Plano outono-inverno da DGS recomenda máscaras em algumas situações ao ar livre

A Direção-Geral da Saúde (DGS) já publicou o plano da saúde para o período "outono-inverno". É recomendado o uso de máscara ao ar livre quando não está garantido o distanciamento físico.

Já foi divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) o plano para controlar a pandemia no período do outono e inverno, que “constitui, habitualmente, uma época com desafios para os sistemas de saúde”, desta vez acrescidos por causa da pandemia.

O documento prevê o “uso obrigatório” de máscara para pessoas com mais de dez anos em “espaços públicos fechados”, tal como já prevê a lei. No entanto, vai mais longe e recomenda o uso de máscara “em qualquer espaço aberto ou fechado sempre que não esteja garantido o distanciamento físico mínimo de dois metros”.

Em conferência de imprensa, Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, explicou que a DGS prevê vir a publicar uma orientação no sentido do uso de máscara no exterior nessas situações em que não seja possível manter o distanciamento. A responsável recusou, contudo, avançar com uma obrigatoriedade generalizada de uso de máscara ao ar livre.

“A opção por máscaras comunitárias (certificadas) deve ser incentivada, não apenas para evitar a escassez de máscaras cirúrgicas nas unidades prestadoras de cuidados de saúde, mas também em nome da sustentabilidade ambiental”, acrescenta o documento.

Consulte aqui o documento na íntegra:

O plano da DGS para o período outono-inverno assenta em “três domínios estratégicos”, que vão da resposta ao risco sazonal à manutenção da resposta a situações de Saúde que não estão relacionadas com a Covid-19. Debruça-se ainda sobre o domínio da “literacia e comunicação”, onde se inclui o incentivo à utilização da app StayAway Covid.

Deste modo, a DGS pretende encarar os “desafios adicionais” que são esperados com o surgimento do tempo mais frio, com aumento da incidência da Covid-19 a nível nacional, o surgimento da gripe sazonal e de outras infeções respiratórias e a necessidade de prestação de cuidados de saúde “não-Covid-19”, ou seja, todos os outros.

Assim, e apesar de ser “sobretudo” um documento orientador para as autoridades de saúde, o plano agora divulgado não deixa de ressalvar as medidas de redução de transmissão do novo coronavírus. Entre elas, a redução dos contactos entre pessoas, a manutenção do distanciamento físico, a etiqueta respiratória, a higienização frequente das mãos, a limpeza e desinfeção de equipamentos e superfícies, ventilação de espaços, entre outras.

A DGS tenciona manter a linha SNS24 como porta de entrada aos cuidados de saúde para quem tenha sintomas sugestivos de Covid-19, mas também formalizar uma task-force de resposta “não-Covid”, para garantir que todos os doentes têm os cuidados de que necessitam. Uma das medidas prevê o incentivo de “cirurgia eletiva e de ambulatório com avaliação pré-operatória em modelo drive-through” fora dos hospitais, mas existem outras, como a definição de unidades hospitalares “Covid-19 free“.

Época vacinal antecipada para o fim do mês

O plano de saúde da DGS para o outono-inverno também inclui indicações do ponto de vista da vacinação, quer da vacina contra a gripe, quer de uma eventual vacina contra a Covid-19 que venha a surgir nestes próximos meses. Com efeito, o documento antecipa “para o final de setembro” o início da época vacinal, desde já contra o vírus da gripe.

Como se esperava, está também previsto “o aumento do número de doses e, consequentemente, da cobertura vacinal”, mas será dada prioridade aos grupos de risco. Entre eles, residentes e utentes dos lares, profissionais de saúde e grávidas, e, só depois, a restante população. É ainda alargada a gratuitidade da vacina a grávidas e serão alargados e diversificados os locais de vacinação.

A meio e no final da época, a DGS prevê monitorizar a cobertura e efetividade da vacina contra a gripe. Para tal, recorrerá aos instrumentos de monitorização já existentes.

