização”.

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Nas notícias lá fora: Shell, Moderna e grupo Ant

A atualidade internacional é marcada por mais uma revisão em baixa dos ativos da Shell, mas também pela notícia de que a vizinha Espanha será ponto de distribuição europeu da vacina da Moderna.

Cerca de 600 milhões de doses da vacina da Moderna vão passar por território espanhol: o país foi escolhido pela farmacêutica para ser ponto de distribuição europeu. Na imprensa internacional, destaque, ainda, para mais uma revisão em baixa do valor dos ativos de petróleo e gás da Shell, um sinal dos tempos em que vivemos.

Reuters

Shell volta a rever em baixa valor dos ativos de petróleo e gás

A Royal Dutch Shell voltou a rever em baixa o valor dos seus ativos de petróleo em gás entre 3,5 mil milhões e 4,5 mil milhões de dólares, refletindo uma série de imparidades à medida que a empresa se ajusta às perspetivas mais negativas para o negócio. No total, a empresa já cortou 22 mil milhões de dólares no valor dos seus ativos desde o segundo trimestre. As empresas petrolíferas têm vindo a ajustar-se às perspetivas de menor procura de petróleo e de transição para uma economia menos assente nos combustíveis fósseis. Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

CincoDías

Moderna usa Espanha como ponto de distribuição mundial da vacina

A farmacêutica norte-americana Moderna vai usar Espanha como um dos pontos de distribuição mundial da vacina contra a Covid-19. A estimativa é que passem pelo país 600 milhões de doses da vacina, com destino a diferentes pontos da Europa. Para já, antes da vacina da Moderna, será a vacina da Pfizer e BioNTech a primeira a ser distribuída na União Europeia, esperando-se que seja aprovada já esta segunda-feira. Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Jack Ma tentou oferecer partes do grupo Ant à China

O multimilionário chinês Jack Ma terá oferecido ao Governo chinês partes do negócio do grupo Ant, numa tentativa de apaziguar os ânimos dos reguladores em novembro. “Podem ficar com qualquer uma das plataformas da Ant, desde que o país precise delas”, disse Jack Ma, citado pelo The Wall Street Journal. A reunião com os reguladores aconteceu dois dias antes da data em que estava previsto o grupo Ant entrar em bolsa, mas a operação foi travada pelos reguladores. Ma terá enfurecido as autoridades chinesas quando criticou, num discurso em outubro, a campanha do presidente Xi Jinping para controlar os riscos financeiros no país. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

ElEconomista

Espanha é o país da UE com mais processos por violar mercado único

A vizinha Espanha é o país da União Europeia com mais processos abertos por supostas violações do mercado único comunitário, num total de 57. O Estado espanhol é dos que tem maiores níveis de restrições ao comércio e 26% das pequenas e médias empresas exportadoras enfrentam barreiras burocráticas. Itália surge em segundo lugar com 49 processos. Em terceiro está a Alemanha, com 47. Leia a notícia completa no ElEconomista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

BFM Business

Faturas em atraso das empresas francesas perto dos níveis pré-Covid

O barómetro empresarial da BFM Business concluiu que o segundo confinamento em França não teve um efeito negativo no nível de faturas em atraso pelas empresas francesas, que abrange aquelas que somam mais de dez dias de atraso. O indicador apurado para dezembro fixou-se em 21%, uma subida de um ponto percentual face a novembro, mas perto de níveis pré-Covid. Antes da crise, o valor era de 19% e, no pico da pandemia, chegou aos 38%. Muitas faturas em atraso são um indicador de problemas de liquidez no tecido empresarial. Leia a notícia completa na BFM Business (acesso livre, conteúdo em francês).

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Arrancam as candidaturas à 4.ª edição das rendas acessíveis da Câmara de Lisboa

Abrem esta segunda-feira as candidaturas ao Programa de Renda Acessível da Câmara de Lisboa, que promete rendas correspondentes a um terço do rendimento líquido.

A partir desta segunda-feira já pode inscrever-se em mais uma edição do Programa de Renda Acessível (PRA) da Câmara de Lisboa (CML), que promete “preços que as pessoas podem pagar”, como tem referido várias vezes Fernando Medina. O processo é feito através do site Habitar Lisboa, numa plataforma criada especialmente para esse efeito.

