Campanha 40 anos FGA: Sem seguro não é seguro

  • BRANDS' ECOSEGUROS
  • 21 Setembro 2020

O Fundo de Garantia Automóvel (FGA) assinala 40 anos de atividade com uma campanha de sensibilização sob o mote "Sem seguro não é seguro".

O Fundo de Garantia Automóvel (FGA) tem em curso uma campanha de informação pública de sensibilização da população em geral e dos condutores em especial para a importância do seguro de responsabilidade civil automóvel.

A campanha, intitulada “Sem seguro não é seguro” e composta por dois vídeos, enquadra-se nas comemorações dos 40 anos de atividade do FGA ao serviço da comunidade e procura alertar os condutores para a importância do seguro de responsabilidade civil automóvel, enquanto elemento da segurança rodoviária, e será difundida nos canais de comunicação digitais, para além do site da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), entidade responsável pela gestão daquele fundo público, bem como no Portal do Fundo de Garantia Automóvel.

Desde a sua criação, o Fundo de Garantia Automóvel já assistiu cerca de 13 mil pessoas na recuperação de danos corporais e cerca de 50 mil pessoas no ressarcimento de danos materiais resultantes de acidentes de viação.

Os 40 anos de atividade do FGA serão também assinalados com a realização da conferência “Fundo de Garantia Automóvel: 40 anos ao serviço da comunidade” [LINK PARA ARTIGO DA CONFERÊNCIA], que terá lugar no dia 25 de setembro de 2020, entre as 9h30 e as 12h15m, e que será transmitida em direto no site da ASF.

Na conferência serão apresentados os resultados preliminares do estudo sobre a caracterização dos sinistros em que o responsável não possui seguro de responsabilidade civil automóvel válido.

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PSD considera inquérito ao Novo Banco “oportuno”, mas não deverá apresentar texto próprio

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Líder parlamentar do PSD é favorável à constituição de uma comissão de inquérito sobre o Novo Banco, mas referiu que o partido não deverá apresentar um texto próprio.

O líder parlamentar do PSD manifestou-se esta segunda-feira favorável à constituição de uma comissão de inquérito sobre o Novo Banco, mas referiu que o partido não deverá apresentar um texto próprio, apoiando uma delas ou a síntese das iniciativas propostas.

Na sexta-feira, a Assembleia da República debaterá, pelo menos, quatro projetos diferentes que pedem um inquérito parlamentar sobre o Novo Banco da autoria das bancadas do PS, BE, IL e Chega.

Questionado pela Lusa, o novo líder da bancada social-democrata, Adão Silva, afirmou que “o grupo parlamentar do PSD acha que é oportuno levar a cabo uma nova comissão de inquérito focada no Novo Banco, dando continuidade à anterior que se focou sobre o Banco Espírito Santo (BES)”.

Em princípio, o grupo parlamentar do PSD não vai apresentar nenhum texto”, acrescentou, ressalvando que, apesar de a decisão não estar “totalmente fechada”, esse será o cenário mais provável.

Quanto à forma como o PSD irá votar as propostas dos vários partidos em cima da mesa, Adão Silva referiu que “o normal é que haja um texto sintetizador, que apanhe as dinâmicas dos vários projetos”.

Na quarta-feira, o PS anunciou que irá apresentar uma proposta para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito “com o objeto o mais amplo possível” centrada nas perdas do Novo Banco desde a sua fundação, com destaque para a venda falhada em 2016.

Em 11 de setembro, a Iniciativa Liberal já tinha proposto uma comissão parlamentar de inquérito às razões dos prejuízos do Novo Banco, pretendendo apurar os “lapsos, omissões e imprecisões” desde a resolução, passando pela venda e até à atual gestão da instituição bancária.

Antes, no início de setembro, o BE entregou um projeto de constituição de uma comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco para avaliar as causas das perdas imputadas ao Fundo de Resolução, identificar responsáveis políticos por essas decisões e apurar os atos da atual gestão da instituição bancária.

No final de julho, o deputado único do Chega, André Ventura, tinha proposta uma comissão parlamentar de inquérito ao alegado financiamento de campanhas eleitorais por parte do Grupo Espírito Santo, e anunciou mais tarde querer alargar o seu âmbito às operações de alienação de ativos do Novo Banco.