A DGS tenciona ainda manter uma estratégia de comunicação interna e externa, que “deve continuar o seu enfoque na comunicação de risco e de crise”. “Pretende-se que a informação seja clara, transparente e adequada às diferentes fases da epidemia, respondendo às necessidades da população e tendo um especial enfoque no combate às notícias falsas (fake news), geradoras de comportamentos de risco”, lê-se no plano.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h40)

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Há 623 novos casos e mais oito mortes por Covid. 70% na região de Lisboa e Vale do Tejo

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

O número de pessoas infetadas com coronavírus continua a aumentar e, nas últimas 24 horas, registaram-se 623 novos casos. A maioria continua a concentrar-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Há 623 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 69.200 o número total de pessoas infetadas com a doença. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, com 70% do total, mas a maioria das mortes registadas desde este domingo aconteceu no Norte, com quatro das oito.

Do número total de infetados, a maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que apenas 518 estão internados, dos quais 61 nos cuidados intensivos. Há mais de 40 mil sob vigilância das autoridades de saúde.

Desde que apareceu em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte de 1.920 pessoas, oito das quais nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade está atualmente nos 2,8%, aumentando para os 14,1% no caso de pessoas acima dos 70 anos, adiantou o secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa desta segunda-feira.

Tal como se tem observado nos últimos tempos, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 623 novos casos registados nas últimas 24 horas, 439 foram nesta região: 70,47% do total do país.

Lisboa é a região com mais casos registados até ao momento (35.443 casos de infeção e 731 mortes), à frente do Norte (24.908 casos e 875 mortes), do Centro (5.651 casos e 257 mortes), do Algarve (1.401 casos e 19 mortes) e do Alentejo (1.340 casos e 23 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 252 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 205 pessoas infetadas.

Governo apresenta “Plano da Saúde Outono-Inverno 2020-2021”

O Governo apresentou esta segunda-feira o “Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-2021“, um documento elaborado pelo Ministério da Saúde em conjunto com diversos parceiros e peritos, explicou António Sales, referindo que este período traz “desafios para o sistema de saúde”. Os objetivos deste plano são “preservar vidas humanas, proteger os mais vulneráveis e preparar a resposta a um eventual crescimento epidémicos de casos”.

Foi criada uma task-force de resposta não-Covid e feita uma aposta na resposta maximizada nos cuidados de saúde primários, com atendimento presencial, não presencial e domiciliário”, explicou o secretário de Estado Adjunto da Saúde. Além disso, adiantou, foi feito um “reforço da resposta em saúde pública, especialmente em surtos, e foram adaptadas as atuais áreas do Covid para áreas dedicadas a doentes respiratórios”.

Segundo António Sales, a “testagem continua a ser uma das principais ferramentas de combate à pandemia” e, por isso, “importa ter uma estratégia de testes” para a doença. O “Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-2021” “não é, nem poderia ser, um plano fechado, visto ter de se ajustar à evolução epidemiológico e às novas descobertas científicas”.

Testes rápidos poderão ser usados em escolas ou lares

O secretário de Estado Adjunto da Saúde admite usar os testes rápidos da Cruz Vermelha em escolas ou lares, mas reconheceu que têm uma “sensibilidade ligeiramente menor”. “Quando a carga viral nos doentes é baixa, doentes assintomáticos por exemplo, podem testar negativo com este tipo de testes sendo, na verdade, falsos negativos”, explicou, referindo que “esta diminuição de sensibilidade é uma condicionante”.

“Num contexto de escassez de recursos, de evolução epidemiológica, e em determinadas situações específicas como contextos de lares ou escolas, estes testes podem ser uma mais-valia”, acrescentou, notando que haverá uma reunião esta terça-feira com a Cruz Vermelha.

(Notícia atualizada às 14h30 com mais informação)

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Euro a euro, para onde vão os milhões das subvenções de Bruxelas

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

António Costa definiu três grandes blocos para superar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A "Resiliência" é, de longe, o bloco que irá obter mais dinheiro em subvenções. Veja aqui.

No Programa de Recuperação e Resiliência, que António Costa vai apresentar a Bruxelas, o Executivo define três grandes prioridades para superar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus: “Resiliência”, “Transição Climática” e “Transição Digital”. O primeiro é o que irá absorver a maior “fatia” dos 12,9 mil milhões de subvenções que o país irá obter da Europa a fundo perdido.

