Subscrições tipo “Netflix” a caminho do setor da aviação

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Pagar uma mensalidade e ter direito a um bilhete de ida e volta para qualquer destino todos os meses pode vir a ser uma realidade em breve. Companhias aéreas estão de olho no modelo "Netflix".

E se, em vez de comprar bilhetes, pudesse viajar com uma subscrição? Essa poderá ser uma realidade muito em breve. O modelo de negócio “Netflix” está a chegar à aviação civil europeia, numa altura em que a generalidade das companhias aéreas busca novas fontes de receita perante o impacto da pandemia.

A tecnológica Caravelo está na corrida e encontra-se a negociar com várias companhias aéreas de Espanha, Reino Unido e de outros países, com vista a oferecer um modelo de subscrição deste tipo na Europa. Há já pelo menos uma empresa de aviação espanhola a bordo, segundo revelou esta segunda-feira o El Economista.

Segundo o jornal espanhol, a subscrição mensal poderá dar direito a um bilhete por mês a um preço fixo e reduzido para qualquer destino e a qualquer momento. Um estudo de mercado da Caravelo indica que os viajantes estão dispostos a pagar entre 44 e 64 euros por uma viagem de ida e volta todos os meses.

Face à crise sanitária mundial, os aviões de passageiros ficaram em terra. O levantar do confinamento reanimou ligeiramente as ofertas, mas ainda assim em níveis muito abaixo dos registados antes da Covid-19. Neste contexto, o modelo de subscrições é vantajoso para as empresas na medida em que permite gerar uma linha de receita estável numa altura de grande incerteza.

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Acionista chinês da EDP entra na lista negra dos EUA

A China Three Gorges (CTG) tem mais de 20% da EDP e passou a integrar, desde 28 de agosto, a lista negra do governo americano.

A China Three Gorges (CTG) é o maior acionista da EDP com 21,55% do capital e está, desde o dia 28 de agosto, na chamada “lista negra” do governo americano. Esta lista, publicada e atualizada de forma regular pelo Ministério da Defesa americano, inclui dezenas de empresas que são consideradas “companhias militares comunistas chinesas”. O mercado americano, recorde-se, é o mais importante para a EDP, através da EDP Renováveis.

A elaboração de listas de empresas chinesas que operam direta ou indiretamente nos EUA não é de hoje, decorre do “National Defense Authorization Act for Fiscal Year 1999”, mas só recentemente, e em resposta a um senador americano, o governo divulgou em junho uma primeira lista, na qual ressaltava a Huawei, além de empresas de setores diversos como as tecnologias, construção, aeroespacial, energia e nuclear. No dia 28 de agosto, a lista foi atualizada e, desta vez, incluída a CTG como empresa considerada uma companhia com interesses militares.

Para que serve esta “lista negra”? É especialmente elaborada para ser tida em conta nos contratos públicos do Estado americano. Se uma empresa constar da lista, poderá ser impedida de vender bens ou serviços ao governo americano, porque passa a ser considerada um “supply chain risk’, isto é, um risco na cadeia logística por razões de segurança de Estado, e as áreas de tecnologia e de energia estão entre as mais escrutinadas.

A inclusão da CTG nesta lista não significa a existência imediata de sanções por parte do Governo americano, menos ainda a empresas participadas, como a EDP, mas acaba por ser desde logo um carimbo de risco para parceiros privados que tenham ou venham a ter negócios com o Estado ou dele estejam dependentes.

Oficialmente, ninguém faz comentários, mas a gestão da elétrica não espera consequências desta decisão do Ministério da Defesa americano em relação à CTG. De resto, a EDP Renováveis já fechou pelo menos uma grande transação depois de publicada essa lista, um acordo para a venda de 80% de uma carteira de parques eólicos e solares nos EUA por 570 milhões de euros.

De qualquer forma, recorde-se que o mercado americano é o mais importante para a EDP Renováveis, a empresa que é controlada em mais de 80% pela própria EDP. E ainda antes da pandemia, foram vários os avisos de governantes americanos que estiveram em Lisboa. Mas também houve resposta da EDP, à data por António Mexia. Depois do secretário norte-americano da Energia, Dan Brouillette, ter dito que a Administração do Presidente Donald Trump está preocupada e vai analisar o investimento chinês na EDP pela China Three Gorges, António Mexia respondeu, na apresentação dos resultados de 2019, que não só os Estados Unidos são um mercado importante para a empresa, mas “a EDP também é um player importante nos EUA” e “importante para as renováveis” do outro lado do Atlântico.

