Portugal considera “inamistosa” decisão da Venezuela sobre a TAP

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2020

Augusto Santos Silva diz que a decisão da Venezuela de suspender as operações da TAP por 3 meses é “completamente infundamentada e injustificada", apelidando-a de ser um "ato inamistoso" para o país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considera “inamistosa” e “injustificada” a decisão das autoridades de Caracas que suspenderam por 90 dias as operações da companhia aérea portuguesa TAP.

Completamente infundamentada e injustificada. Não vejo nenhuma espécie de justificação, seja pelo histórico da TAP na Venezuela, pelo muito que a TAP já deu e por não haver nenhum indício. Por não ter sido apresentado nenhuma prova que seja possível de escrutinar de forma objetiva, que não sejam apenas alegações”, disse esta terça-feira à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Para Augusto Santos Silva, a decisão das autoridades venezuelanas de suspender os voos não tem nenhuma justificação porque, frisou, “quando houve uma alegação da parte de um dirigente venezuelano de que teria havido um transporte de explosivos a bordo de um avião da TAP, as autoridades competentes em Portugal determinaram a abertura de um inquérito”, que ainda decorre.

O governo venezuelano anunciou na segunda-feira a suspensão por 90 dias das operações no país da companhia aérea portuguesa TAP, “por razões de segurança”, após acusações de transporte de explosivos num voo oriundo de Lisboa.

“Devido às graves irregularidades cometidas no voo TP173, e em conformidade com os regulamentos nacionais da aviação civil, as operações da companhia aérea TAP ficam suspensas por 90 dias”, disse o ministro dos Transportes da Venezuela, Hipólito Abreu, na conta da rede social Twitter.

Na semana passada, o governo venezuelano acusou a TAP de ter violado “padrões internacionais”, por alegadamente ter permitido o transporte de explosivos e por ter ocultado a identidade do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, num voo para Caracas.

“É um ato inamistoso para Portugal, um país que se tem caraterizado pelo equilíbrio e com capacidade de falar com todos e que não tem feito outra coisa em relação à Venezuela se não contribuir para que os Venezuelanos possam superar a crise politica e humanitária em que estão mergulhados. Não temos feito outra coisa se não procurar ajudar”, afirmou Augusto Santos Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse ainda que “num Estado de direito e num estado que queira seguir o primado da Lei” é inconcebível que se tome uma decisão deste tipo e sem ouvir, neste caso, a companhia aérea que fica penalizada.

Para a diplomacia portuguesa a decisão prejudica “imenso” os próprios venezuelanos visto que a TAP “era uma das raras companhias do mundo com voos regulares para Caracas” prejudicando “sobremaneira” a comunidade portuguesa que, segundo Santos Silva, “não merece esta atitude” por parte do governo venezuelano.

“Mal soube da notícia ontem [segunda-feira] à noite foram desencadeadas as diligências necessárias para usarmos todos os meios diplomáticos para procurar que esta decisão das autoridades venezuelanas seja alterada e que a TAP possa retomar os seus voos”, acrescentou sem especificar o carácter das iniciativas.

Questionado sobre se Portugal dispõe de planos de contingência para Venezuela, em caso de necessidade, Santos Silva disse que o país está “sempre” preparado para acudir situações de emergência.

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Revista de imprensa internacional

Na banca, o banco italiano Intesa Sanpaolo lançou uma oferta para comprar o concorrente UBI. Nas empresas, o diretor-geral da Nissan admite corte nos salários dos executivos.

Na banca, o banco italiano Intesa Sanpaolo lançou uma oferta pública para comprar a concorrente di Banche Italiane, por 4,9 mil milhões de euros. A nível empresarial, Makoto Uchina, que é o novo diretor-geral da Nissan, admite avançar com cortes nos salários dos executivos e investir numa reestruturação mais profunda. Ao mesmo tempo, os escuteiros nos EUA anunciaram falência após escândalo de abusos sexuais.