Veja aqui a distribuição das verbas por cada bloco:

Resiliência: 7,2 mil milhões de euros

A “Resiliência” é, de longe, o pilar que irá obter mais dinheiro. Neste bloco, que junta as vulnerabilidades sociais, o potencial produtivo e a competitividade e coesão territorial, o Governo prevê um investimento de 7,2 mil milhões de euros.

  • Vulnerabilidades Sociais: Abarca a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, de Cuidados Paliativos, equipamento para hospitais, mas também a reestruturação do parte de habitação social, a nova geração de equipamentos e respostas sociais, além, de programas para eliminar “bolsas de pobreza em Áreas Metropolitanas” — 3.200 milhões de euros
  • Potencial produtivo: Agrega o investimento e inovação com qualificações profissionais, mas também a “capitalização de empresas e resiliência financeira/Banco de Fomento” — 2.500 milhões de euros
  • Competitividade e Coesão Territorial: Junta o cadastro do território, os meios aéreos para incêndios rurais, mas também o Plano de eficiência hídrica do Algarve, além da Barragem do Pisão — 1.500 milhões de euros

Transição Climática: 2,7 mil milhões de euros

  • Mobilidade sustentável: Prevê a utilização de verbas comunitárias para as linhas de comboio ligeiro e “Bus Rapid Transit”, a renovação do material circulante dos suburbanos e regionais, bem como a descarbonização dos transportes públicos rodoviários — 975 milhões de euros.
  • Descarbonização e Economia Circular: Prevê o programa de apoio à descarbonização e aumento da eficiência energética das empresas, mas também a estratégia de bioresíduos — 925 milhões de euros.
  • Eficiência Energética e Renováveis: Neste campo, o Governo prevê utilizar verbas ao abrigo do “Programa de apoio à eficiência energética de edifícios”, mas também contempla a Estratégia Nacional para o Hidrogénio e Gases renováveis — 800 milhões de euros.

Transição Digital: 3 mil milhões de euros

  • Escola Digital: Governo prevê utilizar parte das verbas recebidas a fundo perdido na digitalização das escolas, seja através de equipamentos ou infraestruturas, recursos educativos e humanos — 700 milhões de euros.
  • Empresas 4.0: Prevê o apoio à transição digital das empresas, nomeadamente o e-commerce, mas também a capacitação de empresas e dos trabalhadores para a digitalização — 500 milhões de euros.
  • Administração Pública: Dentro deste bloco, é o que absorve a maior “tranche”, sendo esta utilizada para a capacitação digital da Justiça, o Portal Único de serviços públicos, a capacitação e qualificação da Administração Pública, mas também prevê a gestão do património online e a cibersegurança — 1.800 milhões de euros.

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Bruxelas aprova venda da Brisa a investidores internacionais

A Comissão Europeia aprovou a venda da Brisa por parte do Grupo Mello e fundo Arcus a um consórcio formado por investidores holandeses, sul coreanos e suíços, num negócio avaliado em três mil milhões.

A Comissão Europeia aprovou a venda da concessionária Brisa por parte do Grupo José de Mello e do fundo Arcus a um consórcio formado por investidores holandeses, sul coreanos e suíços, num negócio que avalia a empresa portuguesa em três mil milhões de euros.

Em comunicado, o executivo europeu diz que a operação “não levanta preocupações de concorrência tendo em conta o impacto limitado da transação na Área Económica Europeia”. A transação foi analisada no âmbito de um processo de revisão simplificado.

Esta era uma das condições para a concretização do negócio anunciado no final de abril, em que o Grupo José de Mello e o fundo Arcus aceitaram vender 81,1% da Brisa a três investidores: a APG (gestora de ativos da ABP, o fundo de pensões dos funcionários públicos e do setor da educação dos Países Baixos), o NPS (serviço nacional de pensões da República da Coreia) e a SLAM (gestora de ativos da Swiss Life, a maior seguradora do ramo vida na Suíça).

A aquisição da principal concessionária rodoviária portuguesa será realizada através de um veículo integralmente detido, direta e indiretamente, pelo consórcio, e conjuntamente controlado pela APG e pelo NPS.