Quais são as empresas a entrarem na “lista negra” no dia 28 de agosto?

  • China Communications Construction Company (CCCC)
  • China Academy of Launch Vehicle Technology (CALT)
  • China Spacesat China United Network Communications Group Co Ltd
  • China Electronics Corporation (CEC)
  • China National Chemical Engineering Group Co., Ltd. (CNCEC)
  • China National Chemical Corporation (ChemChina)
  • Sinochem Group Co Ltd China State Construction Group Co., Ltd.
  • China Three Gorges Corporation Limited
  • China Nuclear Engineering & Construction Corporation (CNECC)

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PIB mundial atingirá níveis pré-Covid em meados de 2021

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

A economia mundial pode retomar os níveis pré-pandemia em meados do ano que vem, indicam as estimativas do Deutsche Bank. Para este ano, o banco prevê uma contração da economia mundial de 3,9%.

O Produto Interno Bruto (PIB) mundial vai retomar os níveis pré-pandemia em meados de 2021, após uma recuperação mais forte do que a esperada nos últimos meses, estima o Deutsche Bank. Contudo, a instituição financeira alemã alerta que os níveis de dívida aumentaram e uma mudança política pode aumentar os riscos de crise financeira.

“A recuperação económica global provocada pelo mergulho da Covid-19 avançou mais rapidamente do que o que estimávamos”, disse Peter Hooper, responsável pelo research económico do Deutsche Bank, citado pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Nesse sentido, o banco alemão estima que “o nível do PIB mundial esteja a cerca de metade do caminho atingido nos níveis pré-Covid” , antecipando que retome a estes níveis “em meados do próximo ano”, ou seja, alguns trimestre antes da previsão anterior.

Para este ano, o banco prevê uma contração da economia mundial de 3,9%, menor do que os 5,9% previstos em maio. Para 2021, estima que o PIB cresça 5,6%, contra os 5,3% previstos anteriormente.

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TikTok Global vai lançar oferta pública de ações

  • Lusa e ECO
  • 21 Setembro 2020

A TikTok Global, a nova empresa que vai gerir a rede social de vídeos nos EUA, deverá lançar um IPO depois da conclusão do negócio com a Oracle e Walmart.

A TikTok Global, a nova empresa que chegou a acordo com as multinacionais norte-americanas Oracle e Walmart para poder continuar a operar nos Estados Unidos (EUA), vai lançar uma oferta pública de ações.

Em comunicado, a empresa tecnológica chinesa Bytedance, proprietária da aplicação TikTok, informou que a medida se destina a melhorar a “estrutura empresarial e a transparência”.

Segundo a nota, a TikTok Global realizará uma ronda antes da Oferta Pública Inicial (IPO), que deixará a companhia chinesa com uma participação de 80% na nova empresa. Porém, segundo o The Wall Street Journal (acesspo pago), ainda existem dúvidas quanto à percentagem da empresa que ficará nas mãos da ByteDance antes da operação.

A ByteDance esclareceu também que a contribuição de cinco mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) para um fundo de educação nos Estados Unidos (EUA), anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, não está relacionada com o acordo alcançado. Este montante baseia-se em estimativas dos impostos que a empresa terá de pagar nos próximos anos, segundo o comunicado, citado pela agência de notícias Efe.

O Governo dos EUA anunciou no sábado que ia adiar, por uma semana, a aplicação de medidas contra o TikTok, depois de o presidente dos EUA ter dado “luz verde” a um acordo para que pudesse continuar a operar no país, envolvendo a Oracle, como parceiro tecnológico, e a Walmart, em termos comerciais. O acordo prevê também que as duas empresas possam comprar até 20% da TikTok.

A TikTok Global será responsável pela prestação de serviços TikTok aos utilizadores nos EUA e “à maioria dos utilizadores no resto do mundo”, anunciaram as empresas.

O acordo também estipula que a TikTok Global “será detida maioritariamente por investidores americanos, incluindo a Oracle e a Walmart”, e que será uma empresa norte-americana independente, sediada nos EUA, com quatro norte-americanos entre os cinco membros do Conselho de Administração.

A Oracle, multinacional dos EUA de tecnologia informática, vai ser responsável por toda a informação dos utilizadores norte-americanas da aplicação chinesa de partilha de vídeos, e pela proteção dos sistemas informáticos, de modo a garantir o cumprimento das exigências de segurança nacional impostas pela administração Trump.

