Gaia, Amadora e Braga têm maior subida do preço das casas. Aumentos chegam aos 20%
Vila Nova de Gaia viu os preços das casas subirem 20,1% no primeiro trimestre, o maior aumento face aos valores que se registavam um ano antes.
Os preços das casas voltaram a acelerar o ritmo de crescimento no primeiro trimestre do ano passado, com algumas cidades a sobressaírem nesse quadro. Entre as de maior dimensão, a cidade de Vila Nova de Gaia destaca-se com o maior disparo — 20,1% — revela o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) nesta quinta-feira. Amadora e Braga estão também os maiores avanços de preços.
Segundo o gabinete público de estatísticas, os preços das casas a nível nacional subiram 10,5% no primeiro trimestre face ao período homólogo, para um valor mediano de 1.117 euros/m2.
O movimento de subida dos preços foi transversal às várias regiões do país, com destaque para as cidades com mais de 100 mil habitantes. Neste universo, Vila Nova de Gaia foi a cidade que mais viu os preços dos imóveis acelerarem, com o preço mediano a fixar-se nos 1.206 euros/m2, uma subida homóloga de 20,1%. Não muito distante desse valor, ficou a cidade da Amadora, onde os preços das casas cresceram 19,9%, para uma mediana de 1.563 euros/m2. O pódio de subidas é fechado pela cidade de Braga, com um acréscimo de 16,6%, para 971 euros/m2, que ainda assim entre as cidades com mais de 100 mil habitantes mantém o nível de preços mais baixo.
Também acima da média nacional, a cidade do Porto viu os preços dos respetivos imóveis subirem 11,4%, para os 1.873 euros. Mas o mesmo já não aconteceu em Lisboa. Apesar de se manter como a cidade com os preços das casas mais altos do país, no primeiro trimestre a subida ficou aquém da média nacional. O aumento foi de 7,1%, para uma mediana de 3.333 euros/m2.
“Lisboa, tal como no trimestre anterior, voltou a registar um crescimento homólogo inferior ao valor nacional, registando-se uma desaceleração do crescimento homólogo dos preços desde o 4º trimestre de 2018“, salienta a este propósito o INE que relativamente ao Porto refere que “apesar do ritmo de crescimento homólogo dos preços ter sido superior ao nacional no 1º trimestre de 2020, verifica-se um abrandamento, neste caso, desde o 1º trimestre de 2019”.
Em termos globais, o INE destaca ainda o facto de existirem 46 municípios do país, onde o nível mediano dos preços das casas supera o valor nacional, a maioria dos quais no Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa, que se mantêm como as regiões mais caras do país.
Já os preços mais baixos foram identificados no Baixo Alentejo, Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela.
(Notícia atualizada às 11h55)
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