Apesar da venda, o Grupo José de Mello vai permanecer como acionista de referência da Brisa, com uma posição de 17% e “participação ativa na gestão” da empresa. Vasco de Mello vai continuar como chairman da concessionária que explora cinco concessões com um total de 21 autoestradas. Já o fundo Arcus sai da estrutura acionista da Brisa após ter entrado em 2012.

O ECO avançou que a Brisa terá como presidente executivo o antigo ministro da Economia António Pires de Lima.

(Notícia atualizada às 13h13)

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Verão no Algarve com quebra de 15% no uso de cartões

Utilização dos cartões bancários sinaliza um novo enquadramento no turismo esta verão em Portugal, que apostou mais nas regiões do interior do que no litoral.

A pandemia ditou um verão muito diferente em Portugal, tendo afetado o consumo nas regiões mais turísticas do país, enquanto outras saíram ganhadoras. O Algarve sofreu uma quebra de 15% nos gastos com cartões, mas que ainda assim ficou aquém do registado nas regiões de Lisboa e Porto, indicam dados divulgados pela SIBS esta segunda-feira.

A entidade responsável pela gestão da rede Multibanco explica que, num período marcado pelas condicionantes impostas pelo combate à pandemia, o consumo global em Portugal efetuado através de operações com cartões bancários sofreu uma quebra de 9%, afetado maioritariamente pela redução do turismo estrangeiro.

Os dados, trabalhados pela SIBS em parceria com o Turismo de Portugal, indicam que as operações com cartões bancários internacionais registaram uma quebra de 48% face a 2019, tendo o consumo português sido aquele que contribuiu para travar a queda no consumo global nacional, ao sofrer uma redução de apenas 3%.

“O verão de 2020 trouxe alterações relevantes nos padrões de consumo de portugueses e estrangeiros. Nenhuma evolução pode ser dissociada do contexto sem precedentes que vivemos de combate à Covid-19. O consumo dos portugueses atenuou a quebra global do consumo neste verão mas foi insuficiente para compensar a redução de 48% de consumo de cartões estrangeiros em Portugal”, explica a este propósito Gonçalo Amaro, diretor de Digital & E-commerce da SIBS.

A análise da variação do consumo nas regiões portuguesas face ao período homólogo aponta ainda para um novo perfil de turista nacional, que neste verão apostou mais nas regiões do interior do que no litoral. Considerando o valor das operações por região face a 2019, é destacado o crescimento do valor das operações em Manteigas (34%), Terras de Bouro (16%), Porto Santo (5%) e Grândola (3%).

Esse aumento foi feito muito à conta da quebra abrupta do consumo nas regiões do país habitualmente mais procuradas pelos turistas estrangeiros, mas também nacionais, quadro em que, ainda assim, o Algarve sofreu danos mais contidos. Enquanto em Lisboa e no Porto a redução turística ditou quebras de 32% e 23% no consumo, respetivamente, no caso do Algarve a diminuição foi de 15%.

Entre os dados da SIBS é destacado ainda o aumento do valor das compras dos portugueses no setor do alojamento turístico, com mais 25% de compras físicas realizadas por cartões nacionais em alojamento face ao período homólogo. Já considerando também os cartões estrangeiros, a quebra global situa-se nos 41%.

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Economia alemã continua a recuperar no 3.º trimestre

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

"A economia alemã está a recuperar lentamente do acentuado declínio devido à pandemia da Covid-19", sublinha o Bundesbank.

A economia alemã está a recuperar no terceiro trimestre depois de sofrer a pior contração desde que as estatísticas trimestrais começaram a ser recolhidas em 1970 devido à pandemia, de acordo com o Bundesbank.

“A economia alemã está a recuperar lentamente do acentuado declínio devido à pandemia da Covid-19”, disse o Bundesbank no boletim mensal de setembro publicado esta segunda-feira.

A economia alemã contraiu-se quase 10% na Primavera, em dados corrigidos das variações sazonais. Mas agora os economistas do Bundesbank estimam que no terceiro trimestre haverá “um forte contra movimento”.

Tanto a indústria como os serviços estiveram a um nível muito mais baixo no Verão do que antes da crise. A produção industrial alemã manteve a sua recuperação em julho, mas a um ritmo mais lento, especialmente os fabricantes de automóveis.