Bloomberg

Intesa Sanpaolo lança oferta pelo concorrente UBI

O banco italiano Intesa Sanpaolo lançou uma oferta pública para comprar o rival Unione di Banche Italiane (UBI) naquele que poderá ser um dos maiores negócios de M&A na banca europeia desde a crise financeira. A oferta hostil prevê o pagamento de 4,9 mil milhões de euros, sendo que os acionistas do UBI poderão receber, caso a operação avance, 17 novas ações do Intesa por cada dez títulos que têm do UBI. O negócio avalia o UBI em 4,25 euros por ação, quase 22% acima dos 3,49 a que o banco negociava em bolsa antes do anúncio.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Novo diretor-geral da Nissan não descarta cortes dos salários e reestruturação mais profunda

A nova direção do construtor automóvel japonês Nissan foi esta terça-feira aprovada na assembleia-geral extraordinária de acionistas, realizada na sede do grupo em Yokohama, a sul de Tóquio. Os acionistas aprovaram quatro membros da direção, liderada pelo novo diretor-geral Makoto Uchina. O executivo disse aos executivos que iria deixar o cargo se não conseguisse reverter o mau desempenho da empresa, sinalizando a intenção de realizar cortes nos salários dos executivos e uma profunda reestruturação nos Estados Unidos.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Escuteiros nos EUA vão à falência após escândalo de abusos sexuais

A organização Boy Scouts of America anunciou, esta terça-feira, que abriu falência no seguimento de uma enchente de processos judiciais devido a alegados abusos sexuais de menores. Em causa estão casos antigos que vêm agora público depois de uma mudança na lei alargar o tempo até os crimes prescreverem. Com sede em Irving, no estado do Texas, os Boy Scouts pediram desculpa e incentivaram as vítimas a apresentarem queixa.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Espanha adia para dezembro cobrança da “taxa Google”

O Conselho de Ministros em Espanha deverá aprovar esta terça-feira o imposto sobre as gigantes tecnológicas, conhecido como taxa Google, tornando-se num dos primeiros países a fazê-lo. Ainda assim, perante a pressão dos EUA, que já ameaçou retaliar com tarifas contra os países que apoiem a iniciativa, o Executivo espanhol vai adiar a sua cobrança até ao final do ano, quando a OCDE pretende apresentar uma proposta conjunta. “Não é uma suspensão do imposto, mas simplesmente uma liquidação no final do ano”, disse Nadia Calviño, vice-presidente e ministra dos Assuntos Económicos de Espanha.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Le monde

Défice do sistema de pensões em França poderá atingir 113 mil milhões entre 2018 e 2030

Os parceiros sociais franceses reúnem-se esta terça-feira para discutir a reforma do sistema de pensões. Em cima da mesa está um documento de trabalho que revela que, entre 2018 e 2030, o sistema de pensões francês poderá registar um défice acumulado de 113 mil milhões de euros. Esta é a segunda sessão de trabalho que visa identificar soluções para que as contas do sistema de reformas volte ao verde até 2027.

Leia a notícia completa no Le Monde (acesso condicionado, conteúdo em francês).

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Atomico lança fundo de 820 milhões para startups europeias

Criado em 2006, Atomico lança agora o seu quinto fundo. Quer investir em startups europeias, em rondas de Series A e seguintes.

O fundo de capital de risco europeu Atomico lançou esta terça-feira o seu quinto fundo, Atomico V, no valor de 820 milhões de dólares e com a missão de financiar projetos criados por fundadores europeus em Series A e subsequentes, anunciou em comunicado.

A ideia do fundo, que já investiu em startups fundadas em Portugal — caso, por exemplo, da Uniplaces — cria assim um fundo capaz de investir em Series B e C. O processo de levantamento do fundo inclui a participação de nomes como Adyen, Klarna, Transferwise, Spotify, Supercell, Skype and Zoopla.

Até agora, o Atomico V já investiu nas startups Infarm, HealX, Spacemaker, Kheiron Medical, Peakon, Scoutbee, Koru Kids, Automation Hero and AccuRx.