Cerca de um ano depois da 1.ª edição, a 12 de dezembro do ano passado, a CML arranca hoje com a 4.ª edição, abrindo candidaturas aos interessados que queiram morar numa casa disponibilizada pela autarquia, com uma renda correspondente a um terço do rendimento líquido do agregado familiar.

Naquela que foi a primeira fase, a autarquia disponibilizou 120 habitações, tendo recebido 3.170 candidaturas, de acordo com os dados disponibilizados na altura.

A curto prazo, o objetivo da autarquia é colocar no mercado 6.000 casas com rendas acessíveis mas, a médio prazo, a meta é bem superior. “O nosso objetivo de médio prazo é ir bastante além das 6.000 casas. Estamos a iniciar um processo na cidade de Lisboa que durante muitas décadas não construiu nem reabilitou casas em número significativo para as classes médias”, disse Fernando Medina, em julho do ano passado.

Em junho deste ano, a CML arrancou com o Programa Renda Segura, que prevê que proprietários privados arrendem os seus imóveis à autarquia, em troca de benefícios fiscais. Por sua vez, a autarquia vai subarrendar estes mesmos imóveis a preços mais baixos através do PRA. O Renda Segura teve agora a segunda edição, mas o número de adesões tem sido baixo. Posto isso, a CML decidiu manter as candidaturas abertas durante todo o ano de 2021.

Rendimento bruto máximo anual de 35 mil euros por pessoa

Na hora de efetuar a candidatura, esta deve ser feita de acordo com as necessidades de cada agregado: uma pessoa pode concorrer a um T0 ou T1, enquanto duas pessoas têm direito a um T0, um T1 ou um T2. No caso de três ou quatro pessoas, o máximo é um T3 e, para famílias numerosas (cinco ou mais pessoas), o mínimo é um T3 e o máximo um T5.

Para ser elegível ao PRA, o valor do rendimento bruto do agregado habitacional deve situar-se entre o salário mínimo nacional (8.400 euros por ano por pessoa) e um máximo de 35 mil euros por ano por pessoa. Já no caso de duas pessoas, o máximo são 45 mil euros anuais e, no caso de mais de duas pessoas, o teto máximo é de 45 mil euros anuais mais 5.000 euros por ano por cada dependente.

O valor mensal da renda acessível da CML corresponde a 30% (taxa de esforço) multiplicado pelo rendimento mensal líquido do agregado, em duodécimos. Caso o agregado inclua dependentes (conforme a declaração do IRS), a taxa de esforço é reduzida em 2% por cada pessoa dependente.

No caso de um T0, a renda mínima que poderá ser cobrada é de 150 euros, enquanto a máxima será de 400 euros. Já no caso de um T1, a renda variará entre um mínimo de 150 euros e um máximo de 500 euros. Um T2 poderá custar, no máximo 600 euros e, a partir de T3, a renda máxima nunca poderá ultrapassar os 800 euros.

  • Como calcular o valor da renda?

No caso de uma pessoa que ganhe o salário mínimo mensal (534 euros líquidos), aplicando-lhe uma taxa de esforço de 30%, isso corresponderá a uma renda de 187 euros mensais para um T0 ou um T1.

Já um casal com um filho, que receba 800 euros mensais líquidos cada um, pagará uma renda de 523 euros mensais por um T2 ou um T3. Enquanto um casal com dois filhos, em que o salário conjunto dos pais é de 2.200 euros líquidos mensais, pagará 600 euros por um T2 ou 667 euros por um T3.

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Congresso dos EUA chega a acordo para estímulos de 900 mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

O Congresso dos EUA chegou a um acordo para uma nova ronda de estímulos no valor de 900 mil milhões de dólares, prevendo bonificação do subsídio de desemprego e transferências diretas para famílias.

O Congresso dos Estados Unidos chegou no domingo a acordo para votar um novo plano de apoio à economia durante a pandemia de Covid-19, em negociação desde o verão, que ronda os 900 mil milhões de dólares.

