Simulações oficiais da Segurança Social. Saiba quanto poupam em TSU os patrões no “novo lay-off”

Os empregadores que adiram ao apoio à retoma progressiva podem ter um desconto nas contribuições sociais referentes às horas não trabalhadas.

As empresas que ainda não tenham condições para regressar à “normalidade” podem aderir ao apoio à retoma progressiva, medida desenhada como “sucedânea” do lay-off simplificado. Ao contrário do que acontecia neste último regime, os empregadores já não beneficiam da isenção total das contribuições sociais, mas podem usufruir da dispensa (total ou parcial) dos descontos referentes ao vencimento assegurado pelas horas não trabalhadas. A “poupança” varia, assim, consoante a dimensão da empresa, a remuneração do trabalhador e até a altura do ano. O ECO fez as contas, com base no novo simulador da Segurança Social.

O apoio à retoma progressiva está disponível, desde agosto, para as empresas com quebras provocadas pela pandemia de coronavírus. Ao abrigo deste regime, os empregadores podem reduzir os horários de trabalho, em função da descida de faturação registada, sendo-lhes vedada a possibilidade de suspenderem os contratos como acontecia no lay-off simplificado.

Assim, entre agosto e setembro, as empresas com quebras iguais ou superiores a 40%, mas inferiores a 60%, podem reduzir os horários em 50%; E entre outubro e dezembro, poderão reduzir em 40%. Já as empresas com quebras acima dos 60% podem cortar os horários em 70%, entre agosto e setembro, e em 60%, entre outubro e dezembro.

Em qualquer um desses cenários, o empregador fica responsável por pagar a remuneração a 100% pelas horas trabalhadas. Já no que diz respeito às horas não trabalhadas, é garantida ao trabalhador uma fatia variante do vencimento referente a esse período (dois terços, entre agosto e setembro; quatro quintos, entre outubro e dezembro). Essa fatia é, de resto, paga em 70% pela Segurança Social e em 30% pelo empregador em crise.

No quadro do apoio à retoma progressiva, está ainda prevista a isenção total ou a dispensa parcial do pagamento das contribuições sociais, consoante a dimensão da empresa e a altura do ano. Assim, entre agosto e setembro, as micro, pequenas e médias empresas beneficiam da isenção total, enquanto as grande empresas de um desconto de 50%. Já entre outubro e dezembro, as primeiras passam a ter apenas o desconto de 50% e as grandes perdem o benefício de todo.

De notar que esse “bónus” (a dispensa ou isenção) só se aplica à compensação referente às horas não trabalhadas, isto é, a tal fatia variante do vencimento original paga em 70% pela Segurança Social. O empregador paga, por isso, a 100% as contribuições sociais relativas ao vencimento devido pelas horas trabalhadas.

Face à complexidade desses cálculos, a Segurança Social divulgou recentemente um simulador que permite apurar o “crédito correspondente à isenção total e à dispensa parcial do pagamento das contribuições à Segurança Social, conforme aplicável”. Tal permite, de resto, às empresas perceber que montante têm de pagar em taxa social única (TSU), já deduzido da tal dispensa parcial ou total.

Por exemplo, um trabalhador que recebia, em circunstâncias normais, mil euros mensais, se sofrer um corte de 50% do seu horário em setembro, passará a ganhar 833,33 euros: 500 euros pelas horas trabalhadas, 333,33 euros pelas horas não trabalhadas.

Sem o regime excecional, o empregador (uma MPME, neste caso) pagaria 197,92 euros em contribuições sociais por esse vencimento de 833,33 euros (taxa de 23,75%). O apoio à retoma progressiva garante-lhe, contudo, a isenção total das contribuições relativas à compensação pelas horas não trabalhadas, até ao final de setembro. Resultado: “poupa” 79,17 euros, devendo apenas 118,75 euros em TSU.

Em outubro, se esse mesmo trabalhador passar a cumprir 60% do seu horário, passará a receber 920 euros: 600 euros pelas horas trabalhadas, 320 euros pelas horas não trabalhadas. Nessa ocasião, a empresa já não terá direito à isenção total das contribuições, mas apenas a um desconto de 50%. Resultado: “poupará” 38 euros, devendo 180,5 euros em TSU em vez dos 218,5 euros que teria de pagar sem este benefício do apoio à retoma progressiva.

Uma grande empresa nessas mesmas circunstâncias (salário de mil euros e horário cortado em 50%, em setembro, e em 40% em outubro) “poupará” 39,58 euros, este mês, devendo à Segurança Social 158,33 euros em contribuições sociais e não os 197,92 euros que seriam exigidos sem o desconto de 50% previsto no regime excecional.