Com este quinto fundo, a avaliação de ativos da Atomico chega aos 2,7 mil milhões.

“O capital de risco tem um papel fundamental a desempenhar num mundo com tantos desafios urgentes”, explica Niklas Zennström, CEO da Atomico. “Andamos à procura de fundadores com missão ambiciosa atrás de startups que ofereçam soluções visionárias para problemas aparentemente intratáveis. Somos guiados por uma crença simples: lucro e propósito reforçam-se mutuamente, não são mutuamente exclusivos”, acrescenta.

Com base em Londres, o fundo de capital de risco Atomico foi fundado em 2006. Na equipa fundadora conta com membros que estiveram em empresas como o Skype, a Google, Twitter, Uber e Spotify.

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Quebra nos lucros leva HSBC a cortar 35 mil empregos

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2020

Diretor-geral interino do maior banco da Europa, Noel Quinn, anunciou um corte de 35 mil postos de trabalho, a nível mundial, ou seja 15% do total, num quadro de um plano de redução de custos.

O banco HSBC, o maior da Europa, anunciou esta terça-feira uma quebra de 53% nos lucros em 2019 e a decisão de cortar 35 mil postos de trabalho. Os lucros desceram para seis mil milhões de dólares (5,54 mil milhões de euros), comparativamente ao exercício anterior em que o banco registou 12,6 mil milhões de dólares (cerca de 11,6 mil milhões de euros), de acordo com o relatório de contas, publicado no site da empresa.

Numa entrevista à agência Bloomberg (acesso condicionado e conteúdo em inglês), o diretor-geral interino do HSBC, Noel Quinn, anunciou que o banco vai cortar 35 mil postos de trabalho, a nível mundial, ou seja 15%, num quadro de um plano de redução de custos.

As receitas do HSBC aumentaram 5,9% em 2019 para 55,4 mil milhões de dólares (cerca de 51 mil milhões de euros). Em 2019, os lucros antes de impostos foram de 13,3 mil milhões de dólares (cerca de 12,3 mil milhões de euros), uma descida de 33% em relação ao ano anterior.

Com sede em Londres, o maior banco da Europa, cujos lucros são originados sobretudo na Ásia, considera que o surto do novo coronavírus (Covid-19), que começou no centro da China no final de 2019, causou uma “perturbação significativa” entre o pessoal, fornecedores e clientes, especialmente no continente chinês e em Hong Kong.

“Dependendo da evolução da situação, há potencial para que qualquer abrandamento económico associado tenha impacto em perdas de crédito em Hong Kong e na China continental”, indicou o banco numa declaração.

O HSBC também adiantou que meses de protestos antigovernamentais em Hong Kong, iniciados em junho passado e que se prolongaram até final do ano, também prejudicaram a economia local e os negócios da empresa.

O nosso objetivo imediato é aumentar o retorno dos investidores, criar a capacidade de investir no futuro e construir uma plataforma para um crescimento sustentável“, indicou Noel Quinn. O responsável acrescentou que o grupo pretende reduzir capital e custos em negócios de baixo rendimento, bem como tentar diminuir algumas operações na Europa e mudá-las para a Ásia.

“Também planeamos simplificar a nossa complexa estrutura a nível organizacional, incluindo uma redução de custos, para melhorar a eficiência do grupo”, referiu. A instituição bancária vai pagar dividendos de 0,51 dólares (0,47 euros por ação ordinária, tal como após o exercício de 2018, com um aumento de 0,81% dos dividendos totais para 10,3 mil milhões de dólares (cerca de 9,5 milhões de euros).

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Diretor de hospital em Wuhan morre infetado pelo novo coronavírus

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2020

Liu Zhiming, neurocirurgião de 50 anos, é o primeiro diretor de um hospital a sucumbir à doença. O Covid-19 já provocou 1868 mortos e mais de 72 mil infetados.

O diretor do hospital Wuchang, na cidade chinesa de Wuhan, centro do novo coronavírus, morreu esta terça-feira de uma pneumonia resultante do Covid-19, informou o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês.