A Walmart, multinacional norte-americana de venda a retalho, vai fornecer as plataformas de comércio digital e outros serviços comerciais à TikTok, que tem cerca de 100 milhões de utilizadores nos EUA e quase mil milhões em todo o mundo.

O conselho de administração da TikTok Global incluirá o fundador da Bytedance, Zhang Yiming, e o presidente da empresa norte-americana Walmart, Doug McMillon. A Oracle terá acesso de segurança ao código fonte da aplicação TikTok, embora o acordo não inclua a transferência de algoritmos ou outras tecnologias.

Na sequência do anúncio deste acordo, o Departamento de Comércio norte-americano anunciou, no sábado, que ia adiar pelo menos até 27 de setembro a proibição de descarregamento da TikTok.

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Nas notícias lá fora: Nikola, Ant e TikTok

O fundador da Nikola vai deixar a empresa. O grupo Ant aponta mais alto no IPO. TikTok a caminho da bolsa. Conheça estes e outros temas que marcam a atualidade internacional.

A economia mundial pode retomar os níveis pré-pandemia em meados do ano que vem, indicam as estimativas do Deutsche Bank. Nas empresas, o destaque é a Nikola: o fundador está de saída, depois das acusações de fraude que recaem sobre a fabricante de automóveis elétricos.

Reuters

PIB mundial atingirá níveis pré-Covid em meados de 2021

O Produto Interno Bruto (PIB) mundial vai retomar os níveis pré-pandemia em meados de 2021, após uma recuperação mais forte do que a esperada nos últimos meses, estima o Deutshe Bank. Contudo, a instituição financeira alemã alerta que os níveis de dívida aumentaram e uma mudança política pode acarretar o risco de uma crise financeira. Para este ano, o banco prevê uma contração da economia mundial de 3,9%, menor do que os 5,9% previstos em maio. Para 2021, estima que o PIB cresça 5,6%. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Financial Times

Fundador da Nikola deixa empresa após acusações de fraude

Trevor Milton, fundador e chairman executivo da Nikola, demitiu-se da fabricante automóvel depois de acusações de fraude lançadas por um fundo. Será substituído por Stephen Girsky, ex-vice-chairman da General Motors e administrador da Nikola. No início do mês, a Hindenburg Research, que tem uma posição curta sobre a fabricante, divulgou um relatório que alega que a tecnologia proprietária da Nikola foi, na verdade, adquirida a outra empresa, levantando também questões sobre o passado de Milton. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Grupo Ant sobe a fasquia e quer 35 mil milhões no IPO

O grupo Ant, gigante chinês dos pagamentos digitais, espera angariar pelo menos 35 mil milhões na oferta pública inicial (IPO), que poderá ser uma das maiores de sempre. Anteriormente, a fintech estava a apontar para os 30 mil milhões. Mas as perspetivas com a operação subiram ainda mais, depois de a empresa controlada pelo magnata Jack Ma ter medido o apetite dos investidores. A oferta implica uma avaliação de 250 mil milhões de dólares, acima dos 225 mil milhões calculados inicialmente. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

TikTok Global vai lançar oferta pública de ações

A TikTok Global, a empresa que resulta do acordo com as multinacionais norte-americanas Oracle e Walmart para poder continuar a operar nos EUA, vai lançar uma oferta pública de ações. A tecnológica chinesa ByteDance, proprietária da rede social, confirmou que a operação vai mesmo avançar e anunciou também uma contribuição de cinco mil milhões de dólares para um fundo de educação no país. Mas ainda subsistem dúvidas quanto à estrutura do negócio, sobretudo a posição que será detida por entidades norte-americanas antes do IPO. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

El Economista

Subscrições tipo “Netflix” chegam à aviação

E se, em vez de comprar bilhetes, pudesse viajar com uma subscrição? O modelo de negócio “Netflix” está a chegar ao setor da aviação civil. A tecnológica Caravelo encontra-se a negociar com várias companhias aéreas de Espanha, Reino Unido e de outros países, com vista a oferecer um modelo de subscrição deste tipo na Europa. Há já pelo menos uma empresa de aviação espanhola a bordo. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Governo anuncia mais 4.500 camas para estudantes universitários

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

As camas para estudantes universitários vão ser disponibilizadas por hotéis, pousadas da juventude e unidades de alojamento local. No total, "mais de 18 mil camas" passam a estar disponíveis.

