Tecnologia aproxima mundo rural e urbano. Pandemia acelerou processo

  • ECO
  • 14 Dezembro 2020

Pandemia acelerou conectividade rural e pode levar mais projetos empreendedores para regiões com menos população.

A pandemia de Covid-19 acelerou o desenvolvimento da conectividade nas zonas rurais e pode potenciar o êxodo de mais projetos e pessoas para zonas menos populosas do país, considerando a tecnologia um facilitador desse processo. Esta foi uma das conclusões do debate sobre “Mulheres empreendedoras e conectividade rural”, promovido na passada sexta-feira pelo ECO e pela Huawei.

Para Berta Herrero, senior EU Public Affairs manager da Huawei, “2020 lembrou-nos da importância da tecnologia que nós tomávamos como garantida”. “A conectividade já não é um produto de base diária, ela garante os nossos direitos. É uma espécie de direito, ela mesma. E a pandemia prova-nos que o valor não é criado nos standards habituais, na produção industrial, apenas”, assinala a responsável.

A tecnologia é também, cada vez mais, um motivo de fixação de populações longe dos centros urbanos. Amélia Santos, cofundadora e CEO da tecnológica Innuos, é um desses casos. “Pensámos que o projeto teria um maior impacto no Algarve do que em Lisboa ou no Porto”, sublinha. “As pessoas consideravam o Algarve um ótimo sítio para passar férias, e descobrir que esta tecnologia se fazia aqui era uma agradável surpresa. (…) E a imagem do país está a mudar”, sublinha a empreendedora. “Seria fácil voltar para Lisboa mas achámos que o projeto teria maior impacto numa região como o Algarve, que está tão assente na atividade do turismo. Por outro lado, a qualidade de vida e o custo de vida são muito diferentes, assim como os fatores de atração de talento”, acrescenta.

Foi também longe de Lisboa, no Alentejo, que Rita Soares e a família decidiram investir, primeiro na produção de vinho e, agora, em turismo. “Foi um sonho, decidimos em 98 que tínhamos condições de investir no interior do Alentejo, uma das regiões do país com melhores vinhos”, assinalou a administradora do projeto Malhadinha Nova. “Mudámo-nos para o Algarve há muitos anos e, começar um projeto do zero no Alentejo, quando comprámos a propriedade, foi um caminho de dedicação, trabalho e paixão”, sublinhou.

Para Luísa Almeida, fundadora do projeto de agricultura biológica Quinta do Arneiro, a paixão pelas zonas mais rurais materializou-se quando percebeu que, através da tecnologia, podia chegar tudo o que fazia às cidades, e aumentar a consciência da população mais citadina sobre a natureza que a rodeia. “Trabalho no solo, no campo todos os dias. Cultivamos, entregamos na cidade e usamos a internet para vender os nossos produtos. É um mundo cool mas muito stressante porque acreditamos que entregar produtos biológicos é um dos trabalhos mais importantes, já que as cidades deveriam ter mais conhecimento sobre o que fazemos em termos de entrega de comida. (…) Sou viciada neste mundo rural”, justifica.

Isabel Ferreira, secretária de Estado da Valorização do Interior, admite que as regiões menos urbanas foram, efetivamente, observadas com maior cuidado durante os últimos meses. “Quando procuramos conectividade temos acesso a tratamentos de saúde, educação, transportes, etc.. Mais importante é criar emprego, dar apoio ao crescimento de empresas, pesquisa, estimular a mobilidade das pessoas para estas regiões de fraca densidade populacional. (…)”, sublinha, acrescentando que “estas ferramentas que permitem o teletrabalho” são “fator essencial para a atração de talento para as regiões mais interiores, que permitem trabalhar de qualquer parte do mundo. Estas ferramentas são muito poderosas porque criam dinâmicas e lógicas de proximidade”, acrescenta.

Assim, quase tão importante como a conectividade é a forma como ela se torna um assunto cada vez menos tabu no discurso e no dia-a-dia das populações, conclui Berta. “Para uma mudança acontecer, é preciso mudar a linguagem. As áreas rurais europeias são os tesouros escondidos da Europa, e também são casa de heróis desconhecidos. É muito importante dar valor ao que o tem, e as nossas áreas rurais são um destes casos. O rural é o novo cool”, termina.

 

Veja o debate completo aqui:

 

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Nova alvo de buscas por suspeitas de corrupção de Bacelar Gouveia

O constitucionalista Bacelar Gouveia foi constituído arguido num processo que investiga crimes de corrupção. O professor catedrático, docente na Faculdade de Direito da Universidade Nova.

Jorge Bacelar Gouveia, professor universitário e ex-deputado do PSD é arguido no no âmbito da Operação Tutti-Frutti, suspeito de facilitar a atribuição de doutoramentos a alunos de alguns Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s) a troco de contrapartidas, como diamantes. Por esta razão, a Universidade Nova confirmou ter sido alvo de buscas e de ter afastado o docente do seu Conselho Científico.