Entre outubro e dezembro, essa empresa não fará qualquer “poupança” na TSU, já que as grandes companhias deixam de beneficiar de descontos, nessa altura.

Tudo somado, a poupança é maior e mais prolongada no tempo para as micro, pequenas e médias empresas e quando estão em causa salários mais robustos.

Por exemplo, um trabalhador que recebia 3.000 euros, se sofrer um corte de 70% do horário em setembro, passará a ganhar 2.300 euros: 900 euros pelas horas trabalhadas, 1.400 euros pelas horas não trabalhadas. Ao empregador (MPME, neste exemplo) caberia pagar 546,25 euros em contribuições sociais (taxa de 23,75%), mas com a isenção total referente às horas não trabalhadas passa a “poupar” 332,5 euros e a dever somente 213,75 euros à Segurança Social.

Uma grande empresa nessa situação “pouparia” não 332,5 euros, mas 166,25 euros, passando a dever à Segurança Social não 546,25 euros, mas 380 euros.

E entre outubro e dezembro, essa mesma empresa deixaria de fazer qualquer “poupança”, enquanto a MPME anteriormente referida “poupará” 171 euros, no exemplo em causa.

A Segurança Social indica que, para se apurar as contribuições a pagar, os empregadores devem aplicar a taxa normal ao vencimento total (a retribuição pelas horas trabalhadas somada à compensação pelas horas não trabalhadas) e deduzir o crédito estimado pelo simulador.

De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, já aderiram ao apoio à retoma progressiva 6,9 mil empregadores, um número significativamente abaixo daquele registado no primeiro mês do lay-off simplificado. Tal pode ser explicado pela retoma económica sentida nos meses de verão, pelo desenho do próprio apoio (que tem sido muito criticado pelos empresários) ou pelo facto de agosto ser tradicionalmente um mês de férias, podendo as empresas pedir em setembro o apoio com efeitos retroativos ao mês anterior.

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Grandes bancos continuam a facilitar branqueamento de capitais

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Bancos JP Morgan, HSBC, Standard Chartered Bank, Deutsche Bank e Bank of New Yor Mellon continuaram a beneficiar-se de jogadores poderosos e perigosos

Uma análise a documentos confidenciais produzidos por vários bancos nos Estados Unidos e enviados à agência federal FinCEN mostram como grandes bancos facilitaram o branqueamento de capitais, segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ).

“Os lucros das guerras mortíferas da droga, as fortunas desviadas de países em desenvolvimento e as economias duramente ganhas e roubadas através do esquema de pirâmide Ponzi têm sido capazes de entrar e sair das instituições financeiras, apesar dos avisos dos próprios funcionários dos bancos”, detalha a investigação realizada por 108 media internacionais, de 88 países, entre os quais o Expresso, divulgada este domingo.

A investigação, coordenada pelo consórcio ICIJ (na sigla inglesa), teve como base uma fuga de informação de mais de 2.100 relatórios confidenciais produzidos por vários bancos nos Estados Unidos e que foram enviados originalmente para a agência federal FinCEN – Financial Crimes Enforcement Network -, a qual serviu de mote para o nome do projeto – FinCEN Files.

Os relatórios foram obtidos pelo BuzzFeed News, que os partilhou com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.

Os documentos analisados mostram que os bancos JP Morgan, HSBC, Standard Chartered Bank, Deutsche Bank e Bank of New Yor Mellon continuaram a beneficiar-se de jogadores poderosos e perigosos, refere a investigação, apontando que isso continuou mesmo depois de as entidades norte-americanas terem multado estas entidades financeiras por falhas anteriores em não congelar contas de dinheiro suspeito.

Segundo a investigação de 16 meses, cujas principais descobertas foram hoje publicadas, as agências norte-americanos responsáveis por fazer cumprir as leis de branqueamento de capitais “raramente” processam os grandes bancos que infringem a lei.

Conclui também que as ações das autoridades têm pouco impacto no enorme fluxo de dinheiro que flui pelo sistema financeiro internacional.

A investigação alerta ainda que, em alguns casos, os bancos continuaram a movimentar fundos ilícitos mesmo depois de as autoridades norte-americanas terem advertido que enfrentariam processos penais se não deixassem de fazer negócios com mafiosos, golpistas ou regimes corruptos.

De acordo com a análise, o JP Morgan, o maior banco com sede nos Estados Unidos, transferiu dinheiro para pessoas e empresas vinculadas ao saque maciço de fundos públicos na Malásia, Venezuela e Ucrânia, segundo os FinCEN Files.

