Reforço na TAP terá efeito marginal na dívida do Estado

João Leão diz que o empréstimo à TAP terá impacto no défice e na dívida, este ano. O reforço da posição na empresa também irá ter reflexo nas contas públicas, mas será marginal.

A TAP vai pesar nas contas públicas. O “cheque” acordado com Bruxelas vai impactar no défice e na dívida do país, mas isso já estava contabilizado no Orçamento Suplementar. Agora, com o Estado a passar a controlar 72,5% do capital da empresa, as contas públicas vão ressentir-se, mas muito ligeiramente.

João Leão salientou que o empréstimo para a TAP vai ter, este ano, um impacto de 946 milhões de euros tanto no défice como na divida, embora esse valor já esteja contabilizado. No Orçamento Suplementar, o Executivo estima que o défice se agrave para 6,3%, isto ao mesmo tempo que a dívida dá um saldo num ano de forte quebra do PIB.

Mas qual o efeito nas contas públicas do facto de o Estado passar a controlar a TAP? João Leão diz que será “marginal”- A “TAP SGPS pode ter algum efeito marginal na dívida”, disse, separando a SGPS da TAP SA, que pode escapar ao perímetro das contas públicas.

O ministro das Finanças salientou que “empresas públicas que não estão no perímetro das contas públicas”, apontando como exemplo as empresas portuárias. São empresas em “atividades de natureza mercantil”, explicou.

Enquanto a TAP SGPS pode ter algum efeito nas contas públicas, a “TAP SA tem uma natureza mercantil, não tem de passar a integrar o perímetro” das contas públicas com base nas regras do Eurostat.

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Administração da Efacec diz que nacionalização viabiliza continuidade

  • Lusa
  • 2 Julho 2020

Conselho de administração da empresa diz que a decisão "vem resolver o impasse vivido no processo de reconfiguração acionista, permitindo viabilizar a continuidade da empresa".

O Conselho de Administração da Efacec considera que a nacionalização de 71,73% da empresa é “um claro reconhecimento” do “valor económico e estratégico” do grupo, permitindo “viabilizar a sua continuidade” e manter o seu “valor financeiro e operacional”.

“O Conselho de Administração da Efacec Power Solutions agradece o que entende como um claro reconhecimento do valor económico e estratégico da Efacec no panorama nacional e internacional nos setores da energia, mobilidade e ambiente. Esta decisão vem resolver o impasse vivido no processo de reconfiguração acionista, permitindo viabilizar a continuidade da empresa e garantir a estabilidade do seu valor financeiro e operacional”, sustenta a administração numa declaração enviada à agência Lusa.

Segundo refere, a decisão do Conselho de Ministros de nacionalizar 71,73% do capital da empresa, já promulgada pelo Presidente da República, “responde ao apelo feito pela Efacec da necessidade de ser encontrada uma solução urgente que não deixasse cair o grupo, o seu talento e know-how tecnológico diferenciado, materializado nos 2.500 trabalhadores que o compõem”.

Na nota enviada à Lusa, o Conselho de Administração da Efacec Power Solutions agradece ainda “a confiança e a resiliência estoica com a qual todos os seus trabalhadores enfrentaram estes meses particularmente difíceis” e reafirma “o seu total compromisso em garantir a continuidade presente e futura do grupo”.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei para nacionalizar 71,73% do capital social da Efacec, uma empresa nacional que “constitui uma referência internacional em setores vitais para a economia portuguesa”.

Este processo decorre da saída de Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos do capital da Efacec, na sequência do envolvimento do seu nome no caso ‘Luanda Leaks’, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou, em 19 de janeiro passado, mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária e do marido que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.

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TAP tem de passar por um processo de reestruturação. “Governo tem de estar à altura”, diz Pedro Nuno Santos

Fechado o acordo, o Estado vai injetar 1.200 milhões de euros na TAP, mas depois terá de iniciar por um processo de reestruturação. Pedro Nuno Santos fala num "cenário desafiante".

A TAP vai receber um “cheque” de 1.200 milhões de euros para recuperar da crise provocada pela pandemia. Mas, a seguir, terá de passar por um processo de reestruturação que, diz Pedro Nuno Santos, representa “um desafio grande”. No entanto, garante o ministro das Infraestruturas, o Executivo não “foge das decisões difíceis”.

Na conferência de imprensa em que anunciou que chegou a acordo com os acionistas privados, com o Estado a passar a controlar 72,5% do capital da companhia aérea, Pedro Nuno Santos salientou o esforço para aqui chegar. Mas alertou que esse esforço não acaba aqui. Agora, vem a reestruturação da empresa.