Hotéis, pousadas da juventude e unidades de alojamento local vão disponibilizar “mais 4.500 camas” para estudantes universitários, anunciou este domingo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).

Cerca de mais 4.500 novas camas serão disponibilizadas em todo o país para os estudantes do ensino superior, através de pousadas da juventude, alojamentos locais e hotéis, representando um aumento de 16% face ao total de camas disponibilizadas no ano letivo anterior“, realça o MCTES, em nota à comunicação social, a que a Lusa teve acesso.

No total, “mais de 18 mil camas” passam a estar disponíveis para os estudantes universitários, “em condições de conforto, qualidade e segurança”, quando, no ano letivo anterior, eram cerca de 16 mil.

O Governo destaca o reforço da “capacidade instalada de alojamento público para estudantes”, sublinhando que tal decorre de “uma cooperação estratégica com o setor do Turismo, permitindo manter postos de trabalho e rentabilizando estruturas que, dada a diminuição da procura turística, enfrentam desafios adicionais de sustentabilidade”.

Segundo o Governo, o aumento de camas resulta de acordos estabelecidos com a Movijovem e várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local. O MCTES adianta que “os acordos começarão a ser assinados nos dias 21 e 22 de setembro, em cerimónias públicas no Porto, Vila Real e Lisboa”.

Na nota à comunicação social, o MCTES partilha uma tabela sobre o impacto das medidas de combate à covid-19 no ano letivo de 2020/2021 nas residências de estudantes, em resultado das adaptações fixadas pelas autoridades de saúde.

Atualmente, existem 12.855 camas públicas, às quais se juntam outras 1.100 camas através de protocolos com autarquias e instituições privadas, num total de 13.955, às quais se juntam agora as 4.500 anunciadas, totalizando 18.455 camas, a partir de outubro.

As medidas de prevenção da covid-19 resultaram numa redução generalizada do número de camas disponível nas residências de estudantes, com exceção do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, que regista um aumento de 111 camas, e do Instituto Politécnico da Guarda e do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, que mantiveram as ofertas do ano letivo passado.

No total, há, para este ano letivo, menos 15 por cento de oferta nas residências de estudantes (correspondendo a 2.218 camas). Esta diminuição é compensada pelo aumento de camas através de protocolos com autarquias e instituições privadas (de 892 para 1.100), mas, sobretudo, pela estreia dos privados (alojamentos locais e hotéis).

Simultaneamente, e de acordo com a mesma tabela, verifica-se uma descida generalizada nos preços por quarto. Ainda assim, Lisboa pode chegar aos 500 euros (o valor máximo estava nos 593 em setembro de 2019), Porto aos 421 euros (era 460 à mesma data). O terceiro caso referido, Braga, mostra uma descida dos preços mínimo e médio, mas o valor máximo sobe, para aos 375 euros (era 353 em setembro de 2019).

O número e tipo de camas disponíveis é constantemente atualizado no Observatório Digital do Alojamento Estudantil (https://www.student.alfredo.pt/), plataforma online que identifica diariamente a oferta privada de alojamento para estudantes, as zonas onde os estudantes de ensino superior estão alojados e as rendas praticadas a nível nacional, assim como o nível de ocupação e a evolução da oferta pública de camas em residências para estudantes.

Aumento de camas dá mais “condições para que todos estudem”

O ministro do Ensino Superior disse que o aumento de camas disponibilizadas por hotéis, pousadas da juventude e alojamento local para estudantes universitários ajuda no objetivo de “dar condições para que todos estudem”. “São passos importantes. A ideia é dar condições para que todos estudem. No ano passado tínhamos metade dos jovens com 20 anos a estudar em Portugal, foi uma evolução importante, mas não chega, temos que ter mais jovens a estudar e a pandemia de facto trouxe uma consciência acrescida de que é preciso estudar mais”, realçou Manuel Heitor.

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior falava após a visita ao AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água, que tem sede em Chaves, no distrito de Vila Real. Para Manuel Heitor, o aumento de camas para estudantes universitários é “um passo para facilitar mais alojamento para todos os estudantes em todo o país”.

(Notícia atualizada às 19h42 com declarações do ministro do Ensino Superior)

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Pandemia custa 260 milhões em ajustes diretos

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Foram realizados mais de 12 mil contratos por ajuste direto, ao abrigo do combate à Covid-19. Em seis meses, contratos totalizam cerca de 260 milhões de euros.