“Enquanto o povo americano continuar a lutar contra o coronavírus nesta temporada festiva, não estará por conta própria. O Congresso acaba de chegar a um acordo. Vamos passar outro pacote de resgate o mais rápido possível. Mais ajuda está a caminho”, escreveu Mitch McConnell, líder da maioria republicana do Senado, nas redes sociais.

Os 900 mil milhões de dólares (cerca de 737 mil milhões de euros) inserem-se num pacote total de 1,4 biliões de dólares destinados a auxiliar a maior economia do mundo, que devem ser aprovados esta segunda-feira, após democratas e republicanos ultimarem o documento.

Nos estímulos acordados pelos líderes do Senado e da Câmara dos Representantes constam pagamentos semanais de 300 dólares a cada desempregado, numa altura em que milhões de americanos já perderam o emprego e tantos outros caminham para lá.

Entre outras medidas previstas até setembro de 2021 estão um auxílio de 600 dólares a algumas famílias e subsídios para negócios afetados pela pandemia, bem como ajuda para escolas e entidades locais envolvidas na distribuição de vacinas contra a Covid-19.

O Congresso já não anunciava medidas de estímulo económico desde o final de março, quando decidiu aprovar um plano financeiro de emergência acima dos dois biliões de dólares (cerca de 1,6 biliões de euros), o maior na história dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (316.202) e mais casos de infeção confirmados (mais de 17,6 milhões), sendo que a campanha nacional de vacinação já arrancou, com a aplicação da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.

Trump prolonga por 24 horas financiamento do Governo federal para evitar encerramento

O presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou domingo em prolongar o financiamento do Governo federal por 24 horas para evitar o seu encerramento, o que poderia ter ocorrido à meia-noite devido à falta de financiamento.

Vinte minutos antes da meia-noite, o prazo para o encerramento da Administração, Trump assinou uma lei aprovada por ambas as casas do Congresso.

A medida permite prolongar até à meia-noite de segunda para terça-feira o prazo para evitar o encerramento da Administração enquanto, em paralelo, as duas partes especificam os detalhes de um pacote de estímulos destinado a mitigar os efeitos da pandemia na economia. Esta extensão do financiamento federal é a quarta desde setembro.

Já na sexta-feira, o Congresso decidiu prolongar o financiamento por dois dias para dar mais tempo aos Democratas e Republicanos para chegarem a acordo sobre o pacote de estímulos. Esse plano de salvamento está incluído num projeto de 1.400 milhões de dólares (1.148 milhões de euros) destinada a financiar a administração até setembro de 2021.

Durante o fim de semana, ambos os lados conseguiram remover um dos principais obstáculos nas negociações: uma proposta republicana para restringir a capacidade de empréstimo de emergência da Reserva Federal, algo que os democratas temiam que iria restringir o futuro governo do Presidente eleito Joe Biden.

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Governo quer reunir com a Galp por causa do fecho da refinaria de Matosinhos

Encerramento das operações de refinação em Matosinhos "levanta preocupações, sobretudo no que respeita ao destino dos trabalhadores afetos àquela unidade industrial", diz o Governo.

O Governo quer reunir com a Galp na sequência da decisão da petrolífera em concentrar toda a atividade de refinação em Sines e descontinuar a atividade em Matosinhos. O Ministério do Ambiente está preocupado com o futuro dos trabalhadores da refinaria de Leça da Palmeira.

“O Ministério do Ambiente e da Ação Climática manifesta desde já a disponibilidade para, em nome do Governo, reunir com a Galp e com as estruturas representativas dos trabalhadores, exigindo da empresa todo o empenho e sensibilidade social para procurar soluções para o futuro próximo”, refere um comunicado do ministério enviado às redações depois do anúncio feito pela Galp Energia ao mercado.

Sublinhando à partida que respeita a decisão da Galp e que “as medidas agora anunciadas inserem-se num processo de transformação nacional e internacional do setor energético”, com vista à “descarbonização”, o Executivo sublinha que “o encerramento das operações de refinação em Leça da Palmeira (Matosinhos), contudo, levanta preocupações, sobretudo no que respeita ao destino dos trabalhadores afetos àquela unidade industrial”, acrescenta o mesmo comunicado.

O encerramento das operações de refinação em Leça da Palmeira (Matosinhos), contudo, levanta preocupações, sobretudo no que respeita ao destino dos trabalhadores afetos àquela unidade industrial.