TAP tem de passar por um processo de reestruturação. Este é um desafio grande que temos pela frente.

Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas

A TAP, que “tinha capitais próprios negativos em 580 milhões de euros” no final do ano passado, “tem de passar por um processo de reestruturação. Este é um desafio grande que temos pela frente”, alertou o ministro das Infraestruturas, em declarações transmitidas pela RTP3.

“O Governo tem de restar à altura”, disse, salientando que o Executivo “não foge de decisões difíceis. Tem de as tomar”, rematou Pedro Nuno Santos.

O ministro diz que o processo de reestruturação será difícil, notando ainda para os vários riscos que existem neste processo num contexto desafiante à luz da pandemia. Desafios a nível financeiro, mas também social.

"Sei que os trabalhadores da TAP estão conscientes do desafio que temos pela frente.”

Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas

“Em nenhum momento nos esquecemos de quem faz a empresa”, disse o ministro. Sei que os trabalhadores da TAP estão conscientes do desafio que temos pela frente”, salientou.

Pedro Nuno Santos diz que este é “um desafio que a atingir alguém, são os trabalhadores da TAP”, notou o governante, deixando assim uma palavra para os cerca de 10 mil trabalhadores da empresa.

Questionado sobre os despedimentos que decorrem da reestruturação, o ministro disse que não é dado a “inevitabilidades”. Diz que “as opções são várias”, não estando garantida a necessidade de reduzir o número de funcionários da TAP.

(Notícia atualizada às 22h50 com mais informação)

 

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Governo vai recorrer a empresa internacional para contratar equipa de gestão para a TAP

O CEO Antonoaldo Neves vai deixar de exercer funções, anunciou o ministro Pedro Nuno Santos. Nova equipa de gestão para a companhia aérea vai ser escolhida por uma empresa externa.

O Governo vai mudar a gestão da TAP após reforçar a participação no capital da companhia aérea. Para procurar um gestor qualificado no mercado internacional, vai contratar uma empresa externa, segundo anunciou esta quinta-feira o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

“Não há nenhuma razão para que o Estado escolha uma equipa para gerir de forma diferente do privado. Não estamos a falar do Governo ou o Estado a gerir a TAP“, explicou o governante. “O que o Estado tem de fazer na TAP e começar a fazer noutras empresas públicas é adotar procedimento rigorosos de escolha de equipas de gestão”.

Depois de muitas negociações, foi alcançado um acordo entre o Governo e os acionistas privados, que passa por um aumento da posição pública na companhia aérea para 72,5%. Pelo capital que não detém, o Estado vai pagar 55 milhões de euros.

Dos dois acionistas privados, fica apenas o português Humberto Pedrosa (com 22,5%) e sai o brasileiro David Neeleman. Os restantes 5% continuam nas mãos dos trabalhadores. Com a mudança, o CEO Antonoaldo Neves vai deixar de exercer funções de forma imediata. Será substituído de forma temporária até que essa empresa encontre uma equipa de gestão definitiva.

“O que faremos é a contratação especializada para procurar no mercado internacional gestores especializados”, anunciou Pedro Nuno Santos. A TAP precisa de uma gestão qualificada e terá gestão qualificada”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 22h45)

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Top15 europeu: Axa, Allianz e Generali firmes na liderança

  • ECO Seguros
  • 2 Julho 2020

O volume de prémios dos 15 maiores grupos europeus de seguros cresceu 5% em 2019, com o lucro conjunto a subir acima de 26% face a 2018. O trio líder na última década fez 42% do total de prémios.

A Axa continuou a ser o maior grupo segurador europeu por volume de prémios em 2019, com receitas em torno de 99,85 mil milhões de euros, 3,7% mais do que no ano anterior. A Allianz, com 82,92 mil milhões de euros em prémios (+ 6,5% em relação a 2018) é segunda, enquanto Generali se manteve no 3º lugar (cerca de 69,8 mil milhões e a crescer mais de 4% em Vida e não Vida). Num ano em que as duas primeiras (Axa e Allianz) beneficiaram do efeito de aquisições, Zurich e Prudential completam o Top5.

Da sexta à décima segunda posição não se registaram alterações face ao ranking de 2018, destacando-se os crescimentos da Talanx (13,2%), Crédit Agricole Assurance (10,2%) e Aviva (10%).