A situação é semelhante na procura de bens industriais alemães, que mantém a recuperação, mas é inferior à de maio e de junho. O Bundesbank prevê que a recuperação se manterá o resto do ano, mas a um ritmo mais lento.

As empresas industriais estão novamente a olhar para o futuro com mais otimismo” e planeiam aumentar a produção nos próximos meses, embora as expectativas de exportação permaneçam contidas.

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JLA Advogados é a firma do ano nos Africa Legal Awards

A JLA Advogados, sociedade Moçambicana membro da rede Abreu Internacional, foi eleita a melhor sociedade de advogados do ano no mercado africano, nos prémios internacionais African Legal Awards 2020.

A JLA Advogados, sociedade de advogados moçambicana, parceira da Abreu Advogados, foi eleita a melhor sociedade de advogados do ano no mercado africano, nos prémios internacionais African Legal Awards 2020, uma iniciativa da editora Law.com International.

“Estamos todos muito felizes por tão prestigiado prémio que é o reconhecimento do trabalho que desenvolvemos estes anos na JLA, mas também de todos os nossos clientes que diariamente nos confiam os seus desafios. Esta distinção espelha a nossa dedicação e confirma um caminho único que temos percorrido focados na inovação e na entrega de serviços jurídicos diferenciados e estratégicos em Moçambique“, refere Zara Jamal, sócia da JLA Advogados e da Abreu Advogados.

A sócia Zara Jamal foi também finalista na categoria de Partner of the Year (female).

“Muitos parabéns a toda a equipa da JLA Advogados por tão importante distinção. A JLA tem conquistado um lugar único em Moçambique e é já um parceiro reconhecido internacionalmente por empresas e escritórios de advogados. Como projeto de referência que queremos ser nos países de língua portuguesa, este prémio só nos pode encher de orgulho pelo caminho percorrido mas também é uma responsabilidade acrescida para os passos que ainda nos faltam dar no futuro”, nota Duarte de Athayde, managing partner da Abreu Advogados.

Os prémios reconhecem as maiores conquistas da comunidade jurídica em África e o escritório moçambicano, membro da Abreu International, foi o escritório vencedor na categoria African Law Firm of the Year – Small Practice.

A JLA conta com dez anos de pratica no mercado de Moçambique e uma equipa de dez advogados que se dedicam a grandes projetos de investimento estrangeiro, tendo assessorado recentemente aquele que foi o maior projeto de investimento no país na área de oil&gas.

Os vencedores foram conhecidos numa cerimónia virtual realizada, no passado dia 17 de setembro, pela Africa Legal, a Corporate Counsel Association of South Africa e o painel de jurados da Law.com International. Os prémios são atribuídos anualmente em diversas categorias e espelham a excelência dos serviços jurídicos e do talento no mercado africano.

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Braço de ferro entre Huawei e inventor português termina com acordo

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Rui Pedro Oliveira e a Huawei chegaram a um acordo que deita por terra todas as acusações, avançou o Público. Nenhuma das duas partes revela se houve ou não pagamentos envolvidos para pôr fim ao caso.

A Huawei e o inventor português que a acusava de lhe roubar uma patente chegaram a um acordo que põe fim à disputa judicial em curso nos EUA. “As partes estão satisfeitas pela resolução amigável e enaltecem o esforço conjunto para se chegar a uma solução”, aponta uma declaração conjunta dos advogados das duas partes, citada pelo Público (acesso condicionado).

Desconhecem-se os termos acordados entre a tecnológica e Rui Pedro Oliveira, que considerava que a Huawei se tinha apropriado de uma ideia que apresentara numa reunião. O próprio não os quis revelar ao Público. O acordo fez cair todas as acusações, nomeadamente o processo interposto pelo inventor e um pedido da Huawei para que fosse declarado que a empresa não violou as patentes em causa. Ao jornal, a empresa também não comentou.

O caso chegou à imprensa no ano passado e Rui Pedro Oliveira e a Huawei chegaram a trocar acusações em público. Em março de 2019, a Huawei recusou publicamente qualquer acordo com o inventor. Em causa está uma tecnologia de câmara que podia ser acoplada aos smartphones para melhorar as capacidades de captura destes aparelhos. O inventor alegava que, algum tempo depois de uma reunião com responsáveis da tecnológica, a Huawei lançou no mercado um produto idêntico.