O banco também processou mais de 50 milhões de dólares em pagamentos durante uma década a Paul Manafort, um ex-diretor da campanha do Presidente norte-americano, Donald Trump.

O consórcio adianta que o banco transferiu pelo menos 6,9 milhões de dólares em transações de Manafort nos 14 meses posteriores à sua renúncia da campanha.

“No total, os documentos identificam mais 2.000 milhões [de dólares] em transações entre 1999 e 2017 que foram identificadas por funcionários de instituições financeiras como possível lavagem de dinheiro ou outra atividade criminosa”, adianta.

Os arquivos da FinCEN representam menos de 0,02% dos mais de 12 milhões de relatórios sobre atividades suspeitas que as instituições financeiras apresentaram à agência federal entre 2011 e 2017.

Num comunicado divulgado antes da investigação ser publicada, a polícia financeira do Tesouro dos Estados Unidos advertiu que a divulgação de relatórios de atividades suspeitas era um “crime” que “pode ​​ter um impacto na segurança nacional” do país.

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Marcelo defende que pandemia torna mais urgente o compromisso de todos com a ONU

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Marcelo Rebelo de Sousa defende que a atual conjuntura torna "ainda mais premente e atual o compromisso de todos perante os valores da Carta das Nações Unidas".

O Presidente da República apela ao compromisso de todos para com o multilateralismo e a ONU, 75 anos depois da sua criação, defendendo que isso se torna ainda mais urgente com as consequências da pandemia de Covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa fez este apelo numa mensagem publicada no portal da Presidência da República na Internet por ocasião da reunião de alto nível que decorrerá esta segunda-feira por videoconferência para comemorar os 75 anos da Organização das Nações Unidas (ONU), aniversário que se celebra no dia 24 de outubro.

Nesta nota, o chefe de Estado começa por citar as primeiras palavras do preâmbulo da carta fundadora da ONU, assinada em 26 de junho de 1945: “Nós, os povos das Nações Unidas”.

O Presidente da República afirma que esta frase “veio mudar o mundo para sempre” e que os valores da Carta das Nações Unidas “continuam relevantes nos dias de hoje: a paz e segurança mundiais, a promoção dos direitos humanos universais e justiça para todos”.

“Neste ano em que celebramos os 75 anos da sua assinatura, é tempo de refletir e reafirmar o compromisso das nações, também de Portugal, para com o multilateralismo e as Nações Unidas”, escreve Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado refere-se depois às “circunstâncias particularmente difíceis causadas pela pandemia da covid-19”, que aponta como “um dos maiores desafios à escala global que a ONU e os seus Estados-membros enfrentam desde a sua criação”.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que esta conjuntura torna “ainda mais premente e atual o compromisso de todos perante os valores da Carta das Nações Unidas”.

“Recordo também as obrigações assumidas por Portugal decorrentes da Carta das Nações Unidas e outros tratados e fontes de direito internacional e reitero a minha esperança num mundo melhor, mais digno e mais justo para todas as gerações. Juntos, 75 anos depois, continuamos a construir um futuro melhor, convictos de que a nossa visão multilateralista, aberta e solidária está em plena sintonia com a nobre missão das Nações Unidas e da sua Carta”, acrescenta.

Os trabalhos da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, órgão constituído por representantes de todos os 193 Estados-membros desta organização, começaram na semana passada e o debate geral terá início na terça-feira.

Desta vez, devido à pandemia de Covid-19, a sessão decorre com recurso a intervenções em vídeo, embora qualquer líder mundial tenha o direito de comparecer pessoalmente para discursar na sede da ONU, em Nova Iorque.

Nesta 75.ª sessão, será o primeiro-ministro, António Costa, a representar o Estado português. O debate geral entre chefes de Estado e de Governo terá como tema “Tornar a ONU relevante para todos: Liderança global e responsabilidade partilhada para sociedades pacíficas, equitativas e sustentáveis”.

Na abertura deste encontro anual, o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou que 2021 será “um ano crítico” para as Nações Unidas e advertiu contra os riscos do unilateralismo no combate à pandemia de Covid-19, pedindo um novo compromisso para a cooperação global, que permita igualmente uma distribuição justa e equitativa de vacinas.

No dia 26 de junho, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou os 75 anos da Carta das Nações Unidas também com uma mensagem publicada no portal da Presidência da República na Internet, em que pediu que “o diálogo, a procura de soluções comuns, a solidariedade e o respeito de uns pelos outros seja apanágio das relações internacionais, num mundo que não deixe ninguém para trás”.