O volume de prémios dos 15 maiores grupos seguradores europeus somou 599,46 mil milhões de euros em 2019, (+5,2% face a 2018), evidenciando progressão média anual de 2,1% entre 2009 e 2019 e a acumular uma variação de 22,8% na década. Neste período alongado, os grupos Axa, Allianz e Generali foram os líderes no ranking, representando 42% dos prémios de todos os grupos do ranking elaborado pela Mapfre, 11ª na lista global e sexta maior em não Vida.

Em 2019, os resultados líquidos (lucros) dos Quinze cresceram 26,4%, face a 2018, ajudados por bons resultados operacionais e financeiros e a alcançar os 34 848 milhões de euros (incluindo interesses minoritários).

Nos lucros, a Allianz é campeã de 2019 com 7.914 milhões de euros, mais 6,1% face ao resultado líquido de 2018. No final de 2019, a gigante alemã também liderava por valor total de ativos (1,1 biliões de euros, contra 898 mil milhões um ano antes), seguida da Axa (cerca de 781 mil milhões, a encolher face aos 931 mil milhões em 2018), e da Aviva (544 mil milhões, a engrossar face aos 478 mil milhões em 2018).

Consoante os ramos de negócio, o ranking ganha ordenação diferenciada. Em Não Vida, a receita das 15 maiores cresceu 10,5% e o dos grupos do ranking Vida 2,7%. Em particular, as menores perdas por catástrofes naturais em 2019 levaram a uma melhoria dos rácios combinados na maioria dos grupos não Vida.

O critério principal para a ordenação das seguradoras no ranking é o peso do volume de prémios, em euros, no exercício de 2019 (que melhor reflete o ciclo) e no intervalo secular de 2008 a 2018 (que traduz a tendência). Para analisar a dinâmicas do mercado na última década, o relatório RANKING DE LOS MAYORES GRUPOS ASEGURADORES EUROPEOS 2019 estudou as dinâmicas de cada grupo em função da tendência de crescimento (ou recuo) que os afasta ou aproxima entre si (e da tendência), para depois classificar (e agrupar) as seguradoras em convergentes (com a tendência de mercado), divergentes (com desvio positivo ou negativo face à direção do mercado) e neutros (alinhados com a tendência).

Em termos de dinâmica de crescimento durante o período 2009-2019, o relatório refere que alguns dos maiores aumentos ocorreram nos grupos de seguros que eram mais pequenos no início da década: Poste Vita (152,7%) e Mapfre (47,7%), embora o aumento em vários grupos maiores como o Prudential (76,4%), Crédit Agricole Assurance (52,7%) e Talanx (88,8%) seja também notável.

Allianz líder em Não Vida

No negócio Não Vida, a receita conjunta dos grupos de seguros considerados ascendeu a 290.895 milhões de euros (+ 10,5% face a 2018). O principal impulso veio dos cinco primeiros grupos do ranking (Allianz, Axa, Zurique, Talanx e Generali), que representaram 64% dos prémios e cresceram 14,8%. Considerando a evolução dos prémios em todos os grupos do ranking no período 2009-2019, o estudo da Mapfre aponta um aumento de 42,7%, com um crescimento médio anual de 3,9%.

O grupo Allianz, além de liderar o ranking global de lucros, ocupa o 1º lugar do ranking Não-Vida, com 57,2 mil milhões de euros em prémios (6,7% mais do que em 2018), um desempenho “influenciado tanto pelo crescimento da carteira como por aumentos de preços, bem como por efeitos favoráveis” das variações de taxas cambiais.

O grupo Mapfre, cujo gabinete de estudos produz e publica o relatório, mantém a 6ª posição no ranking das maiores europeias (Não Vida), conseguindo 17,56 mil milhões de euros em prémios, mais 2,9% face ao arrecado em 2018.

Quanto à análise de tendência proposta pelos autores do relatório, o grupo divergente (formado por Axa e Talanx) começou a crescer acima do mercado “e tornou-se cada vez mais distante da tendência do mercado, especialmente nos últimos anos do período”, nota o estudo.

Em lucros, as 15 maiores do ramo somaram 34,85 mil milhões em 2019, mais 26,4% do que no ano anterior, favorecidas por bons resultados operacionais e financeiros. As menores perdas devidas a catástrofes naturais levaram, em 2019, “a uma melhoria nos rácios combinados de oito dos grupos que compõem o ranking Não Vida”.

Entre os rácios combinados que registaram o maior declínio (ou melhor resultado de gestão), destacam-se os da subsidiária da Munich Re, o grupo Ergo (-3,7 pontos percentuais, pp) e Groupama (-2,3 pp). No entanto, o estudo observa que o rácio combinado de Ergo (92,3%), refere-se ao segmento de Propriedade e Acidentes na Alemanha, que registou diminuição das despesas com perdas de grandes catástrofes naturais e à experiência positiva de reclamações no negócio principal.