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Receios de segunda vaga e incerteza sobre estímulos pressionam Wall Street

Os investidores mostram preocupação face à tendência de aumento de novas infeções por Covid-19, que pode levar a novos bloqueios e dificultar uma recuperação. Praças norte-americanas recuam.

As preocupações com novas restrições causadas ​​pelo coronavírus e a incapacidade do Congresso dos EUA em concordar sobre mais estímulos orçamentais estão a aumentar os receios sobre o impacto da pandemia na economia norte-americana. Tal como acontece na Europa, as bolsas norte-americanas negoceiam em queda.

O Congresso norte-americano está há várias semanas num impasse, com os políticos incapazes de chegar a acordo quanto ao tamanho e formato de um quinto projeto de lei de resposta ao coronavírus, que se irá juntar aos cerca de três biliões de dólares já promulgados. Em simultâneo, as preocupações sobre um aumento de casos de coronavírus, que pode levar a novas medidas de confinamento, estão a adensar as perdas do outro lado do Atlântico.

Nesse contexto, o índice de referência S&P 500 desvaloriza 1,63% para 3.272,58 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cai 1,25% para 271.72,26 pontos e o tecnológico Nasdaq recua 1,06% para 10,820.857 pontos.

As ações ligadas às companhias aéreas, hotéis e empresas de cruzeiros lideraram as quedas, acompanhando as pares europeias e à medida que o Reino Unido sinaliza a possibilidade de um novo bloqueio. Nesse sentido, os títulos do Marriot recuam 10,94% para os 79,70 dólares, ao mesmo tempo as ações do Hilton desvalorizam 4,90% para os 85,26 dólares.

Da mesma forma também a banca está sob pressão após uma análise do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) ter revelado documentos confidenciais enviados à agência federal FinCEN que mostram como grandes bancos facilitaram o branqueamento de capitais. Tanto o JP Morgan como o Bank of New Yor Mellon (os dois bancos que estão entre os mais visados e que negoceiam em Wall Street) caem 3,5%.

Em sentido contrário, a Oracle e a Walmart reagem positivamente ao acordo de princpio alcançado e que permite o adiamento da proibição do TikTok nos EUA, valozinado 6,35% e 0,16%, respetivamente.

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Evolua o seu conhecimento: Formação executiva em Direito

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 21 Setembro 2020

A formação executiva nas áreas do Direito e da Gestão é cada vez mais procurada por profissionais que ambicionam uma evolução pessoal e profissional.

Nesse sentido, a Universidade Portucalense tem desenvolvido a sua oferta formativa com o enfoque na interdisciplinaridade e na transversalidade do conhecimento, cruzando áreas do saber complementares.

São exemplos dessa atuação o Short Master Executivo em Direito e Gestão e a Pós-Graduação em Direito Bancário e dos Valores Mobiliários.

O Short Master Executivo em Direito e Gestão constitui um diálogo profundo entre o Direito e a Gestão e tem por objetivo formar profissionais habilitados a responder às necessidades de uma organização em termos globais.

A Pós-Graduação em Direito Bancário e dos Valores Mobiliários proporciona uma formação especializada numa área do Direito ainda pouco explorada e sedimentada, pretendendo abordar, de forma completa e contemporânea, duas vertentes: o Direito Bancário e o Direito dos Valores Mobiliários.

Ambas as formações contam com a participação de um corpo docente, com uma solidez teórica e conceptual e uma forte ligação à prática e ao mundo empresarial, assim como de profissionais que imprimirão uma visão prática diária. Simultaneamente, são aplicadas metodologias de ensino-aprendizagem que envolvem ativamente os alunos, com vista não só a atualizar e a ampliar conhecimentos, mas também a reforçar competências, criando-se um ambiente propício à partilha de experiências, discussão de ideias e networking.

Short Master em Direito e Gestão

Período letivo: de 11 de janeiro a 29 de maio de 2021.

Informação complementar e candidatura aqui.

Regime online e presencial.

Contactos:

Coordenação do Curso: sme.dg@upt.pt

Gabinete de Ingresso: ingresso@upt.pt

Pós-Graduação em Direito Bancário e Direito dos Valores Mobiliários

Período letivo: de 23 de outubro de 2020 a 20 de março de 2021

Regime online.