Em setembro do ano passado, quando discursou na 74.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, o Presidente da República declarou o apoio de Portugal “a todas as prioridades que tem prosseguido o secretário-geral António Guterres no seu difícil, mas lúcido, dinâmico e determinado mandato” à frente desta organização, iniciado em 01 de janeiro de 2017.

Essas prioridades incluem “um multilateralismo efetivo, assente no direito internacional e na Carta das Nações Unidas, e o seu alargamento ao ambiente, às alterações climáticas, aos oceanos”, referiu, “e também a reforma do sistema das Nações Unidas”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, representou também Portugal na 71.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em 2016, e na 73.ª sessão, em 2018. Em 2017 coube ao primeiro-ministro, António Costa, representar o Estado português.

A pandemia de Covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado no centro da China, atingiu 196 países e territórios e já infetou mais de 30 milhões de pessoas e fez mais de 950 mil mortos a nível global, segundo um balanço da agência de notícias francesa AFP.

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E o Emmy vai para… “Succession” foi o vencedor da noite

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Além da segunda temporada de "Succession", da HBO, "Watchmen" e "Schitt's Creek" foram as duas outras grandes vencedoras da noite.

A segunda temporada de “Succession”, da HBO, venceu esta madrugada o prémio de Melhor Série Dramática na 72.ª cerimónia dos prémios Emmy, que decorreu em Los Angeles, EUA, sem público por causa da pandemia.

Centrada em torno de um conglomerado familiar com enorme poder nos media, a série deu a Jeremy Strong o Emmy de Melhor Ator em série dramática, pelo papel de Kendall Roy, e o criador Jesse Armstrong levou o Emmy de Melhor Argumento para série dramática.

“Watchmen” e “Schitt’s Creek” foram as duas outras grandes vencedoras da noite, ao levarem as distinções mais cobiçadas nas categorias de Minissérie e Série de Comédia, respetivamente.

Numa noite atípica apresentada por Jimmy Kimmel, os nomeados estavam ligados de forma remota aos ecrãs do Staples Center e as estatuetas foram sendo entregues por estafetas. Algumas categorias foram apresentadas ao vivo por celebridades e outras por desconhecidos com profissões essenciais, como médicos, enfermeiros e professores.

“Bem-vindos aos ‘Pand-emmys'”, saudou Jimmy Kimmel no início da noite, abrindo uma cerimónia de três horas com inúmeras referências à crise sanitária que mantém Hollywood em suspenso, mais de seis meses depois do início do confinamento.

A cerimónia não teve grandes surpresas, mas houve algumas vitórias históricas: “Watchmen”, da HBO, fez história ao ser a primeira adaptação de uma banda desenhada a vencer na categoria de Melhor Minissérie.

Liderando as nomeações (num total de 26), a minissérie de nove episódios foi coroada em detrimento de outra das favoritas, “Mrs. America”, e também deixou para trás “Unbelievable”, “Little Fires Everywhere” e “Unorthodox”.

Cord Jefferson e Damon Lindelof receberam o Emmy de Melhor Argumento para minissérie e “Watchmen” rendeu ainda dois prémios de representação: Regina King levou o Emmy de Melhor Atriz em minissérie e Yahya Abdul-Mateen II levou a estatueta de Melhor Ator Secundário em minissérie. No total, recebeu 11 prémios, incluindo fotografia e música.

Nas séries de comédia, foi “Schitt’s Creek” que conseguiu o domínio absoluto. A série canadiana da Pop TV, que também está disponível no Netflix, venceu todas as categorias importantes deste género – Melhor Série de Comédia, Melhor Ator (Eugene Levy), Melhor Atriz (Catherine O’Hara), Melhor Ator Secundário e Melhor Realização (Dan Levy) e Melhor Atriz Secundária (Annie Murphy).

Para trás ficaram “Dead to Me”, “The Marvelous Mrs. Maisel”, “The Kominsky Method”, “The Good Place”, “Curb Your Enthusiasm”, “What We do in the Shadows” e “Insecure”. Foi a primeira vez que uma série canadiana venceu a categoria de topo.

Na representação, Zendaya tornou-se na atriz mais jovem a receber o Emmy de Melhor Atriz em série dramática, por “Euphoria”, da HBO. A atriz de 24 anos estava nomeada com Olivia Colman (“The Crown”), Jennifer Aniston (“The Morning Show”), Laura Linney (“Ozark”) e Sandra Oh e Jodie Comer (“Killing Eve”).