Finalmente, o relatório destaca o “excelente rácio combinado do If, uma filial da Sampo, que detém 92% dos prémios dos não Vida do grupo. A filial da seguradora finlandesa conseguiu 84,5%, o melhor rácio combinado no ranking das maiores (não Vida) de 2019.

Ramo Vida: Generali lidera face a oito divergentes positivos

O grupo Generali lidera o ranking Vida em 2019, ultrapassando Axa e Prudential, que um ano antes estavam em primeiro e segundo lugares, respetivamente. O volume de prémios do grupo italiano ascendeu a 48,26 mil milhões de euros, mais 4,7% do que no ano anterior, graças a um sólido desempenho de a sua operação no segundo semestre do ano

Globalmente, o volume prémios Vida dos 15 maiores grupos totalizou 377,494 milhões de euros, um aumento de 2,7% face a 2018, enquanto os prémios dos cinco primeiros decresceram -1,3%, fortemente influenciados pela quebra da Axa (-17,8%), retirando-a francesa da liderança para o segundo lugar.

Face a 2009, as receitas das Quinze maiores europeias progrediram 25%, evidenciando aumento médio anual de 2,3%. Todos os grupos exceto, por exemplo Axa e Aegon, mostraram um crescimento de prémios em 2019, quatro deles em dois dígitos: Swiss Life (35,2%), Legal & General (19,4%), Sogecap (15,6%) e Aviva (13,1%).

Na análise do negócio Vida, o estudo identifica um conjunto convergente composto pelos grupos de seguros Prudential e Talanx. Trata-se de convergência positiva, ou seja, “em 2009 mostra uma tendência de crescimento mais elevada em relação ao mercado total, mas no final do período, em 2019, está imediatamente abaixo dele”.

“Mais numeroso é o conjunto divergente formado pela Axa, Crédit Agricole Assuran-ces, Aegon, Poste Vita, Aviva, Legal & General, Swiss Life e Sogecap”, classifica o relatório. Neste caso, trata-se do que considera uma divergência positiva ao refletir “tendência de crescimento próxima do mercado total em 2009, mas no final do período, em 2019, acaba por ultrapassar e afastar-se dele”. Finalmente, o conjunto neutro (formado pela Generali, CNP Assurances, Allianz e BNP) mantém um diferencial relativamente constante em relação ao mercado, colocando-o abaixo da tendência do mercado total durante o período 2010-2019.

Seguradoras apresentam-se robustas ante pandemia

Em termos dos níveis de solvência, os grupos do ranking de 2019 “apresentam uma situação financeira sólida, com doze grupos de seguros com fundos próprios elegíveis que excedem em mais de duas vezes o capital de solvência exigido”.

O grupo Covéa tem o maior rácio de solvência em 2019 entre os grupos analisados, com 406,1%, seguida da Mutua Madrileña 322,0%. A lista dos grupos que registaram os maiores aumentos nos seus rácios de solvência durante 2018-2019 é composta pela italiana Poste Vita (+100,5 pontos percentuais), Sogecap (+80,6 pp), Crédit Agricole Assurances (+74,7 pp), BNP Paribas (+46,4 pp) e CNP Assurances (+39,8 pp).

Abordando o evento global que marca o ano em curso, o estudo da Mapre considera que a pandemia produzida pelo coronavirus Covid-19 “transformou todas as previsões sobre a evolução do sector dos seguros. Actualmente, é difícil para as seguradoras avaliar o efeito que a pandemia terá nos resultados em 2020”, embora alguns grupos europeus, incluindo os dois maiores, tenham avançado uma estimativa do custo que a pandemia terá no respetivo balanço, o que dependerá da duração e gravidade da crise.

A Axa estima que a Covid-19 terá custo total de 1,2 mil milhões em Propriedade e Acidentes, mas sem desvios em Vida e Saúde. Por seu lado, o Grupo Allianz considera remoto atingir o objetivo de um lucro operacional que havia previsto para 2020.

Em geral, complementa o relatório, “a principal resposta das seguradoras europeias à pandemia de Covid-19 tem sido assegurar a saúde e segurança dos seus empregados, trabalhar para a continuidade do negócio e cumprir as suas obrigações contratuais, prestando o melhor serviço e aconselhamento ao cliente”. O setor europeu dos seguros “também contribuiu com a sua solidariedade para mitigar o impacto na saúde”, lê-se no documento.