Esta investigação ao constitucionalista nasce depois da Polícia Judiciária ter tido conhecimento de conversas telefónicas entre Bacelar Gouveia e o antigo deputado do PSD Sérgio Azevedo, seu aluno na Universidade Nova e a preparar um doutoramento.

A Universidade confirmou à SIC que foram realizadas buscas na faculdade e avança que a Universidade já se constituiu assistente no processo crime, estando disponível para colaborar com as autoridades.

No início do mês, Bacelar Gouveia renunciou ao cargo de Presidente do Conselho Científico da Faculdade. Há menos de dois meses ficou em primeiro lugar num concurso para juiz do Supremo Tribunal de Justiça como jurista de mérito mas acabou por não ser nomeado.

A investigação desta operação remonta a 2017, sendo Carlos Eduardo Reis, antigo conselheiro nacional do PSD, o principal suspeito desta alegada teia de crimes de corrupção, participação económica em negócio, tráfico de influência e eventual financiamento político, que envolvem ainda outras personalidades do PS e do PSD. No centro da operação estão adjudicações superiores a um milhão de euros de juntas de freguesia de Lisboa a militantes destes dois partidos.

Carlos Eduardo Reis é dono de uma empresa da área da jardinagem, em Barcelos, e é indiciado de ter obtido contratos duvidosos de autarcas, essencialmente do PSD, entre outros crimes. Para além deste, Luís Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela, em Lisboa, é um dos outros principais suspeitos.

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Empresas querem ver apoios no terreno e não apenas anúncios. 83% considera que ajudas são insuficientes

"Não chegam anúncios atrás de anúncios se no dia-a-dia a economia não sentir chegada desses", argumenta o presidente da Confederação Empresarial de Portugal.

Apesar de saudar algumas medidas do Governo, as empresas querem ver os apoios no terreno e não apenas anúncios, reitera António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Segundo o mais recente inquérito da associação, 83% das empresas considera que as ajudas não chegam.

As empresas continuam assim a ter uma opinião negativa dos programas de apoio ao Estado português, sendo que, na semana de 4 de dezembro, 83% das empresas considerava que os programas de apoio estão aquém (ou muito aquém) do que necessitam. Para além disso, de forma geral, as medidas para combater a pandemia continuam a ser consideradas insuficientes ou demasiado restritivas, para 57% dos inquiridos.

Este inquérito, no qual participaram 431 empresas, já incorpora o Orçamento do Estado, mas ainda não reflete as últimas medidas apresentadas pelo Governo. Ainda assim, a expectativa da CIP é que as medidas “continuem aquém no entender dos empresários” e da própria organização, apontou António Saraiva, na apresentação do inquérito.

Para o presidente da CIP, “não chegam anúncios atrás de anúncios se no dia-a-dia a economia não sentir chegada desses” ao terreno. António Saraiva argumenta que o Governo “não pode ficar à espera de fundos comunitários”, já que é necessário “agilizar algumas soluções e antecipar algumas medidas de apoio”.

Com a pandemia, já se perderam cerca de 110 mil postos de trabalho, reitera o presidente da CIP, defendendo que se as medidas que a confederação propôs em abril e maio tivessem sido implementadas na altura se poderiam ter evitado algumas falências e salvar alguns destes postos de trabalho.

António Saraiva alerta ainda que, mesmo com a chegada da vacina, a vacinação vai decorrer ao longo de quase todo o próximo ano, sendo ainda difícil de antecipar quando se irá dissipar o “medo instalado nos consumidores” e como será a retoma. Segundo o inquérito, apenas nas grandes empresas é que a expectativa de evolução percentual de vendas para os próximos quatro meses, face ao período homólogo, é positiva, sendo muito negativa nas micro e pequenas empresas.

Quanto às próprias medidas, apesar de elogiar os avanços, nomeadamente ao incluir apoios a fundo perdido, como a CIP tinha já reivindicado em abril, António Saraiva aponta que deviam ter três critérios: serem rápidas, terem proporcionalidade e racionalidade. “Rapidez não tem tido, têm sido tardiamente lançadas, nem sempre com racionalidade e proporcionalidade de critérios e facilidade de acesso”, reitera. O presidente da CIP critica ainda a complexidade de algumas medidas, que dificulta o acesso a elas.

(Notícia atualizada às 18h05)

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Portugueses não vão perder rendimento disponível com esta crise, prevê o Banco de Portugal

As previsões do BdP apontam para que não haja uma perda de rendimento disponível dos portugueses, em termos agregados, este ano e nos próximos. Mas tal não significa que todos escapam à crise.

