Juros implícitos no crédito da casa sobem pelo terceiro mês. Taxa média fixou-se nos 0,967% em agosto

A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,967%, em agosto, para globalidade dos contratos. Trata-se de um máximo de março.

Os juros implícitos do crédito da casa voltaram a aumentar, pelo terceiro mês consecutivo. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos subiu para 0,967% em agosto, um máximo desde março, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

“A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 0,967%, valor superior em 1,7 pontos base ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,003% (0,969% no período precedente)”, adianta o gabinete público de estatísticas.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, “o mais relevante no conjunto do crédito à habitação”, o rumo foi semelhante. A taxa de juro implícita para a totalidade desses contratos subiu para 0,983% (+1,7 pontos base face a julho), enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,994%.

Evolução dos juros implícitos no crédito da casa

Fonte: INE

No que diz respeito ao valor médio da prestação vencida, para a totalidade dos contratos, esta manteve-se inalterada nos 226 euros, sendo que desse valor 44 euros, ou o equivalente a 19%, corresponderam ao pagamento de juros, enquanto 182 euros remanescente (81%) correspondeu à amortização de capital. Já nos novos contratos, o valor médio da prestação desceu um euro, para 285 euros.

Face a esse quadro, em agosto, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 114 euros face ao mês anterior, para se fixar nos 54.317 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 107.928 euros, menos 1.314 euros que em julho.

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Ordem abre inquérito a 11 contabilistas por falsificarem declarações

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

A Ordem dos Contabilistas abriu um inquérito a 11 profissionais que terão cedido a pressões dos bancos para falsificarem declarações.

A Ordem dos Contabilistas Certificados abriu um inquérito disciplinar a 11 contabilistas. Em causa estão alegadas declarações falsas sobre a faturação de empresas, de modo a que os clientes possam ter acesso a linhas de crédito Covid-19 com garantia do Estado, avança a Rádio Renascença (acesso livre).

Enviámos 11 processos para o nosso conselho jurisdicional, na parte disciplinar”, revelou Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), à rádio. A bastonária garantiu ainda que as queixas já foram também remetidas para o Ministério Público, no final da semana passada.

Envolvidos neste caso estarão contabilistas “que foram substituídos por outros que cederam a essa pressão, quando o contabilista original não cedia”, apontou a responsável, no Dia Nacional do Contabilista Certificado.

Em declarações à RTP3, Paula Franco diz que se trata de uma “ligação em cadeia”, que partia dos bancos e terminava nos contabilistas. “A pressão veio sempre dos bancos e dos gestores de contas que venderam essa ideia aos empresários e esses, por sua vez, pressionaram os contabilistas dizendo-lhes que o seu gestor de conta dizia que qualquer contabilistas fazia isto e que não havia qualquer problema”, denuncia.

Apesar de referir que “foram poucos os casos”, a bastonária da OCC sublinha que não se trata de uma prática “normal” e espera que “os contabilistas consigam não ceder a esta pressão e que os bancos acabem por uma vez por todas de vender esta ideia errada aos empresários”.

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Megatech, CIN, CTT e Garcia Garcia são as empresas vencedoras do prémio Kaizen

Mercatus e Auto Ribeiro foram distinguidas na subcategoria PME, enquanto a Revigrés e a Continental receberam uma menção honrosa.

As empresas Megatech Industries Portugal, CIN Industrial, CTT e Garcia Garcia foram as vencedoras da 9ª edição do Prémio Kaizen na categoria produtividade, qualidade, sistema de melhoria contínua e crescimento, respetivamente.

A Mercatus e a Auto Ribeiro foram distinguidas na subcategoria pequenas e médias empresas (PME) na categoria de produtividade e qualidade, respetivamente, enquanto a Revigrés e a Continental receberam uma menção honrosa nas mesmas categorias.