Comunicado do Ministério do Ambiente

A Galp, no comunicado que enviou ao mercado, especifica que está “a desenvolver as soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo.

O gabinete de Matos Fernandes recorda ainda que o Fundo para a Transição Justa mobiliza verbas destinadas precisamente a apoiar regiões da Europa onde existem empresas como a refinaria de Leça da Palmeira. “Pensado inicialmente para as zonas mineiras e para as centrais a carvão, este fundo é agora mais abrangente”, explica o comunicado, estendendo-se “a outros territórios com indústrias poluentes, neles incluindo o concelho de Matosinhos”.

“No âmbito do Plano para a Transição Justa, que se encontra em elaboração, o Governo decidiu, assim, propor a elegibilidade a estes apoios da região onde se encontra a refinaria de Leça da Palmeira. Com este Fundo, com uma verba estimada de 200 milhões de euros para Portugal, será possível proteger os trabalhadores afetados e financiar novos negócios que apoiarão a transição para uma economia neutra em carbono, como os associados à energia renovável, à eficiência energética e à economia circular”, acrescenta ainda o mesmo comunicado, sublinhando que o plano português estará concluído durante o primeiro semestre de 2021.

(Notícia atualizada com mais informações)

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Galp e BCP caem 8% e arrasam Lisboa, nova estirpe do vírus pressiona Europa

Lisboa cai 4,2% perante o recuo dos preços do petróleo e a decisão da Galp de fechar a refinaria de Matosinhos. Europa regista quedas expressivas com receio da nova estirpe do vírus.

A bolsa de Lisboa abriu em forte baixa, acompanhando a tendência da generalidade das praças europeias. Os investidores estão a reagir negativamente a um conjunto de fatores, desde a descoberta de uma nova estirpe do coronavírus alegadamente mais contagiosa no Reino Unido ao falhanço de mais um prazo nas negociações para a relação pós-Brexit com a União Europeia.

Enquanto o Stoxx 600 cai 3,07%, o britânico FTSE 100 perde 2,52% e o francês CAC-40 recua 3,26%. Em simultâneo, o alemão DAX cede 3,58%, o espanhol IBEX-35 desvaloriza 4,04% e o português PSI-20 derrapa 4,20%, para 4.563,1 pontos, significativamente pressionado pela queda das ações da Galp Energia.

A petrolífera nacional anunciou esta segunda-feira que vai fechar a refinaria de Matosinhos, concentrando as operações de refinação em Sines. Desvaloriza 8,54% em bolsa, para 8,034 euros por ação, num dia também marcado por quedas significativas nos preços do petróleo: o Brent, referência para as importações nacionais, segue a cair 5,40%, para 49,44 dólares o barril.

Galp sem energia na bolsa de Lisboa

Não é a única cotada de peso com performance fortemente negativa. O BCP regista o outro dos piores desempenhos do principal índice bolsista português, desvalorizando 7,8%, para 11,35 cêntimos. Destaque ainda para a Ramada Investimentos, que, neste que é o primeiro dia a negociar enquanto membro do PSI-20, está a perder 8,06%, para 4,45 euros cada título.

As perdas estão generalizadas na praça portuguesa. Na construção, a Mota-Engil recua 4,76%. Nas comunicações, a operadora Nos cede 3,12% enquanto os correios CTT recuam 4,92%. Na energia as perdas também são notáveis: a EDP cai 2,31% e a EDP Renováveis desvaloriza 1,94%, com cada ação a cotar novamente abaixo dos 20 euros (19,76 euros).

Nova estirpe ofusca estímulos

Esta promete ser uma sessão com características muito peculiares. Desde logo, os mercados estão a reagir à decisão do Reino Unido de avançar com um novo confinamento, potencialmente duradouro, para evitar a propagação de uma nova estirpe do coronavírus que, segundo modelos científicos, pode ser até 70% mais contagiosa. Uma notícia que surge em cima do momento em que arranca a vacinação contra a Covid-19 à escala global.

Ao mesmo tempo, os investidores estão descontentes com mais um falhanço nas negociações para a relação pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia. Também por este motivo, a libra esterlina segue a desvalorizar 1,32% face ao euro, com cada euro a comprar agora 0,9189 libras.