Informação complementar e candidatura aqui.

Coordenação do Curso: pg.dbdvm@upt.pt

Gabinete de Ingresso: ingresso@upt.pt

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Fisco vai disponibilizar planos para pagamento do IRS a prestações a 59.263 contribuintes

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Os planos serão disponibilizados aos contribuintes que nem pagaram o IRS até 31 de agosto nem aderiram a um plano prestacional, dentro da data prevista.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai disponibilizar planos de pagamento em prestações aos 59.263 contribuintes que nem pagaram o IRS até 31 de agosto nem aderiram a um plano prestacional, dentro da data prevista.

Quase 85 mil contribuintes pediram para pagar o IRS em prestações, mas há 59.263 que nem pagaram, nem aderiram a um plano prestacional, aos quais vai ainda ser disponibilizado pela AT uma solução que lhes permite pagar em prestações e evitar que a dívida avence para processo executivo.

A simplificação da adesão ao pagamento do IRS e do IRC em prestações foi uma das medidas tomadas pelo Governo para apoiar as famílias e empresas confrontadas com quebra de rendimentos por causa da pandemia de covid-19, tendo esta adesão de ser feita até 15 dias após a data limite de pagamento do imposto indicada na nota de cobrança.

No caso do IRS, e tendo em conta que a data limite para o pagamento do imposto é 31 de agosto, a submissão do pedido de adesão ao plano prestacional podia ser feita até 15 de setembro.

De acordo com os dados facultados à Lusa pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) aderiram ao pagamento em prestações até aquela data 84.514 contribuintes que, no seu conjunto, têm a devolver ao Estado 123,8 milhões de euros. Deste total, a esmagadora maioria, ou seja, 83.546 contribuintes, têm uma dívida inferior a 5 mil euros, o que lhes permitiu aderir ao regime prestacional sem terem de apresentar garantia.

Além dos que pagaram dentro do prazo limite (31 de agosto) – e que foram a maioria dos 1,1 milhões que receberam este ano uma nota de cobrança do IRS relativamente aos rendimentos que auferiram em 2019 – e dos cerca de 85 mil que aderiram ao pagamento em prestações, a AT detetou um universo de 59.263 que não fizeram nem uma coisa nem outra.

Para evitar que o valor devido por estes contribuintes entre em processo executivo, o que acarreta custos acrescidos em coimas, juros e custas, a AT vai notificá-los em breve para a possibilidade de ainda pagarem o imposto em prestações, gerando-lhes de forma automática um plano prestacional.

A disponibilização automática dos planos prestacionais está prevista num despacho do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais publicado na semana passada, sendo a adesão considerada como ‘validada’ com o pagamento da primeira prestação dentro do limite da data indicada, procedimento que evita que a dívida entre em processo de cobrança executiva.

Os mesmos dados da AT indicam que no total, os mais de 59 mil contribuintes referidos devem 57,03 milhões de euros, o que equivale a uma dívida média de 966 euros cada. A disponibilização oficiosa por parte da AT destes planos prestacionais contempla dívidas de IRS até 5 mil euros e também de IRC até 10 mil euros.

Entre as condições previstas no despacho para que o contribuinte possa ser abrangido é necessário que a dívida se encontre em fase de cobrança voluntária, que o contrib8uinte não tenha outras dívidas fiscais e que o valor em causa se vença até 31 de dezembro de 2020.

“O plano prestacional é criado pela AT quando se mostre findo o prazo para solicitar o pedido de pagamento a prestações (…) equivalendo àquele pedido o pagamento da primeira prestação”, refere o diploma que determina ainda que “o pagamento da primeira prestação ocorre até ao fim do mês seguinte ao da criação do plano pela AT e o pagamento das prestações seguintes até ao final do mês correspondente”.

O número de prestações é calculado tendo em conta o valor em dívida, podendo ir até um máximo de 12, com o valor mínimo de 102 euros. Assim uma dívida entre 204 e 350 euros, por exemplo, será automaticamente dividida em duas prestações.

O documento e a referência para pagamento de cada prestação têm de ser depois obtidos através do Portal das Finanças, sendo que a falta de pagamento de qualquer das prestações implica o vencimento imediato das seguintes e a instauração do processo de execução fiscal pelo valor em dívida.