Julia Garner deu a “Ozark” a única vitória nas categorias mais importantes, recebendo o Emmy de Melhor Atriz Secundária em série dramática. Mark Ruffalo levou o prémio de Melhor Ator em série dramática, por “I Know this much is true”, ultrapassando os veteranos Jeremy Irons (“Watchmen”) e Hugh Jackman (“Bad Education”).

Ainda no género dramático, Billy Crudup foi considerado o Melhor Ator Secundário pelo papel em “The Morning Show”, a única distinção angariada pela Apple TV+ nas principais categorias.

Já “Mrs. America” (canal FX), que teve muito boas críticas, deu a Uzo Aduba o Emmy de Melhor Atriz Secundária em minissérie, superando Jean Smart em “Watchmen”.

No género de Melhor série de variedades, talk show, “Last Week Tonight with John Oliver”, da HBO, foi novamente consagrada.

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Canais da SIC vão deixar de ser emitidos em Angola

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Cancelamento da SIC Internacional e da SIC Notícias, a partir de 15 de outubro, faz parte dos “esforços contínuos para atualizar” a grelha de conteúdos e “otimizar o conjunto de canais disponíveis".

Os canais da SIC vão deixar de ser emitidos pela DStv em Angola a 15 de outubro de 2020, anunciou a plataforma, em mensagem aos clientes, informação confirmada à Lusa por fonte oficial da estação portuguesa.

“A DSTV informa que a SIC Internacional África e SIC Notícias deixarão a nossa plataforma a partir de 15 de outubro”, lê-se na mensagem enviada a todos os clientes pelo serviço de televisão satélite da empresa sul-africana MultiChoice.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da SIC confirmou a informação, por email, mas sem mais detalhes. Uma outra fonte da estação de Carnaxide adiantou apenas que a retirada se deve a “questões contratuais”, excluindo motivos editoriais.

Na nota de imprensa da MultiChoice, a que a Lusa teve acesso, a operadora diz que o cancelamento da SIC Internacional e da SIC Notícias, a partir de 15 de outubro, faz parte dos seus “esforços contínuos para atualizar” a grelha de conteúdos e “otimizar o conjunto de canais disponíveis”.

A MultiChoice justifica a decisão com um “maior foco no investimento e oferta de conteúdo local” e assegura que “não abdica” de “oferecer o melhor conteúdo disponível” aos seus clientes.

“Enquanto negócio nascido e criado em África, fizemos avultados investimentos no desenvolvimento de programação original africana para transmitir o melhor conteúdo africano do continente”, realça a empresa sul-africana, que opera na África subsariana através da plataforma DStv.

A MultiChoice adianta ainda que vai criar “uma plataforma para partilhar estórias angolanas”, ainda que reconhecendo que o investimento em conteúdo local enfrenta constrangimentos como a “dimensão do mercado” e a “capacidade de financiar essas iniciativas”.

Os canais da SIC já tinham sido anteriormente suspensos pela DStv, a 05 de junho de 2017, mas, na altura, a empresa não explicou a decisão, lamentando apenas os “transtornos causados”.

Nessa altura, a DStv juntou-se à decisão tomada antes pela operadora de televisão por satélite Zap, da empresária angolana Isabel dos Santos, que, a 14 de março de 2017, havia interrompido a difusão dos canais SIC Internacional e SIC Notícias nos mercados de Angola e Moçambique, depois de o canal português ter divulgado reportagens críticas do regime do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.

Na ocasião, a decisão foi justificada com os custos da aquisição dos direitos dos dois canais portugueses.

Em setembro de 2018, após mais de um ano sem emissões em Angola, a estação de Carnaxide anunciou o regresso à DStv.

Na grelha da Zap continuam disponíveis a SIC K, a SIC Mulher, a SIC Caras e a SIC Radical, que nunca foram suspensas.

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Novo Banco lança balcões Master no Porto e Lisboa este ano

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Banco está a rever o modelo de distribuição e prevê lançar até final do ano balcões de grandes dimensões no Porto e Lisboa, por via da fusão de balcões que vai encerrar.

Com o encerramento de 20 balcões até final do ano, o Novo Banco vai lançar um novo modelo de agência de grandes dimensões. Porto e Lisboa vão receber ainda este ano os chamados balcões “Master”, espaços com mais de 600 m2, de acesso fácil e mais evoluídos tecnologicamente.

O banco está a rever o seu modelo de distribuição para se adaptar às mudanças nos hábitos dos clientes, tal como disse o presidente da instituição, António Ramalho, esta semana. “A verdade é que o mercado está a mudar, as necessidades dos consumidores estão a mudar e é normal que aquilo que é a tradicional distribuição de balcões venha a mudar sobretudo nos centros urbanos”, afirmou o CEO do Novo Banco no Parlamento.