Em seis meses, foram realizados cerca de 260 milhões de euros em ajustes diretos feitos ao abrigo do combate à Covid-19. Contas feitas são mais de 12 mil contratos celebrados desde 18 de março (dia em que foi declarado o Estado de Emergência) até 16 de setembro, ao abrigo do regime especial criado pelo Executivo, de modo a agilizar o processo de compra de material para fazer face à pandemia, revela o Correio da Manhã (acesso pago).

A maioria destes contratos foram feitos para comprar ventiladores, máscaras e reagentes de laboratório, mas há também despesas relacionadas com espetáculos de música, dança e ou motociclos para a época balnear.

De acordo com os do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, citados pelo jornal, o contrato cujo montante é mais elevado foi celebrado em março com uma empresa chinesa da área farmacêutica, no valor de cerca de 10 milhões de euros. Há ainda outros contratos, como um espetáculo de Mário Laginha e Pedro Burmester, no valor de sete mil euros ou um de dança promovido pela Câmara de Ponte de Lima, no valor de 12.600 euros.

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Galp pesa na bolsa. Grupo EDP evita maior queda do PSI-20

Lisboa segue o comportamento negativo das restantes praças europeias, numa sessão em que a energia apresenta os piores e os melhores desempenhos. Queda do petróleo trava a Galp Energia.

Lisboa arranca a semana com o “pé esquerdo”, à semelhança do que acontece com a generalidade das bolsas europeias. Praça portuguesa recua, com a energia a destacar-se nos piores e nos melhores desempenhos.

PSI-20 recua 0,55% para 4.228,74 pontos, com a grande maioria dos títulos a negociarem em “terreno” negativo. Na Europa, o Stoxx 600 cai 0,5%, mas índices como o DAX, da Alemanha, apresentam já quedas em torno de 1%.

A pesar na praça portuguesa está a Galp Energia, que cede 1,38% para os 8,592 euros, isto numa sessão marcada pela queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, que serve de referência para as importações nacionais, cai 0,8% para 42,82 dólares.

Enquanto a Galp se destaca nas quedas, a EDP e a EDP Renováveis impedem uma queda mais expressiva da bolsa nacional ao apresentarem ganhos de 0,76% e 0,2%, respetivamente.

Nas quedas, destaque ainda para as empresas da pasta e papel, com a Semapa e a Altri a registarem quedas em torno de 1,7%.

O BCP também está a ser determinante para o comportamento negativo da praça nacional. Num dia de pressão sobre a banca por causa de novos documentos que mostram que os gigantes do setor a nível internacional continuam a facilitar o branqueamento de capitais, as ações do banco liderado por Miguel Maya cedem 1,76% para 8,91 cêntimos.

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Alojamento local perde quase 3.000 casas em Lisboa e Porto

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Com a queda do turismo provocada pela pandemia e as medidas de contenção, a oferta do alojamento local contraiu em cerca de 3.000 casas nas duas maiores cidades do país.

Outrora considerado um dos negócios da década, o alojamento local continua a apresentar sinais significativos de contração. Já perto de 3.000 imóveis foram retirados deste mercado de arrendamento de curta duração nas regiões de Lisboa e Porto, o que se explica com a queda do turismo causada pela pandemia, mas também pelas medidas de contenção implementadas em algumas zonas.

Segundo o Diário de Notícias (acesso pago), que cita dados do Confidencial Imobiliário, a capital portuguesa tinha uma oferta de 5.212 apartamentos T0 e T1 em junho do ano passado. Um ano depois, a oferta é de 3.468 imóveis destas tipologias. No Porto, o fenómeno de redução é semelhante e a oferta caiu de 3.694 para 2.536 unidades no início deste verão.

Em sentido inverso, a oferta de imóveis para arrendamento tem vindo a crescer e os preços das casas nas zonas de contenção do alojamento local em Lisboa têm vindo a baixar. Recentemente, dados do Ministério da Economia mostraram que o preço médio dos imóveis T2 nessas zonas da capital caiu 20% desde a entrada em vigor da medida do município.