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Facebook teme sair da Europa com exigências de regulador irlandês

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

O regulador da proteção de dados da Irlanda quer que o Facebook deixe de partilhar dados de europeus com os EUA. Por sua vez, a empresa argumenta que, se assim for, pode ter de sair deste mercado.

O Facebook não vê como poderia continuar a fornecer os seus serviços na Europa se for forçado a deixar de partilhar dados de cidadãos europeus com os EUA.

O receio de saída do Velho Continente, transmitido pela própria empresa ao Supremo Tribunal de Irlanda, está a ser noticiado pela imprensa internacional com base em documentos judiciais do Business Post, citados pela espanhola ABC. A notícia chegou a ser avançada como uma ameaça da parte da rede social, mas foi entretanto atualizada pela cadeia espanhola, algo também confirmado ao ECO por fonte oficial do Facebook.

Em causa está uma proposta da Comissão de Proteção de Dados irlandesa, que coordena as demais comissões de proteção de dados na União Europeia do RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados). Há uma investigação em curso ao grupo Facebook, que também controla Messenger, WhatsApp e Instagram, e o regulador irlandês pretende estabelecer que os dados pessoais de cidadãos europeus não saem do continente.

Perante a exigência, a empresa fundada por Mark Zuckerberg argumenta que a partilha de dados pessoais com o país de origem é essencial ao funcionamento dos seus serviços, pelo que, se essa situação mudasse, poderia ter de abandonar o mercado europeu.

Ainda assim, não é certo até que ponto é que o Facebook pode cumprir esse desígnio e não há qualquer informação de que a empresa se esteja a preparar para o fazer. Segundo dados do segundo semestre de 2020, 305 milhões de pessoas usam diariamente os serviços da empresa na Europa. Entre abril e junho, a empresa gerou 4,5 mil milhões de dólares na região.

(Notícia atualizada a 22 de setembro, 13h43, com clarificação)

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Governo tem “abertura sem restrição” para negociar plano de recuperação, diz ministro do Planeamento

O ministro do Planeamento assegura que o Executivo só irá tomar as decisões finais sobre o plano de recuperação depois de ouvir os partidos e outras entidades nacionais.

O ministro do Planeamento garante que a abertura do Executivo para negociações para mexer no Plano de Recuperação e Resiliência é “uma abertura sem restrição”. Arrancaram esta segunda-feira as reuniões do Governo com os partidos para discutir o plano para o país, após a pandemia, construído a partir da “Visão Estratégica” de António Costa Silva.

“Estamos neste momento a preparar a proposta, portanto estamos a ouvir os partidos e outras entidades e apenas no final tomaremos decisões definitivas”, garantiu Nelson de Souza, em declarações transmitidas pelas televisões. O ministro aponta que o documento que existe é um “esboço de trabalho”, sendo que o que foi divulgado agora foram as “linhas gerais”.

Já quando questionado sobre as condições políticas para a execução do plano, Nelson de Souza reitera que “se trata de um desafio enorme para todos, para o Governo mas também para o conjunto do país”. Desta forma, existe uma “consciência de esforço, energia, criatividade” que a todos os atores o processo irá “convocar”.

Ainda neste sentido, o ministro adianta que “é em conjunto que queremos trabalhar com todos e aqueles que estiverem disponíveis para o fazer”, acrescentando que, nas reuniões desta manhã, encontraram “disponibilidade de forma genérica e espírito de cooperação”. Depois das reuniões com os partidos, o Governo irá também ouvir outras entidades, nomeadamente o Conselho Económico e Social e a concertação territorial.

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Zurich oferece às empresas resiliência face a alterações climáticas

  • ECO Seguros
  • 21 Setembro 2020

O grupo segurador suíço pretende “encorajar e apoiar” os clientes a tornarem-se “mais sustentáveis e a mitigarem os riscos" relacionados com as alterações climáticas.

O Zurich Insurance Group (Zurich) acaba de anunciar o lançamento do serviço “Resiliência às Alterações Climáticas,” com objetivo é ajudar as empresas a prepararem-se melhor para riscos actuais e futuros decorrentes das mudanças climáticas.