Liu Zhiming, neurocirurgião de 50 anos, é o primeiro diretor de um hospital a sucumbir à doença, indicou o jornal.

O hospital administrado por Liu é um dos centros médicos especificamente designados para o atendimento de pacientes de Covid-19, na capital da província de Hubei, que foi colocada sob quarentena, em 23 de janeiro, com entradas e saída interditas.

Cerca de dois mil profissionais de saúde chineses foram infetados pelo novo coronavírus, e vários morreram, incluindo o médico Li Wenliang, que tentou alertar os colegas para um possível surto, mas que foi repreendido pelas autoridades chinesas por “espalhar boatos”.

O coronavírus Covid-19 provocou mais de 1.800 mortos e infetou mais de 72 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final de 2019. Além das vítimas mortais na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

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Vermelho domina bolsas europeias. Galp cai 1,5% e penaliza Lisboa

A tentarem posicionar-se entre a época de resultados e o impacto do surto de coronavírus na economia, os investidores mostram esta terça-feira um sentimento negativo.

O sentimento negativo domina as principais praças europeias com o relançar dos receios ao surto de coronavírus. A sessão é de correção, no dia em que as bolsas de Wall Street voltam à normalidade após o feriado. Em Lisboa, é a época de resultados que está a determinar as perdas.

O PSI-20 perde 0,80% para 5.372,50 ponto, com a Corticeira Amorim a liderar as perdas. A cotada tomba 1,67% para 10,62 euros, enquanto outros pesos pesados penalizam o índice. É o caso do BCP, da Nos ou das papeleiras Altri, Navigator e Semapa.

Mas é a energia que está em particular destaque. Por um lado, a Galp Energia desvaloriza 1,59% para 13,90 euros após ter apresentada contas antes da abertura do mercado. O resultado líquido situou-se em 389 milhões de euros no ano passado, o que representa uma quebra de 47% face aos 741 milhões registados no ano anterior (considerando o novo método contabilístico comparável). Face ao método anterior (que não tem em conta a flutuação do preço do petróleo), a queda teria sido de apenas 21%.

Por outro, o grupo EDP trava as perdas. A casa mãe ganha 0,50% para 4,84 euros e a eólica avança 0,16% para 12,84 euros. Já os CTT — que preparam uma operação de rebranding — valorizam 0,91% para 2,868 euros.

“Esta semana será particularmente intensa para a bolsa nacional, com vários membros do PSI-20 a divulgarem as suas contas trimestrais. Para além da Galp, que publicou hoje [terça-feira] os seus resultados, a EDP Renováveis, a EDP, a Jerónimo Martins e o BCP (quinta-feira), a Sonae Capital e a NOS (sexta-feira) irão publicar os seus resultados”, lembram os analistas do PSI-20.

Lá fora, também são as contas e os updates estratégicos a centrarem atenções, em especial nos setores tecnológico e bancário. O banco britânico HSBC apresentou resultados abaixo do esperado e anunciou desinvestimento numa série de geografias para cortar custos.

Por outro lado, a Apple fez um profitwarning, dizendo que a epidemia de coronavírus deverá afetar o volume de negócios para o segundo trimestre, levando a que a meta de receitas não seja atingida. Neste cenário, o vermelho domina as principais bolsas, com o índice pan-europeu Stoxx 600 e o francês CAC 40 a perderem 0,7%, o alemão DAX a recuar 0,9% e o espanhol IBEX 35 a ceder 0,5%.

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Sobe para 1.868 número de mortos por coronavírus na China. Há mais 1.886 infetados

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2020

Comissão de Saúde da China disse que o número de infetados pelo Covid-19 ascendeu a 72.436. Entre os novos casos, 1.807 são da província de Hubei, centro do surto.

O número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu esta terça-feira para 1.868, ao mesmo tempo que foram registados 1.886 novos casos de infeção, num total de 72.436 infetados, foi anunciado.