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Hoje nas notícias: Sondagens, estudantes e ajustes diretos

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A maioria dos portugueses defende que não se deve criar uma crise política por causa da discussão do Orçamento do Estado para 2021, segundo o barómetro da Intercampus. Ao mesmo tempo, o inquérito da Aximage revela que Marcelo Rebelo de Sousa é a única figura do panorama político a resistir ao desgaste causado pela pandemia. A marcar a atualidade está ainda a notícia de que foram feitos cerca de 260 milhões de euros em ajustes diretos em contratos realizados no âmbito da Covid-19.

Pandemia custa 260 milhões em ajustes diretos

Em seis meses foram realizados cerca de 260 milhões de euros em ajustes diretos feitos ao abrigo do combate à Covid-19. Contas feitas são mais de 12 mil contratos celebrados desde desde 18 de março (dia em que foi declarado o Estado de Emergência) até 16 de setembro, ao abrigo do regime especial criado pelo Governo para agilizar o processo de compra de material para fazer frente à pandemia. A maioria destes contratos foram feitos para comprar ventiladores, máscaras e reagentes de laboratório, mas há também despesas relacionadas com espetáculos de música, dança e ou motociclos para a época balnear. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Estudantes pagam até 285 euros para ficar em alojamentos locais

O Governo garantiu 450 novas camas para alojar os alunos do Ensino Superior. Os acordos estabelecidos com a Movijovem e as várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local preveem que os preços máximos cheguem aos 285 euros, nos concelhos de Lisboa, Cascais e Oeiras. Contudo, os valores “agora terão de ser confirmados e concretizados individualmente e após os contactos pelos próprios estudantes”. Leia a notícia completa no Público (acesso livre).

Alojamento local perde quase 3.000 casas em Lisboa e Porto

Outrora considerado um dos negócios da década, o alojamento local continua a apresentar sinais significativos de contração. Já perto de 3.000 imóveis foram retirados deste mercado de arrendamento de curta duração nas regiões de Lisboa e Porto, o que se explica com a queda do turismo causada pela pandemia, mas também pelas medidas de contenção implementadas em algumas zonas. Em sentido inverso, a oferta de casas para arrendar está a crescer. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Portugueses afastam cenário de crise política por causa do Orçamento do Estado

Os portugueses não querem que se crie uma crise política por causa do Orçamento do Estado para 2021. A conclusão é do barómetro da Intercampus que revela que mais de metade dos inquiridos (56%) consideram que a escolha do primeiro-ministro de retomar a geringonça com o Bloco de Esquerda e o PCP para terminar a legislatura é acertada. Apenas menos de 2,5% acham mal que António Costa tenha escolhido a esquerda para negociar o OE2021. O acordo com o PSD é visto como o plano B com 56% dos inquiridos a preferirem essa opção caso o acordo com a esquerda não funcione. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Marcelo é o único que resiste ao desgaste da crise

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é a única figura do panorama político português a resistir ao desgaste causado pela pandemia. A conclusão é de uma nova sondagem da Aximage para o JN e TSF. O mesmo inquérito de opinião concluiu que tanto o PS como o PSD estão em queda nas intenções de voto, separados por uma distância de 14 pontos percentuais: 37,6% para os socialistas e 23,9% para os sociais-democratas. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

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Nem na crise da dívida soberana houve tanta gente a tentar enganar investidores

O supervisor dos mercados já fez, este ano, 32 alertas aos investidores sobre entidades não autorizadas a operar no mercado português. A última vez que ultrapassou uma dezena foi em 2012.

O número de entidades financeiras a atuar no mercado português sem autorização disparou durante a pandemia. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já fez quase três dezenas de alertas este ano, sendo que nem durante a crise da dívida soberana houve um número tão elevado.

Nunca o supervisor dos mercados financeiros teve de fazer tantos alertas aos investidores sobre entidades que oferecem serviços de investimento em instrumentos financeiros sem estarem autorizadas a exercer atividade em Portugal ou entidades que se fazem passar por outras que estão autorizadas.

Foram 32 desde o início do ano e, apesar de apenas uma ter sido feita antes do início do surto de Covid-19, a CMVM sublinha que a tendência de aumento é anterior à crise pandémica. Tinham sido apenas quatro em 2019, ano em que também recuaram tanto o número de situações de incumprimento como o total de multas aplicadas pela CMVM. Os únicos anos comparáveis (e mesmo assim, muito inferiores) foram os 10 avisos em 2015 ou os 12 alertas em 2012.