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Governo fecha acordo com privados. Estado fica com 72,5% da TAP

Agora é oficial. O acordo de ajuda à TAP implica o pagamento de 55 milhões de euros a David Neeleman para sair da companhia. E o gestor Antonoaldo Neves vai ser substituído.

Não há nacionalização, mas haverá mais Estado no capital da TAP. Depois de muitas negociações, foi alcançado um acordo com os acionistas privados, que passa por um aumento da posição pública na companhia aérea para os 72,5%. Pelo capital que não detém, o Estado vai pagar 55 milhões de euros. “Chegámos a uma solução acordada”, anunciou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. “Desta forma consegue-se evitar a falência de uma empresa essencial ao país e garante que não há litigância futura”.

Tendo em conta o acordo alcançado entre o Governo e os acionistas privados da companhia aérea, o Estado reforça a posição que tinha até aqui (50%) e passa a deter 72,5% do capital da TAP, enquanto os trabalhadores continuam com 5% da empresa. Já do lado dos acionistas privados, o consórcio Atlantic Gateway, que detinha 45%, desaparece do capital da TAP.

O português Humberto Pedrosa vai comprar a posição que o sócio David Neeleman tinha na companhia aérea, passando a deter diretamente 22,5% da companhia aérea. O brasileiro Neeleman sai do capital da TAP, em troca de 55 milhões de euros, tal como o ECO tinha avançado.

“Temos consciência do peso da decisão que tomamos”, defendeu o governante, mas sublinhou que “a TAP é demasiado importante para o país, para a economia nacional e para o emprego para que aceitássemos correr o risco de deixarmos uma empresa destas cair”. Em alternativa, o cenário de nacionalização esteve em cima da mesa, mas “felizmente não foi necessário”. Por outro lado, a insolvência “custaria dinheiro” e “teria um impacto direto na economia e no emprego”.

Contrato está por dias. 1.200 milhões vão chegar por tranches

O reforço do capital do Estado na TAP acontece no seguimento do agravamento da situação financeira da TAP. A Comissão Europeia deu “luz verde” à ajuda estatal de até 1.200 milhões de euros na companhia aérea, mas impunha condições até porque a companhia aérea já estava em dificuldades antes da Covid-19.

Para injetar estes 1.200 milhões de euros, o Estado impôs condições aos acionistas privados, condições essas que não foram bem recebidas. Foi este “braço de ferro” que gerou um impasse. “Era fundamental que os acionistas privados pudessem acompanhar com a conversão dos créditos que tinham em capital”, explicou Pedro Nuno Santos, deixando claro que o Governo não fez cedências.

Além do valor da compra da posição de Neeleman na companhia aérea, em causa estava também um empréstimo de 90 milhões de euros que tinha sido concedido pela Azul, empresa em que Neeleman também é acionista. Esse empréstimo poderia ser convertido em capital em 2026, algo que o Executivo garantiu que não vai acontecer.

Face ao novo acordo, o ministro acrescentou que o contrato será fechado nos próximos dias e que o empréstimo será feito em várias tranches, acompanhadas por um plano de liquidez e reestruturação.

(Notícia atualizada às 23h00)

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Wall Street fecha em alta após recorde na criação de emprego

Tesla disparou 7,95% para 1.208,66 dólares, um dia depois de se ter tornado a fabricante automóvel mais valiosa em bolsa, e ajudou o Nasdaq a atingir novos máximos.

Wall Street fechou a sessão em alta com o impulso do mercado laboral. Ao contrário de todas as expectativas, o mercado de trabalho nos EUA registou melhorias em junho, dando os primeiros sinais de recuperação numa altura em que o país ainda regista recordes nas taxas diárias de aumento doentes com coronavírus.

Foram criados 4,8 milhões de lugares de trabalho em junho, o que representa a maior subida mensal desde que a registo, ou seja, pelo menos desde 1939. As primeiras estimativas indicam que a taxa de desemprego terá caído para 11,1%, face à anterior taxa de 13,3%.

Os dados começam a sinalizar a retoma da economia nos EUA e impulsionaram os principais índices. O industrial Dow Jones subiu 0,38% para 25.832,02 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 ganhou 0,46% para 3.130,09 pontos. O tecnológico Nasdaq valorizou 0,55%, para 10.210,01 pontos, tendo renovado máximos históricos na sessão.

