Restrições aos voos da União Europeia deverão ser levantadas na segunda quinzena de junho
O ministro da Economia antecipa que as restrições aos voos dentro da União Europeia deverão ser levantadas na segunda quinzena de junho.
Menos pessimista em relação à quebra do turismo português, Pedro Siza Vieira antecipou esta terça-feira, numa audição no Parlamento, que as restrições das ligações aéreas dentro da União Europeia deverão ser levantadas a partir da segunda quinzena de junho.
“Em relação às ligações aéreas, estarão provavelmente a ser levantadas as restrições existentes a partir da segunda quinzena de junho“, disse o ministro de Estado, Economia e Transição Digital na Assembleia da República esta terça-feira. Para já, o acordo bilateral com a Alemanha é o que está mais avançado, segundo o ministro, sendo que também há negociações a decorrer com o Reino Unido.
Anteriormente, na mesma audição, Siza Vieira disse estar menos pessimista em relação à quebra do turismo português face às suas expectativas há um mês. “A redução da procura turística não será tão significativa como no início de abril se previa“, disse, afirmando que está a ser feito um trabalho conjunto com as companhias aéreas para restabelecer as rotas com destino ao país.
Para Siza Vieira tal significa que “não vai ser só turismo interno (…) vamos também ter procura por parte dos mercados europeus“. “Portugal está no radar dos turistas europeus”, garantiu, referindo que a “robustez” e a “resiliência” da resposta dos portugueses à pandemia são uma arma a ser utilizada na promoção internacional do turismo nacional.
Há três ideias que estão a ser “vendidas” lá fora, segundo Siza Vieira: Portugal esteve sempre “open for business” (aberto a negócios); é um destino seguro” com um “SNS robusto” e uma “população que conseguiu resistir” à pandemia; e está “pronto para receber os turistas”.
É isso que leva o ministro a antecipar, com declarado otimismo, que podemos vir “a reforçar nossa quota de mercado” do turismo mundial, ficando assim Portugal “reforçado como destino turístico”. Apesar destas expectativas, Siza Vieira também meteu água na fervura, dizendo que o país não vai ter este ano os 27 milhões de turistas que teve em 2019 “e talvez ainda não no próximo”.
O ministro da Economia reconheceu ainda que o turismo vai “estar a trabalhar abaixo da capacidade instalada” durante algum tempo e, por isso, sendo um dos setores mais afetados pela pandemia, terá uma recuperação “mais lenta” em comparação com outras áreas da economia. Por essa razão, o Governo vai dar “mais apoios a este setor do que a outros”, nomeadamente através de apoios fiscais.
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