A Comissão de Saúde da China indicou que entre as 98 mortes ocorridas no país, 93 foram registadas na província de Hubei, centro do surto e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas interditas, uma medida que afeta quase 60 milhões de pessoas.

Entre os 1.886 novos pacientes, 1.807 são também reportados por Hubei, onde a epidemia foi detetada no final de 2019.

Até à meia-noite (16h00 de segunda-feira em Lisboa), um total de 11.741 casos graves foram detetados no país, enquanto 12.552 pacientes superaram a doença e receberam alta.

As autoridades acrescentaram que 560.901 pessoas foram acompanhadas por terem tido contacto próximo com infetados, entre os quais 141.552 ainda estão sob observação e 6.242 são casos suspeitos de terem contraído o novo coronavírus.

Além de 1.868 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

Embora cerca de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China regista perto de 99% do total global de infetados.

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Prejuízos de empresas torna plano de privatizações em Angola “difícil de alcançar”

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2020

A Economist Intelligence Unit considera que o progresso na privatização de empresas em Angola "deverá continuar lento" e que o objetivo de vender "195 ativos até 2022 pode ser difícil de alcançar".

Economist Intelligence Unit (EIU) considerou que o plano de privatizações de empresas públicas em Angola, que prevê a venda de 195 ativos até 2022, será “difícil de alcançar” devido aos prejuízos destas empresas.

O progresso na privatização deverá continuar lento, e o objetivo do Governo de vender 195 ativos até 2022 pode ser difícil de alcançar, particularmente porque muitas companhias na lista dão prejuízo”, escrevem os peritos da unidade de análise da revista britânica The Economist.

Num comentário ao lançamento da segunda fase do programa de privatizações, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que “o plano de privatizações continua a ter um desempenho lento, provavelmente devido aos altos níveis de burocracia, ao desafiante ambiente de negócios que dificulta o investimento privado, e aos baixos níveis de liquidez do sistema financeiro angolano”.

Um total de 13 unidades fabris começam a ser alienadas, este mês, na segunda fase do processo de privatizações, que o Governo angolano iniciou em 2019 e no qual conseguiu arrecadar 16 milhões de dólares (14,5 milhões de euros).

As empresas em causa fazem parte de um conjunto de 195 ativos detidos ou participados pelo Estado angolano e que pretende alienar até 2022, no quadro do seu Programa de Privatizações (Propriv).

As empresas listadas para privatização têm produção nas áreas de embalagens metálicas, betão, carpintaria, sacos plásticos, tintas e vernizes, torres metálicas, tubos em PVC, telhas metálicas, acessórios em PVC, vedações, absorventes e sacos para cimento.

“Angola há muito que fala na privatização de várias empresas públicas para limitar a exposição financeira e tornar os serviços públicos mais eficientes”, lembram os analistas da Economist.

Os peritos da EIU vincam que um dos principais aspetos do plano de privatizações “é a proibição de indivíduos, cônjuges e parentes diretos com ligações diretas às entidades e ao processo de venda de participarem na licitação”.

Para os analistas, “isto serve para resolver potenciais conflitos de interesse que poderiam surgir e para tranquilizar as preocupações de que os membros da elite política iriam ser favorecidos, assim aprofundando os interesses ocultos e prejudicando a concorrência”.

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Coronavírus abala previsão de receitas da Apple para o 2.º trimestre

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2020

A Apple não vai atingir a previsão de receitas para o 2.º trimestre devido às dificuldades de aprovisionamento de iPhone, fabricados na China, e dado que os seus armazéns estão fechados na China.

A Apple anunciou na segunda-feira que a sua previsão de volume de negócios para o segundo trimestre não vai ser atingida devido à epidemia provocada pelo novo coronavírus aparecido na China, país crucial para a empresa norte-americana.

Em comunicado, a empresa tecnológica cita dificuldades de aprovisionamento de iPhone, fabricados na China, e na procura dos seus produtos, uma vez que os seus armazéns estão fechados no país.

