Wall Street volta a ceder à pressão do coronavírus
Principais índices bolsistas dos EUA estão no vermelho pelo segundo dia, com os investidores a revelarem receios face à propagação do coronavírus e aos efeitos económicos que daí podem resultar.
Novo dia de quedas em Wall Street. Os principais índices bolsistas dos EUA cedem à pressão do coronavírus, com os investidores a procurarem refúgio em ativos mais seguros como o ouro e a dívida soberana perante a subida dos contágios tanto na China como a nível global.
Esses receios ganham ainda maior dimensão num dia em que foi revelado que, em fevereiro, a atividade industrial no Japão sofreu a maior contração em sete meses, sinalizando o risco de recessão da terceira maior economia do mundo.
As interrupções dos fornecimentos por parte da China, condicionadas pela epidemia do coronavírus, estão a afetar os stocks das fábricas um pouco por todo o mundo, com impacto nas respetivas economias.
Face a este contexto, o S&P 500 recua 0,41%, para os 3.359 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq caem 0,98% e 0,38%, respetivamente, para os 28.934 e 9.714 pontos.
A merecer a atenção dos investidores norte-americanos nesta sexta-feira deverá estar a divulgação dos dados da produção industrial e do setor dos serviços nos EUA relativos a fevereiro e que dará pistas sobre o impacto que a epidemia do coronavírus está a ter na maior economia do mundo.
A nível empresarial, e em contraciclo com a tendência geral negativa que marca a última sessão da semana em Wall Street, destaque para a Dropbox que vê a suas ações dispararem 21%, depois de ter revisto em alta as suas margens operacionais. No mesmo sentido, referência também para a Sprint que valoriza 7%, depois de anunciar os termos para a fusão com a T-Mobile, que reduziria a participação do seu maior acionista: o SoftBank.
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