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Um terço das subvenções de Bruxelas são para apoiar empresas. Maior “fatia” vai para a saúde e habitação

  • ECO e Lusa
  • 21 Setembro 2020

O Executivo quer investir um terço das subvenções europeias para financiar empresas e apoiar a criação de emprego.

O Governo tenciona investir um terço do dinheiro que irá receber da União Europeia a fundo perdido para a recapitalização de empresas e apoiar a criação de emprego, adiantou o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo.

Na distribuição dos 12 mil milhões de euros disponibilizados a fundo perdido através do Mecanismo de Recuperação e resiliência europeu, “cerca de um terço, talvez menos de um terço, é aplicado em instrumentos produtivos, em recapitalização de empresas e em geração de emprego“, revelou João Cotrim Figueiredo, no final da reunião com o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela RTP3.

Para a Iniciativa Liberal essa distribuição “é insuficiente”, já que defende que é preciso “ter uma estratégia clara de geração de riqueza”, argumentando que “essa riqueza, que até o próprio Costa Silva defende, é criada pelas empresas e não pelo Estado”.

A maior “fatia” das subvenções deverá ser destinada a medidas na área da saúde, habitação social e programas de combate à pobreza. De acordo com o documento que está a ser distribuído aos partidos, para a resiliência, que junta as vulnerabilidades sociais, o potencial produtivo e a competitividade e coesão territorial, o Governo prevê um investimento de sete mil milhões de euros, mais de metade do total, sendo que a maior parcela, 3.200 milhões, será aplicado no Serviço Nacional de Saúde, na habitação e em respostas sociais.

Para o potencial produtivo, que agrega o investimento e inovação com qualificações profissionais, estão destinados 2.500 milhões de euros, segundo o documento distribuído aos jornalistas em São Bento.

Já para a competitividade e coesão territorial são previstos 1.500 milhões de euros.

Para a transição climática, o plano prevê um investimento de 2.700 milhões de euros e para a transição digital estão alocados três mil milhões, divididos entre as escolas, as empresas e a administração pública.

A primeira versão deste plano, que é um dos instrumentos desenhados a partir da visão estratégica de Costa e Silva, vai ser apresentado em 14 de outubro no parlamento, e no dia seguinte será apresentado à Comissão Europeia.

O Plano de Recuperação e Resiliência enquadra-se no Plano de Recuperação Europeu.

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Há “mais de 600 mil utilizadores” do Microsoft Teams nas escolas portuguesas

A pandemia atirou o Microsoft Teams para a estratosfera. Só nas escolas portuguesas, a plataforma de videoconferências tem "mais de 600 mil utilizadores", revelou a diretora-geral da empresa.

A Microsoft Portugal tem já “mais de 600 mil utilizadores” da plataforma Teams nas escolas portuguesas, um número explicado com a entrada em vigor do ensino exclusivamente remoto depois das férias da Páscoa. O número foi revelado pela diretora-geral da empresa, Paula Panarra, num evento virtual com jornalistas.

A gestora recusou dar mais informação sobre a plataforma de videoconferências, uma das que ganhou milhões de utilizadores em todo o mundo com o surgimento da pandemia. Falando em “aumentos de centenas de milhares de utilizadores” em Portugal, Paula Panarra garantiu ainda que o Teams é o aplicativo deste tipo que “tem maior penetração” no mercado nacional, escusando também avançar mais detalhes.

O Microsoft Teams é uma aplicação multiplataforma que permite fazer videoconferências com dezenas de participantes. Aplicações como Zoom e Slack são os principais concorrentes. No caso do Teams, o aplicativo está também preparado para facilitar o ensino à distância e tem sido usado por muitas escolas e professores este ano, sobretudo na fase final do ano letivo anterior, em que foi suspenso o ensino presencial por causa da crise sanitária. O serviço Teams é gratuito para as escolas, de acordo com a gestora.