Este é o ano com maior número de alertas de que há registo

Fonte: CMVM

“O aumento de alertas publicados pela CMVM precede os efeitos da pandemia por Covid-19, pelo que não se pode estabelecer uma relação direta. Vários fatores contribuem para essa evolução, com destaque para o número de denúncias e reclamações recebidas na CMVM“, diz o supervisor liderado por Gabriela Figueiredo Dias.

Até final de julho, foram feitas 16 denúncias relativas a intermediação financeira não autorizados no primeiro semestre de 2020 (contra 8 no mesmo período do ano anterior). No total de 2019, foram feitas 22 e, em 2018, outras sete.

Além do número de denúncias, a CMVM aponta ainda a “efetiva verificação das condições necessárias para a publicação de um alerta da CMVM aos investidores, o qual está reservado para situações em que a atividade de entidades não habilitadas constitua, efetiva ou potencialmente, prestação de serviços de intermediação financeira”. Nos casos em que o objeto da denúncia esteja fora do perímetro de atuação da CMVM, o supervisor remete os factos e elementos para o Ministério Público.

Incerteza, fragilidade e volatilidade potencial risco de fraude

Apesar de atribuir o aumento ao reforço de denúncias e verificação, a CMVM reconhece o momento é de exceção. “Situações de maior incerteza, fragilidade financeira e volatilidade nos mercados dificultam a ponderação de alternativas de investimento pelo investidores e potenciam o risco de fraudes“, diz. “Os investidores devem permanecer vigilantes quanto a estes riscos, que são potenciados também pelo crescente uso de instrumentos de comunicação digital, que acelerou com o confinamento”.

Em abril, a CMVM publicou um conjunto de orientações aos Investidores relacionadas com a Covid-19. Na altura, apontou especificamente para três tipos de fraudes a que os aforradores estavam mais em risco durante a pandemia. O primeiro é das fraudes associadas a “boas causas”, em que é solicitado um investimento de forma enganadora com o argumento de ser usado em prol de uma boa causa (por exemplo, produção de equipamento de proteção ou ajuda a profissionais de saúde), e com a promessa de elevados retornos.

Há também fraudes associadas à incerteza e volatilidade nos mercados como propostas para a transferência de investimentos existentes para outros com retornos mais elevados e apresentados como seguros.

Por último, há fraudes associadas a transferência de ativos em que são enviados e-mails, SMS, mensagens de Whatsapp ou outras indicando que um fundo ou intermediário financeiro onde o aforrador tem investimentos está em crise e pressionando a transferência desses investimentos para uma nova instituição.

Segundo a CMVM, a melhor forma de proteção é:

  • Rejeite ofertas não solicitadas. Seja cético;
  • Analise cuidadosamente anúncios/propostas nas redes sociais e verifique se as entidades indicadas estão registadas no site da CMVM;
  • Não abra emails ou links cujos remetentes não conhece;
  • Não se deixe pressionar para tomar uma decisão de investimento em pouco tempo. Pondere;
  • Se uma instituição lhe telefonar inesperadamente com uma oferta, peça e use os contactos e nome para verificar se se trata de um intermediário financeiro legítimo;
  • Não dê os seus detalhes pessoais (dados pessoais, bancários, detalhes sobre investimentos) a pessoas e entidades que não conhece;
  • Para esclarecer qualquer dúvida ou reportar uma situação suspeita consulte o site da CMVM ou ligue para a linha de apoio ao investidor 800 205 339 (chamada gratuita);
  • Consulte a informação sobre Covid-19, nomeadamente as medidas tomadas pela CMVM, na página dedicada ao tema no nosso site.

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Marcelo resiste ao desgaste da crise. PS e PSD em queda

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

O Presidente da República está a resistir ao desgaste político provocado pela pandemia, numa altura em que PS e PSD surgem em queda nas intenções de voto.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é a única figura do panorama político português a resistir ao desgaste causado pela pandemia. A conclusão é de uma nova sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias e TSF.

O mesmo inquérito de opinião concluiu que tanto o PS como o PSD estão em queda nas intenções de voto, separados por uma distância de 14 pontos percentuais: 37,6% para os socialistas e 23,9% para os sociais-democratas.

O estudo foi já realizado em setembro. Mas, à medida que a pandemia volta a ganhar escala em Portugal, a opinião dos portugueses poderá mudar. Nesta altura, a Covid-19 continua a infetar em torno de 800 pessoas por dia, sendo que o país poderá voltar a registar aumentos diários superiores a um milhar já esta semana.

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