“Os Prémios Kaizen representam o reconhecimento do esforço e do trabalho desenvolvido pelas empresas que já adotaram uma cultura de melhoria contínua no seu modelo de gestão. O nível das candidaturas superou as nossas expectativas e ilustra a excelência do tecido empresarial que existe em Portugal, e que dá um contributo muito significativo para o desenvolvimento do país”, destaca António Costa, senior partner do Kaizen Institute Western Europe, em comunicado.

Este prémio distingue, desde 2012, entidades nacionais que se destacam na implementação de processos de melhoria contínua com obtenção de resultados e ganhos de rentabilidade e crescimento. Face à pandemia do novo coronavírus, a sessão de entrega dos prémios aconteceu pela primeira vez online.

A avaliação das candidaturas é composta por elementos do Kaizen Institute e das entidades parceiras, como a Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial, Associação Portuguesa para a Qualidade, Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde, Católica Porto Business School e Católica Lisbon School of Business & Economics.

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Endividamento da economia acelera para os 740 mil milhões de euros

O endividamento das famílias, empresas e Estado 4,6 mil milhões em julho. Atingiu os 740 mil milhões de euros, perto do nível mais elevado de sempre.

Depois da queda observada em junho, o endividamento das famílias, empresas e Estado voltou a aumentar em julho. Subiu cerca de 4,6 mil milhões de euros para 740 mil milhões de euros, perto do máximo de sempre, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal esta segunda-feira.

O endividamento do setor não financeiro está a cerca de 600 milhões do valor mais elevado de sempre, atingido em maio deste ano. A culpa é da pandemia, que obrigou o governo (e os governos de outros países) e os outros agentes económicos a abrirem os “cordões à bolsa” face à crise provocada pelo surto do novo coronavírus.

Em termos da riqueza produzida pelo país, a dívida do conjunto das famílias, empresas e Estado disparou 20 pontos percentuais no último trimestre, passando dos 340,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em março para os 360,2% do PIB no final de junho.

Endividamento da economia perto do valor mais elevado de sempre

Fonte: Banco de Portugal

O Banco de Portugal explica que o aumento registado em julho (face a junho) se deveu essencialmente aos “acréscimos de 3,9 mil milhões de euros do endividamento do setor público”, sendo que o endividamento do setor privado subiu 700 milhões de euros.

Detalhando por setor, a instituição liderada por Mário Centeno adianta que o aumento da dívida no setor público refletiu o crescimento do endividamento face ao exterior (2,7 mil milhões de euros), face ao setor financeiro (1,7 mil milhões de euros) e face às empresas (400 milhões de euros). “Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do endividamento perante as próprias administrações públicas (1,1 mil milhões de euros)”, acrescenta.

Já o aumento do endividamento das empresas na ordem dos 500 milhões de euros foi o resultado da subida do endividamento bancário, em 800 milhões de euros, “que parcialmente compensada pela redução do endividamento face ao exterior (300 milhões de euros)”.

O endividamento dos particulares perante o setor financeiro subiu 200 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h14)

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BCE está a reavaliar a compra de dívida de emergência

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Dois membros do Conselho de Governadores disseram ao Financial Times que a entidade monetária está a estudar mudanças na duração e critérios de flexibilidade do programa lançado devido à pandemia.

O Banco Central Europeu (BCE) lançou uma revisão aos estímulos que está a conduzir devido ao coronavírus. Dois membros do Conselho de Governadores explicaram ao Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês) que o objetivo é medir a eficácia do programa de compra de ativos de emergência pandémica (PEPP), nomeadamente quanto à duração e flexibilidade.

A revisão vai focar-se no programa de compra de dívida que foi lançado em março e reforçado em junho para 1,35 biliões de euros. Uma das principais características é que, ao contrário dos programas que estavam em curso, não há regras tão rígidas sobre a quantidade de dívida que o BCE pode comprar de cada país ou à distribuição dos montantes.

Essa flexibilidade extra tem sido útil“, afirmou um dos membros do Conselho ao FT. “Devemos olhar para todos os elementos da caixa de ferramentas muito cuidadosamente. Vamos ter uma boa discussão, um bom debate, e não sei onde nos irá levar”.