Mais de 60% da faturação está na “nuvem”

Os tempos em que a Microsoft era apenas conhecida pelo sistema operativo Windows estão a ficar cada vez mais para trás. A multinacional assinala este ano 30 anos de presença no mercado português, sendo que, segundo a diretora-geral, “mais de 60% da faturação” da Microsoft Portugal já vem da prestação de serviços na cloud. Esta percentagem era de cerca de 50% em 2018.

“Desde 2016, duplicámos a nossa presença em Portugal. O nosso país teve um desenvolvimento grande do ponto de vista de talento e é um país que tem atraído pessoas de várias nacionalidades. A nossa missão é capacitar o desenvolvimento económico do país através de tecnologia, cada vez de tecnologia na cloud“, afirmou Paula Panarra.

A Microsoft Portugal tem um ecossistema de parceiros composto por 3.000 empresas, uma parceria que “permite gerar valor”. A empresa indica ainda ter 68 parceiros que, tendo sede em Portugal, estão registados no “catálogo internacional de soluções da Microsoft”.

Panarra satisfeita com Governo mais digital

Está prestes a fazer um ano a remodelação do Governo que deu origem à secretaria de Estado da Transição Digital, liderada por André de Aragão Azevedo, até então o administrador da Microsoft Portugal com o pelouro da tecnologia.

Azevedo continua no ministério tutelado por Pedro Siza Vieira, e está desde junho acompanhado por Vanda de Jesus, anterior diretora de Marketing, Comunicação e Relações Públicas da empresa, que ocupa agora o cargo de responsável pelo programa Portugal Digital.

Instada pelo ECO a comentar o trabalho do Governo de António Costa em matéria de transição digital, Paula Panarra, diretora-geral, mostrou-se satisfeita com o seu anterior parceiro de board: “A criação de uma secretaria de Estado para a Transição Digital diz-nos muito sobre esta preocupação na economia e na agenda do Governo”, reiterou.

“Vemos isso como muito positivo. Acredito que todos os portugueses vejam. Há, de facto, uma preocupação e o Portugal Digital diz-nos muito sobre os pilares de atuação a que este Governo se propõe relativamente a pessoas, empresas e Administração Pública”, concluiu a diretora-geral da Microsoft Portugal.

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RH – os parceiros do negócio

  • BRANDS' TRABALHO
  • 21 Setembro 2020

Joana Gonçalves Rebelo, Manager EY, People Advisory Services, explica como é que a gestão de Pessoas pode cada vez mais ser uma aliada dos negócios.

As equipas de recursos humanos, da sua génese até aos dias de hoje, muito mudaram. Até bem recentemente eram as equipas responsáveis por realizar os procedimentos administrativos, como sendo controlar as férias, faltas e licenças dos colaboradores, pagar salários e realizar os procedimentos legais e fiscais obrigatórios.

Atualmente muito mudou. As equipas de recursos humanos cada vez mais se afirmam como entidades colaborantes e de suporte do negócio. O caminho é sinuoso e com desafios, mas cada vez mais valorizado, tanto pelo próprio negócio, que se sente aconselhado e suportado por equipas especializadas, como também pelos colaboradores, que sentem ter alguém que os conhece, acompanha e apoia quando necessário.

Os recursos humanos – ou a gestão de Pessoas – enquanto parceiros de negócio aportam especial valor quando têm na sua agenda:

  • Conhecem o negócio – conhecer o mercado em que a empresa se insere, os seus ciclos, os mercados mais importantes e têm conhecimento profundo do setor e suas tendências. Só assim se conseguem aliar verdadeiramente ao negócio, pois conhecem os desafios existentes, as soluções mais comuns e o benchmarks de referência.
  • Conhecem as pessoas – conhecer os profissionais e colegas da empresa. Conhecem o seu potencial profissional, os seus objetivos e planos de desenvolvimento profissional. Além de conhecerem os percursos profissionais conhecem também a pessoa, as suas dificuldades, o seu histórico pessoal e procuram, dentro das políticas organizacionais, encontrar soluções e formas de apoio aos colaboradores.
  • Dinamizam a cultura – dinamizar e disseminar a cultura organizacional. Alinham as equipas em torno da cultura – do ADN da empresa, fomentando formas de trabalhar e de estar. A cultura tem um papel moderador na gestão de expectativas relativamente a comportamentos desejáveis e adequados a ter na organização. Representando também um veio condutor nas formas de operar e trabalhar.
  • Suportam o negócio em profundidade – criar estratégias de crescimento organizacional alicerçadas nas pessoas. O profundo conhecimento do negócio e setor vai permitir que as equipas de recursos humanos, em colaboração com as áreas de negócio, criem estratégias de crescimento alavancadas no talento. Estas estratégias de crescimento devem visar ter uma ação preditiva das necessidades do negócio e, de forma estratégica, começar a colmatar as necessidades do amanhã hoje.