As previsões do Banco de Portugal para o período de 2020 a 2023 apontam para uma resiliência do rendimento disponível dos portugueses, em termos agregados. O boletim económico de dezembro divulgado esta segunda-feira prevê uma manutenção do rendimento disponível, apesar da crise pandémica. Contudo, haverá franjas da população afetadas dado que o impacto é heterogéneo.

O impacto no rendimento das famílias em 2020 foi amortecido pelas medidas governamentais, incluindo as moratórias ao crédito“, justifica o banco central no boletim económico, prevendo uma manutenção do rendimento disponível este ano apesar da queda de 8,1% do PIB nacional. Nos anos seguintes, com a recuperação da economia, o rendimento disponível irá crescer, de acordo com as previsões do banco central, como mostra o gráfico seguinte.

Este desempenho do rendimento disponível dos portugueses, em termos agregados, foi assinalado pelo governador do Banco de Portugal na conferência de imprensa de apresentação do boletim económico. Mário Centeno destacou que, ao contrário de outras crises, o rendimento disponível não vai cair em 2020, com os números das contribuições para a Segurança Social a mostrarem aumentos homólogos da massa salarial, assim como os números de IRS. “Há uma contenção muito significativa do emprego nas empresas“, disse, referindo que “deve ser sublinhado este esforço muito significativo que tem sido feito” pelos empresários.

Nuno Alves, diretor do departamento de estudos do Banco de Portugal, assinalou o papel das “medidas muito potentes de apoio ao rendimento das famílias”, como é o caso do lay-off simplificado, na manutenção do rendimento disponível este ano. A nível agregado, o economista antecipou que haverá “ganhos reais” nos salários, ou seja, o crescimento da remuneração dos trabalhadores será superior ao da inflação na economia.

Contudo, Nuno Alves avisou que “existirá grande heterogeneidade nesta evolução” dado que “há franjas que não terão um desempenho tão favorável como esta média poderia sugerir”. A média “esconde uma heterogeneidade que deve estar sempre presente” na análise dos dados, alertou, sugerindo que o impacto desta crise pandémica será desigual e não homogéneo, tal como já sugerem os dados económicos até ao momento.

Um exemplo disso é o aumento do salário médio na economia portuguesa numa altura em que o número de desemprego aumentou, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Tal é explicado por uma maior destruição de emprego nos salários mais baixos, em especial nos trabalhadores a auferir o salário mínimo, o que determina um aumento artificial do salário médio, mesmo sem subidas (ou até existindo descidas) nos outros salários. Contudo, é sabido que os salários estavam a crescer antes da crise pandémica chegar a Portugal em março.

Um sinal de que, apesar de prever uma manutenção do rendimento disponível, o Banco de Portugal assume que não será assim para todos é que prevê um aumento da taxa de desemprego em 2020 e 2021: de 6,5% em 2019 subirá para 7,2% em 2020 (acima dos 7,5% estimados em outubro), voltando a subir em 2021 para os 8,8%. Só em 2022 é que o desemprego desce para os 8,1% e depois para 7,4% em 2023, ainda acima do pré-crise. “A recuperação lenta do emprego decorre da evolução perspetivada para os setores mais expostos aos contactos pessoais, ligados ao alojamento, restauração, viagens e serviços recreativos”, refere.

(Notícia atualizada às 17h40 com mais informação)

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Dois dias de chuvas fortes em Espanha custam 82 milhões às seguradoras

  • António Ferreira
  • 14 Dezembro 2020

Fenómenos meteorológicos extremos passaram fatura pesada às seguradoras espanholas em novembro. Na América central, dois furacões causaram perdas económicas estimadas em 8 mil milhões de dólares.

As inundações resultantes da chuva extremamente intensa que atingiu a região de Valencia (Comunidade Valenciana), em Espanha, entre os dias 4 e 6 novembro, geraram 11,97 mil pedidos de indemnização da parte dos segurados atingidos pelo fenómeno meteorológico, indicou o Consórcio de Compensación de Seguros (CCS), entidade que funciona sob tutela do governo espanhol. A província de Valencia é apontada como a mais afetada (11020 reclamações de seguro), seguida de Castellón e Alicante, detalha o CCS sobre os sinistros que também surgem referenciados num relatório global da Aon Plc.

O custo total dos cerca de 12 mil sinistros já registados é estimado em 82 milhões de euros, sendo que nas três semanas (9 a 30 de novembro), o CCS tratou cerca de 1900 reclamações (perto de 16% do total) e já pagou 3,7 milhões de euros em indemnizações, indica o Consórcio revelando que 60% dos pedidos de indemnização foram apresentados por corretoras de seguros em nome dos segurados sinistrados.

Descrevendo os estragos, a nota informativa do CCS indica que as inundações danificaram mais de 6200 habitações e áreas afins, mais de 3 mil automóveis, cerca de 1500 estabelecimentos comerciais, escritórios privados e repartições de organismos públicos e ainda mais de 300 instalações industriais e estaleiros de obra civil.