Beneficiando deste novo serviço – que complementa a oferta já desenvolvida e disponilizada pela Zurich para eventos naturais extremos (furacões e outros fenómenos) -, os clientes “podem mapear a exposição ao longo da sua cadeia de valor, para as suas operações globais ou regionais, locais específicos ou mesmo peças de equipamento vitais” na sua atividade.

Citada num comunicado da seguradora global, Gabrielle Durisch, responsável de Sustentabilidade para os Seguros Comerciais, explica: “Investimos em tecnologia e conhecimentos especializados para fornecer aos clientes conselhos e ferramentas à sua medida, para os ajudar a reforçar a sua resiliência e a prepararem-se para desafios futuros.”

À medida que empreende a sua “própria jornada” em práticas de sustentabilidade, um compromisso do grupo segurador alinhado com os limites definidos pelas Nações Unidas para o aquecimeno global, a Zurich pretende agora “encorajar e apoiar” os clientes a tornarem-se “mais sustentáveis e a mitigarem os riscos relacionados com as alterações climáticas“.

Além disso, reforça o comunicado, o novo serviço oferece soluções de mitigação e adaptação para estes riscos, que podem variar desde eventos meteorológicos, tais como incêndios, tempestades e inundações, até efeitos climáticos, incluindo a subida da temperatura e do nível do mar.

Citando dados do Relatório Global de Riscos do Fórum Económico Mundial (2020), reproduzindo preocupações de gestores de risco, a Zurich salienta que os cinco riscos mais prováveis de impacto para as empresas na próxima década são “todos ambientais”.

De acordo com o anunciado, o novo serviço dedicado a reforçar perspectivas das empresas na resiliência às mudanças climáticas “aborda estas preocupações, fornecendo uma vasta gama de soluções que vão muito além dos seguros e ajudando a proteger as empresas e os empregados,” assegura a companhia.

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Cafés e pastelarias podem encerrar até à 01h00

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

Cafés e pastelarias, e outros estabelecimentos similares aos de restauração, não podem aceitar novas admissões a partir das 00h00, esclareceu o Governo em diploma publicado.

Cafés e pastelarias, e outros estabelecimentos similares aos de restauração, podem encerrar até à 01h00, mas não podem aceitar novas admissões a partir das 00h00, esclareceu o Governo em diploma publicado.

Em 11 de setembro, quando declarou a situação de contingência a partir de dia 15, no âmbito da pandemia da doença covid-19, o Governo ordenou o encerramento dos estabelecimentos entre as 20h00 e as 23h00, mas deu autonomia às autarquias para definirem os horários de encerramento dos estabelecimentos, dentro daquele intervalo, bem como o horário de abertura.

Mas os operadores económicos têm manifestado dúvidas interpretativas sobre os horários de funcionamento, nomeadamente quanto à regra que proíbe novas admissões de clientes a partir das 00h00 e que obriga a encerrar à 01h00, revela o Governo no despacho publicado na sexta-feira, em suplemento do Diário da República.

Os estabelecimentos similares aos estabelecimentos de restauração, designadamente os cafés e pastelarias, podem encerrar até à 01h00, não podendo aceitar novas admissões a partir das 00h00”, esclarece no diploma.

Segundo o diploma publicado na sexta-feira, também têm sido “vários” os presidentes de câmara a suscitar questões relacionadas com a interpretação da norma sobre os horários e com os poderes que lhes estão atribuídos.

“Até à decisão do presidente da câmara municipal quanto ao horário de encerramento, os estabelecimentos em causa devem encerrar até às 23h00, salvo se já estiver em vigor horário mais restritivo”, esclarece no diploma.

A regra também não se aplica se for um restaurante para exclusivo serviço de refeições no próprio estabelecimento ou para confeção para consumo fora do estabelecimento ou entrega no domicílio, mas não podendo fornecer bebidas alcoólicas no âmbito da sua atividade.

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Governo espera ter “nas próximas semanas” plano para regresso dos adeptos

  • Lusa
  • 21 Setembro 2020

O secretário de Estado da Juventude e Desporto disse esperar que nas próximas semanas possam ser criadas as condições para o regresso dos adeptos aos eventos desportivos, após a paragem face à Covid.

O secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, disse esta segunda-feira esperar que nas próximas semanas possam ser criadas as condições para o regresso dos adeptos aos eventos desportivos, após a paragem causada pela covid-19.