Mas há também notícias positivas. Nos EUA, depois de avanços e recuos, o Congresso chegou finalmente a um acordo para mais uma ronda de estímulos orçamentais, agora de 900 mil milhões de dólares, que prevê uma bonificação de 300 dólares por semana nos subsídios de desemprego e novos cheques de 600 dólares em ajuda direta aos contribuintes. Esta era uma notícia amplamente aguardada pelos investidores, mas ofuscada esta segunda-feira pelos restantes fatores negativos.

As atenções estarão ainda debruçadas sobre a Tesla quando abrirem os mercados norte-americanos às 14h30 de Lisboa. A fabricante automóvel entra esta segunda-feira no índice S&P 500, numa operação sem precedentes devido à escala da empresa. Vários fundos de índice tentarão comprar ações da elétrica para refletirem de forma precisa o desempenho do índice de referência norte-americano, o que poderá espoletar oscilações expressivas no índice e na ação.

(Cotações atualizadas às 10h59)

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Passageiros internacionais pagam taxa de carbono de dois euros a partir de julho

  • ECO
  • 21 Dezembro 2020

Os passageiros internacionais que entrem ou saiam de Portugal por avião ou cruzeiro vão ter de pagar uma taxa de carbono de dois euros a partir de julho.

Os passageiros internacionais que cheguem ou saiam de Portugal em voos ou navios com os de cruzeiro vão ter de pagar uma taxa de carbono já a partir de 1 de julho de 2021, no valor de dois euros. A notícia é avançada pelo Público (acesso condicionado).

Esta medida está prevista no Orçamento do Estado para 2021 e a receita desta taxa reverte a favor do Fundo Ambiental. O primeiro passo para a implementação acontecerá já em janeiro, altura em que o Governo deverá avançar com a regulamentação da mesma.

A taxa de carbono para os passageiros internacionais foi proposta pelo PAN e aprovada com votos a favor do BE e do PS. O objetivo é criar um encargo para os passageiros internacionais pelas emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.

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Custo dos acidentes rodoviários em 2019 chegava para pagar resgate da TAP

  • ECO
  • 21 Dezembro 2020

A sinistralidade rodoviária custou 3.713 milhões de euros em 2019, um montante que daria para cobrir todo o dinheiro que o Estado pode vir a injetar na TAP até 2024.

Os acidentes de viação nas estradas em Portugal custaram um total de 3.713 milhões de euros em 2019. A informação consta no relatório da sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Pondo os números em perspetiva, este encargo com a sinistralidade em Portugal no ano passado corresponde a 1,6% de toda a riqueza gerada pelo país e o montante seria suficiente para cobrir todo o dinheiro que o Governo tenciona injetar na TAP até 2024 para salvar a companhia aérea, segundo o Jornal de Notícias (acesso condicionado).

A despesa com sinistralidade engloba não só o custo material dos acidentes, como a destruição dos veículos e as despesas com saúde, mas também o custo imaterial, como a riqueza que deixa de ser produzida pelos condutores que acabam por não resistir aos acidentes mais graves.

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Pedir devolução do PEC abre a porta a inspeção do Fisco

  • ECO
  • 21 Dezembro 2020

As empresas que peçam a devolução dos pagamentos especiais por conta podem ficar sujeitas a inspeções da Autoridade Tributária, determinou o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais.

Pedir a devolução do pagamento especial por conta (PEC) vai convidar um olhar mais atento da parte do Fisco. A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago).

Segundo o jornal, as micro, pequenas e médias empresas e cooperativas podem solicitar no Portal das Finanças o reembolso desta entrega antecipada de imposto ao Estado, mas o Governo determinou que a Autoridade Tributária terá de implementar “mecanismos de controlo” e inspeções às empresas para certificar que as mesmas têm direito a ele.

Os pedidos de reembolso referem-se aos períodos de tributação de 2014 e 2019 e podem ser feitos até 31 de janeiro de 2021, ou até ao final do sexta mês seguinte ao prazo da entrega da declaração periódica nos casos em que o ano fiscal seja diferente do ano civil.

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