O relatório mensal da Aon, consultora de risco e corretora global que acompanha a evolução e os números de catástrofes, cita informação da associação de agricultores da região de Valencia, e complementa que as perdas do setor que trabalha a terra ascendem provisoriamente a mais de 60 milhões de euros, sendo que os danos económicos globais (além das perdas protegidas por seguros) superam bastante os 82 milhões estimados pelo CCS, podendo elevar-se a mais de 200 milhões de euros em resultado daqueles dois dias de inundações. A estes prejuízos, a Aon soma outros 45 milhões de euros de danos decorrentes de mais intempéries em Espanha (temporais nos dias 26 e 27 de novembro).

Na Europa, o episódio de fenómenos meteorológicos extremos afetou ainda a Itália, neste país com três vítimas mortais, estimando-se que as chuvas intensas, entre 21 e 20 de novembro, no sul do país (região da Calábria) tenham causado mais de 10 milhões de euros em prejuízo a juntar a outros danos, por inundações, também na região da Sardenha. A Finlândia, sob efeito da tempestade de vento Liisa, registou elevado prejuízo por destruição florestal, indica a fonte.

No mesmo relatório, para o outro lado do Atlântico, a Aon refere estimativas sobre perdas económicas decorrentes de duas tempestades (Eta e Iota) que, em novembro, varreram vastas regiões do continente americano, com impacto mais destruidor na Nicarágua, Honduras e Guatemala, são estimadas em mais de 8000 milhões de dólares (USD 7.0 bln pelo furacão Eta e mais USD 1.25 bln pelo Iota). Grande parte dos danos estimados naquelas regiões da América central não estão segurados, refere a atualização periódica de catástrofes que a Aon acompanha a nível global.

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EDP Renováveis renova máximo histórico e impulsiona bolsa de Lisboa

Empresa do grupo EDP chegou a negociar nos 19,40 euros por ação, no valor mais elevado de sempre, tendo acabado por chegar abaixo dos 19 euros. Só a Altri e a Ibersol tiveram ganhos mais expressivos.

A EDP Renováveis tocou um novo máximo em bolsa. A cotada do grupo EDP chegou a tocar os 19,40 euros por ação, no valor mais elevado de sempre, tendo acabado por fechar nos 18,94 euros (mais 2,4% que na última sessão). Só a Altri e a Ibersol tiveram ganhos mais expressivos no índice PSI-20, que valorizou 0,79% para 4.780,03 pontos.

A eólica já recuperou quase 130% do valor desde o mínimo da pandemia tocado em março e tem assim uma capitação bolsista de 16,17 mil milhões de euros. Já a casa mãe EDP avançou 0,84% para 4,80 euros por ação.

A tendência não foi, no entanto, generalizada à energia já que a a REN recuou 0,21%. A Galp Energia tombou 1,02% para 8,964 euros, a acompanhar o desempenho da matéria-prima.
O brent de referência europeia recua 0,4% para 49,77 dólares por barril e o crude WTI cai 0,62% para 46,32 dólares por barril.

Desempenho da EDP Renováveis no PSI-20

Já no papel, o sentimento foi positivo, com a Altri a ganhar 2,8% e tanto a Navigator como a Semapa a valorizarem 1,4%. No retalho, a Sonae avançou 1,02% e a Jerónimo Martins 0,52%. Entre os restantes pesos-pesados do índice, a Nos somou 0,9% e o BCP 0,65%.

Os investidores na bolsa portuguesa estão a ser beneficiados pelo otimismo internacional. Por toda a Europa, as ações celebraram o prolongamento das negociações do Brexit. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, anunciou no domingo que as negociações entre a União Europeia e o Reino Unido vão continuar para lá do prazo definido como o limite para haver um acordo comercial entre as duas partes.

A decisão foi tomada por ambas as partes após uma chamada telefónica entre Von der Leyen e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e dá algum fôlego às conversações. Os bancos foram os mais beneficiados e levaram o Stoxx 600 a subir 0,56%. O britânico FTSE 100 somou 0,10%, o alemão DAX ganhou 0,98%, o francês CAC 40 valorizou 0,53% e o espanhol IBEX 35 avançou 1,10%.

(Notícia atualizada)

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Pedro Rocha Vieira: Web Summit digital pode ser “ainda mais eficaz”

CEO e cofundador da Beta-i sublinha a dificuldade de replicar um evento físico em formato online mas assegura que há muitas oportunidades para serem aproveitadas.

Pedro Rocha Vieira assegura que é “impossível replicar o que o Web Summit consegue fazer ao juntar tantas pessoas numa cidade” mas acredita que haverá resultados inerentes ao evento deste ano, como aconteceu em anos anteriores.