“O trabalho começa a recuperar, mas o regresso às condições normais está a levar mais tempo do que tínhamos antecipado”, detalhou o grupo californiano, apontando uma “penúria de iPhones, que vai afetar temporariamente” as receitas no mundo.

No final de janeiro, ao apresentar resultados recordes, graças a uma forte procura para a gama de iPhone 11 que tinha sido lançada para a época das festas de fim de ano, a Apple tinha prevenido que a grave crise sanitária implicava consequências.

O grupo já tinha avançado um intervalo de previsões para o seu volume de negócios mais largo do que o habitual, situado entre 63 mil milhões e 67 mil milhões de dólares (58 mil milhões e 62 mil milhões de euros).

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SIC quer lançar serviço de streaming e canal de e-sports este ano

  • ECO
  • 18 Fevereiro 2020

Em entrevista ao Público, o presidente do Grupo Impresa anunciou que a SIC vai lançar uma plataforma de streaming com conteúdos abertos e outros pagos, bem como um canal de e-sports. Tudo este ano.

Quinze anos depois de a SIC voltar a ser líder de audiências em Portugal, Francisco Pedro Balsemão anunciou em entrevista ao Jornal Público (acesso condicionado) que a SIC vai lançar um serviço de streaming e um canal de e-sports ainda este ano. Relativamente à compra da Media Capital pela Cofina assume ao jornal que preferia que o regulador tivesse aplicado “remédios” no digital e nos canais informativos.

Em entrevista, o presidente do Grupo Impresa, que detêm a SIC e o Expresso, garante que o grupo “quer diversificar e procurar outro tipo de públicos” e, por isso, vai apostar na área de e-sports. “Tencionamos fazer um canal na área de e-sports, que em Portugal depois possa viver noutras plataformas, como o onlline”, disse Francisco Pedro Balsemão, ao Público.

Além disso, a Impresa vai ainda lançar um canal de streaming. Segundo Francisco Pedro Balsemão, a ideia passa por “ter produção e conteúdos originais”, produzidos internamente, mas também com parceiros. Apesar de o projeto ainda não ter nome, o responsável garante que será lançado ainda este ano e terá “alguns conteúdos abertos e outros pagos”.

Confrontado pelo Público sobre a compra da Media Capital pela Cofina, Francisco Pedro Balsemão reitera que o grupo teve dúvidas sobre o negócio. “Considerámos que devia haver algum tipo de intervenção da Autoridade da Concorrência os chamados remédios em duas áreas: na digital e nos canais informativos”, aponta.

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Hoje nas notícias: multas, SIC e Novo Banco

  • ECO
  • 18 Fevereiro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os banqueiros e gestores em Portugal têm quase 17 milhões de euros em multas por pagar, o Novo Banco prepara-se para pedir uma nova injeção de capital ao Fundo de Resolução em torno dos mil milhões de euros. Os jornais desta terça-feira revelam ainda que a SIC vai lançar um uma plataforma de streaming e um canal de e-sports este ano.

Maioria das multas aplicadas a banqueiros fica por pagar

Em causa estão cerca de 17 milhões de euros em multas aplicadas a quase uma dezena de gestores que ficaram por pagar, revela o Jornal de Notícia. No topo do ranking, com as multas mais avultadas estão o antigo presidente do BES Ricardo Salgado, o fundador do BPP, João Rendeiro, que tem uma dívida por cobrar de 1,5 milhões de euros e o ex-presidente do BCP, Jardim Gonçalves. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

SIC vai lançar serviço de streaming e canal de e-sports este ano

Francisco Pedro Balsemão revela que a SIC vai lançar este ano uma plataforma de streaming com conteúdos abertos e outros pagos, mas também um canal de e-sports “que depois possa viver noutras plataformas, como o online”. Apostas que surgem depois de a Impresa ter cortado custos, reduzido a dívida e arrumado a casa ao longo dos últimos três anos. A estação quer apostar na diversificação de receitas e audiências, mas Francisco Pedro Balsemão alerta: as “Estrelas servem a estratégia da SIC mas não vamos entrar em loucuras”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Novo Banco deverá pedir cerca de mil milhões ao Fundo de Resolução