“Estamos a analisar com cautela as transformações em que estamos a trabalhar para um banco novo. É esse banco novo que queremos desenvolver”, adiantou ainda.

Com efeito, dentro dessas mudanças rumo a um “novo banco”, a instituição vai ter um novo modelo de agência de maiores dimensões e com maior oferta tecnológica no serviço ao cliente.

O balcão “Master” — assim são designados — terão mais de 600 metros quadrados, e estarão dotados, por exemplo, de equipamentos digitais para a formalização de operações, de máquinas VTM (Virtual Teller Machine) para a realização de depósitos e levantamentos de notas, moedas e cheques. Estas agências contemplarão ainda bem espaços para a realização de reuniões com clientes e de outros eventos.

Os primeiros destes balcões são ser lançados nas duas principais cidades: no Porto, o Novo Banco abrirá um “Master” no Palácio dos Correios, na Avenida dos Aliados; já a Avenida da República é o local escolhido para Lisboa.

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5 coisas que vão marcar o dia

Dia atarefado para o Governo, prevendo-se a discussão do Plano de Recuperação e Resiliência e a apresentação do Programa Nacional de Infraestruturas. À noite, Rui Rio dá entrevista.

O primeiro-ministro vai reunir com os partidos e no Conselho Económico e Social acerca do Programa de Recuperação e Resiliência. Mas todas as atenções estarão debruçadas sobre a contagem diária de novos casos.

António Costa discute programa de recuperação

O primeiro-ministro inicia hoje um conjunto de reuniões sobre o Programa de Recuperação e Resiliência, nomeadamente com os partidos com assento parlamentar, prevendo ainda abordar o tema do Portugal 2030. Está também prevista uma reunião do Conselho Económico e Social esta segunda-feira, acerca do referido programa.

Governo apresenta Programa Nacional de Infraestruturas

O Governo deverá apresentar esta segunda-feira o Programa Nacional de Infraestruturas. A apresentação insere-se num mês “absolutamente decisivo” na ótica do primeiro-ministro, depois de apresentado a visão estratégica elaborada pelo gestor António Costa Silva, a pedido de António Costa. Portugal continua a preparar a recuperação da crise.

Portugal com mais de 1.000 casos?

A pandemia em Portugal continua a ganhar terreno, à medida que a atividade vai retomando e os portugueses vão voltando ao trabalho depois das férias. O número de casos diários tem vindo a aumentar para níveis que não eram vistos desde abril, preocupando os portugueses com a ameaça de uma segunda vaga da Covid-19. Na sexta-feira, António Costa antecipou que Portugal poderá voltar a ter 1.000 novos casos diários esta semana, a manter-se a tendência observada nos últimos dias.

Rui Rio dá entrevista à SIC

O presidente do PSD, Rui Rio, dá uma entrevista à SIC pelas 23 horas. A entrevista acontece num contexto de crescimento da pandemia, mas também depois da audição parlamentar do presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, e da polémica que envolveu o nome do primeiro-ministro na comissão de honra da candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica. António Costa foi entretanto retirado da lista, um dia antes de Vieira ser acusado pelo Ministério Público no âmbito da Operação Lex.

INE atualiza juros implícitos no crédito da casa

O Instituto Nacional de Estatística vai atualizar as taxas de juro implícitas no crédito à habitação relativas a agosto. Em julho, os juros implícitos no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,950%. Nos novos créditos, a taxa de juro subiu para 0,969%.

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🎥 Governo dá 15 mil euros para tornar a casa mais eficiente. Que obras pode fazer com este dinheiro?

O Governo tem 4,5 milhões de euros para distribuir por projetos que pretendem tornar as casas mais eficientes. Como pode obter o apoio máximo? Este vídeo explica.

O valor máximo por candidato não ultrapassa os 15 mil euros, mas ao todo são 4,5 milhões que o Governo tem disponíveis do Fundo Ambiental. O apoio é dado a projetos que revolucionem o sistema energético das habitações, o que abrange tanto a mudança para janelas eficientes como a instalação de panéis fotovoltaicos de autoconsumo.

Que obras dá para fazer com o apoio? Até quando estão abertas as candidaturas? Saiba tudo neste vídeo.

http://videos.sapo.pt/OLTMWtPcQqu0gnOio1ep

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HSBC acusado de transferência fraudulenta de milhões de dólares

  • Lusa
  • 20 Setembro 2020

Documentos revelados pela BBC indicam que o banco inglês terá permitido transferências de fundos para Hong Kong em 203 e 2014. HSBC garante que cumpriu a lei.