O CEO e cofundador da Beta-i conta, em conversa com o ECO, que o nível de “imersão” no evento deste ano foi limitado, quando comparado com a conferência de anos anteriores. No entanto, a Beta-i teve vários representantes no “terreno”, a participar em conferências, assim como a fazer scounting e a contactar startups que participaram no maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo.

“Cada um está na sua vida, o desafio dos tempos modernos é fazer tudo ao mesmo tempo. Não consigo estar tão imerso dentro do evento que, durante três dias, nos puxava para lá”, assinala. No entanto, o português acredita que os programas específicos da Beta-i poderão retirar vantagens da participação no evento deste ano. “É sempre difícil aproveitar o máximo, mas o online tem a vantagem de a pessoa poder ser ainda mais assertiva. (…)Estes canais digitais podem ser mais eficazes”, explica, referindo que espera que a edição do próximo ano do evento seja já em formato presencial.

 

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Secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Agricultura saem Governo

  • ECO
  • 14 Dezembro 2020

Governo tem novas mexidas. Francisco Gonçalo Nunes André e Rui Manuel Costa Martinho são os novos secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Agricultura.

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Gonçalves Ribeiro, e o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Tiago dos Santos Russo, deixam o Governo. De acordo com o site da presidência a saída foi a pedido dos próprios e terça-feira será dada posse a Francisco Gonçalo Nunes André e a Rui Manuel Costa Martinho, para os mesmos cargos.

“O Presidente da República aceitou as propostas do Primeiro-Ministro de exoneração, a pedido, de Teresa Gonçalves Ribeiro e de Nuno Tiago dos Santos Russo. Serão nomeados para secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Francisco Gonçalo Nunes André e Rui Manuel Costa Martinho para secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural. As posses terão lugar, no Palácio de Belém, terça-feira, às 18h00″, pode ler-se no site da Presidência da República.

“Não há motivo em especial que justifique a saída do secretário de Estado. São mudanças que acontecem naturalmente.”, disse ao ECO fonte oficial do Ministério da Agricultura, sem querer acrescentar mais detalhes sobre a saída de Nuno Tiago dos Santos Russo. A mesma fonte recorda, contudo, que o ano está a terminar e que em 2021 Portugal ocupa a presidência do do Conselho da União Europeia.

O novo secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Manuel Costa Martinho, é natural de São João da Pesqueira, tem 57 anos e é licenciado em engenharia agronómica (ISA), tendo, entre outras habilitações académicas, cursos de pós-graduação em Estudos Europeus da Universidade Católica Portuguesa e de mestrado em economia agrária e sociologia rural do Instituto Superior de Agronomia, de acordo com informação da Lusa.

O novo membro do Governo, Rui Manuel Costa Martinho, era até agora presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), foi perito nacional destacado na Direção Geral Agricultura da Comissão Europeia e é técnico superior no Ministério da Agricultura da Agricultura e na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN).

Francisco André, o novo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, é natural de Leiria, tem 44 anos, é licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa na menção jurídico-económica e iniciou a sua carreira profissional como advogado em 2003. O novo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação foi chefe do gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do XVII Governo Constitucional entre 2005 e 2008 e conselheiro na Representação Permanente de Portugal (REPER) junto da União Europeia entre 2009 e 2013, diz a agência Lusa.

Francisco André foi chefe do gabinete de António Costa entre outubro de 2018 até agosto de 2020, tendo exercido até agora funções como conselheiro técnico principal na Representação Permanente de Portugal junto da OCDE.

Estas demissões acontecem numa altura que o Bloco de Esquerda defende que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, não pode continuar no Governo já que “perdeu as condições para o lugar que ocupa”, dada a forma como lidou com a atuação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. PCP defende a reestruturação do SEF, mas não de “cabeça quente”.

O mês passado, o secretário de Estado do Planeamento, José Mendes também apresentou a demissão, sendo substituído por Ricardo Pinheiro, ex autarca de Campo Maior. Uma saída que, segundo o Público, se terá devido a incompatibilidade com o ministro Nelson de Souza.

A saída de José Mendes aconteceu apenas oito semanas após o primeiro-ministro ter feito uma remodelação de secretários de Estado. Nessa altura saíram cinco e um, Lacerda Sales, viu a sua posição reforçada. O primeiro-ministro aproveitou a saída de José Apolinário, então secretário de Estado das Pescas, que era candidato à presidência da CCDR-Algarve, para fazer uma remodelação mais alargada. Além de José Apolinário saíram Alberto Souto de Miranda, que era secretário de Estado adjunto do ministro das Infraestruturas, que se antecipava que viria a ocupar um cargo no Banco Português de Fomento, uma informação que ainda não se confirmou, mas também a secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho. Nessa mexida saiu a então secretária de Estado da Saúde Jamila Madeira e ainda a secretária de Estado da Educação, Susana Amador.