A Tesla destacou-se no Nasdaq, com um disparo de 7,95% para 1.208,66 dólares por ação, um dia depois de se ter tornado a fabricante automóvel mais valiosa em bolsa. As ações reagiram assim à divulgação dos dados provisórios de vendas no segundo trimestre do ano: a Tesla entregou 90 mil veículos nesse período e superou as estimativas dos analistas.

Também a Pfizer tem negociado em forte alta graças à perspetiva de uma vacina contra a Covid-19. A farmacêutica norte-americana e a empresa alemã de biotecnologia BioNTech estão a desenvolver uma vacina que foi bem tolerada em testes iniciais realizados em humanos. As ações da Pfizer subiram 2,3% para 34,51 dólares por ação.

Em simultâneo com os ganhos das ações, o índice de medo, o VIX caiu para mínimos de 10 de junho na última sessão da semana. Esta sexta-feira, os mercados norte-americanos estarão encerrados em antecipação do feriado do Dia da Independência dos EUA, comemorado em 4 de julho.

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Parlamento alemão apoia programa de compra de títulos da dívida soberana do BCE

  • Lusa
  • 2 Julho 2020

Tribunal Constitucional alemão determinou que o Governo e o Parlamento tinham a obrigação de examinar a proporcionalidade do programa de compra de dívida do BCE. Bundestag apoia Lagarde.

A Câmara Baixa do Parlamento alemão (Bundestag) deu o apoio ao programa de compra de títulos da dívida soberana do Banco Central Europeu (BCE), considerando-o “proporcional e adequado” às metas da instituição.

A 5 de maio, o Tribunal Constitucional (TC) alemão determinou que o Governo e o Parlamento tinham a obrigação de examinar a proporcionalidade do programa de compra de títulos da dívida soberana por parte do BCE, salientando que, na inexistência desse exame, o projeto era “parcialmente contrário” à Constituição germânica.

A resolução aprovada declara que a revisão do programa nos termos pedidos pelo TC está concluída, uma vez que o BCE também procedeu a uma avaliação das necessidades e de o adequar às medidas de política monetária.

O Parlamento alemão salientou que foram considerados os efeitos na política económica do programa de compras de títulos e a respetiva proporcionalidade às metas monetárias a atingir.

“O programa é proporcional e a revisão da proporcionalidade é uma questão do BCE, não no Parlamento, nem do TC. Recebemos os documentos necessários e fomos informados sobre o assunto numa recente reunião com o presidente do Banco Central [alemão], Hens Weidmann”, afirmou o deputado social-democrata Christian Petry, na defesa da resolução.

Petry destacou a importância que teve a ação do BCE na luta contra a crise da dívida e recordou que, na sentença, o Tribunal Constitucional germânico determinou que o programa de compra de títulos não tinha sido uma ferramenta para financiar Estados através da política monetária.

Florian Toncar, do Partido Liberal (FDP), referiu que, numa resolução posterior à sentença do TC, o BCE demonstrou que tinha já feito uma avaliação à proporcionalidade do programa.

A resolução foi apresentada conjuntamente pelos partidos da coligação governamental – União Democrata Cristã (CDU) e Partido Social Democrata (SPD) -, bem como pelo FDP e pelo Os Verdes.

Da parte do grupo parlamentar conjunto da CDU e da União Social Cristã (CSU), Andreas Jung e Michael Freiser destacaram que, com a resolução, ficaram cumpridas as exigências do TC alemão e que, ao mesmo tempo, se respeita também a independência do BCE.

A esquerda alemã absteve-se porque considerou que a resolução fica “a meio caminho” do essencial, uma vez que, segundo o deputado Fábio Di Massi, deveria criar condições para se impulsionar uma ampliação do mandato do BCE que permitisse financiar os Estados.

“Isso é necessário, porque o BCE é a única instituição na Zona Euro que não se pode quebrar”, sublinhou Di Massi.

A esquerda alemã apresentou também uma proposta para uma resolução adicional, que acabaria rejeitada, tal como outra do FDP, que pedia a criação de uma comissão permanente para fiscalizar as medidas do BCE.

Pelo partido Os Verdes, Franzisla Brantner, disse que, de futuro, deve-se procurar uma formulação de uma política fiscal comum na União Europeia (UE) para que o BCE não tenha de enfrentar a crise sozinho.

O programa não foi aprovado por unanimidade, uma vez que a extrema-direita alemã, congregada na Alternativa para a Alemanha (AfD), votou contra, criticando o facto de a resolução ter sido foi aprovada após meia hora de debate e sem que os deputados tivessem o tempo necessário para analisar os documentos apresentados pelo Governo, Banco Central e BCE.