Espero que possa ser nas próximas semanas. Evidentemente que estamos sempre dependentes da evolução epidemiológica, da evolução deste vírus. Mas queremos criar condições, juntamente com os organizadores, não só do futebol, mas de todas as outras modalidades. No desporto, de uma forma geral, precisamos também de público“, referiu.

À margem da apresentação da Volta a Portugal em bicicleta, o governante lembrou que tem havido um trabalho “com as autoridades da saúde, com o Ministério da Saúde, para criar as condições para que o desporto não fique para trás”.

“Quando temos público noutros eventos, queremos ter público no desporto. Estamos a fazê-lo para acontecer com a maior segurança possível. Sabemos que esta pandemia não vai ficar resolvida nos próximos dias, nos próximos meses, portanto temos de retomar as nossas vidas. Chegaremos naturalmente ao momento em que criaremos condições para poderemos ter público em segurança nos eventos desportivos. Os artistas dos espetáculos desportivos, que são naturalmente os atletas, merecem evidentemente o seu público, que também faz parte do espetáculo”, assumiu.

João Paulo Rebelo recordou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) tinha aconselhado “um desfasamento de momentos que envolvem muitos milhões de portugueses, como o regresso às aulas”.

Sobre a existência de público no entre o Fontinhas e o Estrela da Amadora, na ilha Terceira, o secretário de Estado da Juventude e Desporto disse que a autonomia regional das ilhas, quer do arquipélago dos Açores como da Madeira, lhes permite tomar esse tipo de decisões.

Sobre o regresso das outras modalidades, com casos positivos em alguns clubes e as dificuldades económicas para fazer testes de outros, João Paulo Rebelo lembrou que há “uma orientação da DGS, que sugere um conjunto de medidas, entre as quais a utilização dos testes, que as federações desportivas podem usar para o desenrolar das suas modalidades”.

“Tenho a certeza que todos os clubes e todas as federações estão a trabalhar de forma a cumprir com essa orientação, mas sobretudo a cumprir com o que é a nossa responsabilidade de termos as mais desejáveis condições sanitárias”, disse.

O governante lembrou que “o teste não é uma vacina”, mas que serve também de prevenção da propagação do vírus, revelando que o Governo está a preparar um protocolo com o Instituto de Medicina Molecular para “fazer um conjunto de testes naquelas modalidades e federações desportivas que têm maiores dificuldades”.

“É fundamental dizer que sabemos que há um grau de risco em algumas atividades da nossa vida, como ir a um restaurante, a um supermercado, andar em transportes públicos, ir à escola. O que devemos estar focados é reduzir ao máximo esse risco”, referiu.

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Isabel dos Santos nega lavagem de dinheiro através de bancos nos EUA

Alegação faz parte das conclusões do caso FinCEN Files conhecidos este domingo. Empresária angolana rejeita que não só as transferências como que tenha sido sequer cliente de bancos norte-americanos.

Isabel dos Santos nega ter tido qualquer envolvimento com transferências suspeitas através de bancos norte-americanos. A empresária e o marido Sindica Dokolo estarão entre os clientes confidenciais que foram reportados às autoridades americanas no âmbito dos FinCEN Files, mas a angolana alega que as notícias fazem parte de uma arma de vingança e de acerto de contas.

Mais de 2.100 relatórios sobre atividades suspeitas enviados entre 1999 e 2017 por vários bancos às autoridades americanas estão na origem da mais recente fuga de informação à escala mundial, os FinCEN Files. Os documentos, a que um consórcio de jornais de investigação (incluindo o Expresso) teve acesso, revelam detalhes sobre transferências bancárias de mais de dois biliões de dólares em que foram levantadas suspeitas sobre eventuais esquemas de lavagem de dinheiro ou outros crimes.

“A Engª. Isabel dos Santos ou as suas empresas nunca foram clientes de nenhum banco norte-americano. É completamente falso e difamatório que um banco norte-americano ajudou a Engª. Isabel dos Santos em transferências associadas à sua família e ao Estado angolano“, diz a comunicação da empresária, numa declaração por escrito.

Em causa estão transferências através do JPMorgan, que, na qualidade de banco correspondente do banco BFA/BPI, realiza pedidos de compliance regulares, solicitando informações sobre várias transações e de vários clientes do banco, o que é absolutamente normal, de acordo com Isabel dos Santos.