Esta legislatura, António Costa já se viu forçado a fazer uma remodelação governamental devido à passagem de Mário Centeno das Finanças para o Banco de Portugal.

(Notícia atualizada pela última vez às 19H15)

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Governo cria grupo de trabalho para analisar impacto da venda de barragens da EDP

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

O grupo de trabalho tem representantes do Governo e dos 10 municípios afetados pela venda das barragens.

O Governo criou um grupo de trabalho para analisar o impacto da venda de 10 barragens da EDP à Engie, que inclui representantes de várias áreas governativas e dos 10 municípios abrangidos pela operação, segundo divulgado esta segunda-feira.

De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, “foi criado um grupo de trabalho com representantes do Governo e dos 10 municípios afetados pela transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos relativos aos aproveitamentos hidroelétricos de Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz Tua”.

O grupo de trabalho terá como função analisar e aprofundar os impactos da venda das 10 barragens situadas na bacia hidrográfica do Douro, bem como apurar “os reais benefícios de que aqueles municípios poderão beneficiar” e elencar “eventuais medidas que permitam, da melhor forma, executar a norma acolhida na Lei do Orçamento de Estado para 2021”, apontou o Ministério do Ambiente.

Segundo o Governo, o grupo é constituído por representantes dos ministérios do Ambiente, das Finanças e da Modernização do Estado, de organismos da administração pública e dos municípios de Alijó, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor.

O primeiro relatório terá de ser entregue pelo grupo de trabalho no prazo de 90 dias e a sua primeira reunião tem lugar em Miranda do Douro, no dia 28 de dezembro.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou, em 13 de novembro, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tinha aprovado a venda de barragens da EDP (Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor e Foz-Tua) à Engie.

Segundo a informação então divulgada, a decisão da APA baseou-se num processo de análise do estado de cumprimento das obrigações dos contratos de concessão, em particular o das medidas ambientais, bem como o da transmissão de responsabilidades entre a EDP e a Engie, na codificação dos procedimentos operacionais em cada barragem e na demonstração de que o potencial adquirente possui as habilitações, capacidade técnica e financeira exigidas ao titular originário.

A decisão da APA incluía, ainda, a obrigação de se elaborarem, aprovarem e assinarem adendas aos contratos de concessão, contendo um conjunto de requisitos técnicos e obrigações respeitantes a procedimentos operacionais entre o concedente e o concessionário e explicitação do estado de execução e de responsabilidades associado às medidas ambientais mais relevantes, no âmbito das Declarações de Impacte Ambiental.

Foi também determinado um período de transição de 24 meses, durante o qual a EDP deve dar apoio técnico à gestão das concessões objeto da transmissão.

A transmissão destas concessões pela EDP à Engie terá ainda vantagens para os territórios onde se situam estes equipamentos.

“A Engie comprometeu-se a registar em Portugal as empresas relacionadas com a propriedade e operação das barragens. A Engie declarou, ainda, que valorizará a empregabilidade, contratando e aumentando o número de fornecedores locais”, segundo a APA.

Por outro lado, continua, a empresa assegurou também que a entidade responsável pela operação e manutenção dos aproveitamentos hidroelétricos, com cerca de 60 trabalhadores (aos quais prevê juntar mais 22, correspondentes a novos postos de trabalho), ficará sedeada em Miranda do Douro.

A transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos destes empreendimentos resultará, em termos fiscais, em potenciais receitas para os municípios, que podem lançar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% do lucro tributável em função dos gastos com a massa salarial de cada estabelecimento estável ou representação local e têm ainda direito a parte da receita do IVA liquidado na respetiva circunscrição territorial relativa a determinadas atividades que aí se desenvolvem, de acordo com os critérios de distribuição legalmente definidos.

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Football Leaks: Julgamento de Rui Pinto retoma dia 12 janeiro, após ser suspenso devido a caso de Covid-19

Após ter sido interrompido devido a caso de coronavírus, o julgamento de Rui Pinto vai continuar suspenso até dia 12 de janeiro, sendo retomada nessa data a audiência.

Está agendada para dia 12 de janeiro a retoma do julgamento de Rui Pinto, no âmbito do processo Football Leaks, segundo comunicado do Tribunal Criminal de Lisboa. Desde finais de novembro que o julgamento se encontra suspenso, devido à confirmação de um teste com resultado positivo à Covid-19.

O caso positivo, no seio deste caso, surgiu de um familiar de um dos juízes do coletivo que impossibilitou o prosseguimento da audiência. Cerca de 15 minutos depois do arranque da 27.ª sessão do julgamento, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, o coletivo de juízes interrompeu de forma abrupta a sessão, com a presidente do coletivo, Margarida Alves, a regressar pouco depois para explicar que a audiência teria de ser suspensa, devido à informação recebida de um teste positivo ao vírus SARS-CoV-2 do familiar de um dos juízes.