O Novo Banco deverá pedir uma nova injeção de capital ao Fundo de Resolução que rondará os mil milhões de euros. Um valor próximo da última injeção e que aproxima o montante do limite máximo acordado a quando da venda de 75% do banco ao fundo norte-americano Lone Star (3,89 mil milhões de euros). O valor da injeção não está totalmente fechado já que será ajustado aos resultados de 2019 que serão apresentados na próxima na sexta-feira, dia 28 de fevereiro. Tudo aponta para que o banco liderado por António Ramalho tenha prejuízos idênticos aos registados em 2018. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Eureka fecha fábrica, despede 150, mas tem stand na fera de Milão

A Eureka é uma das marcas portuguesas presentes na maior feira de calçado do mundo que arrancou este domingo em Milão. Uma aposta da Alberto Sousa mesmo depois de ter fechado a fábrica que tinha em Vizela, ter anunciado, há três semanas o encerramento das 13 lojas que tem em Portugal e ter despedido 150 trabalhadores. Uma decisão que surpreendeu trabalhadores e sindicato. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre)

Milhares de holandeses unem-se contra aeroporto no Montijo

Uma associação para a defesa das aves da Holanda, Vogelbescherming Nederland, em parceria com a Organização Não Governamental BirdLife Europe, está a promover uma petição contra o novo aeroporto no Montijo — “Maçarico Sim! Aeroporto Não!”. Os promotores temem que a ave-símbolo da Holanda seja afetada pelos aviões depois de sair de África e criticam aeroporto numa zona protegida pela União Europeia. O texto já reuniu 26 mil assinaturas. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

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Lucro da Galp cai 47% para 389 milhões. Dividendo vai crescer 10% ao ano até 2021

Petrolífera aponta para um contexto "desafiante" de refinação para explicar quebra nos resultados líquidos. Em processo de reestruturação do negócio, empresa quer reforçar investimento nas renováveis.

O lucro da Galp Energia tombou para quase metade em 2019. A petrolífera aponta para um contexto “desafiante” de refinação para explicar a quebra nos resultados líquidos, que foi em parte compensado pela robustez da exploração e produção. Apesar da quebra, o dividendo deverá subir 10% ao ano entre 2019 e 2021.

O resultado líquido situou-se em 389 milhões de euros no ano passado, o que representa uma quebra de 47% face aos 741 milhões registados no ano anterior (considerando o método contabilístico comparável já que este foi alterado ao longo de 2019, passando a ser aplicada a norma IFRS). Face ao método anterior (que não tem em conta a flutuação do preço do petróleo), a queda teria sido de apenas 21%.

“O desempenho financeiro robusto foi suportado pelos resultados de upstream e downstream, e apesar do contexto de refinação desafiante”, explica a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, nos resultados comunicados esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu cerca de 2.381 milhões de euros, 7% superior ao ano anterior e acima do guidance da empresa.

"O investimento atingiu os 856 milhões de euros, com o E&P a representar 70% e o restante maioritariamente focados nas atividades de manutenção e melhoria da eficiência energética das refinarias, assim como na renovação da rede de distribuição.”

Galp Energia

O investimento atingiu os 856 milhões, “com a E&P [exploração e produção] a representar 70% e o restante focado nas atividades de manutenção e melhoria da eficiência energética das refinarias, assim como na renovação da rede de distribuição”.

A dívida líquida da Galp Energia a 31 de dezembro de 2019 estava em 1.435 milhões de euros, menos 302 milhões no ano anterior. O rácio da dívida líquida face ao EBITDA situou-se em 0,7 vezes.

A Galp Energia tinha já anunciado um forte aumento na exploração de petróleo, suportada pelo crescimento da produção em Angola (que disparou 72%). No entanto, a queda dos preços do petróleo penalizou as margens da empresa. Agora, acrescenta que, em 2019, “reconheceu os impactos provenientes da diluição da participação na acumulação de Lula na sua subsidiária brasileira”.