Para que então as equipas de recursos humanos consigam ser este parceiro de negócio, necessitam de ter ferramentas adequadas que libertem as equipas do trabalho administrativo, repetitivo, de pouco valor acrescentado e lhes permitam centrar no que é importante e estratégico. Para isso, é fundamental promover a transformação digital dos recursos humanos. Cada vez mais surgem:

  • Ferramentas de automação de processos que permitem, de forma fiável, rápida e com baixo custo, cumprir procedimentos rotineiros e de baixo valor acrescentado (ex. envios de emails, compilação de bases de dados, preenchimento de formulários, triagem de CV’s etc), libertando as equipas para trabalho mais significativo.
  • Ferramentas de analytics que permitem a visualização de dados de key performance indicators – KPI – pré-selecionados em dashboards e são elementos essenciais para a análise de tendências, métricas e tomada de decisões sobre dados quantitativos (ex. números de horas de formação, horas médias de falta, headcount atualizado etc.).
  • Ferramentas de robotização – Chatbots – que de forma quase instantânea conseguem dar respostas aos colaboradores sobre questões práticas do dia-a-dia (ex. número de dias de férias disponíveis, pedidos de declarações etc.).

O posicionamento cada vez mais próximo do negócio é fundamental para o sucesso do mesmo, sendo que, para que tal seja possível, é fundamental que as equipas de recursos humanos se munam de ferramentas adequadas não só para si, enquanto área de trabalho, mas também para o negócio. E os seus recursos humanos, que tipo de aliados são do seu negócio?

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Famílias reforçam aposta em certificados. Captam 128 milhões em agosto

Recurso a produtos de poupança do Estado aumenta desde abril. Tanto os Certificados de Aforro como os Certificados do Tesouro registaram aumentos no mês passado.

Os aforradores em Portugal continuam a reforçar as aplicações em produtos de poupança e investimento do Estado. Em agosto, o investimento em certificados aumentou 128 milhões de euros, acima do valor registado no mês anterior, de acordo com os dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira.

Tanto os Certificados de Aforro como os Certificados do Tesouro registaram aumentos em agosto. As aplicações nos Certificados do Tesouro aumentaram em 111 milhões de euros, enquanto o valor investido nos certificados de Aforro subiu 17 milhões.

No total, o stock de investimento nos certificados disponibilizados pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) aos portugueses ascendia a 29.416 milhões de euros no final do mês passado, um novo máximo para a poupança dos particulares que está junto do Estado.

Desse montante, 17.251 milhões de euros estavam aplicados em Certificados do Tesouro, recuperando já das saídas de 690 milhões registadas em janeiro deste ano, que estiveram relacionadas principalmente com o vencimento dos últimos Certificados do Tesouro Poupança Mais que ofereciam juros até 5% e que foram emitidos em 2015. Os restantes 12.165 milhões de euros estavam em certificados de Aforro, instrumento de poupança de curto prazo.

Famílias continuam a reforçar investimento em certificados

Fonte: Banco de Portugal

No Orçamento do Estado para 2020, o Governo disse esperar um reforço de apenas 149 milhões de euros este ano no financiamento junto do retalho, apesar de sublinhar que o cenário previa um perfil de reinvestimento prudente.

No Orçamento Suplementar, o Executivo manteve os mesmos números, tendo acrescentado uma outra forma de se financiar junto das famílias: uma nova linha de obrigações do Tesouro de rendimento variável (OTRV), que deverá ter um montante de 1.500 milhões de euros. Esta ainda não foi lançada.

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