As principais questões sob análise serão a duração que devem ter os estímulos extraordinários, bem como se a flexibilidade na alocação do financiamento deverá ser adotada também pelos outros programas que o BCE conduz. Contactado pelo jornal britânico, o BCE recusou comentar, sendo que o poderá vir a fazer na próxima reunião dos decisores políticos a 29 de outubro.

Em julho, os governadores elogiaram a flexibilidade do programa, dizendo que tem sido um elemento chave para a eficácia e eficiência no apoio à transmissão da política monetária ao longo do tempo, classes de ativos e jurisdições, como demonstraram as minutas do encontro. No entanto, alguns elementos (que não sabe quem são, nem quantos) defenderam que se comece a ver o fim.

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Número de desempregados inscritos no IEFP atinge máximos de janeiro de 2018. São 409 mil

O número de desempregados inscritos no IEFP está em máximos. A pandemia continua a fazer tremer o mercado laboral português.

Depois de ter diminuído em junho, o número de desempregados inscritos nos serviços do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) cresceu em julho e voltou a subir em agosto, mês em que se verificou um aumento de 0,5%, na variação em cadeia, e de 34,5%, em termos homólogos. Já há 409.331 desempregados em Portugal, número mais alto desde o início de 2018.

De acordo com os dados divulgados pelo IEFP, no final de agosto, estavam registados nos centros de emprego 409.331 indivíduos desempregados, mais 0,5% (ou 2.029 indivíduos) do que em julho deste ano e mais 34,5% (ou 105.011 indivíduos) do que em agosto de 2019.

A chegada da pandemia de coronavírus a Portugal, em março, foi sinónimo de uma subida do número de desempregados inscritos no IEFP, tendência que foi interrompida em junho, mas foi retomada em julho. Agosto foi, por isso, o segundo mês consecutivo de agravamento, tendo sido registado o número de desempregados mais alto desde janeiro de 2018, segundo a série longa disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social.

Pandemia faz tremer mercado laboral português

Fonte:IEFP

A Região Autónoma dos Açores continua a ser a exceção num país marcado pelo crescimento do número de desempregados. Em termos homólogos, o arquipélago açoriano registou um recuo de 1,3%.

Em contraste, a região do Algarve destacou-se com uma subida de 177,8% do número de desempregados inscritos no IEFP, face a agosto de 2019. Em comparação com julho, o Algarve verificou, no entanto, um recuo de 10,6%, num mês marcado pela retoma económica (embora ligeira) trazida pelo período de férias e pelo consequente aumentar do turismo.

Foi na Região Autónoma da Madeira e no Norte que se registaram as subidas em cadeia mais acentuadas: 3,1% para 18.900 desempregados e 2,2% para 158.013 desempregados, respetivamente. O Norte é, de resto, a região do país com mais indivíduos desempregados inscritos atualmente no IEFP, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo com 134.944.

O universo de desempregados aumentou, além disso, nos três setores da atividade económica, face ao período homólogo, embora o dos serviços tenha registado um agravamento mais significativo. E dentro desse setor, foi no alojamento, restauração e similares que se registou uma subida mais considerável. Em causa está um salto de 88,4% dos desempregados face a agosto de 2019.

O IEFP indica ainda que, em agosto, havia 13.577 ofertas de emprego por satisfazer, menos 28,4% do que no mesmo mês de 2019, mas mais 6,9% do que em julho. O Ministério do Trabalho destaca ainda que se verificaram “6.688 colocações em emprego, um acréscimo de 2% face ao mês homólogo”.

(Notícia atualizada às 11h16)

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Lares vão ter 400 milhões para reabilitar e modernizar infraestruturas

Fundos vão ser canalizados para entidades do terceiro setor já no terreno a cuidar de idosos. Mas vão ser privilegiados os projetos na área dos cuidados de saúde, alojamento e apoio social.

Cerca de 150 lares em Portugal vão receber um investimento que deverá rondar os 400 milhões de euros, apurou o ECO.