O banco britânico HSBC permitiu que fossem transferidos milhões de dólares para todo o mundo de forma fraudulenta, mesmo depois de ter tomado conhecimento da fraude, de acordo com documentos secretos revelados, revelou a BBC. A entidade bancária, a maior do Reino Unido, transferiu dinheiro através do seu negócio nos Estados Unidos para contas do HSBC em Hong Kong em 2013 e 2014, segundo informação de um ficheiro confidencial.

Os documentos foram ‘libertados’ no portal Buzzfeed e partilhados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, do qual o programa britânico Panorama liderou a investigação para o canal público britânico BBC.

Esta cadeia indicou que os ficheiros agora revelados detalham qual foi o papel do banco numa fraude de investimento avaliada em 80 milhões de dólares (mais de 67 milhões de euros). O HSBC tem sempre sustentado que cumpriu as suas obrigações legais na hora de denunciar a fraude.

Os documentos mostram também que o golpe de investimento — conhecido como esquema Ponzi — começou pouco depois de o banco britânico ter sido sancionado com uma multa de 1.400 milhões de libras (1.900 milhões de dólares ou 1.600 milhões de euros) nos Estados Unidos por operações de branqueamento de dinheiro, altura em que se comprometeu a erradicar este tipo de práticas.

De acordo com a BBC, alguns dos advogados de investidores que foram enganados nestas operações consideraram que a entidade deveria ter adotado medidas mais precoces para encerrar as contas dos responsáveis da fraude.

Os ficheiros FinCEN incluem 2.657 documentos, entre os quais figuram 2.100 relatórios de atividades suspeitas (SAR, na sigla inglesa), que incluem informação sobre transações que levantam suspeitas aos próprios bancos.

Estes enviam estas informações para as autoridades se suspeitarem que os seus clientes estão a incorrer em atividades ilícitas e se tiverem evidências de práticas de atividade criminosa devem devem ‘congelar’ o movimento do dinheiro.

Esta fuga de informação mostra como decorreu o branqueamento de capital em alguns dos maiores bancos do mundo e como os criminosos utilizaram empresas britânicas anónimas para ocultar o dinheiro.

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Isabel dos Santos e Dokolo reportados pelos bancos às autoridades dos EUA

  • ECO
  • 20 Setembro 2020

Há uma nova fuga de informação: os FinCEN Files. Revelam transferências bancárias de dois biliões de dólares que levantaram suspeita. Dois dos documentos envolvem Isabel dos Santos e marido.

Mais de 2.100 relatórios sobre atividades suspeitas enviados entre 1999 e 2017 por vários bancos às autoridades americanas estão na origem da mais recente fuga de informação à escala mundial, os FinCEN Files. Os documentos revelam detalhes sobre transferências bancárias de mais de dois biliões de dólares em que foram levantadas suspeitas sobre eventuais esquemas de lavagem de dinheiro ou outros crimes, avança o Expresso (acesso pago).

Segundo o jornal (acesso pago), Isabel dos Santos e o marido Sindica Dokolo estão entre os clientes confidenciais que foram reportados às autoridades americanas. A empresária angolana foi alvo de dois relatórios sobre atividades suspeitas em 2013 por parte dos bancos JPMorgan e Standard Chartered, por causa de transferências ligadas à Unitel e ao negócio dos diamantes em que Sindika Dokolo foi sócio do Estado angolano.

Em causa estão mais de 2.100 relatórios SARs (Suspicious Activity Reports) que são entregues pelos bancos, ao abrigo das regras dos EUA, à agência federal FinCEN (Financial Crimes Enforcement Network), e foram obtidos pelo site de informação BuzzFeed News e partilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ).

O Expresso diz que a fuga de informação corresponde apenas a 0,02% dos 12 milhões de SARs que foram enviados à FinCEN durante o período principal a que fuga diz respeito, entre 2011 e 2017.

Dos dois biliões de dólares sob suspeita, 1,3 biliões dizem respeito a movimentos associados à sucursal americana do Deutsche Bank.

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OK! teleseguros vende seguro elétrico no ECAR Show e no ENVE

  • ECO Seguros
  • 20 Setembro 2020

A seguradora vai estar a apresentar as vantagens do seu seguro para veículos elétricos em todos os espaços em que se fale de mobilidade sustentável.

A OK! teleseguros marcou presença no 8º Encontro Nacional de Veículos Elétricos – ENVE 2020 e estará na 2ª edição do ECAR SHOW – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, entre 25 e 27 de setembro, em Lisboa.