Dividendos vão continuar a crescer

A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva irá atualizar a estratégia no Capital Markets Day, ainda esta manhã. Mas a empresa dá já algumas informações no relatório, incluindo o guidance para a remuneração acionista. Garante estar comprometida com as diretrizes de alocação de capital, bem como em investir no crescimento sustentável, “com foco no retorno dos projetos, na disciplina financeira e na remuneração acionista”.

“Considerando o atual ciclo da empresa, a Galp prevê um crescimento anual de 10% no dividendo por ação entre 2019 e 2021, reiterando a confiança no seu plano financeiro e o compromisso de balancear investimentos de elevada qualidade com o reforço da remuneração acionista”, revela.

Tendo em conta que a petrolífera pagou 0,6325 euros por ação referente ao exercício de 2018, um aumento de 10% levaria o dividendo de 2019 (a receber este ano) para 0,69575 euros. No fim do período, o dividendo poderá aproximar-se de 0,85 euros.

Remuneração dos acionistas multiplica por quatro numa década

Fonte: Site da Galp Energia

Galp reestrutura negócio e investe nas renováveis

Além dos dividendos, a empresa vai ainda reforçar o investimento com particular foco nas renováveis. “Durante a próxima década, mais de 40% dos nossos investimentos visam capturar oportunidades relacionadas com a transição energética e 10% a 15% serão alocados a projetos de geração elétrica de base renovável e novos negócios”, releva a empresa.

O investimento líquido previsto situa-se em média entre mil milhões e 1,2 mil milhões de euros por ano até 2022. Estes investimentos incluem todas as necessidades de capitais próprios, ou seja, após financiamento, e eventuais desinvestimentos.

Em janeiro deste ano, a Galp comprou uma empresa de energia solar em Espanha (com uma capacidade de geração de energia total de 2,9 gigawatts) por 450 milhões de euros, assumindo 430 milhões em dívida. O investimento da portuguesa na Zero-E vai ascender a 2,2 mil milhões de euros até 2023. O acordo inclui mais de 900 megawatts de capacidade de geração recentemente comissionada e um conjunto de projetos em diferentes estágios de desenvolvimento com instalação planeada até 2023.

“Juntamente com os restantes projetos solares em desenvolvimento na Península Ibérica, a capacidade instalada total da Galp deverá atingir os 3,3 GW até 2023. Os retornos acionistas esperados deste portefólio situam-se acima dos 10%“, diz a petrolífera sobre a operação. Sublinha que a meta é chegar a 10 GW de capacidade nas renováveis até 2030.

"A trajetória de crescimento do grupo deverá permitir que a contribuição anual de CFFO ultrapasse a marca dos 3 mil milhões de euros a partir de 2025, dos quais mais de 75% com origem fora da Península Ibérica.”

Galp Energia

O objetivo é atingir um cash flow operacional (CFFO) superior a três mil milhões a partir de 2025 (face aos 1,9 mil milhões em 2019). “A trajetória de crescimento do grupo deverá permitir que a contribuição anual de CFFO ultrapasse a marca dos 3 mil milhões de euros a partir de 2025, dos quais mais de 75% com origem fora da Península Ibérica, e mais de 1,5 vezes o valor de 2019″, acrescenta a empresa.

Em simultâneo com o reposicionamento estratégico, a Galp está a reorganizar as unidades de negócio de forma a otimizar os seus negócios, segmentando-os de acordo com a sua própria identidade, objetivos e perfil de risco.

A nova estrutura consiste em quatro unidades de negócio: uma área de upstream (inalterada); uma área de refinação & midstream, que incorpora os negócios de refinação e logística, as atividades de aprovisionamento e trading de oil, gás e eletricidade; uma unidade Comercial, integrando toda a oferta de produtos e serviços da Galp para todos os clientes, e uma unidade de renováveis & novos negócios.

(Notícia atualizada)

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