Em causa está um programa para construir, reabilitar e modernizar lares e instituições que providenciem cuidados de longo prazo a idosos, num momento em que o país tenta aumentar a capacidade instalada dos lares e criar melhores condições para evitar contágios de coronavírus entre os mais velhos e vulneráveis.

Na semana passada, estavam 35 surtos ativos em lares e a ministra do Trabalho já anunciou que serão criadas 18 brigadas de intervenção rápida para lidar com estes surtos.

Os fundos vão ser canalizados para entidades do terceiro setor que já estejam no terreno a cuidar da população mais idosa. Mas vão ser privilegiados os projetos na área dos cuidados de saúde, alojamento e apoio social.

Um empréstimo de 200 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) à Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) – umas das três entidades que vai integrar o futuro Banco Português de Fomento, após a fusão com a SPGM e a PME Investimentos – é o pontapé de partida deste programa. A IFD, por sua vez, cede essa verba a outras instituições financeiras a operar em Portugal, que concederão o crédito às entidades promotoras dos projetos. Estas instituições financeiras vão ser escolhidas por concurso e têm de ter capacidade para equiparar os 200 milhões avançados pelo BEI.

Esta é uma operação de on lending, ou seja, a IFD obtém fundos “a preço e prazo mais vantajosos do que as existentes no mercado nacional, que contrata dentro do seu balanço para, em seguida, celebrar contratos com as instituições financeiras nacionais para que estas emprestem esses montantes às empresas”.

Este programa de reabilitação das infraestruturas de lares em Portugal, surge também num momento em que estão por apurar responsabilidades pela morte com Covid-19 de 18 idosos, no lar de Reguengos de Monsaraz. Além de os idosos infetados não terem sido separados dos que não exibiam sinais da doença, de não haver uma zona de materiais limpos e sujos, as vítimas mortais apresentavam sinais de desidratação e desnutrição. Este é o cenário descrito no relatório que a ministra do Trabalho e da Segurança Social admitiu não ter lido. Mas o relatório de auditoria, feito pela Ordem dos Médicos, foi entregue ao Ministério Público.

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Airbus quer aviões com zero emissões. Veja os 3 protótipos

A Airbus quer ser pioneira na descarbonização do setor da aviação e, por isso, desenvolveu três protótipos de aviões com zero emissões de CO2. Todos eles são alimentados a hidrogénio.

As questões ambientais e a preocupação para reduzir os níveis de dióxido de carbono no planeta estão a ganhar cada vez mais importância. Nesse sentido, a Airbus anunciou que está a estudar o desenvolvimento de três protótipos com o intuito de construir a primeira aeronave comercial com zero emissões de dióxido de carbono. Objetivo é chegarem aos céus em 2035.

Cada um destes protótipos representam uma abordagem diferente para um objetivo comum: alcançar uma aeronave com zero emissões de CO2. Assim, todos eles utilizam o hidrogénio como fonte de energia primária, uma opção que a construtora europeia acredita ser a solução ideal não só para a indústria aeroespacial, mas também para outras indústrias atingirem as metas neutras para o clima.

Este é um momento histórico para o setor de aviação comercial como um todo e pretendemos ser protagonistas na mais importante transição que este setor já viu. Os conceitos que revelamos hoje oferecem ao mundo um vislumbre de nossa ambição de conduzir uma visão ousada para o futuro dos voos com emissão zero”, explica Guillaume Faury, CEO da Airbus, citado em comunicado.

Para cumprir a descarbonização do setor da aviação, o responsável avisa que é necessário o empenho “de todo o ecossistema da aviação“, incluído o financiamento de governos, bem como apoios parceiros industriais. “O apoio dos governos será fundamental para atender a estes objetivos ambiciosos com maior financiamento para investigação e tecnologia, digitalização e mecanismos que incentivem o uso de combustíveis sustentáveis ​​e a renovação de frotas de aeronaves”, advertiu o CEO da Airbus, na nota de imprensa.