Antes do início do debate, e numa carta enviada ao Presidente do Bundestag, Wolfgang Schauble, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, tinha considerado estarem cumpridas as exigências feitas pelo TC em relação ao programa.

O Governo e o Parlamento da Alemanha tinham três meses para satisfazer as exigências do TC e para que o Banco Central pudesse continuar a participar no programa de compra de títulos, prazo que terminava a 04 de agosto.

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Pedro Nuno Santos e João Leão anunciam futuro da TAP às 22h00

Governo agendou para as 22h00 uma conferência de imprensa sobre a TAP. Estarão o ministro das Infraestruturas, mas também o das Finanças e o Secretário de Estado do Tesouro.

Horas depois de o Governo ter anunciado que chegou a um “acordo de princípio” com os acionistas privados da TAP, prepara-se para dar a conhecer o futuro da companhia aérea. Fará uma conferência às 22h00, que contará com a presença tanto do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, como com o das Finanças.

Depois do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, revelou que “existe um acordo de princípio com os acionistas privados”, tal como o ECO tinha avançado. Contudo, notou que estavam “a ser discutidos temas técnico-jurídicos”.

A ministra da Presidência esclareceu que “se existisse uma divergência de fundo não existiria um acordo de princípio”, mas também alertou que se o processo falhasse, o Governo avançaria com a nacionalização.

As negociações prolongaram-se, mas terão chegado ao fim, não sendo ainda certo o resultado. Será Pedro Nuno Santos e João Leão, juntamente com o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz, a revelar o futuro da empresa.

Recorde-se que o Estado teve “luz verde” de Bruxelas para injetar 1.200 milhões de euros na TAP, fortemente castigada pela pandemia. Para o fazer, exigiu condições aos privados, que se mostraram reticentes.

As negociações prosseguiram, tendo sido alcançado um entendimento que passa pela saída de David Neeleman da empresa, vendendo parte da Atlantic Gateway a Humberto Pedrosa e ao Estado. Nesta operação, o Estado poderá ficar com mais de 70% do capital da empresa, mas evita a nacionalização da companhia.

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Monte da Quinta vira Wyndham Grand. Apartamentos garantem retorno de 3,5%

O grupo hoteleiro Wyndham Grand reabilitou o Monte da Quinta Resort e transformou-o no Wyndham Grand Algarve. São 132 apartamentos e estão à venda a partir de 532 mil euros.

O Wyndham Grand comprou o Monte da Quinta Resort e transformou-o no Wyndham Grand Algarve Residences. Com 132 apartamentos, este empreendimento na Quinta do Lago, no Algarve, é composto por espaços de spa, duas piscinas e campos de desporto. Os apartamentos recentemente reabilitados pelo grupo norte-americano estão à venda com preços a partir de 532 mil euros.

Foi a pensar na procura por apartamentos de luxo nesta zona do Algarve que este grupo hoteleiro, vindo dos Estados Unidos, decidiu apostar cerca de cinco milhões de euros na reabilitação deste empreendimento na Quinta do Lago. O Wyndham Grand Algarve Residences tem 132 apartamentos entre os 79 e os 330 metros quadrados, e conta ainda com um spa, um ginásio, uma piscina exterior e outra interior, um kids club, um campo de golfe e outro de ténis.

Os novos donos destas habitações, que já estão mobiladas e podem ser exploradas para turismo, têm garantidas rentabilidades de 3,5%. Adquirir um destes apartamentos — que estão a ser comercializados pela Sotheby’s — tornará ainda possível usufruir de estadias nos hotéis da marca Wyndham Grand em todo o mundo, para além de várias outras comodidades.

Para o CEO da Portugal Sotheby’s International Realty, estes apartamentos são o “investimento certo”, principalmente nesta altura de pandemia. “Neste caso concreto, quando associamos investimento imobiliário a uma marca sólida e altamente diferenciada, o investimento torna-se quase irresistível”, continua Miguel Poisson, citado em comunicado.

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Nova AGCS (Allianz) escolhe Nuno Antunes (AIG) para dirigir região ibero-latino americana

  • ECO Seguros
  • 2 Julho 2020

A companhia lançou um programa plurianual de reorganização sustentado em novas nomeações, menos unidades regionais e investimento na digitalização.

A Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), braço do grupo Allianz no negócio de riscos globais e seguros para empresas, embarcou num programa com o objetivo de “reconquistar liderança global de mercado e reganhar rentabilidade”, afirma Joachim Müller, CEO da AGCS desde dezembro de 2019, num comunicado que propõe uma “nova AGCS” focada na excelência técnica de processos de subscrição e gestão de risco, assente numa estrutura regional mais simples (menos uma face às atuais sete) e mais eficiente na função custos.