Inicialmente interrompido por 14 dias, o julgamento fica suspenso por mais um mês para o criador do Football Leaks.

Rui Pinto, de 32 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 7 de agosto, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

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10 municípios deixam risco extremo. Saiba em que escalão está o seu concelho

  • Lusa e ECO
  • 14 Dezembro 2020

O escalão de risco extremo de Covid-19 deverá ter menos 10 concelhos quando a lista for atualizada na sexta-feira pelo Governo. Veja as listas e saiba em que nível de risco está o seu concelho.

Há menos 10 concelhos considerados de risco extremo, isto é, que têm uma taxa de incidência de casos de Covid-19 inferior a 960 por cada 100 mil habitantes no acumulado dos últimos 14 dias, mostram os últimos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS). O Governo deverá proceder à reavaliação dos quatro escalões de medidas na sexta-feira.

Os dados sobre taxa de incidência de casos acumulados entre 25 de novembro e 8 de dezembro indicam que há menos 10 concelhos em que o número de casos registados foram inferiores a 960 por 100 mil habitantes. No boletim anterior, com dados referentes à distribuição de casos de infeção, para o período entre 19 de novembro e 2 de dezembro, Portugal tinha 35 concelhos nesta situação.

Entre os concelhos cujo risco continua a ser extremamente elevado e que estão sujeitos a medidas restritivas de confinamento, Mondim de Basto encabeça a lista com 2.663 casos por cada 100 mil habitantes.

Além de Mondim de Basto, a lista de concelhos onde foram detetadas mais de 2.000 infeções pelo novo coronavírus no período em análise inclui também Marvão (2.097 casos por cada 100 mil habitantes) e Chaves (2.084). Há também a registar 20 concelhos com mais de 1.100 infeções por cem mil habitantes.

Ao mesmo tempo, Portugal tem mais quatro concelhos no escalão de risco muito elevado e mais dois concelhos no escalão de risco elevado. Saiba em que escalão está o seu concelho, com base nos dados divulgados esta segunda-feira pela DGS:

Risco extremo

Armamar
Barcelos
Chaves
Crato
Espinho
Esposende
Fafe
Felgueiras
Gavião
Guimarães
Lousada
Marvão
Mondim de Basto
Mourão
Nisa
Pinhel
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Trofa
Valpaços
Vieira do Minho
Vila do Conde
Vila Nova de Famalicão
Vila Pouca de Aguiar
Vimioso

Risco muito elevado

Águeda
Aguiar da Beira
Albergaria-a-Velha
Alenquer
Alfândega da Fé
Almada
Amarante
Amares
Anadia
Arouca
Aveiro
Azambuja
Baião
Barreiro
Belmonte
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Castelo Branco
Castelo de Vide
Celorico de Basto
Chamusca
Cinfães
Condeixa-a-Nova
Covilhã
Estarreja
Évora
Figueira da Foz
Figueira de Castelo Rodrigo
Freixo de Espada à Cinta
Gondomar
Guarda
Ílhavo
Lamego
Lisboa
Loures
Macedo de Cavaleiros
Maia
Marco de Canaveses
Matosinhos
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Moita
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montijo
Mortágua
Murtosa
Nelas
Oliveira de Azeméis
Oliveira do Bairro
Ovar
Paços de Ferreira
Paredes
Penacova
Penafiel
Penamacor
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Portalegre
Porto
Resende
Rio Maior
Santa Maria da Feira
Santa Marta de Penaguião
Santo Tirso
São João da Madeira
Seia
Soure
Tabuaço
Terras de Bouro
Torre de Moncorvo
Torres Vedras
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Viana do Castelo
Vila Nova de Gaia
Vila Real
Vila Verde
Vizela

Risco elevado

Alandroal
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcochete
Alijó
Almeida
Almeirim
Alter do Chão
Amadora
Angra do Heroísmo
Ansião
Arcos de Valdevez
Avis
Barrancos
Batalha
Caldas da Rainha
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carregal do Sal
Cartaxo
Cascais
Castanheira de Pêra
Castelo de Paiva
Castro Daire
Castro Marim
Celorico da Beira
Coimbra
Coruche
Cuba
Entroncamento
Figueiró dos Vinhos
Fronteira
Fundão
Golegã
Gouveia
Grândola
Lagos
Leiria
Lousã
Mafra
Manteigas
Marinha Grande
Mealhada
Mértola
Mesão Frio
Mira
Mirandela
Monção
Monforte
Montemor-o-Velho
Murça
Odemira
Odivelas
Oeiras
Oleiros
Oliveira do Hospital
Ourém
Palmela
Pampilhosa da Serra
Penalva do Castelo
Penela
Peniche
Peso da Régua
Pombal
Portimão
Porto de Mós
Povoação
Reguengos de Monsaraz
Ribeira Grande
Sabugal
Santarém
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
Sátão
Seixal
Serpa
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Silves
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Tarouca
Tondela
Torres Novas
Trancoso
Vagos
Vila Franca de Xira
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vinhais
Viseu