Além disso, alega que em 2013 os pedidos de informação adicionais que suportavam estas transações foram solicitados pelos bancos e pelo supervisor e foram devidamente prestados. “Foi, ademais, verificado que não existia nenhuma situação anómala nem nenhuma irregularidade e que se tratavam de pagamentos efetuados no âmbito de atividades comerciais ordinárias e correntes”.

“Este esquema de lançar notícias e suspeitas para destruir a Engª. Isabel dos Santos e as suas empresas foi transformado numa arma de vingança e de acerto de contas”, acrescenta “A Engª. Isabel dos Santos e o seu marido, Dr. Sindika Dokolo, não fazem parte de qualquer esquema ilegal e/ou ilegítimo de circulação de fundos no sistema bancário internacional ou norte-americano”.

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Plano de Recuperação de Costa pode ser “base de trabalho”, diz PCP

O PCP apontou diversas falhas ao esboço de Plano de Recuperação que o primeiro-ministro lhe apresentou, mas garante que não são insanáveis, há áreas onde são possíveis convergências.

Jerónimo de Sousa terminou a reunião com António Costa com a convicção que existe uma “base de trabalho” para definir um plano de como devem ser usados os fundos comunitários à disposição de Portugal para ajudar a economia a recuperar da pandemia. Ainda assim, o líder comunista garante que há várias falhas, mas que estas “não são insanáveis”. E apesar de reconhecer que o Plano vai condicionar o Orçamento do Estado para 2021 garante que estas são duas discussões à parte.

Entre as falhas, Jerónimo de Sousa elegeu a falta de pessoal no SNS, na Segurança Social, na Justiça e forças de segurança, nas escolas, “onde é necessário reforço do emprego público para dar resposta aos problemas”, frisou em declarações transmitidas pela RTP3. O comunista sugeriu que é também “o momento para retomar o controlo público de empresas estratégicas que muita falta fazem ao país devido à sua privatização”. E, no caso da saúde, “tendo em conta as consequência da epidemia e problemas estruturais que já existiam antes, hoje mais visíveis, a saúde deve ser tratada com especial relevância neste plano”. O secretário-geral do PCP sugere a construção de hospitais que há seis anos aparecem sempre nas propostas de Orçamento do Estado mas nunca são concretizados como é o caso do Hospital de Lisboa Oriental ou o Hospital de Évora.

Uma aposta numa rede pública de creches, investimento em lares e reforço da produção nacional e do investimento público, são alguns dos temas elencados e que farão parte das propostas concretas do PCP para que o Plano de Recuperação e Resiliência possa ajudar a resolver “os problemas desta conjuntura”. Recusando estar “perante um documento acabado”, e que “tem de ter uma evolução positiva”, o partido considera que se trata de uma “proposta construtiva” e garante que há áreas onde é possível a convergência, como as infraestruturas e ter produção nacional na construção das mesmas, e o reforço do SNS. “Áreas onde existe uma diferença de opinião, mas não uma divergência insanável”, sublinha.

De acordo com o documento que está a ser distribuído aos partidos, para a resiliência, que junta as vulnerabilidades sociais, o potencial produtivo e a competitividade e coesão territorial, o Governo prevê um investimento de sete mil milhões de euros, mais de metade do total, sendo que a maior parcela, 3.200 milhões, será aplicado no Serviço Nacional de Saúde, na habitação e em respostas sociais.

Jerónimo de Sousa admite que, tendo em conta o plano apresentado, este pode ser um prenúncio de “uma resposta curta para o que aí vem”. Mas recusa deitar a tolha ao chão e garante que “é nesta fase inicial e de elaboração das propostas que se devem procurar soluções”. “Existem todas as condições para que as verbas sejam bem aplicadas”, garante, sublinhando que o partido não tem uma postura de “pedra no sapato” nestas negociações, embora apresente uma posição “coerente”, “clara e inequívoca que não precisa de acordos ou assinaturas”.

O líder comunista recusou fazer qualquer “antecipação de coisas que ainda não existem”, quando questionado se este Plano iria dificultar as negociações do Orçamento do Estado. “Será ao pé do pano que talharemos a obra”, concluiu sem mais detalhes.

(Notícia atualizada com mais informação)

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