Nesse sentido, Guillaume Faury alerta ainda que isso só será possível se os aeroportos tiverem uma infraestrutura “significativa de transporte e reabastecimento de hidrogénio para atender às necessidades das operações do dia-a-dia”.

Veja os três protótipos desenvolvidos:

  • Design “turbofan”: Com capacidade para 120 a 200 passageiros, este avião possui um alcance de mais de duas mil milhas náuticas e é capaz de operar entre continentes. É movido através de um motor de turbina a gás modificado utilizando o hidrogénio. Assim, o hidrogénio líquido é armazenado e distribuído através de tanques localizados na parte traseira do avião.

  • Design “turboprop”: Com uma capacidade inferior, até 100 passageiros, esta aeronave utiliza um motor turbo-hélice, em vez de um “turbofan”. Além disso, é alimentado por combustão de hidrogénio em motores de turbina a gás modificados, que são capazes de percorrer mais de mil milhas náuticas. Trata-se da “opção perfeita” para viagens de curta distância, segundo a Airbus.

  • Design “corpo de asa mista“: Tal como o “torbofan” este avião pode levar até 200 passageiros e tem um alcance semelhante. Este conceito de design foi denominado de “corpo de asa mista”, já que as asas se fundem com o corpo principal da aerovave. Assim, a “carcaça” excecionalmente larga abre várias opções para o armazenamento e distribuição de hidrogénio, bem como, para o layout da cabine.

 

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Ações do HSBC caem para mínimo de 25 anos devido a alegada fraude

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

As ações do HSBC desvalorizaram mais de 4% no início da sessão, o nível mais baixo desde 1995, reagindo a notícias de que a instituição financeira estará envolvida em transferências fraudulentas.

As ações do HSBC atingiram um mínimo de 25 anos esta segunda-feira, em Hong Kong, após relatos de que o banco pode enfrentar sanções de Pequim e acusações de ter permitido a passagem de quantias astronómicas de ‘dinheiro sujo’.

As ações do gigante bancário perderam mais de 4% no início da sessão, caindo para 29,60 dólar de Hong Kong (cerca de 3,23 euros), o nível mais baixo desde 1995, uma vez que os investidores questionam a capacidade do banco de continuar as operações na China e Hong Kong, dois dos seus principais mercados.

O diário nacionalista chinês de língua inglesa Global Times relata que o grupo poderia ser um dos primeiros a ser colocado numa “lista de entidades não fiáveis” por Pequim, como parte de medidas de represália contra certos países estrangeiros, em primeiro lugar e, sobretudo, os Estados Unidos.

O artigo questiona o papel do HSBC na investigação sobre a Huawei por Washington e a detenção no Canadá, a pedido dos Estados Unidos, da diretora financeira do gigante chinês, Meng Wanzhou.

A inscrição do HSBC numa tal lista poderia implicar sanções que vão desde multas a restrições de atividades ou a entrada de equipamento e pessoal na China.

“Se a empresa for classificada como não confiável pela China, o que parece seguro dado que é um artigo do Global Times, o banco enfrentará dificuldades para os seus negócios na China”, disse à Bloomberg Banny Lam, um perito da CEB International Investment Corp. “Podem ter dificuldade em expandir os seus negócios na China continental, onde investiram tanto nos últimos anos“, afirmou.

Outra desilusão para o grupo fundado no século XIX em Hong Kong, então uma colónia britânica, foi o facto de ter sido nomeado no domingo por uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), entre vários gigantes bancários que alegadamente permitiram aos criminosos utilizar as suas contas durante anos para transferir ‘dinheiro sujo’.

Os lucros das mortíferas guerras contra a droga, as fortunas desviadas dos países em vias de desenvolvimento e as poupanças duramente ganhas roubadas como parte de um esquema Ponzi foram todas permitidas dentro e fora destas instituições financeiras, apesar dos avisos dos próprios funcionários dos bancos“, afirma a investigação, levada a cabo por 108 meios de comunicação internacionais de 88 países.

