Juros implícitos no crédito da casa sobem pelo terceiro mês. Taxa média fixou-se nos 0,967% em agosto
A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,967%, em agosto, para globalidade dos contratos. Trata-se de um máximo de março.
Os juros implícitos do crédito da casa voltaram a aumentar, pelo terceiro mês consecutivo. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos subiu para 0,967% em agosto, um máximo desde março, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.
“A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 0,967%, valor superior em 1,7 pontos base ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,003% (0,969% no período precedente)”, adianta o gabinete público de estatísticas.
Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, “o mais relevante no conjunto do crédito à habitação”, o rumo foi semelhante. A taxa de juro implícita para a totalidade desses contratos subiu para 0,983% (+1,7 pontos base face a julho), enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,994%.
Evolução dos juros implícitos no crédito da casa
Fonte: INE
No que diz respeito ao valor médio da prestação vencida, para a totalidade dos contratos, esta manteve-se inalterada nos 226 euros, sendo que desse valor 44 euros, ou o equivalente a 19%, corresponderam ao pagamento de juros, enquanto 182 euros remanescente (81%) correspondeu à amortização de capital. Já nos novos contratos, o valor médio da prestação desceu um euro, para 285 euros.
Face a esse quadro, em agosto, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 114 euros face ao mês anterior, para se fixar nos 54.317 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 107.928 euros, menos 1.314 euros que em julho.
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