A OK! teleseguros foi a primeira seguradora nacional a apostar na área da mobilidade sustentável aliada às novas tecnologias, com o lançamento em 2017 do primeiro seguro automóvel exclusivo para veículos 100% elétricos, e reforça assim o seu posicionamento pioneiro ao marcar presença nos maiores eventos de mobilidade elétrica em Portugal, nota a empresa em comunicado.

A realização do ENVE 2020, no Arco do Cego e do ECAR SHOW, na Praça do Império, decorrem cumprindo todas as medidas de segurança de acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde, refere a mesma fonte.

No ENVE 2020 e no ECAR SHOW 2020, os visitantes serão desafiados a participar na Roda da Sorte da OK! teleseguros, para ganhar prémios.

A OK! teleseguros é uma marca da Via Directa – Companhia de Seguros, seguradora do grupo Fidelidade, vocacionada para a comercialização de seguros através da internet.

 

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Lovys reforça colaboração com Wakam (ex-La Parisienne Assurances)

  • ECO Seguros
  • 20 Setembro 2020

A seguradora parisiense operou a refundação da sua identidade e a Lovys, de origem portuguesa, testemunha a transição e revela a ECO Seguros que a parceria perspetiva desenvolver novos produtos.

La Parisienne Assurances tem perto de dois séculos de existência e soluções de seguro distribuídas em 13 países. Acaba de adotar a designação Wakam para refletir o modelo digital, ambição internacional e foco no futuro, anunciou a instituição.

A Lovys, com operação sediada em França e parte da equipa em Portugal, é uma das parceiras da companhia parisiense: “Temos uma relação (e até uma localização) muito próxima da Wakam.” A colaboração existe “desde que co-criámos o primeiro produto em Habitação,” afirma Tomás Andrade e Sousa, VP of Insurance, em resposta a ECO Seguros.

Olivier Jaillon, Chief Executive and Enablement Officer da Wakam: “Defendemos um objetivo partilhado por todas as seguradoras: tornar o seguro mais fácil, mais impactante e mais transparente para o consumidor final”

A instituição parisiense, adquirida no ano 2000, por Olivier Jaillon Chief Executive and Enablement Officer da Wakam e outros acionistas, explica em comunicado que, ao tornar-se Wakam passa a ser uma sociedade com missão de ser “uma referência para os intermediários de seguros e plataformas de distribuição.” A Wakam defende um objetivo partilhado por todas as seguradoras: “tornar o seguro mais fácil, mais impactante e mais transparente para o consumidor final”.

“Estamos a abrir um novo capítulo que visa permitir-nos ser o líder em seguros digitais na Europa, tanto economicamente como em termos da nossa responsabilidade social de servir os nossos parceiros e as empresas que depositam a sua confiança em nós”, afirma Olivier Jaillon, Chief Executive and Enablement Officer da Wakam.

 

Comentando a partilha de experiências entre as duas insurtechs, o responsável da Lovys testemunha: “Estamos contentes com a transformação de marca que anunciam oficialmente esta semana, e comprovamos que as características que representa, estão de facto no seu DNA”.

“A tecnologia, a rapidez e a transparência são visíveis na forma de criar novos produtos, nos workshops de novas tendências que promovem e na colaboração diária que têm connosco. No futuro, temos já em perspetiva novos produtos e parcerias nos quais estamos a trabalhar juntos,” acrescenta Andrade e Sousa.

Exibindo taxa média de crescimento anual de 37,2% nos últimos cinco anos e um volume de negócios de 382 milhões de euros em 2019, a Wakam posiciona-se na área B2B, com soluções de seguros incorporados (de marca branca) nos seus produtos ou serviços, respondendo assim às transformações dos modos de consumo.

A empresa, pioneira em França em soluções UBI (Usage Based Insurance) e atualmente a liderar o mercado francês dos seguros de veículos da nova mobilidade citadina, apresenta extensa lista de parceiros, entre os quais estão seguradoras como AIG, Verspierren, Saham, Zego e Gallen Seguros, além de corretores, retalhistas e non-profits. A solidez e rentabilidade económica demonstradas pela Wakam “refletem as escolhas estratégicas da empresa,” explica a ex-La Parisienne Assurances.

Enquanto marca, a Wakam “irá agora simbolizar a digitalização da sua oferta e o desejo de conquistar mercados internacionais” através da conceção e implementação de soluções de “seguros à medida, distribuídas por corretores, seguradoras e agentes alternativos,” realça ainda o comunicado.

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