Risco moderado

Abrantes
Albufeira
Alcobaça
Alcoutim
Aljezur
Aljustrel
Almodôvar
Alpiarça
Alvaiázere
Alvito
Arganil
Arraiolos
Arronches
Arruda dos Vinhos
Beja
Benavente
Bombarral
Borba
Cadaval
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Câmara de Lobos
Carrazeda de Ansiães
Castro Verde
Constância
Corvo
Elvas
Estremoz
Faro
Ferreira do Alentejo
Ferreira do Zêzere
Fornos de Algodres
Funchal
Góis
Horta
Idanha-a-Nova
Lagoa
Lagoa [R.A. Açores]
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Loulé
Lourinhã
Mação
Machico
Madalena
Mangualde
Mêda
Melgaço
Mogadouro
Moimenta da Beira
Monchique
Mora
Moura
Nazaré
Nordeste
Óbidos
Olhão
Oliveira de Frades
Ourique
Paredes de Coura
Pedrógão Grande
Penedono
Ponta Delgada
Ponta do Sol
Ponte de Sor
Portel
Porto Moniz
Porto Santo
Proença-a-Nova
Redondo
Ribeira Brava
Ribeira de Pena
Sabrosa
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Cruz
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santana
Santiago do Cacém
São Brás de Alportel
São Roque do Pico
São Vicente
Sardoal
Sernancelhe
Sever do Vouga
Sines
Sousel
Tábua
Tavira
Tomar
Velas
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Vidigueira
Vila da Praia da Vitória
Vila de Rei
Vila do Bispo
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca do Campo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Cerveira
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vila Viçosa
Vouzela

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CEO da Swiss Re explica vantagens de parcerias com Daimler e Ikea

  • ECO Seguros
  • 14 Dezembro 2020

A resseguradora aposta no potencial das alianças com grupos industriais. Também contribuem para vencer aversão das pessoas face aos seguros, explica Christian Mumenthaler, CEO da Swiss Re.

Juntar coberturas ao pacote de produtos e serviços, que empresas [e marcas] de outros setores vendem aos consumidores, pode tornar os seguros mais atrativos e ajudar as pessoas a superarem os obstáculos emocionais normalmente associados à experiência de contratar uma apólice, defende Christian Mumenthaler, CEO da Swiss Re, líder global de resseguros.

A estratégia supõe desenvolver “novos produtos” e que sejam “inovadores”, sublinhou o executivo numa entrevista ao Handelsblatt.

Tendo criado uma joint venture com a Daimler, grupo automóvel alemão que detém a marca Mercedes-Benz, a Swiss Re planeia começar a distribuir um novo seguro automóvel digital em 2021, a começar pelo mercado francês, para depois estender a oferta a outros países. Com a retalhista sueca de mobiliário doméstico, a companhia iniciou, em 2020, a colocação de seguros (habitação e outras coberturas pessoais) nas lojas suíças da rede Ikea.

Alianças com parceiros industriais, como estas que a resseguradora suíça estabeleceu contribuem para vencer a aversão natural que as pessoas têm na aquisição de seguros, sustentou Mumenthaler na conversa com o jornal alemão.

As pessoas não se sentam um sofá, ao final do dia, “para se divertirem a escolher um seguro”, reconheceu. Na verdade, “ninguém anseia por ter uma apólice”, por se tratar de uma experiência normalmente associada a situações dolorosas. Neste sentido, mesmo as seguradoras baratas e digitais têm a vida difícil. Sustentando estas ideias, o responsável da Swiss Re defende a inclusão de seguros noutros “produtos que as pessoas gostam de comprar”.

Muitos setores estão sob pressão, desde fabricantes automóveis às grandes superfícies do retalho. Tendo contacto mais próximo com os consumidores, estão em melhor posição para avaliar que “outros serviços podem oferecer”, disse.

É também com base nestas premissas, que a Swiss Re planeia recorrer a mais alianças desse tipo nos próximos anos. “Creio que existe um amplo espaço de negócios na associação com parceiros industriais”, sustentou. Não sendo uma solução para todo o mercado de seguros, existem enormes possibilidades de crescimento nessa área, considerou Mumenthaler.

O CEO da Swiss Re observou ainda que desenvolver novos produtos leva tempo e que a companhia está a dar os primeiros passos nessa nova estratégia de parcerias. Mas acrescenta que, a longo prazo, as “alianças com parceiros industriais têm muito potencial”, nomeadamente através de uma plataforma como a iptiQ, “estou certo disso,” referiu.

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