A investigação baseia-se em milhares de “relatórios de atividades suspeitas” (SAR) enviados ao serviço de polícia financeira do Tesouro dos Estados Unidos, FinCen, por bancos de todo o mundo.

O ICIJ, que denuncia deficiências na regulamentação do setor, diz que o banco “continuou a obter lucros graças a atores poderosos e perigosos” ao longo das duas últimas décadas. O HSBC tem-se defendido dizendo aos jornalistas que sempre respeitou as suas obrigações legais de denunciar atividades suspeitas.

Outro grupo cotado em Hong Kong, Standard Chartered, também perdeu quase 4% na sessão d hoje depois de ter sido nomeado no inquérito.

As ações do HSBC perderam metade do seu valor desde o início do ano devido ao duplo impacto da pandemia e da deterioração das relações entre a China e os Estados Unidos. O lucro líquido do grupo caiu 77% por cento no primeiro semestre do ano.

O HSBC gera a grande maioria dos seus lucros na Ásia, sendo a China e Hong Kong dois dos seus principais mercados de crescimento. Por conseguinte, é particularmente vulnerável às crescentes tensões entre Pequim e Washington sobre uma série de questões.

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Banco de Isabel dos Santos em Cabo Verde lucrou seis milhões em 2019

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

A administração do BIC Cabo Verde admite transformar a offshore em banco comercial até final do ano. Lucros atingem os seis milhões no ano passado.

O banco BIC Cabo Verde (BIC-CV), participado maioritariamente pela empresária angolana Isabel dos Santos, apresentou lucros de seis milhões de euros em 2019, um aumento de 14,8% face ao ano anterior, com apenas 11 trabalhadores.

No relatório e contas de 2019 do banco, a que a Lusa teve hoje acesso, é referido que o lucro do BIC-CV, com um resultado líquido do exercício de 6,021 milhões de euros (5,245 milhões de euros em 2018), “aumentou essencialmente” devido aos “resultados em operações financeiras, em razão das unidades de participação dos fundos de investimento em carteira”.

O conselho de administração propôs a aplicação integral dos lucros nos resultados transitados para 2020, sem distribuição de dividendos, prática adotada por todos os sete bancos cabo-verdianos que operam com clientes residentes, como medida preventiva das consequências económicas da pandemia de covid-19.

O BIC-CV é um dos quatro bancos que operam em Cabo Verde com autorização restrita, apenas para clientes não residentes e considerados por isso offshore, regime que, por força da alteração legal aprovado pelo parlamento cabo-verdiano termina no final deste ano.

A administração admite transformá-lo em banco comercial até final do ano. “É intenção do conselho de administração do banco BIC e dos seus acionistas analisar seriamente a possibilidade de alargar a sua atividade no país, através de um banco comercial local com ‘autorização genérica’ para o exercício da sua atividade, pelo que antecipamos para muito breve uma concretização deste objetivo”, lê-se na mensagem do presidente do conselho de administração, Fernando Teles, no relatório e contas.

Em 2018, o banco detido por Isabel dos Santos em Cabo Verde tinha apenas 12 trabalhadores, número que caiu para 11 no ano passado, além de dois dirigentes na mesa da assembleia-geral, cinco elementos do conselho de administração (liderado pelo luso-angolano Fernando Teles), três no conselho executivo e três efetivos no conselho fiscal.

O BIC-CV encontra-se licenciado ao abrigo do Regime das Instituições Financeiras Internacionais, “tendo por objeto principal a realização de operações financeiras internacionais com não residentes neste Estado, em moeda estrangeira”, segundo informação da própria instituição.

O Banco de Cabo Verde (BCV) anunciou em janeiro deste ano que vai retirar “as devidas consequências” da inspeção ao banco BIC-CV, após informação veiculada no âmbito da investigação do Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ), processo conhecido como Luanda Leaks, que aponta que aquele banco seria alegadamente utilizado pela empresária em contratos de proveniência duvidosa.