O realinhamento estratégico da empresa realça a prioridade de investimento na digitalização e será suportado por série de nomeações para a liderança das unidades regionais de negócio (América do Norte; Ásia-Pacífico; Europa central e oriental (CEE); Londres, que inclui países nórdicos; a nova unidade Mediterrâneo e África, incluindo França, países do Benelux, Itália e África, agora com todo o continente africano integrado sob uma única direção).

Fonte: AGCS – “Global Transformation Program 2020”


Portugal, Espanha e América do Sul serão unificados sob nova direção
regional ibero-sul americana, a designar-se Ibero-LatAm, refletindo as ligações históricas do espaço geográfico. Para diretor-geral desta nova unidade, a AGCS nomeou o português Nuno Simão Antunes, atualmente é sénior no grupo AIG exercendo como Head of Multinational and Captive Fronting para a região EMEA (47 países).

Nuno Antunes tem formação em Engenharia Aeronáutica, pela Univ. da Beira Interior e iniciou carreira profissional na indústria automóvel no final dos anos noventa. Passou pela Tokio Marine e ingressou na AIG em 2007, onde ganhou experiência. Deixou Lisboa em 2013, quando já era country manager da AIG Portugal, para desenvolver carreira internacional (na área de global risk solutions) no American International Goup (AIG), em Londres, onde está desde 2013.

As direções regionais Ásia-Pacífico, CEE e América do Norte mantêm-se sob as lideranças atuais, enquanto a nova direção Mediterrâneo e África será entregue a Corinne Cipière, atualmente country manager (CEO) da AGCS França.

Segundo nota a comunicação da Allianz, as nomeações de Nuno Antunes e de Alfredo Alonso – que transitará do Argo Group para liderar a refrescada unidade londrina da AGCS – dependem ainda de aprovação de autoridades de regulação.

No âmbito da anunciada reorganização e transformação a companhia espera, já em 2021, resultados (de poupança e rentabilidade). A utilização de tecnologias digitais e a análise de dados serão cruciais tanto no core da AGCS como para a melhoria do serviço que a companhia entrega aos segmentos corporate, salienta o documento.

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Pedro Martins é o novo diretor de Recursos Humanos e Organização da MDS

  • ECO Seguros
  • 2 Julho 2020

A MDS tem um novo diretor de recursos humanos conhecedor das práticas da consultora e corretora que está presente em 100 países.

Pedro Martins é o novo Diretor de Recursos Humanos e Organização da MDS, consultora de riscos e seguros, que terá como missão “continuar a potenciar o capital humano e desenvolver as políticas de recursos humanos da MDS, bem como fomentar a melhoria contínua na organização”, diz a empresa em comunicado.

Pedro Martins, diretor de Recursos Humanos e Organização da MDS: ” As pessoas são o grande impulsionador para a obtenção de resultados superiores e estamos empenhados em que os colaboradores da MDS continuem a sê-lo no futuro”.

Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra e em Recursos Humanos pela Université Grenoble Alpes, o novo diretor era coordenador da área de organização, processos e melhoria contínua, sendo inclusive PMO e Formador do sistema de melhoria contínua do Grupo Sonae – Improve Our Work (IOW), no Sonae Training Center.

Anteriormente, integrou o grupo Real Seguros, como analista de negócio e qualidade, e a Arcelor-Mittal, onde assumiu funções na direção de recursos humanos corporativa na sede da empresa no Luxemburgo.

Pedro Martins afirma que “as pessoas são o grande impulsionador para a obtenção de resultados superiores e estamos empenhados em que os colaboradores da MDS continuem a sê-lo no futuro”.

Já José Manuel Dias da Fonseca, CEO do Grupo MDS, realça: “O Pedro é um profundo conhecedor da MDS, das suas pessoas e do setor. Para além da sua experiência em RH, a sua carreira proporcionou-lhe profundo conhecimento em inovação tecnológica, competência particularmente útil no momento em que vivemos, conclui.

A MDS é um grupo multinacional que atua na área da corretagem de seguro e resseguro e consultoria de riscos, presente em mais de 100 países. É líder de mercado em Portugal, um dos maiores players no Brasil e está diretamente em Angola, Moçambique e Espanha, Malta e Suíça. Tem ainda um papel liderante na Brokerslink, empresa global de corretagem fundada pelo grupo e que integra cerca de 18.000 profissionais de seguros.

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