No relatório e contas de 2019, enquanto “factos relevantes ocorridos após o termo do exercício”, a instituição recorda que em 19 de janeiro de 2020 “foi tornada pública uma investigação realizada por um consórcio internacional de jornalistas aos negócios da senhora engenheira Isabel dos Santos, acionista do banco BIC-CV”.

“Na sequência das notícias publicadas, o Banco de Cabo Verde realizou, entre 29 de janeiro e 12 de março de 2020, uma ação de inspeção ao banco. Até à data de aprovação das contas referentes ao exercício de 2019, o banco não foi notificado dos resultados”, lê-se no relatório.

No comunicado divulgado após ter sido conhecida a investigação jornalística, o BCV acrescentava que “em função do desfecho do processo”, retiraria “as devidas consequências, nomeadamente em matéria prudencial e contraordenacional”.

“O BCV continuará atento às informações relacionadas com o Banco BIC Cabo Verde, ICAR [Instituição de Crédito de Autorização Restrita], visando tomar, em tempo, eventuais medidas que se revelarem necessárias”, referia o comunicado.

O BIC-CV funciona desde 2013, quando, através da portaria 37/2013, de 24 de julho, o Ministério das Finanças autorizou, “a título excecional”, recorda o BCV, a aquisição, por um grupo de investidores privados, da totalidade do capital social do BPN – Banco Português de Negócios, IFI. “Em consequência, alterou-se a denominação de BPN, IFI para Banco BIC Cabo Verde, IFI, atualmente, Banco BIC Cabo Verde, ICAR”, recordou o banco central.

Segundo informação do BCV, Isabel dos Santos detém, indiretamente, através da Santoro Financial Holdings, SGPS, SA e da Finisantoro Holding Limited, 42,5% do capital social do Banco BIC Cabo Verde, embora “não exercendo qualquer função nos órgãos sociais da instituição”.

O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou em janeiro mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks, que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.

Isabel dos Santos disse estar a ser vítima de um ataque político orquestrado para a neutralizar e sustentou que as alegações feitas contra si são “completamente infundadas”, prometendo “lutar nos tribunais internacionais” para “repor a verdade”.

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Europa com medo da segunda vaga da Covid-19. Lisboa cai quase 2%

Bolsas europeias estão em forte queda, penalizadas pelos receios dos investidores quanto à segunda vaga da pandemia. Lisboa segue as quedas, com o BCP a afundar.

Está a ser um arranque de semana negativo nas praças europeias. Preocupações sobre um aumento de casos de coronavírus, que pode levar a novos confinamentos, estão a ditar quedas de mais de 2% nos principais índices do Velho Continente.

O Stoxx 600 que segue as 600 maiores cotadas da região, recua 1,4%, havendo vários índices com perdas na ordem dos 2%. Em Lisboa, o PSI-20 segue a cair 1,84% para os 4.174,38 pontos, com 16 das 18 cotadas em queda.

O setor do turismo é o que mais cai nas bolsas europeias, com o Stoxx Travel & Leisure a ceder 4%, mas o setor financeiro também se destaca pela negativa perante revelações de que os bancos movimentaram grandes somas de fundos alegadamente ilícitos durante quase duas décadas sem questionarem a sua proveniência. O HSBC cai 4,5% em Londres.

Em Lisboa, penalizado pelo comportamento negativo do setor financeiro, o BCP destaca-se nas quedas, recuando quase 3% para 8,8 cêntimos por ação.

Além da queda do banco liderado por Miguel Maya, nota para a descida dos títulos do setor da pasta e papel, muito dependentes da economia mundial, com a Altri e a Semapa a cederem 3,5% e 2,5%, respetivamente.

Numa sessão em que a Mota-Engil é a cotada mais penalizada, cedendo mais de 5%, é o setor da energia que merece destaque, com a Galp Energia a deslizar 3% para 8,45 euros, enquanto a EDP e a EDP Renováveis recuam 1% e 2%, respetivamente.

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Lisboa volta a juntar ecossistema em Semana de Empreendedorismo. E todo o país pode participar

Mais de 100 eventos promovidos pela autarquia e pelas dezenas de parceiros fazem parte do programa da 9.ª edição, construído, este ano, em parceria com 25 curadores.

Pela primeira vez em nove edições, a Semana de Empreendedorismo de Lisboa está acessível a todo o país. A 9.ª edição do evento, uma iniciativa organizada pelo Made of Lisboa, da câmara municipal da cidade, arranca esta segunda-feira e decorre, fundamentalmente, em versão virtual, tendo como objetivo juntar as diferentes comunidades do ecossistema, promover a economia da cidade e posicionar Lisboa à escala internacional.

Com um programa dividido entre os dias 21 e 25 de setembro, a edição deste ano está focada na retoma da economia da cidade, procurando maximizar a eficiência e sem perder o foco na sustentabilidade: o programa conta com mais de 100 eventos promovidos pela autarquia e pelos cerca de 90 parceiros.

Além dos eventos, e para promover o comércio local e auxiliar empreendedores, a semana também contará com experiências gratuitas, como os roteiros temáticos da startup Secret City Trails com Rotas Históricas, dos Miradouros e Comida & Vinhos, passeios gratuitos no Smart Sightseeing, a possibilidade de trabalhar gratuitamente em coworks através da aplicação Croissant, entre outros. Na parte de benefícios, os empreendedores receberão créditos de 5 mil euros para utilizar na nuvem da AWS, descontos em cursos e serviços, e outros apoios”, assinala fonte da autarquia, ao ECO.

Este ano, o programa foi organizado em colaboração com 25 curadores, de áreas como a cultura e criatividade, saúde e investigação, tech e dados, impacto, investimento e financiamento, transformação digital e work & skills, entre outras: os escolhidos identificaram e selecionaram eventos relevantes nas áreas pelas quais foram selecionados.

“Porque sempre fui a ‘irmã do meio’ entre o ecossistema empreendedor (termo que enerva a cultura, que a cultura não gosta, não entende e acha uncool) e a cultura (que os empreendedores não compreendem e sobre o qual se consideram superiores). E há que assumi-lo. Por isso aqui está uma boa oportunidade onde finalmente assumo o meu papel de ‘empreendedora underground’ onde posso JUNTAR estas tribos de ‘nerds’ e de ‘incompreendidos pelo sistema'”, assinala Mariana Duarte Silva, fundadora do Village Underground e curadora da área de cultura e criatividade da 9.ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa.

O evento de abertura decorre a partir dos Paços do Concelho, esta segunda-feira a partir das 15 horas, e conta com a presença do secretário de Estado da Transição Digital, André Aragão Azevedo, do vereador da Economia e Inovação, Miguel Gaspar, do CEO da WebSummit, Paddy Cosgrave, da managing director da Informa D&B, Teresa Cardoso Menezes, e da CEO da SIBS, Madalena Tomé. O tema do debate é “Retoma económica em Lisboa: onde estamos e para onde vamos?” e a sessão conta com transmissão em direto aqui.

A Semana do Empreendedorismo de Lisboa (SEL) foi uma das primeiras iniciativas criadas pela autarquia no sentido de colocar em prática a estratégia para transformar Lisboa numa das cidades mais competitivas e inovadoras da Europa. “A diferença este ano é que nos inspiramos no que outras cidades e ecossistemas organizam (São Paulo Tech Week ou SXSW, por exemplo) para enriquecer a SEL – e conseguimos crescer muito, mais de duplicando o número de eventos e envolvendo mais do triplo dos parceiros. A dimensão comunitária continua presente: é um eventos inclusivo, aberto ao que a comunidade organiza e propõe, ao qual acrescentamos uma dimensão de curadoria por verticais, envolvendo pessoas que já eram particularmente ativas nos seus setores e que partilham esta atividade criativa com a comunidade empreendedora e inovadora da cidade”, assinala fonte da autarquia.

Todos os eventos têm entrada gratuita. O programa completo pode ser consultado aqui.

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